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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Lula corre risco de ser desestabilizado pelas forças ocultas globais, por causa da defesa dos biocombustíveis

Do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão em sexta-feira, 23 de maio de 2008

No curtíssimo prazo, o chefão Lula da Silva tem tudo para cair em desgraça com os banqueiros internacionais que hoje lhe dão sustentação. Talvez Lula nem perceba, em sua ignorância do processo de globalitarismo, mas já deve se preparar para enfrentar “forças ocultas” por causa da sua insistente defesa internacional dos biocombustíveis. Se não mudar o discurso messiânico, Lula pode se transformar, rapidamente, em um político “descartável” para o Poder Real Mundial. Outros presidentes no Brasil já caíram por muito menos, de forma misteriosa.

A Oligarquia Financeira Transnacional, que tem no setor de petróleo e energia sua principal fonte de ganhos reais e especulativos, empreende uma campanha global para atrasar, ao máximo, a implantação de fontes de energia e combustíveis alternativos. A estratégia do Poder Real Mundial ficou cristalina a partir de ontem no discurso do novo relator das Nações Unidas para o Direito à Alimentação. Olivier De Schutter apelou para que norte-americanos e europeus abandonem suas metas de expansão do etanol como forma de ajudar a lidar com a crise na alta dos preços de alimentos.

A ONU, que é instrumento de poder da Oligarquia Financeira Transnacional, condena a produção de biocombustíveis na Europa e nos Estados Unidos. O representante das Nações Unidas no interesse do setor financeiro transnacional pede o fim da expansão, dos investimentos e dos subsídios nos programas de biocombustível nos países do Primeiro Mundo. O argumento cara de pau de Schutter é que, ao abandonar as metas, o mundo estará mandando uma "mensagem forte" contra a especulação no setor de commodities.

Na verdade, tal especulação (sobretudo com o petróleo, mas também com os alimentos) é promovida pelos banqueiros que controlam e manipulam as principais Bolsas de Mercadorias & Futuros do mundo. Ontem, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o líbio Abdallah Salem el-Badri, advertiu que a cotação do barril de petróleo (que bate recordes diários) não tem qualquer relação com a demanda ou a oferta. Segundo a Opep, a especulação financeira pela escalada dos preços da commodity no mercado internacional.

No caso do etanol brasileiro, cujo processo de produção e comercialização a Oligarquia Financeira Transnacional já escalou “laranjas” para controlar, via compra de terras e usinas, o relator da ONU preferiu não condenar “ainda”. Olivier De Schutter quer informações da parte de especialistas para declará-lo como "inocente" ou não na atual crise de aumento do preço das commodities – sobretudo os alimentos. O chefão Lula que se cuide, pois vem chumbo grosso contra si, de onde menos ele espera, porque não sabe como toca a banda da economia globalitária.

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