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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Flagrando o Doutrinador

Do portal ESCOLA SEM PARTIDO

De um modo geral, as estratégias da doutrinação ideológia são muito pouco sutis. Vejam, por exemplo, o que faz o Prof. Carlão, do Anglo Vestibulares de Tatuí-SP, filmado por uma de suas vítimas em pleno ato de incitação de ódio aos EUA.

Ao deparar-se, no entanto, com uma audiência intelectualmente mais sofisticada, o doutrinador pode também sofisticar sua abordagem, dissimulando a propaganda ideológica numa roupagem pseudo-científica.
Selecionamos, neste espaço, alguns procedimentos utilizados por esses mestres da militância.

Você pode estar sendo vítima de doutrinação ideológica quando seu professor (C.T. - ou seu chefe, colega de trabalho, o motorista do ônibus, seu parente, quem quer que seja):

- se desvia freqüentemente da matéria objeto da disciplina para assuntos relacionados ao noticiário político ou internacional;

- adota ou indica livros, publicações e autores identificados com determinada corrente ideológica;

- impõe a leitura de textos que mostram apenas um dos lados de questões controvertidas;

- exibe aos alunos obras de arte de conteúdo político-ideológico, submetendo-as à discussão em sala de aula, sem fornecer os instrumentos necessários à descompactação da mensagem veiculada e sem dar tempo aos alunos para refletir sobre o seu conteúdo;

- ridiculariza gratuitamente ou desqualifica crenças religiosas ou convicções políticas;

- ridiculariza, desqualifica ou difama personalidades históricas, políticas ou religiosas;

- pressiona os alunos a expressar determinados pontos de vista em seus trabalhos;

- alicia alunos para participar de manifestações, atos públicos, passeatas, etc.;

- permite que a convicção política ou religiosa dos alunos interfira positiva ou negativamente em suas notas;

- encaminha o debate de qualquer assunto controvertido para conclusões que necessariamente favoreçam os pontos de vista de determinada corrente de pensamento;

- não só não esconde, como divulga e faz propaganda de suas preferências e antipatias políticas e ideológicas;

- omite ou minimiza fatos desabonadores da corrente político-ideológida de sua preferência;

- transmite aos alunos a impressão de que o mundo da política se divide entre os “do bem” e os “do mal”;

- não admite a mera possibilidade de que o “outro lado” possa ter alguma razão;

- promove uma atmosfera de intimidação em sala de aula, não permitindo, ou desencorajando a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus;

- não impede que tal atmosfera seja criada pela ação de outros alunos;

- utiliza-se da função para propagar idéias e juízos de valor incompatíveis com os sentimentos morais e religiosos dos alunos, constrangendo-os por não partilharem das mesmas idéias e juízos.

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