De um "orkuteiro", o Fernando:
Apesar de tudo o que é noticiado, ainda existem alguns indivíduos mentalmente prejudicados que acham que nenhuma cultura é superior à outra e que, portanto, não devemos afirmar a superioridade da cultura ocidental.
Contra isso, só mesmo um método didático paciente para desfazer a doutrinação politicamente correta. A beleza do método descrito abaixo é que ele aplica uma dose homeopática das culturas não-ocidentais segundo o princípio Similia similibus curantur.
Comece dizendo calmamente para o sujeito "DEIXE DE SER BURRO!" e explique que se numa cultura as mulheres são apedrejadas sob acusação de adultério e noutra cultura essa prática é considerada um barbarismo, é porque a segunda cultura é superior à primeira. Que se numa cultura uma crítica à determinada religião é pretexto para violência e quebra-quebra nas ruas, e em outra cultura essa crítica é rebatida com argumentação, é porque a primeira cultura é inferior à segunda.
Como nesse nível de burrice o sujeito ainda pode sentir dificuldade de absorver o conceito, ele pode grunhir alguma coisa. Então, com o auxílio de um alto-falante, repita no ouvido dele: "NÃO SE APEDREJA MULHERES SOB ACUSAÇÃO DE ADULTÉRIO!"
Se o sujeito resmungar que não vê motivo para comparar culturas (implicando que se ele não vê e não sabe algo é porque esse algo não existe) e falar a palavrinha mágica universalmente usada quando alguém quer evitar condenar algo merecedor de condenação ("maniqueísmo"), explique, ilustrando com um porrete, que a cultura ocidental é boa mas está sob ameaça de ignorantes úteis como ele e que as outras culturas praticamente não têm nada de bom a oferecer, portanto, ela deve ser afirmada como superior e defendida. Acrescente que a mais vasta campanha de ódio contra o Ocidente que já se viu no mundo - a onda antiamericanista e antiisraelense - vem prosseguindo sem qualquer protesto.
Se achar que pode ajudar no aprendizado, acerte uma pedra na cabeça do sujeito. Se ele se queixar, diga que isso é apenas uma manifestação da cultura não-ocidental praticada no Oriente Médio, por exemplo. Afinal, se todas as culturas não devem ser comparadas - como ele diz - um apedrejamento tem tanto valor quanto um diálogo.
Se no momento em que você for buscar a pedra, o sujeito reclamar que tudo de bom saiu do Oriente (provavelmente vai citar o Cristianismo) e que tudo de ruim saiu do Ocidente (provavelmente vai citar o marxismo, politicamente correto, Abu Ghraib, etc), pacientemente aplique-lhe um pesco-tapa (ensine que se trata de uma manifestação da cultura não-ocidental da nova KGB czarista, que ele mesmo achava que não podia ser comparada à cultura ocidental).
Ensine que o marxismo é apenas uma subcultura parasita da cultura ocidental moderna (segundo Olavo de Carvalho) e que ela só conseguiu hegemonia fora do Ocidente. Se essas culturas não-ocidentais fossem tão boas, teriam chutado o marxismo de volta para o Ocidente.
Além disso, acrescente que o Cristianismo (como tudo o mais que houve de bom) só floresceu e frutificou no Ocidente, de onde saíram missionários durante vários séculos, muitos deles martirizados sob as culturas não-ocidentais. A superioridade da cultura ocidental é o que a permite assimilar o que há de bom nas outras culturas sem ser assimilada por elas.
Finalize dizendo que o multiculturalismo que o impede de reconhecer superioridade na cultura Ocidental é justamente resultado do politicamente correto (e do relativismo marxista) que ele condena. Lukacs e os frankfurtianos descobriram que os milênios de herança judaico-cristã - o universo simbólico inteiro da civilização Ocidental - os impediam de implantar o marxismo que arrasou a maior parte do Oriente (Rússia e China, cujas culturas inferiores não ofereceram resistência).
Se o sujeito ainda protestar que há coisas boas nas outras culturas, citando obras artísticas e monarcas de séculos atrás, espanque-o deixando-o desacordado. Ele não vai poder se queixar de estar recebendo o tratamento ocidental que ele rejeita. Depois de um balde de água fria, explique que devemos comparar os valores ocidentais de hoje com os valores não-ocidentais de hoje. Acrescente que as outras culturas só valorizam a força (justificando o espancamento que ele recebeu) e que o diálogo é visto nas culturas não-ocidentais como um sinal de fraqueza.
Se depois das lições o sujeito ainda não aprendeu, o jeito é tomar todos os seus pertences e soltá-lo numa tribo de índios. Afinal, uma cultura onde o sujeito se pinta, toca tambor e come casca de árvore é tão boa quanto qualquer outra e propriedade é coisa do materialismo ocidental.
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