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terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Grande mentira: o MST e seus objetivos

Do blog do REINALDO AZEVEDO
Terça-feira, Setembro 30, 2008

É fato público, notório, que o Incra é um braço do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Seu presidente, Rolf Hackbart, é um dos comandados de João Pedro Stédile, que indica também os diretores regionais. Assim, sempre que se falar em Incra, é bom ter claro que se está falando de MST. Adiante.

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Estamos diante de uma máquina de fabricar mentiras e mistificações. Sempre se soube que os ditos sem-terra não têm qualquer compromisso com a chamada preservação ambiental. E será tanto pior quanto mais se investir da mistificação pilantra de que todo mundo que “quer” terra tem direito a "ter" terra.

Ontem, ficamos sabendo que o instituto lidera os desmatamentos no país. Fiz a conta, como vocês podem ver no post de ontem: seis de seus oito assentamentos são os primeiros em áreas desmatadas; na lista de 100 desmatadores, os oito projetos respondem por 44% da área total. E como reagiu Hackbart?

Bem, ele está enxergando, claro, uma conspiração contra a reforma agrária. Já trato desse assunto. Antes, cumpre indagar? Será que aquela entidade da floresta chamada Marina Silva nunca soube disso? Será que o próprio Hackbart ignorava o assunto? Será que o ministro da Reforma Agrária não tinha ciência do fato?

Dou a essas pessoas todas duas alternativas apenas:
a) são idiotas, incompetentes;
b) agiram com má-fé ideológica.
Em se tratando do grupo, acho que a segunda opção será sempre mais forte do que a primeira, sem jamais descartá-la, já que uma ideologia rombuda, que faz o pacto com o atraso, é sempre íntima da ignorância.

Não! Quem divulgou o levantamento não foi o DEM, que o PT anuncia por aí que quer esmagar; quem divulgou o levantamento não foram os produtores de soja. Quem divulgou o levantamento foi o Ministério do Meio Ambiente. Não dá para acusar, desta feita, uma conspiração dos adversários. Mas o sr. Hackbart se dá por achado? De jeito nenhum! Continuou a acusar os produtores de soja.

E por que ele faz isso? Porque, seguindo as orientações de seu chefe — que não é Lula, mas Stédile —, ele também é contra o agronegócio, que gera emprego e traz divisas para o país. E foi adiante: aproveitou para acusar outro organismo federal de desmatar ainda mais do que o Incra: a Funai. Segundo ele, em terras indígenas, a situação é muito pior.

Alô, senhores ministros do Supremo. Alô ministro Ayres Britto, que cantou as glórias preservacionistas dos indígenas naquele voto equivocado sobre Raposa Serra do Sol: o Incra está dizendo que índios e Funai são notórios “desmatadores”. Alguém vai se interessar pelo assunto? Hackbart, afinal, é governo...

Vigarice argumentativa
A vigarice argumentativa dessa gente não tem limites. Ao mesmo tempo em que nega o desmatamento, o sr. Hackabart aproveita para informar que os oito assentamentos foram feitos entre 1995 e 2002. Entenderam? 1995 é o primeiro ano do primeiro mandato de FHC, e 2002 é o último do segundo. Se lhe perguntarem quem garantiu a reforma agrária ali, ele certamente dirá que foi Lula; se lhe indagarem quem é responsável pelo desmatamento, aí é FHC mesmo... O valente quer nos fazer crer que a devastação se deu até 2002, mas só foi percebida agora.

Estamos diante de uma máquina de fabricar mentiras e mistificações. Sempre se soube que os ditos sem-terra não têm qualquer compromisso com a chamada preservação ambiental. E será tanto pior quanto mais se investir da mistificação pilantra de que todo mundo que “quer” terra tem direito a "ter" terra.

Os “amantes dos oprimidos" devem estar muito chocados. Não sabem agora se preservam a floresta ou defendem os sem-terra-com-terra-desmatada e, pois, a continuidade dos desmatamentos. O Incra já deve ter uma idéia: por que não expropriar as terras produtivas? Stálin fez isso na URSS, e Mao, na China. Com excelentes resultados...

Observações e vídeo pinçados do BLOG DO CLAUSEWITZ



O desabafo de Reinaldo Azevedo teria sido primoroso não fosse ter chamado o bando de "Movimento dos Trabalhadores..."... o bando dos sem terra não é composto de trabalhadores, é composto de muitos inocentes úteis e muitos elementos treinados nas bases de aliciação da esquerda revolucionária, que imiscuídos no meio do bando, vão conduzindo as ações de guerrilha por todo o território nacional, sempre sob o emblema da foice e do martelo... mas digo que foi apenas um pequeno deslize esse do Reinaldo Azevedo, afinal sua fundamentação foi exemplar e aprendi muito com seu texto e seus comentários, afinal nunca sabemos tudo... para finalizar, é preocupante quando temos o conhecimento que quem nomeia os gerentes da reforma agrária nacional é o guerrilheiro Stédile, principalmente quando sabemos que essa afirmação é veiculada no periódico de maior vendagem no país e não há por parte do desgoverno qualquer réplica... é sinal que as verdades de Reinaldo Azevedo não podem ser contrapostas pelas mentiras sempre frequentes, constantes e progressivas do staff lulista... só no Brasil de Stédile o diário oficial agrário não é da União e sim da desunião... o vídeo acima apresenta o superintendente geral das capitanias hereditárias do MST, num discurso que eu peço encarecidamente que o leitor atente para as últimas afirmações dele em que sua retórica apresenta o único e real objetivo da reforma agrária brasileira: "... mudança na correlação de forças e a possibilidade de nós implantarmos um outro projeto para a sociedade brasileira." (Cavaleiro do Templo: ou seja, o COMUNISMO/SOCIALSIMO).

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