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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Defensores da supremacia branca apostam em vitória de Obama para iniciar "revolução"

Do portal FOLHA ONLINE
11/08/2008

de MARÍA PEÑA
da Efe, em Washington

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Comentário do Cavaleiro do Templo: olhem que festival de estupidez!!! Grupos que defendem a Supremacia Branca (qualquer grupo deste tipo é apenas a reunião de dementes, de sociopatas, de monstros) apostando que se B. HUSSEIN OBAMA ganhar vai acontecer uma REVOLUÇÃO DOS BRANCOS. Bom, sou ANTI-REVOLUÇÃO pois não sou sociopata. E notem: não sou nem CONTRA A REVOLUÇÃO pois acredito que ter este posicionamento é nada mais, nada menos que ser também um revolucionário. Sou a favor da EVOLUÇÃO LENTA E GRADUAL, de consenso entre as pessoas e de trabalhar com as melhores cabeças para atingir este objetivo, que é um trabalho eterno, contínuo e sem "saltos".

Representantes de movimentos pela supremacia branca nos Estados Unidos apostam na vitória do candidato democrata Barack Obama como estopim da chamada "Revolução Branca" e o fim do suposto declínio da etnia no país.

"Acreditamos que Obama vai ganhar, porque é a culminação da era a favor das minorias nos EUA. Mas, isso vai gerar um contra-ataque dos brancos e até uma revolução", disse Richard Barrett, um conservador do Mississipi e líder do Movimento Nacionalista.

"Para nós, é uma luta da maioria branca contra a tirania das minorias. Essa era trouxe distúrbios, pobreza, chantagem, assassinatos e poder político para as minorias", disse Barrett.

"Muitos brancos votarão em Obama, mas (...) se darão conta de seu erro, voltarão a defender os direitos da maioria e a exigir uma mudança", afirmou.

Grupos como o de Barrett, que se autodenominam nacionalistas e que defendem a supremacia dos brancos até na Internet, sentem-se vítimas de um sistema que, segundo eles próprios, confere preferências "desmerecidas" aos negros, hispânicos e demais minorias étnicas.

Segundo especialistas, estes grupos apóaim Obama --que se eleito será o primeiro presidente negro do país-- porque odeiam mais seu rival republicano, John McCain, a quem chamam de traidor por seu apoio a uma reforma integral da política de imigração.

Os membros destes grupos, dispersos em toda a geografia nacional, optarão por não votar ou, protegidos pelo segredo do voto, "votarão em Obama, com a esperança de que isso lhes ajude a impulsionar uma Revolução Branca", disse Mark Potok, um pesquisador do Southern Poverty Law Center (SPLC), com sede em Alabama.

Seu grupo se dedica a rastrear as ações de organizações supremacistas, estimadas em 888 em 2007, a maioria concentrada no sul e no centro dos EUA. O SPLC calcula que cerca de 200 mil pessoas pertençam a esses grupos.

"Os supremacistas acham que uma vitória de Obama seria como um grito de batalha dos brancos e que milhões se unirão em sua causa e armarão a revolução" a favor da segregação racial nos bairros e escolas, disse Potok.

Carol Swain, professora de Ciências Políticas e Leis da Universidade Vanderbilt, acredita que apesar da vitória de Obama representar uma mensagem sobre o progresso social dos EUA, para os supremacistas "seria um símbolo da decadência do país e do mal pelo qual os brancos estão passando".

"Estes grupos dizem que se sentem vítimas, discriminados e marginalizados e dizem se ressentir das preferências concedidas às minorias. Acham que se a sociedade continuar enfatizando a identidade racial, então mais e mais brancos se sentirão no direito de defender a sua", explicou Swain, autora de um livro sobre o tema.

Um ex-líder do Ku Klux Klan --o mais conhecido movimento de supremacia branca--, David Duke, divulga em sua página na Internet a causa do "nacionalismo branco" e acredita que um triunfo de Obama seria um "claro sinal para milhões de americanos brancos de que não se dão conta" de que perderam o controle de seu país.

Segundo o site de Duke, ex-legislador da Louisiana, "o perigo imediato" dos EUA é a
"imigração em massa" de mexicanos. Ele advertiu que, se esta tendência continuar, haverá "um genocídio do povo americano".

Duke, um declarado anti-semita, reclama do fato de negros e hispânicos terem grupos que defendam seus interesses, mas segundo ele "se uma pessoa branca defende sua herança cultural, a mesma que fundou este país, então a chamam de racista".

A Primeira Emenda da Constituição protege a liberdade de expressão, o que inclui o ódio pregado por grupos extremistas contra os judeus e demais minorias. A lei só intervém quando há uma incitação direta a atos de violência ou são cometidos crimes raciais.

Para muitos, a Revolução Branca é uma fantasia que, no entanto, demonstra que o racismo persiste e que a retórica da esperança, a mudança e a reconciliação, que tanto defende Obama, não chegou a esses grupos.


4 comentários:

  1. Que coisa louca, Cavaleiro do Templo! Minha cabeça não consegue conceber essas idéias. Vi sua epígrafe, acima. Concordo com ela, mas, por exemplo, aqui no país do deboche, a manipulação não permitirá mais que as poucas melhores cabeças reajam. Hoje só conseguimos esperar que as quadrilhas se auto-dilacerem. Como fazer?

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  2. Talvez não consigamos fugir de uma ditadura esquerdopata, contamos com a estupidez deles para que acabem consigo mesmos como você falou e a ajuda de Deus, se merecermos.

    As melhores cabeças que te falei podem fazer um novo país sem esquerdopatia mas seria para daqui a alguns bons anos.

    Abraços
    Cavaleiro do Templo

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  3. Cavaleiro do Templo, ontem abri a carta de São Paulo aos Tessalonicenses, a qual dizia isso mesmo: não nos enganemos; por enquanto, o braço de Deus está detido. Só nos resta rezar para que o tempo da prova seja abreviado, o que faço todos os dias, recitando também o salmo 2.

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  4. E nestas horas, acontece uma filtragem naqueles que já passaram por mil outras filtragens.

    No final, Rô, poucos passarão...

    Deus sabe o que faz. Cabe a nós entendê-lO por trás dos acontecimentos. Mas temos que fazer como você faz, JAMAIS ficarmos apenas sentadinhos. Brigar contra as trevas, principalmente as dentro de nós (ignorância) é uma das coisas que Ele quer, uma das provas, por assim dizer. Muitos dentre nós não entendem isto, como você já percebeu quando disse que somos poucos. É assim mesmo, "poucos passarão...".

    Olavo (de Carvalho) já disse que só aqueles que já entenderam, através da coragem, que aqui não está recompensa alguma, só estes enfrentam a escuridão.

    Abraços do Cavaleiro do Templo

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O blog Cavaleiro do Templo não é de forma algum um espaço democrático no sentido que se entende hoje em dia, qual seja, cada um faz o que quiser. É antes de tudo meu "diário aberto", que todos podem ler e os de bem podem participar.

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