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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A presunção de inocência no contexto de um poder público corrupto e corporativista sórdido

Do portal BRASIL ACIMA DE TUDO
13 de agosto de 2008

"Dificilmente existirão provas irrefutáveis e irrevogáveis que condenem os canalhas da corrupção e da prevaricação que são protegidos pelo corporativismo sórdido que regula as espúrias e criminosas relações públicas e privadas."

Por Geraldo Almendra (*)

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O papel que alguns togados estão cumprindo por “presunção de lealdade” ao sórdido corporativismo-corrupto-prevaricador que vicejou como erva daninha dentro dos corredores e gabinetes dos podres Poderes da República depois do Regime Militar, pode ser qualificado como um hediondo crime de traição ao país.

Não faltam fatos e evidências que o poder público, em todas as suas instâncias, está sendo controlado ou manipulado por diversas “famílias” de uma máfia corrupta e prevaricadora, motivada por um projeto petista de poder perpétuo e avalizado pela falência da educação e da cultura no país, pelo suborno dos que têm consciência crítica, pela autocensura e omissão das Forças Armadas e, principalmente, pelo relativismo corporativista-corrupto do Poder Judiciário.

Conseguiram desqualificar o descarado roubo dos contribuintes e a canalhice que vem sendo perpetrada contra a moralidade e a ética dentro do poder público com o pomposo nome de “presunção de inocência” possibilitando que todos os envolvidos no “mensalão”, por exemplo, se candidatem nas próximas eleições e tenham o benefício das imunidades que protegem os traidores do país; o “negócio” é para livrar da cadeia os canalhas da corrupção e da prevaricação protegidos pelo petismo ou cuja prisão pode ameaçar a hegemonia do poder das “gangs dos quarentas”. Pobre do nosso país que não fala mais de Daniel & Cia.

A síndrome do rabo-preso por conta própria ou para proteger terceiros mancomunados, faz com que togados deixem nas mãos desses bandidos, todo o poder necessário para destruir provas, intimidarem e subornarem quem quer que seja para fazer com que as acusações que pesam contra eles sejam “esquecidas” em uma gaveta qualquer, e depois destruídas pelos ratos que moram nos “palácios” oficiais de nossa apodrecida República.

Nosso – porque pagamos – Poder Judiciário está absolutamente envolvido por um degradante processo de desqualificação da Justiça, que não mais se orienta pela força e pelos princípios das leis, mas sim pela ação de advogados, promotores e togados que se utilizam de discursos fúteis, e de todos os artifícios legais possíveis quando se trata de defender ou proteger os canalhas da corrupção e da prevaricação que são cúmplices do petismo ou de seu líder maior, ou que exercem o papel de arquivos vivos dos crimes que vêm sendo cometidos com a cumplicidade de servidores públicos que deveriam estar na cadeia, e não fazendo os contribuintes de palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.

Não temos mais uma Constituição nem sua interpretação através dos Códigos Legais como instrumentos de imposição da compulsória legalidade das ações dos cidadãos. Melhor dizendo, somente os menos favorecidos e os não cúmplices da canalha comunista-corrupta sofrem os rigores das leis em toda a sua extensão.

O que temos em termos de leis para punir os representantes de um poder público prostituído e seus cúmplices são letras mortas a serviço das “gangs dos quarentas”, canalhas que tomaram o poder com um único objetivo: se perpetuar no comando do país e formarem uma milionária burguesia estatal para financiar e garantir uma luta de classes para transformar o Brasil em um Estado Comunista de “Direito”.

O STF acaba de declarar a degradação moral como um valor essencial no comportamento dos cidadãos “acima de qualquer suspeita” – os corruptos e os prevaricadores cúmplices dos atos da camarilha petista-tucana, ou os possuidores de informações que podem comprometê-los: são elegíveis todos os bandidos que ainda não estão presos e são “presumidos inocentes”, mesmo que as evidências sejam irrefutáveis e as provas existam.

“Minhas esperanças se desvaneceram e logo desapareceram, quando o ministro Celso de Mello, decano do Supremo e relator da matéria, começou a falar. Aula magnífica, inútil, brilhantíssima, inócua, profunda, inoperante, sábia e demonstrando uma cultura que assombrava o próprio tribunal”.(Jornal dos amigos) Complementando, uma “cultura jurídica” a serviço da máfia da corrupção que tomou conta do poder público.

A pergunta que se faz para esses togados é: - como um bandido vai agir após tomar posse no caso de ser eleito em um cenário de um populismo-assistencialista-corrupto que tomou conta das relações políticas entre os podres Poderes da República e o resto da sociedade?

Será necessário responder?

Como acreditar numa Justiça que não protege o cidadão comum?” (Jornal dos Amigos)Somente um imbecil ou um mau caráter pode desconhecer as conseqüências desse novo “código de posturas” chamado, pelos que já rasgaram seus diplomas de direito, de “presunção de inocência” para os casos evidentes e irrefutáveis do hediondo crime de corrupção e prevaricação. As provas e evidências existem, mas o julgamento é impedido pela “presunção de inocência” até que sejam manipuladas, escondidas ou destruídas pelo poder econômico do suborno, do empreguismo estatal, e pelo corporativismo mais sórdido.

Na verdade o desgoverno petista já deu mostras explícitas da “presunção de inocência” dos traidores de nossa pátria e da garantia de culpabilidade para os militares que a defenderam: distribuiu alguns bilhões de reais em vergonhosas sinecuras e idenizações para terroristas e cúmplices, seqüestradores, ladrões e ladras de banco, garantindo monetariamente suas aposentadorias e inocência por terem tentado implantar no país através da luta armada um Estado Comunista de Direito, e está, de forma covarde, injusta e unilateral, jogando na lata do lixo a Lei de Anistia com o claro objetivo de praticar uma suja e covarde vingança contra aqueles que combateram os canalhas comunistas traidores do país.

Já estamos carecas de saber que sério, ético, e honesto, o desgoverno petista não é. Para não ser qualificado de burro deveria destituir o Ministro da Justiça do seu cargo assim como expurgar do poder público todos os que estão apostando na reação dos militares para provocar um banho de sangue no país. Vão acabar conseguindo. Obrigado, pois parece cada vez mais que essa será a única saída para livrar o país do hediondo projeto comunista do petismo que está entrando garganta abaixo da sociedade.

Uma sociedade covarde, e cada vez mais omissa com a corrupção desenfreada nas relações público-privadas, dificilmente vai reconhecer que os maiores assassinos e genocidas são os corruptos e prevaricadores que subtraem da sociedade, todo ano, bilhões de reais, ficando cada vez mais ricos e poderosos; a falta desse dinheiro nos cofres do Estado faz da educação, da segurança pública, do saneamento e dos investimentos necessários na estrutura econômica do país, símbolos da mais absoluta incompetência dos gestores do poder público, uma incompetência rigorosamente criminosa que tem assassinado milhares de cidadãos todo ano depois que o país foi entregue para os desgovernos civis corruptos.

Atualmente nosso país está nas mãos de uma nova oligarquia política – a soma de tudo o que não presta e que aglutinou seus cúmplices dentro do poder público depois do Regime Militar: a oligarquia dos canalhas da corrupção – agora comandados pelo petismo – que se lambuzam como podem no mar de lama da covardia que tomou conta da sociedade, que está permitindo que o país seja transformado em um verdadeiro prostíbulo da política prostituída, regiamente pago pelos contribuintes que são voluntariamente feitos de palhaços e imbecis. Como diz aquela humorista encarnando uma ex-prostituta dita freqüentadora dos corredores e gabinetes do submundo dos podres Poderes da República:... ”depois que conheci o Senador”...

Nas próximas eleições, no caso de permitirmos que o petismo aumente seu poder político, seremos também qualificados como eleitores plenamente prostituídos e freqüentadores de boa vontade, com muito prazer nem que seja por detrás, do maior puteiro da política do mundo ocidental.

A mesma comediante poderá, então, alterar seu discurso no papel que faz dizendo: “... depois que conheci o petismo”...

(*) Economista e Professor de Matemática, Petrópolis

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