Sábado, Maio 31, 2008
Em recente entrevista a Diogo Schelp, em Montevidéu, durante reunião do Foro de São Paulo, Valter Pomar, da direção do PT e secretário-geral da entidade, tentou negar os vínculos das Farc com o Foro. Depois ele mandou expulsar o jornalista de uma das reuniões. Em nome da democracia, é claro. Outro membro destacado do Foro, Marco Aurélio Top Top Garcia, reclamou da mídia reacionária. Compreendo... E Diogo, agora o Mainardi, não desiste. Leiam trechos da sua coluna na VEJA desta semana. Volto em seguida:
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A mulher de Olivério Medina, o representante das Farc no Brasil, foi contratada pelo governo Lula. Agora só falta arranjar um emprego para a mulher de Fernandinho Beira-Mar, outro criminoso ligado às Farc.
Em 29 de dezembro de 2006, Angela Maria Slongo foi nomeada pelo ministro da Pesca, Altemir Gregolin, para o cargo de oficial de gabinete II, com um salário de DAS 102.2. Angela Maria Slongo é mulher de Francisco Antonio Cadena Collazos, também conhecido como Olivério Medina, ou Padre Medina, ou Camilo López, ou El Cura Camilo. Quando Angela Maria Slongo foi nomeada pelo Palácio do Planalto – sim, o Ministério da Pesca é ligado diretamente ao gabinete do presidente da República –, Olivério Medina estava preso em Brasília, a pedido da Colômbia, seu país de origem, onde era acusado de atos terroristas e assassinatos.
(...)
Publicamente, Lula tenta se afastar da companhia das Farc. Às escondidas, seu governo dá cada vez mais sinais de irmandade com o grupo terrorista, como nesse caso da mulher de Olivério Medina. Nos computadores de Raúl Reyes, o terrorista morto pelos soldados colombianos, foi encontrada uma mensagem de Olivério Medina em que ele dizia poder contar com o apoio da "cúpula do governo" brasileiro, em particular com o ministro Celso Amorim.
(...)
Sempre que alguém morre no Brasil por um crime relacionado ao tráfico de drogas, pode-se dizer que há um dedo das Farc. O grupo terrorista está perdendo terreno na floresta colombiana. Mas chegou ao poder nos morros brasileiros e na Esplanada dos Ministérios. Assinante lê mais aqui
Voltei
No dia 12 de maio, publiquei aqui o post que segue. Não se engane: sempre que você achar que um petista já foi longe demais, ele ainda vai surpreendê-lo. Medina, à diferença do que considerou a Justiça brasileira, não é um refugiado. Ele é um chefão das Farc, conforme sabe o governo colombiano. Mais: os arquivos que estão nos computadores de Raul Reyes, o terrorista pançudo, indicam que o marido da professorinha é um chefão da organização criminosa. Eles também revelam que conseguir o status de refugiado faz parte da tática da guerrilha. Ainda segundo os computadores, Medina contava com a ajuda de Celso Amorim. Segue o post do dia 12.
AS FARC NO BRASIL E OLIVÉRIO MEDINA, UM CHEFE
As Farc — sim, o grupo terrorista Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia — atuam no Brasil, segundo farto material publicado no jornal colombiano El Tiempo. Ali se evidencia que os narcoguerrilheiros têm contato com nada menos de 400 grupos espalhados por sete países da América Latina, com algumas ramificações na Europa e Estados Unidos. O Peru e o Brasil servem para o recrutamento de simpatizantes e negócios com armas e cocaína; o Equador abriga o braço financeiro da organização e dá refugio a terroristas; a Venezuela, a Costa Rica e o México lavam os narcodólares.
A principal estratégia dos terroristas é enviar ao exterior representantes que ganham o status de refugiados políticos. El Tiempo dá nomes de alguns membros do grupo em vários países, e, claro, no Brasil. Sobre o Bananão, está lá: “(...) o contato das Farc, Francisco Antonio Caderna Collazos, o ‘Camilo’ — casado com uma professora brasileira e encarregado de trocar cocaína por armas e do recrutamento de simpatizantes —, não pôde ser extraditado para a Colômbia porque goza do status de refugiado desde 2006”.
Quem é esse? Ora, é o notório padre Olivério Medina, lembram? Aquele que participou, certa feita, de uma reunião com petistas em Brasília e que chegou a prometer, segundo um agente da Abin, doar US$ 5 milhões para a campanha de Lula à Presidência, em 2002. A VEJA contou a história numa reportagem, cuja íntegra está aqui: “Documentos guardados dos arquivos da Abin contam tudo. O principal foi datado de 25 de abril de 2002, está catalogado com o número 0095/3100 e recebeu a classificação de ‘secreto’. Em apenas uma folha e dividido em três parágrafos, esse documento informa que, no dia 13 de abril de 2002, um grupo de esquerdistas solidários com as Farc promoveu uma reunião político-festiva numa chácara nos arredores de Brasília. Na reunião, que teve a presença de cerca de trinta pessoas, durou mais de seis horas e acabou com um animado forró, o padre Olivério Medina, que atua como uma espécie de embaixador das Farc no Brasil, fez um anúncio pecuniário. Disse aos presentes que sua organização guerrilheira estava fazendo uma doação de 5 milhões de dólares para a campanha eleitoral de candidatos petistas de sua predileção.”
Evidentemente, os tontons-maCUTs se encarregaram de acusar uma “conspiração”. Collazos — também conhecido por Camilo e Medina —, que padre não é, foi adotado pelos esquerdopatas locais e tratado como uma vítima do governo legal da Colômbia. E, agora, está livre para agir.
A principal fachada das Farc, hoje, é a CCB — ou Coordinadora Continental Bolivariana. Olivério Medina, segundo o jornal, é peça graúda. Ele integrava o comando da CCB em companhia de Raúl Reyes, o terrorista pançudo morto no Equador, e de Orlay Jurado Palomino, ou “Hermes”, que está na Venezuela. Com a morte do chefe, eles buscam ampliar a rede de contatos da CCB: o atual esforço é para instalar-se nos EUA por intermédio de uma ONG e de uma entidade ambientalista.
Para ler a íntegra, clique aqui
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