13/10
EFE
Um advogado argentino que representa a família de um militar assassinado por um grupo esquerdista em 1974 pediu a detenção dos líderes cubanos Raúl e Fidel Castro, por considerar que os governos de Argentina e Cuba tiveram responsabilidade na atividade guerrilheira dos anos 1960 e 1970.
O jornal argentino La Nación publicou neste domingo o pedido do advogado Javier Vigo, que representa María Cristina Picón, viúva do capitão do exército Humberto Viola.
Viola e sua filha de cinco anos morreram em 1º de dezembro de 1974 como conseqüência de um atentado ligado ao dissolvido Exército Revolucionário do Povo (ERP).
O advogado solicitou a um juiz federal da província de Tucumán, no norte do país, que o assassinato do militar e sua filha seja declarado um crime de lesa-humanidade.
Também pediu que seja acusado o ex-presidente da Argentina Héctor Cámpora (1973) e o ex-governador de Buenos Aires Oscar Bidegain por "terrorismo de Estado ao facilitar ações terroristas".
A acusação foi estendida ao governo cubano que, segundo ele, treinou "guerrilheiros da Argentina e promoveu a ação da guerrilha na América Latina".
Por isso, pediu uma ordem de detenção internacional contra o atual presidente cubano e seu antecessor no cargo.
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