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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O mundinho paranóico do socialista

Do blog CONDE LOPPEUX DE LA VILLANUEVA
Por Conde Loppeux de la Villanueva em segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Algumas viuvinhas de Fidel Castro, chorosas pela vindoura morte do ditador sanguinário e açucareiro, ficaram irritadas com as minhas declarações a respeito das mentiras e desinformações a respeito de Cuba, a ilha-prisão. Interessante é o socialista médio admirador daquela ditadura se apegar aos mitos tão alardeados naquele país. O mais divertido deles, sem dúvida, é a idéia de que Cuba seja um paraíso social ao nível de países europeus desenvolvidos. Há paspalhos que alardeiam a mortalidade infantil como abaixo dos índices norte-americanos. Isso porque as últimas estatísticas oficiais de crescimento econômico deduzem que o país cresceu 12% ao ano. Dois dígitos!

No entanto, qualquer turista que chega a ilha vê aquela cena de cortiço comum na capital Havana, o favelão urbano parado no tempo. Os carros, como sempre, continuam dos anos 50, na época realmente áurea da economia e sociedade cubana, caindo aos pedaços, como sinal claro de decadência. O país vive da falta de comida, roupas, remédios, seringas, gaze, os hospitais são, em geral, imundos, e o povo come a base de carnês de racionamento, esperando filas quilométricas para receber a ração única do mês. Fora disso, o povo que se vire e morra de fome! Há de acrescentar que o povo cubano, em média, recebe dez dólares por mês. Dez dólares é o salário médio de um médico cubano, um dos mais altos do país. Ele ganha quase dez vezes menos do que uma empregada doméstica brasileira. No entanto, Cuba, na cabecinha oca dos socialistas, é uma espécie de Dinamarca caribenha. Dois dígitos! Cuba cresce mais do que a China! Onde diabos estão esses dígitos nas ruas cubanas? Um piauiense médio ganha mais do que um médico cubano, não sofre crise de racionamento e tem o luxo de usar papel higiênico, ainda que bem vagabundo. Se Cuba é uma Dinamarca, o Piauí são os Estados Unidos. A jornalista da mídia “burguesa” do falecido Roberto Marinho, Miriam Leitão, falou de sua preocupação com o fim dos “avanços sociais” em Cuba. Dona Miriam devia ser demitida por justa causa, porque é uma ignorante. No máximo, uma vigarista! Devia ser rebatizada como Mirian “Chancho”!

Porém, o bestial socialista, acreditando nas suas ficções mentais, empunha as estatísticas cubanas como o Santo Graal e reverbera: a CIA, a CEPAL e a ONU dizem que Cuba é o paraíso na Terra. O problema é que a CIA, a CEPAL e a ONU não consultaram as opiniões de milhares de dissidentes cubanos que dizem outra realidade e os outros milhões que vivem em Miami. Ahhhh! Mas o socialista débil mental vai dizer, tal como papagaio de pirata: - A máfia anexionista de Miami? A burguesia reacionária do imperialismo norte-americano? Os inimigos do povo, traidores da pátria, “gusanos”?! Faltou explicar ao perfeito idiota latino-americano que o PIB dos cubano-americanos, que são apenas dois milhões de pessoas, é maior do que Cuba, que tem 11 milhões. Todavia, os socialistas paranóicos acreditam que Cuba é a Escandinávia! Eles erram de geografia. Dados sociais escandinavos de riqueza cubana só mesmo na Flórida. A Cuba realmente rica por excelência está nos Eua, onde os cubanos da ilha são apenas os primos paupérrimos.

Esses mesmos dois milhões de cubanos anticastristas mandam o que é considerada a maior divisa do país, ou seja, outros tantos bilhões de dólares doados de graça a seus familiares, sustentando uma nação em frangalhos. Entretanto, o perfeito idiota latino-americano vai fizer: - E o bloqueio?! E eu pergunto: - Que bloqueio otário? Nunca houve bloqueio. No máximo um embargo unilateral só dos americanos! O mundo inteiro pode comercializar com Cuba. O problema é que o país é tão pobre que não paga e não vende nada. Nem mesmo a produção de açúcar é suficiente pra atender a demanda externa. Deu calote nos espanhóis, canadenses, franceses, japoneses, mexicanos e outros demais malvados que quebram o tal “bloqueio estadunidense” (essa estória de não chamar os americanos de “americanos” é coisa de gente muito cheia de sentimentos de inferioridade).

A empregada doméstica brasileira, com seu salário, consegue arrumar aos poucos sua casa, ter papel higiênico e sabonetes no seu chuveiro. Possui até um celular. Tudo isso é luxo para pouquíssimos cubanos, em particular, os pseudo-fidalgos do Partido Comunista. Se um cubano médio, com os dólares americanos no bolso, arrumar sua casa, esta pode ser confiscada em favor do governo. Até porque a casa não é dele e sim do governo. Em um regime onde não se reconhece a propriedade privada, o Estado é proprietário de tudo. Ainda me recordo de turistas brasileiros chocados por não serem hospedados por amigos cubanos em suas residências, porque o governo não permitiu. Ora, os cubanos estão no mesmo nível dos pretos das senzalas! A propriedade é do Sr. Fidel, o todo-poderoso da ilha! Os turistas brasileiros deviam pedir permissão ao ditador ou se contentar com os hotéis estatais de lá! Acredite caro leitor, houve socialista aqui que apoiou a medida arbitrária do senhor da senzala! Esses são os nossos socialistas, mitomaníacos, do tipo Emir Sader e Frei Betto. Ou mesmo os estudantes remelentos e hidrófobos dos cursos de história, filosofia e sociologia que amam essa excrescência política!

Outra pérola é a educação cubana. Façamos a seguinte analogia. Se as universidades brasileiras são um vendaval de burrices sem fim e a escola pública é o reflexo disso, imaginemos uma sociedade ideologizada com todas aquelas asneiras que vemos nas piores faculdades de sociologia e professores esquerdistas? Isso é a educação cubana, é a sociedade cubana no seu dia a dia. Um festival de chavões ideológicos de idolatria ao ditador e ao regime que tiraniza, que todos repetem, e, no entanto, quase ninguém acredita, sob pena de ser preso. Uma doutrinação ideológica que intoxica, enerva, imbeciliza e subjuga qualquer cérebro são, já que qualquer tipo de informação contrária é proibido. Esse é o modelo admirado por Lula e seus asseclas e seguido por Hugo Chavez. Aliás, a tal “educação” tão alardeada por aquele notório vigarista, ex-petista e ex-candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque, nada mais é do que transformar seu filho ou sua filha numa besta quadrada pró-comunista ou pró-petista. Ou seja, o ideal educacional e cultural totalitário cubano. Internet, nem pensar. Enquanto as viuvinhas de Fidel publicam números e elegias à múmia paralítica na rede virtual, um cubano médio pode ser preso por ler sites de orkut!

O socialista médio condena o ganho particular e elogia a miséria cubana, como se fosse um poço de virtudes franciscanas. Neste ponto, consegue ser esquizofrênico. Uma hora, ele condena o capitalismo porque supostamente os bens de consumo não chegam aos pobres. Quando se comprova que até empregada doméstica tem celular, enquanto o cubano não tem nem sabonete pra se limpar, ele dá a reviravolta retórica e diz que o cidadão cubano não é consumista. Ele pode condenar o capitalismo por não democratizar o consumo, ao mesmo tempo que condena o “consumismo”, que é justamente a democratização do consumo capitalista. E exalta a indigência cubana como um esforço estóico contra o “imperialismo americano”, tudo em nome do coletivo. Uma pena, pois milhares de cubanos arriscam a vida para usufruir do consumismo imperial “estadunidense” e fogem dos coletivismos. Em outras palavras, o socialista médio condena o lucro individual e coletiviza a miséria. Claro, o coletivismo e distribuição igualitária da miséria são para o povo; já o individualismo egocêntrico é o direito absoluto e ilimitado do ditador tiranete e seus áulicos mais próximos.

O mundinho socialista inventado pelos números, pelos mitos e pela propaganda comunista é um estado completo de paranóia, beirando a catatonia. Se os loucos daqui sonham em ser subjugados pelo ditador açucareiro e múmia da Guerra Fria, imaginemos o que os cubanos pensam, vivenciando tudo isso? Um pesadelo total! Cuba é um país dominado pelo hospício! E Fidel e seus admiradores mereciam ser enjaulados num manicômio judiciário, por medidas de segurança! Ficção por ficção, uma coisa era real em Cuba na guerra fria. Fidel Castro o transformou no maior país do mundo. Tinha governo central em Moscou, território no Caribe, exército em Angola e população na Flórida. Esse país, com Fidel, vai longe! Felizmente ele vai morrer e o torçamos para que “imperialismo” vença!

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