A política externa terceiro-mundista bolivariana guevarista do governo brasileiro está parecendo aquela cena em que o esquálido grita, diante do brutamontes: “Me segura!”
Não dá para saber o que é pior: o ministro Celso Amorim tentando dar uma de pitbull e comparando os países ricos com os nazistas, ou pondo o rabo entre as pernas e dizendo que não quis dizer isso. Na preparação para a reunião da Rodada de Doha, Amorim disse que os negociadores dos países mais industrializados repetem mentiras sobre os subsídios agrícolas, para ver se elas colam. E comparou com a tática da propaganda nazista de Goebbels.
Depois disse que só queria se referir à tática, não ao nazismo. É mais ou menos como comparar o comportamento de alguém com o do Elias Maluco, e depois ressalvar que se referia ao hábito do assassino de falar de boca cheia, não o de matar pessoas. O mais importante nesse episódio, porém, não é o grau de esperteza do chanceler brasileiro. É essa doutrina colegial de camundongo rugindo para o leão.
Essa linha atual do Itamaraty, que persegue pessoas – há diversos diplomatas brasileiros na geladeira – e manda Lula seguir Hugo Chávez (primeiro apóia as Farc, depois apóia Uribe), é a responsável por vexames como este último. Abrem mão da diplomacia inteligente para ficar organizando gritos de oprimidos contra o mundo cruel. Esses G-20, G-200 ou G-qualquer coisa são patéticos. Blocos aritméticos sem qualquer unidade orgânica, sem pensamento ou ação engenhosa. São torcidas organizadas. Usinas de retórica que os ricos rebatem com mais (e melhor) retórica. E continuam dando os subsídios que quiserem, fazendo o que bem entendem.
Ou o Brasil desiste da diplomacia do gritinho, larga esse antiamericanismo pueril e negocia que nem gente grande (sabendo que é mais fraco), ou se contenta com esse lugar no anedotário dos que citam o nazismo no bom sentido. Por Guilherme Fiuza.
Não dá para saber o que é pior: o ministro Celso Amorim tentando dar uma de pitbull e comparando os países ricos com os nazistas, ou pondo o rabo entre as pernas e dizendo que não quis dizer isso. Na preparação para a reunião da Rodada de Doha, Amorim disse que os negociadores dos países mais industrializados repetem mentiras sobre os subsídios agrícolas, para ver se elas colam. E comparou com a tática da propaganda nazista de Goebbels.
Depois disse que só queria se referir à tática, não ao nazismo. É mais ou menos como comparar o comportamento de alguém com o do Elias Maluco, e depois ressalvar que se referia ao hábito do assassino de falar de boca cheia, não o de matar pessoas. O mais importante nesse episódio, porém, não é o grau de esperteza do chanceler brasileiro. É essa doutrina colegial de camundongo rugindo para o leão.
Essa linha atual do Itamaraty, que persegue pessoas – há diversos diplomatas brasileiros na geladeira – e manda Lula seguir Hugo Chávez (primeiro apóia as Farc, depois apóia Uribe), é a responsável por vexames como este último. Abrem mão da diplomacia inteligente para ficar organizando gritos de oprimidos contra o mundo cruel. Esses G-20, G-200 ou G-qualquer coisa são patéticos. Blocos aritméticos sem qualquer unidade orgânica, sem pensamento ou ação engenhosa. São torcidas organizadas. Usinas de retórica que os ricos rebatem com mais (e melhor) retórica. E continuam dando os subsídios que quiserem, fazendo o que bem entendem.
Ou o Brasil desiste da diplomacia do gritinho, larga esse antiamericanismo pueril e negocia que nem gente grande (sabendo que é mais fraco), ou se contenta com esse lugar no anedotário dos que citam o nazismo no bom sentido. Por Guilherme Fiuza.
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Cavaleiro do Templo