DOMINGO, SETEMBRO 21, 2008
Uma das razões de eu ter buscado o cristianismo, e, em particular, o catolicismo, foi a minha profunda aversão ao materialismo moderno. Durante uma boa parte da minha adolescência, eu me embebi do veneno do ateísmo e do relativismo, e não percebia o quanto isso tinha um potencial destrutivo. Minhas idéias passavam de uma estranha mistura de liberalismo anticlerical, com aquela pitada de pseudo-cientificismo pedante, tão comum a muitas estrelas do circulo acadêmico (embora eu não pertencesse a nenhum).Lembrava os velhos ódios maçônicos da Revolução Francesa contra a igreja católica e contra o cristianismo em geral. Claro, com sacadas de Nietszche na cabeça. Na verdade, meus sentimentos eram até sinceros, embora obtusos. Observava alguns absurdos sendo atribuídos a religião e acabava crendo nisso como se fosse uma totalidade. A minha crença era a de que a religião visava um mal, os clérigos foram feitos para dominar a sociedade em causa própria e a fé era um emaranhado de superstições. E eu infernizava a vida dos pobres religiosos: os protestantes eram minhas maiores vítimas. Paradoxalmente, hoje, eles são todos amicíssimos meus. E, confesso, tenho um carinho profundo por eles.
É curioso que, a despeito desse aparente conflito com a religião, nunca me isentei dos valores com que ela me ensinou. Felizmente, percebi, com o tempo, que meu relativismo era postiço; que minha visão anti-religiosa era falsa. E tais manifestações não condiziam com a realidade dos meus sentimentos. Percebia que me identificava com o passado, com a história e com a Idade Média cristã. Algo estranho para um suposto ateu militante. . .
O materialismo promete a liberdade insuflando a revolta contra Deus e mesmo contra os homens. É pior: ele insufla uma revolta sem precedentes contra a realidade e contra a escala das premissas morais, éticas e epistemológicas elementares, deformando a própria compreensão do mundo. Analisando parcamente as teses iluministas atéias, marxistas, positivistas e outros tipos ideológicos “cientificistas”, deparo-me com algo que me foi particularmente incômodo: elas conspiram contra a consciência e contra a liberdade humana. Porque os aspectos filosóficos que dimensionam a liberdade, a consciência, a moral, a ética, entre outros, só podem ser visíveis e substanciais, dentro de uma profunda crença na transcendência. Até então, eu, que acreditava lutar pela liberdade, na prática, estava ajudando a destruí-la.
Se há algo que existe nos materialismos é um profundo fatalismo da realidade humana. Não existem atributos inatos que nos caracterizam como seres humanos livres, independentes ou espirituais. Os marxistas, os positivistas, os evolucionistas e outros tipos de “ismos” nos reduzem a um rebanho determinado por forças históricas, biológicas e materiais arbitrárias e impessoais. Às vezes pensava comigo: como conciliar a razão humana e seus valores dentro de uma perspectiva filosófica que transforma a humanidade num nada? O matemático Blaise Pascal falava do terrível silêncio do universo na falta de Deus. Este universo sem voz, sem razão de ser, sem nexo causal, anulava e esmagava o significado e a importância do homem no mundo. O que percebi, cada vez mais nos materialismos, é que eles supõem piamente que o acaso é algo superior a racionalidade. Mas desde quando o acaso cria alguma coisa? Se os homens não conseguem criar quase nada ocasionalmente, como isso pode ser uma realidade do surgimento do mundo, com suas complexidades, suas harmonias e suas maravilhas? Qual seria o sentido de discutir sobre a liberdade, sobre os direitos, sobre a consciência, sobre a sacralidade da vida humana, se todo o resto do universo silencia quanto a isso? Um amigo ateu me perguntou por que comecei a crer em Deus. E aí respondi: - Por uma razão muito simples. Se Deus não existir, todas as hierarquias valorativas da ética, da moral e mesmo da existência humana, com os quais cremos com tanta preciosidade, simplesmente não terão sentido.
Apesar disso, nunca ignorei a existência da religião. Pelo contrário, comecei a ficar impressionado com suas metáforas, quando li algumas questões a respeito do judaísmo. Havia uma singeleza simbólica nas tradições ancestrais daquele povo errante do deserto da Palestina. Isso também me aproximou do cristianismo, em particular, o catolicismo romano, com suas complexidades teológicas e filosóficas e sua gloriosa história civilizacional. Assim, conhecer a figura de Jesus Cristo é algo que me apaixonou.
A idéia mitológica de uma modernidade utópica foi outro caso com que perdi a fé. É um senso comum a muitos intelectuais, ativistas e políticos, essa perspectiva idolátrica do progresso da humanidade, como se o presente e o futuro por si mesmos fossem uma época superior aos tempos históricos do passado. Essa crença fantasmagórica evolutiva da humanidade parece ser uma ilusão da era dourada, uma laicização do juízo final e do reino de Deus na Terra. O positivismo prega um futuro onde o mundo será regido pela cosmovisão racionalista e científica e a religião e a metafísica serão trituradas pela perspectiva positiva. O marxismo pretende essa mesma finalidade, através de um paraíso da sociedade materialista e sem classes. No geral, percebi que são falsas religiões, são falsas concepções de mundo. Não é por acaso que Auguste Comte acabou criando uma lunática e esotérica “religião da humanidade” e um“catecismo" ou uma "igreja positivista”. E os marxistas criaram o Partido-seita-oráculo-da-deusa-história, implantando a pior tirania jamais registrada na história humana.
Sinceramente, eu não acredito na "evolução" histórica da humanidade, tal como se supõe esse culto idolátrico ao tempo. Acho até uma tolice. Não existe nada criterioso que possa nos levar a crer que, cronologicamente, há um aperfeiçoamento da humanidade. Esta não se aperfeiçoa por um mecanismo evolutivo. Pelo contrário, a civilização pode ser perdida em uma década. Basta esquecermos os legados do passado e tudo será jogado na lata de lixo. Se há algo que acredito é que a civilização não é evolução, mas permanência. A história da civilização é um esforço pela continuidade e tradição. Algumas tradições se preservam através dos tempos, precisamente porque são autênticas, atemporais e universais. O cristianismo me ensinou uma coisa preciosa: que por trás das aparentes mudanças históricas, sociais e políticas, o que vale mesmo é o que pode ser preservado na eternidade, na transcendência. É ela, de fato, que dá uma continuidade histórica ao homem e a sua existência. Dá, inclusive, um referencial ético, moral e filosófico à sua existência. O que é de fato imutável, atemporal e eterno é o que deve ser compreendido como um legado autêntico da historicidade. Os homens podem viver em várias culturas e épocas. E, no entanto, continuam os mesmos nas suas essências. Sob determinados aspectos, a história nos liga ao passado, precisamente porque os homens de outrora possuem os mesmos dilemas, aptidões e dramas visíveis à nossa atualidade. A natureza humana continua a mesma. O culto do progresso é uma ideologia de glorificação insana do tempo, uma vangloria insensata de quem é contemporâneo a tal época. Em suma, uma notória besteira renascentista e iluminista. Quando me deparo com o culto do progresso na boca dos ativistas, eis que me recordo do nazismo e do bolchevismo, as duas doenças espirituais do século XX. Raramente a humanidade registrou tamanha perversidade moral. É tudo isso que até então o século XVIII, com o seu desprezo pelo passado religioso e pela sua idolatria ao progresso nos esperava?
Santo Agostinho, em suas Confissões, fala de algo que me causou profunda impressão: “Observado as outras coisas que estão abaixo de Ti, compreendi que absolutamente não existem, nem totalmente deixam de existir. Por um lado existem, pois provém de Ti; por outro lado não existem, pois não são aquilo que És. Só existe aquilo que permanece imutável. ‘Bom para mim é apegar-me com Deus’, porque, se eu não permanecer Nele, tampouco poderei permanecer em mim mesmo. ‘Ele, imutável em si mesmo, renova todas as coisas. Tu és o Meu Senhor, porque não tens necessidade dos meus bens”. Para os homens, os números são infinitos. E para Deus, o tempo simplesmente não existe, é insignificante.
Daí minha atávica rejeição e desprezo por todas as ideologias revolucionárias. Porque elas são essencialmente anti-históricas e destrutivas. Ou melhor, são doenças. Uma coisa que aprendi com elas é que as desordens espirituais do gênero humano acabam se refletindo na realidade e na ação humana. A deformidade política e social da ideologia nazista precisou, primeiramente, de uma deformidade moral sem precedentes no intelecto humano, na figura dos pensadores acadêmicos e universitários. O bolchevismo é algo bem pior. Aumentou exponencialmente o número de cadáveres do nazismo. E a loucura continua solta, sob os auspícios de uma classe de pessoas levianas, irresponsáveis, que apregoam novas justificativas para o genocídio. O embelezamento intelectual da feiúra estética, do rebaixamento moral e da violência e do crime em todas as suas formas é uma das coisas mais assustadoras da nossa época. Quem vê beleza num campo de concentração nazista e comunista e crê que isso é o belo futuro redentor da humanidade, deveria estar internado num manicômio judiciário. Porém, estes são os nossos formadores atuais de opinião, seja na mídia ou nas faculdades. O sonho deles é uma bota esmagando um rosto humano. São os sacerdotes da modernidade, que ao rejeitarem os compromissos da realidade e da transcendência em Deus, querem ser como deuses. Acabam virando monstros, tão demoníacos como aqueles encontrados no romance de Dostoievski.
Não me vejo como um grande modelo de cristão. Estou muitíssimo longe da perfeição e muito longe de ser um carola. Contudo, não consigo viver sem o cristianismo. Aliás, não consigo ver o mundo sem o cristianismo. São as minhas razões cristianíssimas, meus motivos autênticos de referência. Penso que quando o ocidente abandonar totalmente a fé na Cristandade, ele estará em decadência. Já está. É o que se assiste na civilização européia. Tomará conta do resto?! Aí será o final dos tempos!
É curioso que, a despeito desse aparente conflito com a religião, nunca me isentei dos valores com que ela me ensinou. Felizmente, percebi, com o tempo, que meu relativismo era postiço; que minha visão anti-religiosa era falsa. E tais manifestações não condiziam com a realidade dos meus sentimentos. Percebia que me identificava com o passado, com a história e com a Idade Média cristã. Algo estranho para um suposto ateu militante. . .
O materialismo promete a liberdade insuflando a revolta contra Deus e mesmo contra os homens. É pior: ele insufla uma revolta sem precedentes contra a realidade e contra a escala das premissas morais, éticas e epistemológicas elementares, deformando a própria compreensão do mundo. Analisando parcamente as teses iluministas atéias, marxistas, positivistas e outros tipos ideológicos “cientificistas”, deparo-me com algo que me foi particularmente incômodo: elas conspiram contra a consciência e contra a liberdade humana. Porque os aspectos filosóficos que dimensionam a liberdade, a consciência, a moral, a ética, entre outros, só podem ser visíveis e substanciais, dentro de uma profunda crença na transcendência. Até então, eu, que acreditava lutar pela liberdade, na prática, estava ajudando a destruí-la.
Se há algo que existe nos materialismos é um profundo fatalismo da realidade humana. Não existem atributos inatos que nos caracterizam como seres humanos livres, independentes ou espirituais. Os marxistas, os positivistas, os evolucionistas e outros tipos de “ismos” nos reduzem a um rebanho determinado por forças históricas, biológicas e materiais arbitrárias e impessoais. Às vezes pensava comigo: como conciliar a razão humana e seus valores dentro de uma perspectiva filosófica que transforma a humanidade num nada? O matemático Blaise Pascal falava do terrível silêncio do universo na falta de Deus. Este universo sem voz, sem razão de ser, sem nexo causal, anulava e esmagava o significado e a importância do homem no mundo. O que percebi, cada vez mais nos materialismos, é que eles supõem piamente que o acaso é algo superior a racionalidade. Mas desde quando o acaso cria alguma coisa? Se os homens não conseguem criar quase nada ocasionalmente, como isso pode ser uma realidade do surgimento do mundo, com suas complexidades, suas harmonias e suas maravilhas? Qual seria o sentido de discutir sobre a liberdade, sobre os direitos, sobre a consciência, sobre a sacralidade da vida humana, se todo o resto do universo silencia quanto a isso? Um amigo ateu me perguntou por que comecei a crer em Deus. E aí respondi: - Por uma razão muito simples. Se Deus não existir, todas as hierarquias valorativas da ética, da moral e mesmo da existência humana, com os quais cremos com tanta preciosidade, simplesmente não terão sentido.
Apesar disso, nunca ignorei a existência da religião. Pelo contrário, comecei a ficar impressionado com suas metáforas, quando li algumas questões a respeito do judaísmo. Havia uma singeleza simbólica nas tradições ancestrais daquele povo errante do deserto da Palestina. Isso também me aproximou do cristianismo, em particular, o catolicismo romano, com suas complexidades teológicas e filosóficas e sua gloriosa história civilizacional. Assim, conhecer a figura de Jesus Cristo é algo que me apaixonou.
A idéia mitológica de uma modernidade utópica foi outro caso com que perdi a fé. É um senso comum a muitos intelectuais, ativistas e políticos, essa perspectiva idolátrica do progresso da humanidade, como se o presente e o futuro por si mesmos fossem uma época superior aos tempos históricos do passado. Essa crença fantasmagórica evolutiva da humanidade parece ser uma ilusão da era dourada, uma laicização do juízo final e do reino de Deus na Terra. O positivismo prega um futuro onde o mundo será regido pela cosmovisão racionalista e científica e a religião e a metafísica serão trituradas pela perspectiva positiva. O marxismo pretende essa mesma finalidade, através de um paraíso da sociedade materialista e sem classes. No geral, percebi que são falsas religiões, são falsas concepções de mundo. Não é por acaso que Auguste Comte acabou criando uma lunática e esotérica “religião da humanidade” e um“catecismo" ou uma "igreja positivista”. E os marxistas criaram o Partido-seita-oráculo-da-deusa-história, implantando a pior tirania jamais registrada na história humana.
Sinceramente, eu não acredito na "evolução" histórica da humanidade, tal como se supõe esse culto idolátrico ao tempo. Acho até uma tolice. Não existe nada criterioso que possa nos levar a crer que, cronologicamente, há um aperfeiçoamento da humanidade. Esta não se aperfeiçoa por um mecanismo evolutivo. Pelo contrário, a civilização pode ser perdida em uma década. Basta esquecermos os legados do passado e tudo será jogado na lata de lixo. Se há algo que acredito é que a civilização não é evolução, mas permanência. A história da civilização é um esforço pela continuidade e tradição. Algumas tradições se preservam através dos tempos, precisamente porque são autênticas, atemporais e universais. O cristianismo me ensinou uma coisa preciosa: que por trás das aparentes mudanças históricas, sociais e políticas, o que vale mesmo é o que pode ser preservado na eternidade, na transcendência. É ela, de fato, que dá uma continuidade histórica ao homem e a sua existência. Dá, inclusive, um referencial ético, moral e filosófico à sua existência. O que é de fato imutável, atemporal e eterno é o que deve ser compreendido como um legado autêntico da historicidade. Os homens podem viver em várias culturas e épocas. E, no entanto, continuam os mesmos nas suas essências. Sob determinados aspectos, a história nos liga ao passado, precisamente porque os homens de outrora possuem os mesmos dilemas, aptidões e dramas visíveis à nossa atualidade. A natureza humana continua a mesma. O culto do progresso é uma ideologia de glorificação insana do tempo, uma vangloria insensata de quem é contemporâneo a tal época. Em suma, uma notória besteira renascentista e iluminista. Quando me deparo com o culto do progresso na boca dos ativistas, eis que me recordo do nazismo e do bolchevismo, as duas doenças espirituais do século XX. Raramente a humanidade registrou tamanha perversidade moral. É tudo isso que até então o século XVIII, com o seu desprezo pelo passado religioso e pela sua idolatria ao progresso nos esperava?
Santo Agostinho, em suas Confissões, fala de algo que me causou profunda impressão: “Observado as outras coisas que estão abaixo de Ti, compreendi que absolutamente não existem, nem totalmente deixam de existir. Por um lado existem, pois provém de Ti; por outro lado não existem, pois não são aquilo que És. Só existe aquilo que permanece imutável. ‘Bom para mim é apegar-me com Deus’, porque, se eu não permanecer Nele, tampouco poderei permanecer em mim mesmo. ‘Ele, imutável em si mesmo, renova todas as coisas. Tu és o Meu Senhor, porque não tens necessidade dos meus bens”. Para os homens, os números são infinitos. E para Deus, o tempo simplesmente não existe, é insignificante.
Daí minha atávica rejeição e desprezo por todas as ideologias revolucionárias. Porque elas são essencialmente anti-históricas e destrutivas. Ou melhor, são doenças. Uma coisa que aprendi com elas é que as desordens espirituais do gênero humano acabam se refletindo na realidade e na ação humana. A deformidade política e social da ideologia nazista precisou, primeiramente, de uma deformidade moral sem precedentes no intelecto humano, na figura dos pensadores acadêmicos e universitários. O bolchevismo é algo bem pior. Aumentou exponencialmente o número de cadáveres do nazismo. E a loucura continua solta, sob os auspícios de uma classe de pessoas levianas, irresponsáveis, que apregoam novas justificativas para o genocídio. O embelezamento intelectual da feiúra estética, do rebaixamento moral e da violência e do crime em todas as suas formas é uma das coisas mais assustadoras da nossa época. Quem vê beleza num campo de concentração nazista e comunista e crê que isso é o belo futuro redentor da humanidade, deveria estar internado num manicômio judiciário. Porém, estes são os nossos formadores atuais de opinião, seja na mídia ou nas faculdades. O sonho deles é uma bota esmagando um rosto humano. São os sacerdotes da modernidade, que ao rejeitarem os compromissos da realidade e da transcendência em Deus, querem ser como deuses. Acabam virando monstros, tão demoníacos como aqueles encontrados no romance de Dostoievski.
Não me vejo como um grande modelo de cristão. Estou muitíssimo longe da perfeição e muito longe de ser um carola. Contudo, não consigo viver sem o cristianismo. Aliás, não consigo ver o mundo sem o cristianismo. São as minhas razões cristianíssimas, meus motivos autênticos de referência. Penso que quando o ocidente abandonar totalmente a fé na Cristandade, ele estará em decadência. Já está. É o que se assiste na civilização européia. Tomará conta do resto?! Aí será o final dos tempos!
Caro Cavaleiro, sou leitora do Conde, gosto dele, mas minhas razões que, espero que sejam também cristianíssimas, me levam a ser um pouco mais heterodoxa: nem todos os motivos elencados por ele me levariam a ser cristã, embora para mim ser cristã seja a prioridadede número um. Temos que nos elaborar melhor. Se não der tempo nesta vida, que morramos nos campos de concentração. Mas, enquanto estivermos vivos, nossa postura tem que ser mais incisiva, de modo a mergulhar como guerreiros no materialismo para evaporá-lo. Isto é um dom de Deus. Sei que não o tenho, mas creio nele, mesmo que nos homens vá crescendo paulatinamente.
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