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domingo, 11 de novembro de 2007

Europa reconhece a necessidade de condenação internacional dos crimes dos regimes totalitários comunistas

No passado dia 25 de Janeiro de 2006 foi aprovada uma resolução na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, em Estrasburgo, defendendo a "necessidade de condenação internacional dos crimes dos regimes totalitários comunistas".

É finalmente um abrir de olhos em relação à história do comunismo, escrita com sangue de inocentes. Em baixo encontram-se os pontos mais significativos da resolução e um convite a uma reflexão de todos os esquerdelhos.

Resolução 1481 (2006)

2. Os regimes totalitários comunistas que governaram na Europa Central e de Leste no século passado, e que continuam ainda no poder em diversos países do mundo, caracterizaram-se, sem excepção, por violações massivas dos direitos humanos. As violações variaram consoante a cultura, o país e o período histórico e incluíram assassínios e execuções individuais e colectivas, mortes em campos de concentração, morte pela fome, deportações, tortura, trabalho forçado e outras formas de terror físico de massas, perseguição por motivos étnicos ou religiosos, atentados à liberdade de consciência, de pensamento e de expressão e à liberdade de imprensa e falta de pluralismo político

3. Os crimes eram justificados em nome da teoria da luta de classes e do princípio da ditadura do proletariado. A interpretação destes dois princípios tornava legítima a “eliminação” das categorias de pessoas consideradas prejudiciais à construção de uma sociedade nova e, por conseguinte, como inimigos dos regimes comunistas totalitários. Em cada país, as vítimas eram em grande parte nacionais desse país. Foi o caso nomeadamente das populações da ex-URSS que, em número, foram mais vitimadas do que outras nacionalidades.

4. A queda dos regimes comunistas totalitários da Europa Central e Oriental não foi seguida de uma investigação internacional exaustiva e aprofundada, nem de um debate sobre os crimes cometidos por esses regimes. Além disso, os crimes em questão não foram condenados pela comunidade internacional, como foi o caso dos crimes horrendos cometidos pelo nacional-socialismo (nazismo).

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