Do blog do Senador ÁLVARO DIAS
“Não quero mais aborrecimento”
O publicitário Duda Mendonça fala a ÉPOCA sobre seu retorno ao marketing político, agora como consultor, e conta os bastidores da campanha que elegeu Lula presidente em 2002. Ele quebra um silêncio de quase três anos – desde que revelou, à CPI dos Correios, que recebeu dinheiro de caixa dois como pagamento pela campanha petista – e diz que só vai trabalhar com nota fiscal.
Meu comentário:
Duda Mendonça foi o mais sincero dos depoentes na CPMI dos Correios. Apareceu sem ser convidado para acompanhar sua sócia e foi falando. Questionei-o duramente e ouvi o que não imaginava pudesse ouvir. Duda denunciou e apresentou documentos. Corrupção eleitoral, evasão de divisas, caixa dois, sonegação fiscal etc. Ao informar que recebeu no exterior a parte mais significativa do valor contratado, já no exercício do mandato de Lula e que o pagamento foi muito superior ao declarado pelo PT ao TSE, carimbou o mandato do Presidente. Fiquei impressionado. Deixei a CPMI e fui ao plenário do Senado. Solicitei a palavra como líder e disse que a partir daquele momento era inadimissível não discutir o impeachment de Lula. Sobravam consistentes razões. Estávamos diante do maior escândalo da história recente do nosso país. Ao final dos trabalhos daquela comissão, apresentei voto em separado pedindo a instauração do processo de impeachment. Cumpri meu dever. Fiquei solitário.
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