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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Educação para a Democracia

Do portal ALERTA TOTAL
Por Arlindo Montenegro em domingo, 27 de janeiro de 2008

Diante do sucesso das ong (oficiosas) de trabalhadores do campo, remuneradas pelos atuais governantes para agitar, invadir, depredar laboratórios de agronegócios, destruir plantações, matar vacas, escolarizar adolescentes na cartilha marxista e guerrilheira das farc e do guevarismo, obstruir estradas, ocupar hidroelétricas, entre outros feitos, todos em cumprimento às deliberações do Foro de São Paulo e seus fundadores, é admirável o esforço de um senhor que, através do site http://www.polanlacki.com.br/, agita uma proposição que se pode ler como alternativa política séria e eficaz para os tempos de globalização.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick e Bill Gates defenderam recentemente em Davos, onde se reúnem os que mandam no mundo, a liberalização do comércio mundial, que tiraria da pobreza milhões de agricultores pobres. R. Zoellick declarou: “A Rodada Doha avança para um momento crítico e a agricultura é uma parte chave. Um acordo impulsionaria o cumprimento das Metas do Milênio para acabar com a fome e a mal nutrição. Esse é o momento de fazer algo". E Bill Gates fechou o papo: "Não serve de muito se um agricultor, através de melhores sementes, solo ou irrigação, aumenta a produção, mas não tem mercado para vender o superávit”.

O que o Sr. Polak defende há anos é: “uma educação de boa qualidade, com conteúdos curriculares adequados às necessidades de vida e de trabalho imperantes nas zonas rurais e nas atividades agropecuárias.”

Quando fui criança, isto há mais de meio século, os pobres do campo, viviam em casas de alvenaria ou barro batido, pintadas de cal, dentro de uma propriedade onde prestavam serviços, podendo plantar e colher de suas próprias roças em locais designados. As grandes fazendas normalmente bancavam uma escola primária, com professora contratada para ensinar as primeiras letras aos filhos dos trabalhadores, que podiam brincar, correr, banhar-se nos rios, aprender com os pais a plantar e colher, ordenhar vacas, fazer manteiga... aprendiam a fazer cordas e esteiras de fibras e outros assuntos atinentes à vida.

Mas nas escolas de hoje, o mst que o diga, todos os centros de ensino do País que o digam, tudo se fundamenta na pura doutrinação socialista, classista, preconceituosa, com cartilhas marxistas aprovadas pelos catedráticos universitários e pelo MEC. Quem quiser detalhes, é só entrar no site http://www.escolasempartido.org/ ou ler na revista Digesto Econômico número 445/2007 (pedir pelo fone (11) 3244 3055, a redação manda pra você) a entrevista com o Ministro da Educação, além de outras matérias que documentam o viés político que desmonta e esculhamba com esta nação, com o propósito de recriar no continente a estrutura econômica e política da falida União Soviética e seus satélites.

O comunismo que parecia refluir com a queda do muro de Berlim, travestiu-se de democrata e montou a máquina engana trouxa, presente como caça níqueis em todas as escolas e redações midiáticas!

Neste cenário, o estudioso Sr. Polak, nos propõe uma reflexão sadia e capitalista, simples, direta, objetiva, prática democrática: uma educação de boa qualidade! Isto porque o modelo vigente, educacional e produtivo da nossa agropecuária e afins, encurrala os pequenos “porque mantêm muitos agricultores em atitudes de passividade e fatalismo, quando a realidade concreta do mundo atual, globalizado e altamente competitivo, está exigindo deles exatamente o contrário, isto é, que eles sejam cada vez mais proativos e mais empreendedores.”

Propõe ainda: substituir as soluções ingênuas por soluções de verdade, que sejam baseadas na eficiência, no profissionalismo e na organização empresarial dos agricultores; demonstrando que este é o único caminho possível para promover o desenvolvimento rural, quando temos tantos pobres.

Já existem alguns incipientes empreendimentos cooperativos que se aproximam deste sonho, maioria atrelado a empréstimos bancários, burocratizados e pouco eficientes e não aprovados pelo viés dominante nas políticas oficiais e emiesitês que propagam a destruição violenta do imperialismo capitalista norte-americano e das democracias liberais.

“...lançar uma mobilização nacional em prol de uma educação rural emancipadora, que forme uma nova geração de agricultores profissionalizados, capazes de fazer uma agricultura eficiente, rentável e competitiva. ... uma educação mais realista, objetiva e prática, que proporcione aos educandos as competências para que eles mesmos - e não o retórico paternalismo estatal - queiram, saibam e possam corrigir suas próprias ineficiências; e ao fazê-lo, solucionar os seus problemas.”

Tal campanha se aplica para toda a nacionalidade, desde que as políticas do poder, os acadêmicos e a mídia,trilhe caminhos científicos, verdadeiramente democráticos, abandonando a ficção que privilegia os poderosos e mantém os traços culturais mais perversos.

“...não devemos continuar iludindo os agricultores com panacéias creditícias nem com humilhantes migalhas de governos supostamente generosos, porque o verdadeiro desenvolvimento agrícola e rural deve começar pela adequada formação e capacitação dos agricultores, dos seus empregados e das famílias de ambos.”

Parece um apelo aos que vivem no campo e enxergam um palmo diante do nariz, um apelo que se aplica a toda a nação, um apelo que infere a generosidade e o amor à pátria, amor humano contra a esperteza e ladroagem.

“Quando tivermos uma educação de boa qualidade, a pobreza rural será eliminada pelos próprios habitantes rurais dentro dos seus lares, das suas propriedades, das suas comunidades e dos mercados rurais. O desenvolvimento será mais endógeno que exógeno, pois ocorrerá de dentro para fora e de baixo para cima; e não de fora para dentro e de cima para baixo, como propõem as pessoas que não conhecem e não acreditam nas potencialidades existentes no meio rural, especialmente nas potencialidades latentes dos seus habitantes.”

É bastante eliminar do texto as palavra rural/rurais. Temos o caminho traçado para a construção de uma nação livre e soberana. Resta remover as pedras que estão no caminho. Resta sacudir a poeira e sair da apatia que trava as iniciativas e a vontade de construir o próprio destino.

Arlindo Alexandre Montenegro é Apicultor.

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