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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Sobre grupos, atitudes e atividades

Por e-mail (sic)

Esta semana que termina realizei duas apresentações no Rio de Janeiro.

As duas em ambientes supostamente favorável às propostas liberais-democratas, onde todos se dizem "contra-comunistas". Cultos. Nível superior, empresários, militares, radialistas, de vários estados do Brasil.

Maior problema, já lugar comum: todos "politicamente corretos" e com o "senso comum modificado". Resultado: falam o que as esquerdas querem que falem, pensam como querem que pensem e reagem a qualquer sugestão de posicionamento como seria, conseqüentemente, de se esperar: duvidam da realidade que deixamos clara em sua frente, evitam encarar suas próprias fraquezas escondendo a cabeça na areia como avestruzes. E pensam que estão reagindo contra o socialismo.

Não compreendem, na maioria - há sempre as brilhantes exceções - que o que enfrentamos é uma "revolução cultural", que se passa dentro de suas próprias cabeças, balizando seus comportamentos. Não conseguem perceber que até mesmo os movimentos de expressão de revolta que têm vontade de realizar são predizíveis e esperados. Não percebem que por trás do que os invoca há um discurso de lindas palavras, suaves, cheias "de amor", um ensaio libertário, do anarco-comunismo que hoje é movimento transversal a todas as movimentações socialistas, facilitando sua comunicação como vazos comunicantes e levando a todas as seis linhas de socialismo que lutam pela tomada de poder no país o suporte da militância e da mobilização popular, no que são mestres.

A recuperação da sociedade só terá lugar no momento em que as pessoas se conscientizarem realmente que estão doentes e que precisam aprender a lidar com essa doença chamada socialismo.

Convidar os palestrantes que o grupo organizador convidou, sem qualquer exceção ainda que pese o carinho ao "rústico" Gen. Torres de Mello, demonstra que não conseguem nem perceber o que está se passando em suas cabeças, quanto mais o que se passa no país.

Jorge

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