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quinta-feira, 13 de março de 2008

Gerson Camata pede CPI para investigar invasões. De acordo com o parlamentar, as ações são comandadas pelo FORO DE SÃO PAULO e pelas FARC.

Da AGÊNCIA SENADO - SENADO FEDERAL
12/03/2008 - 12h27
O senador Gerson Camata (PMDB-ES) defendeu em Plenário, nesta quarta-feira (12), a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) destinada a investigar a ação de movimentos sociais que patrocinam invasões de terras, prédios públicos ou paralisações de atividades empresariais. De acordo com o parlamentar, as ações são comandadas pelo Foro de São Paulo e, ainda, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

- Há um movimento nacional de organismos - e, vou usar a palavra, subversivos, bandidos - para desestabilizar a economia do Brasil - acusou o parlamentar.

Segundo o senador, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) saberia que as Farc estão atuando no Brasil. De acordo com ele, a organização inclusive vem matando mais no Brasil do que na Colômbia. Jovens brasileiros, como afirmou, estão morrendo em conseqüência do tráfico de cocaína que as Farc conseguem fazer passar pelas fronteiras.

- As armas que estão matando os jovens brasileiros são infiltradas pela fronteira, pelas Farc, e não se vê uma providência a ser tomada pelo Brasil - disse.

O senador disse que o contribuinte brasileiro mantém as Forças Armadas mais caras e bem aparelhadas da América e não recebe nada em troca. Para Gerson Camata, a "fronteira do Brasil é um queijo cheio de buracos", por onde entram armas, drogas e maconha. Ele criticou o fato de as unidades militares estarem mais presentes nos quartéis urbanos do que nas fronteiras.

- Por que não vigiamos as nossas fronteiras? Por que temos as Forças Armadas mais poderosas da América Latina e ninguém nos respeita? - indagou.

No discurso, o senador registrou a ação deflagrada contra a Companhia Vale do Rio Doce, envolvendo a paralisação de trens operados pela empresa. Segundo ele, 200 mil toneladas de produtos ficaram retidas, sem poder chegar a terminal portuário no Espírito Santo para onde é remetida ao exterior e, como disse, "comprometendo a credibilidade do Brasil no mercado externo". Como a linha é usada igualmente para transporte de passageiros, disse que pessoas humildes também ficaram retidas, com muito sacrifício.

Veja o vídeo aqui.

Íntegra do discurso:

"Há um movimento nacional de organismos – e vou usar a palavra subversivos, bandidos – para desestabilizar a economia do Brasil. Eles são comandados pelo foro de São Paulo e pelas Farc. Estou dizendo aqui há cinco anos que as Farc estão atuando no Brasil. A Abin sabe que as Farc estão atuando no Brasil; a Abin sabe que as Farc estão matando mais no Brasil do que na Colômbia.

Os jovens brasileiros estão morrendo em conseqüência do tráfico de cocaína que as Farc enfiam pelas fronteiras do Brasil. As armas que estão matando os jovens brasileiros são infiltradas pela fronteira, pelas Farc, e não se vê uma providência a ser tomada pelo Brasil.O Brasil, o contribuinte brasileiro, você, brasileiro, paga a Marinha mais cara da América Latina; paga o Exército mais caro e melhor aparelhado da América Latina; paga a Aeronáutica melhor aparelhada da América Latina e não recebe nada de volta.

A fronteira do Brasil é um queijo cheio de buracos – entram armas, drogas, maconha. E o nosso Exército? Cheio de unidades no Rio e em São Paulo, aqueles quartéis precisam estar na divisa. Por que a Marinha não patrulha as nossas águas, onde são lançadas as armas para serem recolhidas pelos bandidos? Por que não vigiamos as nossas fronteiras? Por que temos as Forças Armadas mais poderosas da América Latina e ninguém nos respeita? Os paraguaios roubam as nossas armas, enchem o Brasil de maconha, metem contrabando para dentro do Brasil; a Bolívia faz a mesma coisa, a Colômbia faz isso também. E quem respeita o País?

Temos de começar a pensar, pois as Farc atuam na divisa do Espírito Santo com Minas. Paralisaram os trens da Companhia Vale do Rio Doce. Trezentas mil toneladas, comprometendo o prestígio do Brasil no mercado internacional, de minério de ferro deixaram de ser embarcadas. Navios parados ao longo do litoral do Espírito Santo, congestionando os portos, aguardando serem abastecidos, Sr. Presidente. E mais, 2.500 passageiros da única ferrovia do Brasil que tem dois trens por dia, que liga Vitória a Belo Horizonte, que é uma ferrovia para a Companhia Vale do Rio Doce, deficitária, mas que serve ao fluxo de passageiros, 2.500 a 3.000 passageiros por dia, entre Belo Horizonte e todas aquelas cidades vizinhas ao longo do Rio Doce, que estão dentre Vitória e Belo Horizonte.

E víamos na televisão, na estação ferroviária de Vitória e na estação ferroviária de Belo Horizonte – e é preciso dizer que são as pessoas mais humildes, porque a passagem de trem custa um terço da passagem de ônibus. Essas pessoas usam esses trens, gente humilde, que estavam indo ao médico, parados, passando fome, porque acabou o dinheiro deles. Foi preciso que a assistência social da Prefeitura de Cariacica se deslocasse ate à estação com lanche para aquelas pessoas paralisadas ali. O que essa gente ganha fazendo o pobre sofrer?

Essa Via Campesina, esse MST, essas organizações marxistas, que desapareceram na Europa e nos países civilizados, nem na África existem mais, mas prosperam na América Latina. Quem é que mantém essa associação que um dia invade no Pará, noutro dia invade no Rio Grande do Sul? De onde vem esse volume de dinheiro para manter esses malandros fazendo baderna pelo País afora, desonrando o Brasil, fazendo que o País passe vergonha em âmbito nacional? Quem paga os aviões fretados dos índios de Aracruz – falsos índios – que vão para Europa, para porta dos concorrentes desfilar de tanga?

Quem aluga esses aviões? Quem é que leva esses caras para Portugal, para a Suécia, para a Itália, para fazer dança na chuva na porta dos escritórios Aracruz Celulose, que é brasileira? Precisamos saber disso. Precisamos fazer uma CPI porque eles chegam aqui e rebentam, quebram os vidros do Congresso Nacional. Sabe o que aconteceu? Nada, Sr. Presidente. Param as estações de pedágio, quebram os computadores todos. Sabe o que acontece? Nada. Vão para a sede do Incra, arrebentam os computadores, quebram os vidros, destroem os escritórios. Sabe o que acontece? Nada. Que diabo de País é este em que não acontece nada com essa gente? Quem patrocina essa gente? Quem os abriga? Quem os defende? É na Justiça que está o problema ou na estrutura do País que está apodrecendo ideologicamente a favor dessas ideologias ultrapassadas, que não existem no mundo e que só o atraso do Brasil permite que existam aqui? Eu acho que isso é que merece uma CPI; isso precisa de uma CPI.

Essas leis precisam ser mudadas, para que o brasileiro não fique cada vez mais passando vergonha aos olhos do mundo por ações antiquadas, ultrapassadas, orquestradas, bem pagas e, com a conivência de altas autoridades brasileiras, envergonhando o Brasil, fazendo mal aos brasileiros, diminuindo as oportunidades de investimentos, as oportunidades de trabalho para milhões de brasileiros. Eram essas as colocações que queria fazer, apresentando a solidariedade à Vale do Rio Doce, que está sendo perseguida por criar tantos empregos no Brasil.Como católico, eu tenho medo que alguns setores da Igreja Católica estejam metido nisso.

Eu falei, aqui, há algum tempo, que estava assistindo a uma missa, em São Paulo, quando veio o padre e parou tudo para distribuir um folheto, no qual se pedia a reestatização da Vale. E, dentro da igreja, estava ali a Via Campesina. Eu me retirei de lá, pois se vai num domingo à igreja para rezar, fazer uma reconciliação com Deus e é agredido com uma coisa dessas! Será que a Igreja Católica está atrás dessas coisas? Um amigo meu disse outro dia: “Gerson, quando eu vou à missa, eu não dou mais contribuição, porque eu não sei, se esse dinheiro é para financiar o culto, se é para melhorar a minha igreja, ou se vai parar lá na mão de uma organização clandestina, comunista para fazer baderna, no Brasil, por trás de alguns sacerdotes da Igreja Católica”.

Os bispos, a CNBB... Eu, que sou católico, tenho o direito de cobrar uma certa posição diante de certos extremismos, porque, no final, a gente vê que, lá por trás, há alguma ação de alguns padres que, desviados da doutrina de Jesus Cristo, partem para a doutrina marxista para agredir, atacar, semear a cizânia e o ódio entre os brasileiros. Isso não é função de quem é cristão."

Comentário do Cavaleiro do Templo: é o FORO DE SÃO PAULO aparecendo no SENADO FEDERAL como organizador de movimentos criminosos, associado às FARC que por sua vez é um grupo narcotraficante como disse o senador. O LULA é o criador do FORO DE SÃO PAULO e tem este tipo de ministro. No aviversário de 15 anos da entidade em 2005, Lula, presidente do Brasil, mostra o que é DE VERDADE o FORO DE SÃO PAULO. Hugo Chávez diz que conheceu Raúl Reyes em um encontro do FORO DE SÁO PAULO. Precisa mais do que para TIRAR ESTE HOMEM DA PRESIDÊNCIA?

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