Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Começa a contagem regressiva para Evo Morales. O presidente da Bolívia convidou os prefeitos opositores para tentar um acordo sobre a questão da autonomia das regiões, e a resposta das forças políticas da oposição ao chamado presidencial veio em grande estilo, e em tempo recorde. O Senado da Bolívia aprovou a Lei que permite convocar, em um prazo de 90 dias, um referendo para determinar a saída ou a permanência no poder do presidente Evo Morales, do vice-presidente e de prefeitos dos nove departamentos do país
O Congresso da Bolívia iniciou seu trabalho esta manhã, quinta-feira, colocando na agenda um debate surpresa, encabeçado pelo partido opositor “Podemos”, para aprovar ou não, a Lei do referendo revogatório de mandato das autoridades nacionais e regionais. Imediatamente, a lei foi sancionada pela maioria opositora.
Sem embargo, os opositores recordaram que o Senado é quem decide e o mandatário deve promulgar a Lei. Se o Evo não promulgar ou vetar a Lei, num prazo de 10 dias, o vice-presidente e o congresso poderão dar sinal verde para que se realize o referendo. Se Morales não aprovar a Lei (que inclusive, foi ele mesmo quem apresentou em uma outra conjuntura política, obviamente), ele dará uma imagem de grande debilidade política.
A pergunta aprovada pelo Senado para o Referendo:
“¿Você está de acordo com a continuidade do processo de mudança liderado pelo presidente Evo Morales Ayma e pelo vice-presidente Álvaro García Linera?”
Segundo a agência Bolpress, “para se revogar o mandato do Presidente e do Vice presidente é preciso que os votos contra, superem 53,7%. Se ambas as autoridades perderem o mandato, imediatamente serão convocadas eleições gerais”.
A manobra da oposição tem a intenção de bloquear qualquer intento do Estado, em aprovar leis de convocatórias ao referendo constitucional para mudar a Constituição Política dos Estados aprovada pela Assembléia Constituinte.
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