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sábado, 29 de setembro de 2012

PT: FOTOMONTAGEM GROSSEIRA. Ou a nova classe média de Lula e Dilma. Ou as multidões nos comícios 2012 de Lula

 

AGÊNCIA BRASIL

 

GANHA R$ 291,00 POR MÊS?
TÁ NA CLASSE MÉDIA PETISTA

 

A classe media do Lula

CT: indiquei na foto alguns gigantes, além de não existir sombre alguma das pessoas umas nas outras. Ache mais erros você também.

 

20/09/2012 - 12h00

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Atualmente mais da metade da população brasileira (53%) fazem parte da classe média, o que significa um total de 104 milhões de brasileiros. Nos últimos dez anos, foram 35 milhões os brasileiros incluídos na classe média. Os dados foram divulgado hoje (20) pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República no estudo Vozes da Classe Média.

A pesquisa classifica como classe média os que vivem em famílias com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019 e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre no futuro próximo.

De acordo com o estudo, a expansão desse segmento resultou de um processo de crescimento do país combinado com redução na desigualdade. A estimativa é que, mantidas a taxa de crescimento e a tendência de queda nas desigualdades dos últimos dez anos, a classe média chegue a 57% da população brasileira em 2022.

Os dados indicam que a redução da classe baixa foi mais intensa do que a expansão da classe alta. De 2002 a 2012 ascenderam da classe baixa para a média, 21% da população brasileira, enquanto da classe média para a alta ascenderam 6%.

O ministro da SAE, Moreira Franco, destacou o importância do crescimento da classe média para movimentar e impulsionar a economia do país, pois essa fatia da população responde por 38% da renda e do consumo das famílias. “Em torno de 18 milhões de empregos foram criados na última década, esses empregos formais foram associados a uma política adequada de salário mínimo que deu ganhos reais acima da inflação aos brasileiros”, disse Franco.

O crescimento da renda da classe média tem sido maior do que o do restante da população, de acordo com os dados apresentados no estudo. Enquanto na última década a renda média desse segmento cresceu 3,5% ao ano, a renda média das famílias brasileiras cresceu, no mesmo período, 2,4% ao ano.

“A classe média brasileira vai movimentar em 2012 cerca de R$ 1 trilhão”, estimou Renato Meirelles, do instituto de pesquisa Data Popular, que participou da elaboração do estudo.

O estudo usa como base dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Instituto Data Popular.

Edição: Talita Cavalcante

CONVOCAÇÃO DE TODOS PSICÓLOGOS PRÓ-FAMILIA, ASSISTENTES SOCIAIS E EDUCADORES, EM APOIO À RECONSTRUÇÃO DA FAMÍLIA.

 

ADHT: DEFE3SAHETERO.ORG

 


Carta aberta a todos os psicólogos, educadores cristãos e/ou tradicionais de todo Brasil.


Por Marisa Lobo

Psicólogos pró-família, assistentes sociais e educadores em apoio à reconstrução da família.

Caros profissionais e/ou estudantes (Psicologia, Assistência
Social e Educação
) de todo Brasil,

Marisa Lobo Recentemente, criamos um Corpo de Psicólogos Pró-Família para discutirmos vários assuntos ligados à família e ao seu bem-estar:

as afrontas que a família vem sofrendo pela mídia, o descaso da atual Psicologia e outras ciências afins, a tentativa de “desconstrução” da família e sua redução a um simples amontoado de pessoas.

Um dos fatores que me levaram à criação deste Corpo de Psicólogos Pró-Família é que precisamos questionar a ridicularização, a banalização de nossa fé. Como profissionais, precisamos nos unir e exigir respeito na forma da lei, pois muitos profissionais e estudantes de todo o Brasil estão se escondendo por medo dos Conselhos e por não conhecerem seus direitos adquiridos de manifestar sua fé e dar sua opinião, direitos esses afirmados pela Constituição, mas negados pela Psicologia e por outras profissões.

O meu caso foi declarado pela Ordem dos Advogados do Paraná como perseguição religiosa. O relatório oficial da OAB/PR foi amplamente divulgado na mídia, mas escondido pelo Conselho de Psicologia. Há, senhores, um conflito ético, e estamos lutando pela nossa liberdade.

É momento de nos unirmos e nos ajudarmos, requerendo nossos direitos sociais, ou seremos, por omissão, engolidos por uma mentira criada por uma militância política de um Conselho que tem se mostrado totalmente parcial, persecutório e, portanto, antiético.

Precisamos fortalecer o movimento Corpo de Psicólogos Pró-Família (CPPF), para viabilizarmos discussões e colaborarmos com a elaboração de leis que favoreçam a família brasileira como medida protetiva e preventiva contra as drogas, aborto, violência doméstica, ao mesmo tempo que promovam a sexualidade saudável. Não podemos aceitar a desconstrução da família natural e tradicional (biológica), nem a desconstrução de Deus (nossa fé), nem a desconstrução da sexualidade (heterossexual).

Nossa intenção não é fortalecer preconceitos, mas justamente sermos justos e diminuí-los. Precisamos deixar claro que, para direitos adquiridos, não precisamos destruir a família natural, tradicional, biológica, mas, sim, reconstruí-la como medida protetiva, pois entendemos que a família é um fator de proteção, mas também de risco. Assim, fortalecendo os laços afetivos das famílias, estaremos contribuindo com a sociedade e com o cidadão nas quatro dimensões – biológica, psicológica, social e espiritual – em que se insere a família.

Destacamos que quem mais sofre com essa tentativa de desconstrução são as crianças, jovens e adolescentes desta Nação.

Entendemos a família como fator fundamental de proteção ao indivíduo e de sua ressignificação e resiliência, além de ser, igualmente, fator de combate ao preconceito. Por conseguinte, devemos lutar pela reconstrução da família, e não pela desconstrução proposta pela mídia, por grupos e pelas próprias profissões, muitas vezes contaminadas pelo relativismo que condenou o homem à escravidão da realização de desejos, que não são necessariamente os ideais de todo cidadão, nem tampouco significam felicidade.

Chamo a todos os psicólogos e profissionais conclamados a que se posicionem como cristãos e defendam estas causas com sabedoria, mas sem medo de sofrerem retaliação, pois é nosso direito e dever preservar a família, e só conseguiremos este feito em união organizada.


INSCRIÇÃO NO CORPO DE PSICÓLOGOS PRÓ-FAMÍLIA

Estamos inscrevendo psicólogos, educadores, assistentes sociais e estudantes de todo o Brasil, para nos ajudarem com artigos e referências técnicas que questionem a nova Psicologia e as profissões, com o intuito de fortalecer os laços familiares e não aceitar ações e teorias falaciosas e tendenciosas, cujo objetivo é destruir a família, apoiar o consumo de drogas, o aborto, a sexualidade do gênero neutro, a trigamia, enfim, sem valores nenhuns. Se não lutarmos contra isso, a referência de família acabará.
 
CONVOCAÇÃO
Convoco a todos que se importam com o tema a se inscreverem e a divulgarem esta ideia, reunindo o maior número possível de psicólogos no Brasil. Peço que divulguem este e-mail (marisalobo@psicologiacrista.com.br), pois vamos organizar encontros para essas discussões e precisamos da ajuda e da parceria de todos.



Precisamos questionar e denunciar estes pontos:
 
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Literatura
Precisamos de literatura de tudo o que for ligado a esses assuntos. Escrever um texto e mandar pelo e-mail marisalobo@psicologiacrista.com.br, para divulgação entre o grupo e para dar apoio aos estudantes.

Incentivar temas para monografias e/ou trabalhos de conclusão de curso

Incentivar alunos da graduação e/ou pós-graduação, mestrado e doutorado a fazerem monografias ou TCCs ligados a temas como:
 
: importância da fé no processo terapêutico (ou algo referente à fé).
Gênero Neutro: a questão do gênero neutro e como essa forma de pensar, como esse movimento pode prejudicar a saúde mental e a sexualidade da criança.
Drogas: questões sobre prejuízos cognitivos, comportamentais, sociais, saúde mental, relações, motivação, etc.
Aborto: complicação, síndrome do suicídio, sociedade, etc.
Sexualidade da infância: transtornos, conflitos.
 
Perseguição Religiosa
Precisamos incentivar nossos profissionais a se imporem em salas de aula. Precisamos denunciar toda forma de preconceito sofrido por alunos e professores em sala de aula, bem como profissionais em locais de trabalho.

Questionamento
Cada um que tiver um questionamento traga ao grupo, para que nos ajudemos mutuamente com material e referências, divulgando entre nós textos principalmente da Psicologia pura, e não desses movimentos anticientíficos de hoje.

Reuniões do Conselho de sua cidade:
Precisamos organizar reuniões do Conselho de Psicologia de seu Estado, para questionar essas novas teorias e movimentos e suas técnicas, e não achismos, pois a Psicologia de hoje está totalmente contaminada por falácias e ideias sem fundamentação teórica.

Encontros Estaduais e Nacionais
Temos que organizar encontros estaduais e nacionais para discutir essas questões. Precisamos de uma representante em cada Estado, para organizar os trabalhos estaduais

Precisamos de voluntários
Jornalistas
Designer para melhorar nosso site e rede social
Advogados
Secretárias

Meus endereços:

@Marisa_lobo
Marisalobopsic
41-78173494

Grata
Marisa Lobo, psicóloga e cristã


Corpo de Psicólogos Pró-Família

Nome
Data de nascimento
Cidade onde mora
Endereço
Curso e/ou profissão
Faculdade
Período do curso
Ano da formatura
Idade
e-mail
Fones
Igreja a que pertence
Fone
Pastor e/ou padre, se tiver

Que DEUS nos abençoe .
A família é a instituição criada por Deus, e vamos defendê-la!
Att,
Marisa Lobo

"ADENDO: A ADHT, Associação para Defesa da Heterossexualidade, da Família e Casamento Tradicionais; contra o aborto; e combate a quaisquer crimes de discriminação, de perseguição religiosa e outros; apoia integralmente esta iniciativa e dispõe de seus meios de comunicação para ajudar a conscientizar os cristãos Brasileiros e desafiá-los a fazer diferença e trabalhar para defender nossos princípios familiares, morais e cívicos para consolidação da democracia Brasileira. 

Endossamos o Desafio a todos os profissionais das áreas de
Psicologia, Assistência Social e Educação de todo Brasil a participarem em todos estes eventos. Faça o máximo esforço possivel, não fique fora. Envie um email com seus dados agora mesmo ao email marisalobo@psicologiacrista.com.br.



VAMOS IMPACTAR O BRASIL E A AMÉRICA LATINA


Karl Marx afirmou que “para criar um perfeito Estado socialista, você deve destruir a família. Você tem que pôr o governo e sua autoridade acima dos pais na educação dos filhos".

“Para o triunfo do mal só é preciso que os homens de bem não façam nada”.
(Edmund Burke).


_____________________________________


AGORA RESPONDA PARA SI MESMO:
QUAL DESTAS MULHERES VOCÊ QUER EM PROJETOS PARA O NOSSO PAÍS?

 

Marisa Lobo  

OU 

QUERO FAZER PORNÔ

PT 2012: Sobrou palco, faltou público

 

Published on Sep 27, 2012 by vejapontocom

A turnê eleitoral do ex- presidente Lula deveria incluir vinte capitais, parou na terceira.

O mensalão de Paes: Gravação mostra presidente de partido nanico comemorando acerto de um milhão de reais para apoiar reeleição de prefeito

 

LAURO JARDIM

sábado, 29 de setembro de 2012

7:06 \ Eleições 2012

 

O PMDB do Rio de Janeiro firmou um compromisso financeiro de 1 milhão de reais para ter o apoio de um partido nanico à reeleição de Eduardo Paes. É o que mostra um vídeo a que VEJA teve acesso com imagens do presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em conversas com correligionários do partido.No vídeo, Sanfins Esch garante que impediu uma candidatura própria do PTN, porque acertou o recebimento de 200 000 reais para bancar a campanha de candidatos a vereador do partido.

Sanfins Esch afirma que o acerto foi feito na convenção do partido em 30 de junho com o ex-chefe da Casa Civil de Paes, Pedro Paulo Teixeira, mas que ainda não recebeu os recursos. A coligação nega a promessa.

A convenção do PTN em 30 de junho foi a segunda do partido em menos de quinze dias. No dia 17 do mesmo mês, o partido chegou a homologar a candidatura a prefeito de Paulo Memória, mas Sanfins cancelou o encontro para depois declarar o apoio a Paes. Sanfins Esch esclarece no vídeo com correligionários o motivo da mudança de postura do PTN:

- Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 000 reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega lá dentro se bobear tem uma gasolininha extra para botar no carro. Po, não dá para recusar.

A coligação de Paes nega que tenha feito a promessa para repassar a quantia em espécie para o partido. A assessoria do prefeito afirma que dá suporte aos candidatos do PTN apenas com material de campanha e calcula que gastou em placas e panfletos 154 514 reais. A quantia total, no entanto, ainda não foi declarada no Tribunal Regional Eleitoral.

O segundo acerto revelado no vídeo diz respeito a uma dívida que Sanfins e três amigos cobram da prefeitura do Rio de Janeiro dos tempos em que trabalharam na RioLuz, órgão municipal responsável pela iluminação pública da cidade. Diante dos correligionários, Sanfins Esch diz que o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, se comprometeu a ajudá-lo.

Sanfins Esch explica em entrevista a VEJA que trabalhou no Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos do governo Cesar Maia. Como o jetom pago pelo órgão era inferior aos de outras autarquias, Sanfins abriu um procedimento administrativo em 2008 na prefeitura junto com três ex-conselheiros para receber o valor retroativo e corrigido.

- O Picciani se comprometeu pessoalmente a liberar os meus recursos da RioLuz.

A prefeitura informa que o processo administrativo foi indeferido em 12 de dezembro por “falta de amparo legal” e que o valor não será pago.

Por Lauro Jardim

A organização milionária da mulher de Delúbio

 

ISTO É

28.Set.12 - 21:00 |  Atualizado em 29.Set.12 - 15:29


Mônica Valente comanda o escritório brasileiro de associação que recebe R$ 7 mi por ano para representar sindicatos

Josie Jeronimo

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DONA DO COFRE
O ex-tesoureiro do PT (á esq.), Delúbio Soares, diz que depende da mulher,... Mônica Valente,
para honrar suas despesas. Ela cobra um euro por filiado à associação que dirige

Exonerado do cargo de professor da rede pública de Goiás e vivendo oficialmente da renda de uma imobiliária virtual, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares costuma dizer que depende da mulher para honrar suas despesas. Mas não deve ser com os rendimentos do ofício de psicóloga que Mônica Valente tem conseguido ajudar o marido. Desde a militância à frente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na década de 90, Mônica aprofundou sua atuação profissional no mundo dos sindicatos de servidores. Membro do diretório nacional do PT, a mulher de Delúbio comanda o escritório brasileiro da Internacional do Serviço Público (ISP), entidade que desempenha o papel de intermediário entre os sindicatos de funcionários públicos e organismos globais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A adesão das confederações à ISP custa um euro por filiado. Em conjunto, as 26 confederações filiadas à associação comandada por Mônica Valente repassam para ela R$ 7 milhões por ano das receitas obtidas com o imposto sindical. As informações foram confirmadas à ISTOÉ por dirigentes de entidades ligadas a esse braço brasileiro da organização internacional.

O destino desse dinheiro todo, porém, é um mistério até mesmo para as entidades que pagam pela filiação. A ISP recebe recursos das confederações que representam os servidores públicos e não presta contas. Por isso, a filiação à ISP gera polêmica na base das confederações. Sindicalistas contrários ao repasse de dinheiro à associação alegam não entender para que serve o dinheiro aplicado na entidade para a representação internacional. Argumentam que os resultados da atuação da organização comandada pela mulher de Delúbio deixam a desejar. Em dez anos de existência, por exemplo, apenas uma denúncia contra cerceamento dos direitos trabalhistas teria sido aceita pela OIT. “Ela não tem participação nas principais causas, não tem programa. É mais uma entidade em que os dirigentes se apegam à estrutura para ter benefícios. Recebe arrecadação das entidades e não tem transparência”, critica Sandro Pimentel, um dos coordenadores da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). Servidores do Judiciário tentaram impedir na Justiça o desconto nos salários para bancar entidades, que segundo Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud, nem deveriam existir. “É um absurdo descontar um dia do salário do trabalhador para sustentar sindicatos de fachada. Os dirigentes se lambuzam no dinheiro suado do servidor. No dia a dia, a ISP é fictícia. A atuação internacional de um sindicato é algo pontual, não de filiação em tempo integral. Gastamos dinheiro para bancar uma entidade fajuta”, acusa Rodrigues.

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A denominação “internacional” que a associação comandada por Mônica carrega também não combina com a estrutura que o ISP tem no Brasil. Como uma espécie de “franquia” do órgão internacional, a associação registrou CNPJ em São Paulo em 2001, antes da entrada da mulher de Delúbio. Embora tenha mais de dez anos de existência e opere uma verba milionária, a associação que embolsa recursos das confederações sindicais se resume a uma sala no centro da capital paulista e é tocada hoje por apenas duas pessoas. Além de Mônica, a entidade também é representada por Jocélio Drummond. Durante a semana, a reportagem de ISTOÉ procurou a mulher de Delúbio e outros representantes da ISP, mas a secretária da organização insistiu que a entidade não contava com nenhum outro responsável além de Mônica e Jocélio, ambos fora do País, em viagem à Argentina. No papel de representantes dos servidores públicos brasileiros no plano internacional, os dois se revezam realizando palestras, recrutando integrantes das confederações para formar grupos de trabalhos – com o objetivo de discutir temas do funcionalismo – e participando de congressos dos sindicatos filiados. Em eventos da sede da Internacional, eles se apresentam como representantes do escritório brasileiro. Durante a greve dos servidores federais, este ano, a ISP também prestou consultoria às confederações analisando os pleitos dos servidores que seriam apresentados ao governo. “O principal trabalho na ISP é orientar nas demandas do funcionalismo e discutir o direito de greve”, diz João Domingos, presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), entidade que reúne 2,5 milhões de funcionários de órgãos municipais, estaduais e federais.

Mônica Valente não é novata no meio sindical. Antes de assumir a defesa de causas do serviço público, ela militou na ONG Instituto Observatório Social (IOS), ligada à CUT. O IOS atua hoje como parceiro da associação da mulher de Delúbio. Em 2011, o instituto recebeu R$ 200 mil da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e o mesmo valor da Petrobras para ação de comunicação institucional. Agora, no entanto, Mônica manipula um orçamento bem mais polpudo. A maior parte dos recursos milionários que bancam a entidade vem de descontos do contracheque de servidores públicos federais para as confederações.

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A obri­gação de dar um dia trabalhado por ano aos movimentos sindicais está prevista na Constituição. Mas um processo em tramitação no Tribunal de Contas da União (TCU) questiona a legalidade da transferência de dinheiro para as confederações de representação do serviço público, cujos funcionários não são regidos pela CLT. Servidores também entram na Justiça para questionar o desconto. Mesmo assim, entidades como a administrada por Mônica Valente recebem mais de R$100 milhões todos os anos.

Paul Krugman alucinado

 

Published on Sep 29, 2012 by nivaldocordeiro

O artigo de Paul Krugman publicado hoje na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/68929-a-loucura-da-austeridade-na-euro...) é o espelho da loucura socialista de imaginar possível um mundo onde o número de parasitas é maior do que aqueles que trabalham. Sua crença na emissão de moeda falsa é demente.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Do Facebook: FORTALEZA/CE. Crime no Aracapé. Candidato a vereador do DEM é assassinado

 

 

    Inspetor Gustavo Simplicio Moreira

    Ontem às 05:14 próximo a Fortaleza ·

  • QUE SEJA FEITA JUSTIÇA AO GUERREIRO :

    Polícia

    Crime no Aracapé

    Candidato a vereador do DEM é assassinado

    A Polícia não acredita que o crime tenha motivação eleitoral. A vítima era agente penitenciário da CPPL I

    O candidato a vereador e agente penitenciário Elias Alves da Silva, 27, foi assassinado, na noite de ontem, no bairro Aracapé (Zona Sul da Capital). Além dele, o locutor Emanoel Ferreira Filho, 43 (deficiente visual), que estava no veículo de campanha do candidato, também foi baleado e levado por moradores para o ´Frotinha´ de Parangaba.

    Vários tiros foram disparados contra o carro de som de campanha que era dirigido pelo candidato. Os três assassinos ainda perseguiram Elias Alves e o mataram com uma facada no pescoço. A vizinhança ouviu os gritos de socorro fotos: Natasha Mota

    De acordo com o cabo Valmir, fiscal do Ronda do Quarteirão, Elias guiava o Chevette, de placas HVL-7723, e fazia campanha pelo bairro Aracapé, quando teve o veículo interceptado por três homens não identificados, na Rua Doutor Procópio.

    Os pistoleiros efetuaram vários disparos e atingiram Emanoel. Elias desceu do carro e tentou fugir dos matadores, mas foi perseguido por cerca de 50 metros. "Estava dentro de casa, ouvi tiros e uma pessoa pedindo socorro, gritando para alguém abrir a porta. Quando saí, encontrei esta cena aí".

    O morador, que pediu para não ser identificado, se referia ao corpo do candidato do Partido dos Democratas (DEM), apresentando um profundo golpe no pescoço, que quase o degolou. Parentes de Elias Alves chegaram rapidamente ao local do crime e não se conformavam com a violência. Raimundo Ferreira, cunhado da vítima, disse que ele era evangélico e não "apoiava coisa errada".

    Antes de licenciar-se para concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores de Fortaleza, o agente trabalhava na Casa de Privação Provisória de Liberdade I (CPPL) I), em Itaitinga.

    Ameaças

    Segundo um agente (identidade preservada) do Serviço de Inteligência da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), o crime pode ter ligação com o trabalho de Elias na CPPL. "Os presos disseram que iriam matar qualquer agente da nossa unidade".

    No local do crime, a Polícia encontrou dificuldades para obter informações. Com medo de represália dos pistoleiros, os moradores pouco falaram sobre o caso

    Conforme o colega de trabalho de Elias, ele já havia recebido ameaças de morte há cerca de seis meses dentro do presídio. "Acredito que eles descobriram que ele estava andando desarmado por aqui e praticaram o crime", revelou.

    O major PM Océlio Alves, que estava na Supervisão de Policiamento da Capital na noite de ontem, compareceu ao local do crime e orientou as patrulhas na caça aos acusados. "Estamos buscando informações das testemunhas. O agente era muito rígido no trabalho dele e o crime pode ter sido motivado por isso", afirmou o oficial.

    EMERSON RODRIGUES

    REPÓRTER

    PROTAGONISTA

    Vítima exercia a profissão de agente na CPPL I

    Elias Alves da Silva tinha 27 anos e era natural de Fortaleza. Servidor público, era agente penitenciário, mas estava licenciado da função para trabalhar na campanha para vereador de Fortaleza. Era filiado ao Partido dos Democratas (DEM), com o número 25888. Exercia sua profissão na segurança interna da Casa de Privação Provisória da Liberdade I, no Município de Itaitinga. Era evangélico e casado. Morava no bairro Aracapé.

Aécio diz que Lula age como líder de facção


 

ESTADÃO


Senador acusa ex-presidente de 'manchar a própria biografia' quando defende os réus do mensalão

28 de setembro de 2012 | 13h 09

Vannildo Mendes - Enviado Especial - Agência Estado

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de agir "como líder de facção" e de manchar a própria biografia, quando defende os réus do mensalão e ataca a oposição "de forma extremamente agressiva" nos palanques eleitorais. "O que nós estamos percebendo é que o lulismo da forma que existia, quase messiânico, que apontava o dedo e tudo seguia na mesma direção, não existe mais", afirmou o senador, para quem os ataques do petista não têm surtido o efeito que ele desejava.

Veja também:
link Julgamento do mensalão não é vergonha, diz Lula
link Lula e Haddad enfrentam protesto em plenária na zona oeste
link Serra relaciona mensalão a 'estilo de governar' do PT

De olho na eleição de 2014, Aécio realiza um périplo por cidades nordestinas, como Maceió, onde candidatos tucanos disputam a Prefeitura. O objetivo tem mão dupla: de um lado, ele dá impulso nessas candidaturas na reta final e de outro, fortalece seus laços políticos com lideranças regionais para uma eventual candidatura presidencial. Na passagem por Alagoas, ele fez uma carreata pelas principais ruas de Maceió ao lado do candidato tucano Rui Palmeira, líder disparado nas pesquisas, e depois seguiu para Arapiraca, onde o candidato do partido, Rogério Teófilo, encontra dificuldades.

Em entrevista dada nesta sexta-feira num hotel na orla de Maceió, Aécio deu resposta às declarações ácidas de Lula contra os tucanos nos palanques eleitorais, principalmente em São Paulo. Segundo Aécio, o lulismo está enterrado e os ataques mostram desespero do ex-presidente. "Claro que ele (lulismo) sempre terá avaliações positivas em algumas regiões de sua influência, mas da forma como existia no passado, estamos percebendo que não existe mais", enfatizou.

Segundo o senador, ao agir com virulência, Lula "está na verdade abdicando da condição de ex-presidente de todos os brasileiros para ser um líder de facção. Não é bom para ele, nem para sua história", afirmou. Ele disse que a tática tem surtido efeito inverso, como no caso de Belo Horizonte, onde Lula fez ataques ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Parece que o incomoda ainda bastante a figura do ex-presidente (FHC), mas sua ida não alterou em nada as pesquisas eleitorais (em Minas)", relatou.

Afiado, Aécio disparou também na direção do candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que o chamou de despreparado para ser presidente da República e o aconselhou a ler mais - um livro por semana, ao menos. "Acho que ele passou ali um recado ao presidente Lula (que não tem curso superior e tem fama de ler pouco). Ele não me parece satisfeito com o apoio do ex-presidente", observou o tucano, lembrando que, apesar do "tsunami de recursos financeiros investidos", a campanha de Haddad não deslanchou.

Aécio disse que preferia ser lembrado por Haddad com mais gentileza. "Achei que ele fosse me cumprimentar, por ter levado Minas Gerais, com mais de 850 municípios, a ser, segundo o Ideb, o Estado que tem a melhor educação fundamental do Brasil", observou. "Se ele me perguntasse a receita, eu lhe diria: é humildade e competência, duas características que ele não demonstrou ter ao longo da sua vida pública. É uma oportunidade de ele perceber que, para avançar na vida pública, não basta apenas um padrinho político", alfinetou.

Eis por que o Brasil de Lula tem de acabar para que nasça o Brasil dos brasileiros

 

REINALDO AZEVEDO

28/09/2012 as 6:15

Vamos lá! Eu não sei se Fernando Haddad, candidato de Lula (não exatamente do PT) à Prefeitura de São Paulo, vai ou não para o segundo turno. Espero que não! E a razão é simples. O Brasil de Lula tem de acabar se o Brasil dos brasileiros quer nascer. E isso não é só retórica. Ontem, o ex-presidente comandou um ato em defesa do postulante petista com alunos beneficiados pelo ProUni. O palco do encontro foi a UniNove, instituição de ensino que está entre as mais contempladas com bolsas — muito especialmente em cursos que não requerem nada além de saliva e giz. Então vamos ver: beneficiados e beneficiários de um programa federal — financiado pelo estado brasileiro e, portanto, por não petistas também — são mobilizados em apoio ao candidato do partido que está no governo; candidato esse que era o chefe da concessão dessas bolsas.

Isso seria um escândalo em qualquer país democrático do mundo. Tanto Lula como Dilma, quando candidatos, falaram a beneficiários do Bolsa Família, por exemplo. Trata-se de uma espécie de privatização, em favor de um partido, de programas que são financiados pelo estado brasileiro, por dinheiro público. É essencialmente imoral! Ainda que se possa alegar que as pessoas que lá compareceram o fizeram por conta própria, é evidente que a máquina de constrangimento sempre opera nessas horas. Ainda que não operasse, o PT não pode fazer de conta que os recursos que sustentam o programa pertencem ao partido.

Em sua vociferação, Lula, claro!, atacou as oposições, que estariam fazendo jogo rasteiro ao “explorar” o mensalão e se dedicou a seu esporte predileto nos últimos, deixem-me ver, 18 anos: atacar FHC! Leiam isto:

“No nosso governo, as pessoas são julgadas, e as coisas são apuradas. No deles, tripudiam. Na nossa casa, quando nosso filho é suspeito de cometer um erro, nós investigamos e não culpamos os vizinhos, como eles costumam fazer.”

Até outro dia, Lula dizia que o mensalão nunca tinha existido, que se tratava de uma invenção da oposição e que ele, ora vejam!, iria querer apurar o que aconteceu para contar a verdade ao povo. Huuummm… De que erro estaria falando agora?

Mas já que falou em “filho”, noto que as instâncias de investigação da República foram generosas com ele. Nunca se procurou investigar, por exemplo, em que circunstâncias a então Telemar, hoje OI, investiu, no total, R$ 15 milhões na Gamecorp, a empresa de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha. Tratava-se de uma concessionária de serviço público, de que o BNDES é sócio, enfiando dinheiro num empreendimento do filho do presidente, cuja aventura maior no mundo profissional, até então, tinha sido ser monitor de jardim zoológico. Nesse caso, Lula não só passou a mão na cabeça do “nosso filho” como disse ainda que o rapaz era o Ronaldinho dos negócios. As últimas notícias dão conta de que a empresa está em sérias dificuldades.

Lula está se orgulhando do quê? Tentou, por todos os meios — e tenta ainda — intimidar os ministros do Supremo. Buscou falar a linguagem da chantagem com Gilmar Mendes, por exemplo. Deu-se mal porque não havia o que chantagear. Seus porta-vozes, hoje, se dedicam à cotidiana tentativa de desqualificar o Supremo.

O surto teve início quando um estudante, provavelmente do PSOL, ergueu uma faixa com a inscrição: “Renovação com Mensalão? PT do Lula tem o mensalão, PT do Haddad tem paralização na educação”. O Apedeuta, filho de mãe que nasceu analfabeta (coitada!!!), não reclamou da “paralização” com “z”. Ali estava, à sua moda, uma obra de Haddad. O Bell’Antonio de Lula também discursou. Mas farei um post só pra ele.

Texto publicado originalmente às 4h55

Por Reinaldo Azevedo

LULA ESTÁ DEFINHADO, AFIRMA VASCONCELOS.

 

BLOG DO ALUIZIO AMORIM

quinta-feira, setembro 27, 2012

 

Senador Jarbas Vasconcelos

Jarbas Vasconcelos costuma dizer que se aliou a Eduardo Campos em Recife porque tanto ele quanto o antigo desafeto tinham nestas eleições um adversário comum a combater: o PT. Embora saiba que Campos ainda enxerga o PT como inimigo apenas em Recife (no plano nacional ainda está com Lula e Dilma Rousseff), Jarbas acredita ser uma questão de tempo o “fim do projeto de poder petista no país”.

Mesmo depois de ter protagonizado um amistoso encontro com Lula no Hospital Sírio Libanês, há algumas semanas, Jarbas não muda sua avaliação. Ele diz que a predominância petista no poder, construída a partir da mitificação do “deus” Lula, será comprometida nas eleições de outubro (a se confirmar o cenário das pesquisas nas urnas) por um simples motivo:

– O Lula tem muita soberba. Ele achou que era um deus, que poderia impor um candidato e mudar a eleição lá no Recife. E veja o que está acontecendo lá e em outros lugares…  Eu assisti ao último comício dele em Salvador. Uma coisa constrangedora, um comício esvaziado. O Lula está definhando.

COSTA, UM PERDEDOR NATO

Esperança de Lula para salvar o PT de uma derrota histórica em Recife, Humberto Costa chega à reta final da campanha com sério risco de ficar fora do segundo turno. Para Jarbas Vasconcelos, o que os petistas ainda tratam como risco, já é uma retumbante realidade:

– Essa eleição representa o fim de um ciclo de doze anos do PT no Recife.

Jarbas resume o iminente naufrágio petista em dois fatores: a intervenção de Lula, que decidiu em São Paulo qual seria o candidato em Recife, e a própria “sina de perdedor” de Humberto Costa, o nome escolhido por Lula para derrotar o candidato de Eduardo Campos:

– O Humberto Costa é muito petulante. Ele achou que por ter sido líder do PT, ter um ano e meio de Senado, a vez lá no Recife era dele. Começou com 40% nas pesquisas e só foi caindo. É um perdedor nato. Praticamente a primeira vez que ganhou foi para senador, com a ajuda do Eduardo Campos. Acho que ele deve estar muito amargurado agora. Da coluna do Lauro Jardim no site de Veja

Fracasso articulado

 

ESTADÃO

25 de setembro de 2012 | 3h 09

O Estado de S.Paulo

Vai se desfazendo rapidamente a imagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva construiu de si mesmo no poder, e que parecia indestrutível. As dificuldades eleitorais que os candidatos por ele impostos ao seu partido enfrentam em várias capitais são uma demonstração de que, menos de dois anos depois de deixar o poder com índice inédito de popularidade, pouca valia tem seu apoio. A isso se soma a substituição gradual, por sua sucessora Dilma Rousseff - também produto de sua escolha pessoal -, de práticas e políticas que marcaram seu governo. Concretamente, o fracasso da gestão Lula está explícito no abandono, paralisia, atraso e dificuldades de execução de seus principais planos, anunciados como a marca de seu governo. Eles vão, de fato, moldando a marca de seu governo - a do fracasso.

Trata-se - como mostrou reportagem do jornal Valor (24/9) - de um fracasso exemplar, articulado, minucioso, que quase nada deixa de positivo dos grandes projetos de Lula na região em que nasceu e onde ele e sua sucessora obtiveram suas mais estrondosas vitórias eleitorais - o Nordeste. As deficiências desses projetos eram conhecidas. O que a reportagem acrescenta é que, frutos do apetite político-eleitoral do ex-presidente e da sistemática incompetência gerencial de seu governo, essas deficiências são comuns aos vários projetos.

Ferrovias, rodovias, obras de infraestrutura em geral, transposição do Rio São Francisco, refinarias, tudo foi anunciado com grande estardalhaço, com resultados eleitorais espetaculares para o governo, mas com pouco, quase nenhum proveito para o País até agora. Como se fossem partes de uma ação cuidadosamente planejada, essas obras têm atraso médio semelhante, enfrentam problemas parecidos e, todas, geram custos adicionais astronômicos para os contribuintes.

Os grandes empreendimentos do governo Lula para o Nordeste somam investimentos de mais de R$ 110 bilhões. Excluídos os projetos cuja complexidade impede a fixação de novo prazo de conclusão, eles têm atraso médio de três anos e meio. Isso equivale a sete oitavos de um mandato presidencial. Obras que Lula prometeu inaugurar talvez não sejam concluídas nem na gestão Dilma. Veja-se o caso das refinarias anunciadas para a região, a Premium I (no Maranhão) e a Premium II (no Ceará), que devem custar quase R$ 60 bilhões. A do Maranhão, cujas obras foram "oficialmente" iniciadas em janeiro de 2010, deveria estar pronta em 2013, mas agora está classificada como "em avaliação" pela Petrobrás, ou seja, já não é nem mesmo certo que ela será construída. A do Ceará, lançada em dezembro de 2010, deveria estar pronta em 2014, mas foi adiada.

A refinaria que está em obras, a de Abreu e Lima, em Pernambuco, transformou-se num poço de problemas e atrasos. Resultado de um acordo que Lula fez com o venezuelano Hugo Chávez, a refinaria deveria ser construída em parceria pela Petrobrás e a estatal venezuelana PDVSA, mas esta, até o momento, não aplicou nenhum centavo. O custo previsto atualmente para a obra equivale a cinco vezes o orçamento original.

Na área de infraestrutura, estão atrasadas as duas ferrovias em construção no Nordeste, a Nova Transnordestina, com 1.728 quilômetros, e a Oeste-Leste, que se estende de Ilhéus, no litoral da Bahia, até Figueirópolis, no Tocantins. A primeira, que teve substituída a empreiteira, tem um trecho paralisado no Ceará e enfrentou problemas com o atraso na liberação de recursos, mas seu andamento, assim mesmo, é considerado "adequado" nos balanços periódicos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do qual faz parte. Pode-se imaginar a situação da segunda, considerada "preocupante" pelos gestores do PAC.

A transposição do São Francisco, cujos problemas têm sido apontados com frequência pelo Estado, faz parte desse conjunto. O que ele exibe é uma sucessão de projetos incompletos, contratos mal elaborados, descuido da questão ambiental, fiscalização inadequada. O resultado não poderia ser diferente: atrasos, paralisação de obras por órgãos ambientais, aumento de custos. É parte da herança deixada pelo governo Lula.

COMEÇA A SÉRIE SOBRE “O HOMEM MAIS MALÉFICO DO MUNDO” E SUA INFLUÊNCIA NO MUNDO OCIDENTAL E EM VÁRIOS MOVIMENTOS “SOCIAIS” NO BRASIL

 

ADHT: DEFESAHETERO.ORG

“Não existe nenhum deus senão o homem”

 

IMAGICK

ALEISTER CROWLEY
Edward Alexander Crowley
(1875 - 1947)

Nascido Edward Alexander Crowley, em Leamington, Inglaterra. Mago, ocultista, poeta, novelista, mestre de xadrez, alpinista, desde cedo orientou-se para a magia como meio de realização espiritual.

Em 1898, ingressou na Hermetic Order of the Golden Dawn onde, sob o nome de Perdurabo, escalou multo rapidamente todos os graus internos, terminando por defrontar-se com a chefe MacGregor Mathers.

Deste conflito (uma guerra de bruxos), resultou o fim da Era de Ouro da Golden Dawn, quando Crowley publica uma série de rituais secretos da Ordem, na revista “The Equinox”.

A partir de então o ocultismo pode em divulgado ao grande público, pelos demais ocultistas, sem que eles corressem o risco de romper um juramento de silêncio imposto por todas as ordens esotéricas, pois Crowley já havia rompido anteriormente por eles.

Em 1902, entrou para a Ordo Templi Orientis e, em 1905 fundou sua própria sociedade, a Astrum Argentum.

Em 1920, em Cefalú, no sul da Itália criou a Abadia de Thelema, local onde, juntamente com seus discípulos, viveu a Lei de Thelema: “Faça o que tu queres...” e praticou livremente sua magia.

Crowley foi, certamente, o mais importante personagem do ocultismo dos últimos tempos e, talvez por isto mesmo, a mais denegrida e injuriada.

Arauto de uma nova era, deixou como legado aos  seres humanos o direito de tornarem-se Seres Divinos...


Alguns Postulados Thelêmicos

"Todo homem e toda mulher é uma estrela"

Isto quer dizer que, cada ser humano é intrinsicamente um indivíduo independente, com seu próprio caráter e suas próprias motivações.

"Um homem que exerce sua Verdadeira Vontade tem a inércia do Universo para lhe assistir"

0 primeiro princípio de êxito na evolução é que o indivíduo deve ser verdadeiro, respeitando a sua própria natureza e, ao mesmo tempo, adaptar-se ao meio que o rodeia.

"A Natureza é um fenômeno contínuo, se bem que não compreendemos como todas as coisas estão conectadas"

A existência humana depende das propriedades do protoplasma, a existência deles depende de inumeráveis condições físicas do planeta que, por sua vez, é regido pelo equilíbrio mecânico de todo o Universo de matéria. Então, podemos dizer que nossa consciência está casualmente relacionada e conectada com a galáxia mais remota; porém, ainda assim, não sabemos como influencia ou é influenciada pelas alterações moleculares do cérebro.

Aleister Crowley e sua mulher "A Dama Escarlate"


O Livro da Lei

Em maio de 1974 a edição de uma importante revista especializada em assuntos esotéricos, publicou no Brasil, um artigo que dizia: "Em março de 1904, um homem chamado Aleister Crowley trazia ao mundo um livro de algumas dezenas de páginas, chamado "0 Livro da Lei". Quando o Livro da Lei foi publicado, todo mundo riu. E o livro foi esquecido. Há três anos, uma editora inglesa aventurou-se a lançar uma nova edição. Em dezembro do ano passado (1995), tinha vendido 4 milhões de exemplares. E ninguém estava rindo mais..."

Inclusive o autor do artigo.

0 ano de 1875 foi de grande importância para o esoterismo no planeta, com a morte de Eliphas Levi, a fundação do Sociedade Teosófica, a primeira publicação de "Isis Revelada" por Helena Blavatsky, o nascimento de Carl G. Jung e de Albert Schweitzer.

Também neste ano surgiram as grandes Ordens Ocultas que nos legaram tudo o que hoje entendemos como Tradição, esoterismo, etc. Pois foi neste ano que nasceu, na Inglaterra, Edward Alexander Crowley ( 1875-1947), mais conhecido como Aleister Crowley. O futuro comprovaria que o nascimento de Crowley - considerado o maior Mago do Sec. XX - foi um dos mais importantes eventos da história do ocultismo mundial.

Por volta de 1896, Crowley iniciou a leitura de alguns livros sobre magia e misticismo. Em 18 de novembro de 1848 fez sua primeira iniciação na "The Hermetic Order of the Golden Decorri'' (Ordem Hermética da Aurora Dourada), uma das mais influentes Ordens iniciáticas do final do século passado. Ao seu corpo de iniciados pertencia a nata da intelectualidade inglesa e européia (nomes como Willian Butler Yeats, Gustav Meyrink, Florence Farr, A.E.Waite, Sax Homer, Bram Stocker, Arthur Machen e muitos outros  Depois de 8 anos de aventuras, pesquisas e turbulentas viagens, durante uma série de invocações no Cairo (Egito), um ser identificando-se como Aiwass transmite a Crowley nos dias 08, 09 e 10 de abril de 1904 o Líder Al Vel Legis, que passaria a ser mundialmente conhecido como o Livro de Lei. Este livro, entre outras coisas, serviu de base ideológica para a fundação da Sociedade Alternativa no Brasil, em 1974.


Toninho Buda
Julho de 1996


Aiwass

Aiwass é o nome do ser não humano que ditou O Livro da Lei, no Cairo, entre o meio dia e 13 horas ao longo de três dias sucessivos, 8, 9 e 10 de Abril no ano de 1904 e.v.. Ele declarou ser “o ministro de Hoor-Paar-Kraat”; ou seja, um mensageiro das forças que atualmente governam esta terra.


 

THELEMA

Liber LXXVII vel OZ, por Aleister Crowley em Lei de Thelema


 

 

Liber LXXVII vel OZ


Liber LXXVII vel OZ

“a lei do forte: esta é a nossa lei e a alegria do mundo.” – AL. II. 21

“Faze o que tu queres deverá ser o todo da Lei.“ AL. I. 40

“tu não tens direito a não ser fazer a tua vontade. Faze isso, e nenhum outro te dirá não.” AL. I. 42-3

“Todo homem e toda mulher é uma estrela.” – AL. I. 3

Não existe nenhum deus senão o homem.

  1. O homem tem o direito de viver por sua própria lei –
    de viver do modo que ele desejar:
    de trabalhar como ele desejar:
    de brincar como ele desejar:
    de descansar como ele desejar:
    de morrer quando e como ele desejar.
  2. O homem tem o direito de comer o que ele desejar:
    de beber o que ele desejar:
    de morar onde ele desejar:
    de se mover como desejar pela face da terra.
  3. O homem tem o direito de pensar o que ele desejar:
    de falar o que ele desejar:
    de escrever o que ele desejar:
    de desenhar, pintar, esculpir, estampar, moldar, construir como ele desejar:
    de vestir-se como desejar.
  4. O homem tem o direito de amar como ele desejar:
    “tomai vossa fartura e vontade de amor como quiserdes, quando, onde e com quem quiserdes!” – AL. I. 51
  5. O homem tem o direito de matar todos os que contrariarem estes direitos.

“os escravos servirão.” – AL. II. 58

“Amor é a lei, amor sob vontade.” – AL. I. 57

© 2012 e.v. - O.T.O. - Ordo Templi Orientis

 

 

Um auto-retrato idealizado
(observação: prestem atenção nas letra “A”, “C”e Y” da assinatura. Vejam o que eles representam)

 

 

ADHT:
NOTARAM ALGUMA SEMELHANÇA COM O ATUAL ESTADO DE COISAS E O MATERIAL ACIMA?

NÃO PERCA OS PRÓXIMOS ARTIGOS EM BREVE.

VOCÊ PROVAVELMENTE NÃO VAI ACREDITAR…

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dilma e a Islamofobia, e o filme de Maomé; Pr. Silas comenta

 

VERDADE GOSPEL

26/09/12 - 03:27

Em:Brasil

 

A presidente Dilma Rousseff discursou na ONU nesta terça-feira (25) e colocou seus pontos de vista desprovidos de coerência e visão democrática. Durante seu pronunciamento, Dilma afirmou haver Islamofobia no Ocidente, ignorou a Cristofobia (como o famoso caso do Pr. Youcef Nadarkhani), responsabilizou Israel pela crise do Oriente Médio, e propôs o reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas.

Confira abaixo trecho do constrangedor discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU:

Ainda como presidenta de um país no qual vivem milhares e milhares de brasileiros de confissão islâmica, registro neste plenário nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais. O Brasil é um dos protagonistas da iniciativa generosa “Aliança de Civilizações”, convocada originalmente pelo governo turco.

Com a mesma veemência, senhor Presidente, repudiamos também os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia.

Senhor Presidente,

Ainda com os olhos postos no Oriente Médio, onde residem alguns dos mais importantes desafios à paz e à segurança internacional, quero deter-me mais uma vez na questão Israel– Palestina.

Reitero minha fala de 2011, quando expressei o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas. Acrescentei, e repito agora, que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional.

Pr. Silas comenta:

Um dos mais desastrosos e medíocres discursos feito por um estadista brasileiro nas Nações Unidas. Vamos aos fatos:

1. Nunca vi uma coisa tão descabida fora da realidade, como a afirmação da presidente Dilma Rousseff, de que no ocidente existe uma Islamofobia. Pergunto: Em que nação do ocidente houve o impedimento para a construção de uma mesquita? Em que nação do ocidente um islâmico é proibido de praticar a sua fé? Em que nação do ocidente eles são perseguidos, presos, e ateiam fogos em suas mesquitas? Que declaração estúpida da presidente, querendo fazer média com as nações muçulmanas. Porque em qualquer país democrático do ocidente eles são livres para suas práticas religiosas.

2. A presidente Dilma perdeu sim, a oportunidade de falar da Cristofobia, onde nos países muçulmanos como Indonésia, Nigéria, Irã e etc… Pastores e cristãos são presos e assassinados, Igrejas com gente dentro são queimadas, proibição de abertura de igrejas cristãs, e uma verdadeira perseguição religiosa. A presidente perdeu a oportunidade de falar sobre isso, pois o Brasil é composto de 90% de cristãos, e aqui no nosso país não existe nenhum tipo de perseguição ou retaliação aos muçulmanos. QUE VERGONHA! A presidente Dilma perdeu a oportunidade de ficar de boca fechada sobre este assunto. Não vimos nenhum movimento dela em favor da libertação do pastor Youcef no Irã, preso pelos intolerantes islâmicos do Irã.

3. Quanto ao outro assunto que só haverá paz no Oriente Médio quando houver um Estado pleno e soberano palestino, faço as seguintes colocações:

Israel é o único Estado democraticamente pleno no Oriente Médio. Os que governam os palestinos são grupos terroristas que pregam a eliminação do Estado de Israel, e que praticam atentados contra a soberania deste Estado. Como Israel poderá reconhecê-los?

Os palestinos querem Jerusalém como sua capital. Como isto pode acontecer se Jerusalém é a capital do Estado de Israel, foi fundada pelo rei Davi, e Jerusalém, na história, nunca foi capital de Estado Árabe? Como um Estado soberano vai dividir sua capital?

Israel ocupa 1% de todo território, não se engane com a propaganda. Os palestinos são de origem árabe, não possuem cultura palestina, possuem uma língua e cultura árabes. Milenarmente aquelas terras pertencem a Israel, creio que haverá paz (tirando aqui a questão escatológica e espiritual) quando eles reconhecerem o Estado de Israel como uma nação soberana.

4. Por que a comunidade internacional não defende uma nação soberana para os curdos que vivem em parte do Iraque, Irã e Turquia? Por que não separam esta região de pequenas partes destes países para formar um Estado Curdo? Por que, também, a comunidade internacional não luta em favor do país Basco, que está na região da Espanha?

5. Meu recadinho final para a presidente Dilma sobre Israel:

Abençoareis os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.

6. Quanto ao filme amador que ridiculariza fundamentos da fé Islâmica, eu tenho dito que no Brasil pode falar mau de Deus, diabo, pastor, padre, evangélicos, católicos, presidente, etc… Não se podia falar contra gay, e agora também contra o Islamismo. Nas novelas debocham de evangélicos e pastores, e no cinema mundial existem vários filmes e documentários debochando da fé dos evangélicos e dos católicos. Ninguém fala nada, ninguém diz nada, e ainda se utilizam do Estado Democrático de Direito, onde a crítica é livre – e eu concordo com isto. Será que a democracia está se dobrando ao terror, e ao medo de retaliações sanguinárias, das ameaças provindas de extremistas religiosos islâmicos? Que vergonha um juiz ir contra a constituição brasileira e mandar retirar um filme de quinta categoria que debocha do Islã. Sejam nós, evangélicos, católicos, islâmicos, espíritas, etc.. Temos que entender que no Estado Democrático de Direito estamos sujeitos ao deboche, à crítica, à contradição, e que também temos o direito, segundo nossas convicções, de utilizarmos os mesmos princípios. Não podemos nos dobrar a nenhum tipo de radicalismo que fere os princípios democráticos. Como disse o presidente Obama: “O filme é ridículo e repugnante, mas nada está acima da liberdade de expressão”.

Alborghetti nas eleições de Vitória/ES 2012

 

Published on Sep 27, 2012 by darciovix

Programa que passa na TV! Alborghetti faz muita falta!

Porque o Ocidente Venceu - Massacre e Cultura - Da Grécia ao Vietnã

 

MÍDIA A MAIS

21 | 01 | 2012

Victor Hanson

 

Por: Maria Júlia Ferraz

“A chave não é olhar o passado e esperar ver ali o presente, mas sim identificar na história as sementes da mudança e do possível através do tempo e do espaço” [1]. A história da guerra não é a história da moralidade, nos previne Victor Davis Hanson em seu livro Porque o Ocidente Venceu, da Editora Ediouro, 703 páginas.

E é sob essa perspectiva que Hanson (também colunista neste site http://www.midiaamais.com.br/victor-davis-hanson) analisa os motivos que levaram o Ocidente a superar outros exércitos numericamente superiores ao longo da história. E, através dessa análise, destaca os grandes valores ocidentais que, ao lado da tecnologia e de armas superiores, fizeram da cultura ocidental uma cultura muito superior a de seus inimigos, tanto na guerra, como na paz.

Victor Hanson escreveu mais que uma simples análise das estratégias militares e de recursos bélicos do Ocidente, ele conseguiu analisar a estrutura que tornou o desenvolvimento do Ocidente em um diferencial. Ou seja, em cada uma das batalhas analisadas, demonstra como o governo, a economia de mercado, a estrutura política, o desenvolvimento tecnológico, a ideia de liberdade tiveram sérias consequências na defesa do individualismo, no desenvolvimento tecnológico e para a história ocidental.

Dessa forma, no livro são analisadas nove grandes batalhas, divididas em três partes:

Criação - abrange as batalhas da antiguidade clássica, como Salamina, em que  gregos guerrearam contra os persas (480 a.C); Gaugamela, onde os macedônios conquistaram os persas (331 a.C) e Cana, em que os romanos lutaram contra os cartagineses (216 a.C).

Continuidade - analisa as batalhas de Poitiers, em que os francos lutaram contra os árabes, impedindo o avanço pela Europa (732); Tenotchitlán, que foi decisiva para a conquista dos espanhóis sobre os astecas (1521) e Lepanto,  em que uma liga cristão luta contra os turcos otomanos (1571).

Controle - disseca as batalhas do período contemporâneo, como Rorke’s Drifit, entre ingleses e zulus (1879), Midway entre americanos e japoneses na Segunda Guerra(1942) e a Ofensiva Tet, entre americanos e vietnamitas (1968).

Na primeira parte, Criação, é demonstrado como os conceitos de individualismo e liberdade amplamente difundidos na Grécia Antiga fizeram diferença para os hoplitas que defenderam sua pátria contra um exército de escravos. Hanson tem a percepção que falta a muitos historiadores ao perceber que, além da disciplina, os soldados gregos tinham em si a busca pela liberdade. Não essa liberdade que muitas vezes é usada apenas como discurso ideológico, mas a liberdade prática, que evitaria que suas mulheres e seus filhos se tornasse escravos para o Império Persa.

Dessa maneira, é em cima da ânsia pela eleutheria (liberdade), pelos valores políticos caros ao cidadão grego que o genial Temístocles elabora sua estratégia naquela que seria uma das mais sangrentas e fascinantes batalhas navais de todos os tempos: a de Salamina, entre gregos e persas.

A guerra para os gregos tem valor político e cultural, além da questão militar. Para os persas, não há motivação e sim coerção intensa dos generais, além da carga tributária.  Nesse aspecto há um traço comum entre persas, otomanos e astecas: eles são uma imensa sociedade dividida em milhões de habitantes, governados por autocratas e coagidos por generais.

Em Salamina ou em Midway, centenas de séculos depois, a luta pela manutenção cultural, pelos valores cultivados, possuem um individualismo que torna-se uma máquina de guerra conjunta.

No caso da batalha que tingiu de vermelho o mar dos Estreitos de Salamina, tão bem narrada por Heródoto, a base racional e humanista permitia aos líderes ouvir seus oficiais. Esse diálogo, também está presente na conquista espanhola. No lado oponente, fosse ele persa, asteca ou japonês do século XX, dificilmente haveria essa liberdade de ação.

A batalha naval liderada por Temístocles não foi a única para libertar os gregos da ânsia de dominação dos persas. Mas, foi a decisiva. Não teria sido possível a vitória em Mícale, sem Salamina e Plateia. Foi a estratégia grega, aliada aos valores descritos que venceram o imenso e, numericamente, superior exército persa. Ou seja, Salamina é a prova de que povos livres lutam melhor que os escravizados, ainda que essa escravidão seja intelectual.

Dessa forma, a herança grega foi definitiva para que Alexandre pudesse conquistar os persas na Batalha de Gaugamela em 331a.C. Hanson destaca que, apesar de posteriormente o imperador macedônio ter se orientalizado, seu estilo de batalha e comando eram tipicamente ocidentais e dentro da organização bélica ocidental, a liberdade de pensamento e ação era permitida e incentivada, gerando sempre inovações no campo de batalha que surpreendiam o inimigo. E, tal como acontecia com o exército grego, os homens de Alexandre queriam a batalha, não eram meros escravos, opinavam sobre o que estava acontecendo. A tal ponto de Alexandre discordar de seus generais e ouvir seus soldados, andando por entre as tropas nas vésperas de batalhas.

Mais uma vez, o profissionalismo do exército liderado por Alexandre e suas questões táticas fizeram do modo helênico de lutar, uma verdadeira máquina de guerra. Sem dúvida que o pai de Alexandre, Felipe II, fez algumas alterações na falange grega, dando nova importância a ela e tornando-a imbatível. É destacado no livro que Felipe II trouxera para a guerra ocidental uma noção mais sofisticada de guerra decisiva. E Alexandre aperfeiçoou esse legado para conquistar os persas.

Um aspecto interessante, é que Alexandre, após suas conquistas acabou se orientalizando muito e tornou-se um déspota com tendências teocráticas que não foram positivas para seu império após a sua morte, facilitando a fragmentação do território. Mesmo assim, seus avanços em termos militares é de extrema importância para o Ocidente.

Hanson ainda faz mais uma análise acerca da “criação” da máquina de guerra ocidental: a Batalha de Canas, em 216 a.C. Detalhe: nessa batalha não foram os ocidentais os vencedores. Então, por quê analisar justamente, dentro do episódio das Guerras Púnicas [2], uma das derrotas mais traumatizantes que já foi registrada na história ocidental?

Justamente por causa dos fatos seguintes, que levariam Roma à sua vitória final 70 anos depois.

Ao analisar as causas da derrota, Hanson evidencia que, naquela batalha especificamente, os romanos tinha sério problemas com a idade dos soldados e o comando não estava consolidado, gerando problemas, estratégicos, mesmo o exército numeroso e possuidor de melhores armas. A narrativa é de Políbio e chega a ser chocante a forma como ele descreve os jovens soldados que nem chegaram a ser enterrados e tiveram seus corpos putrefando durante vários meses.

Ao ressaltar esse dado terrível de uma derrota, o autor destaca que: “A pior derrota em um único dia na história de qualquer força militar não alterou em nada o desfecho final da guerra. A simples estupidez simbolizada por generais incompetentes e táticas ruins neutralizara a vantagem intrínseca dos exércitos ocidentais. (...) No final, isso tudo fez bem pouca diferença” [3]

Ou seja, a maior lição de Canas é que não foi apenas o propalado gênio tático do general cartaginês Aníbal que fez toda a diferença. Foi também o exército inexperiente e mal conduzido dos romanos. No entanto, diante do massacre de Canas, a sociedade romana se mobilizou e estimulou mais cidadãos a irem para a batalha; ou seja, mesmo com tantos mortos, o exército se renovou.

Dessa forma, outra característica fica bem evidente no modo de guerrear do Ocidente: uma batalha perdida é realmente apenas uma batalha. A guerra é muito mais ampla. Tanto que é possível perceber isso nas análises subsequentes.

Na parte que é chamada de continuidade, Hanson assim justifica a escolha do nome através de batalhas que vão desde o alto medievo (Batalha de Poitiers - 732) e duas da época moderna, pois nas três há aspectos que evidenciam a noção de civilidade dentro da guerra herdados da Roma Antiga.

Dessa forma, a Batalha de Poitiers de 732, também conhecida por Batalha de Tours, é extremamente importante, não apenas pela questão de ter impedido o avanço dos árabes muçulmanos para dentro do continente europeu, como também representou a manutenção de muitos valores ocidentais que seriam difundidos por toda a Europa da época. É consenso entre os historiadores que a Europa tem sua gênese muito fincada no medievo.

E, analisando por esse aspecto, quando Carlos Martel se apropria do jeito romano de lutar e chama para a batalha homens livres, é a continuidade dos valores ocidentais colocados em evidência.

É claro que o exército de Carlos Martel não era tão disciplinado, nem tão grande quanto um exército consular romano, mas a maneira como seus lanceiros e espadachins pesadamente armados foram recrutados, mostrava bem essa relação com o passado.

Dessa forma, quando os europeus, durante a expansão marítimo comercial, chegaram ao território americano, não havia um outro objetivo a ser atingido a não ser vencer. Isso fica muito claro na conquista da cidade asteca de Tenotchitlán.

Tal como Poitiers, a conquista dos  astecas está ligada ao processo de continuidade da estratégica bélica ocidental. Dessa maneira, Hanson analisa esse episódio sob a ótica da superioridade tecnológica e do sentido da guerra para o ocidente. Ou seja, as condições para os espanhóis eram muito mais complicadas que o senso comum costuma supor. Tanto que os homens de Cortés ficaram sitiados de 24 a 30 de junho de 1520, em uma das situações mais tensas enfrentadas pelos espanhóis na América. Muitos homens foram abatidos nesse período. Outros tantos foram executados (sacrificados) e muitos morreram em decorrência de doenças tropicais.

O que fez toda a diferença foi o conceito de guerra. Hanson nos chama a atenção para a grande diferença que existia entre a guerra teatral dos astecas e a guerra para vencer dos espanhóis. Os astecas não faziam armas para eliminar o exército inimigo; não se tinha a noção de ser perder uma batalha e voltar para o combate posteriormente. Dessa maneira, quando os espanhóis não só voltam para a batalha, como fazem um certo estratégico e ainda se aliam aos inimigos dos astecas (povo que dominava e sacrificava seus vizinhos), a reação foi dispersa e ineficaz. Cortés sofreu todo tipo de resistência, mas as superou se utilizando da tecnologia e estratégia tipicamente ocidentais.

Na última parte, intitulada Controle, a análise parte da batalha de Rorke’s Drifit, em 1879, entre zulus e britânicos, na África. Essa batalha foi precedida por uma episódio muito parecido com La Noche Triste em que os espanhóis foram quase vencidos pelos astecas. No caso dos britânicos, o massacre de Isandhlwana, em que houve uma desastrosa derrota, apesar de todas as condições para que a vitória fosse a consequência natural. E, tal como aconteceu em Canas ou com os espanhóis na conquista dos astecas, após uma derrota aviltante, segue-se uma vitória exemplar. No caso de Rorke’s Drifit, havia um número muito reduzido de homens britânicos em relação aos guerreiros zulus e eram muito maiores as chances de uma carnificina.

É desse aspecto que se tiram algumas conclusões, como a de que guerreiros não são soldados. Ou seja, é preciso muito mais que coragem para que uma batalha seja vencida, é necessário disciplina e ordem. Como os soldados britânicos demonstraram ao organizar o acampamento de tal forma que conseguiram, durante uma noite toda, conter os avanços dos zulus. Tal como em Tenotchitlan, o conhecimento tecnológico fez diferença, inclusive na questão da defesa e do ataque, usando sacos para construir um muro de proteção. Ou seja, estratégia e tática perfeitas. Os zulus não conseguiram resistir  à forma ocidental de guerrear.

Algumas considerações valem a pena sobre todo esse contexto: não adianta os povos rivais terem a mesma tecnologia dos Ocidentais. A combinação de ideologia, tática, estratégia e tecnologia é que fizeram a diferença. E, acima de tudo, liberdade. Isso fica bem evidente na mais terrível batalha já travado em mar aberto: a de Midway, entre Estados Unidos e Japão, em 1942.

O Japão havia se ocidentalizado em muitos aspectos, mas não me suas instituições políticas. A guerra nos moldes ocidentais baseia-se nos valores sociais e políticos que vão além da posse tecnológica de armas. É preciso que exista a livre investigação, método científico e produção de conhecimento. Ou seja, o Japão nunca teve uma visão política que estimulasse o individualismo.

Em uma batalha tensa, equilibrada, a ação individual faz toda a diferença. E em Midway fez muita diferença.  Um outro aspecto foi o fato de que, a inegável vantagem de todos os porta-aviões japoneses carregarem torpedos ao invés de bombas foi neutralizada pela confusão neutralizada nos conveses de decolagem.

Isso evidencia que batalhas raramente levam boas políticas em consideração. O ritmo é muito mais rápido, o que exige uma adaptação imediata e a ortodoxia nipônica pôs tudo isso a perder.

Conclusão: havia uma rígida hierarquia e uma submissão completa do indivíduo ao imperador japonês. Mais um caso em que a cultura ocidental fez toda a diferença.

A última batalha a ser analisada é a encarnação do conceito de paradoxo: a Ofensiva do Tet, durante a Guerra do Vietnã. Hanson se utiliza dessa batalha para analisar todas as questões envolvidas na guerra do Vietnã, principalmente o papel do sensacionalismo da imprensa que acabou por causar comoção nacional e, dessa forma, ser decisiva na retirada das tropas americanas da guerra.

Hanson avalia o poder de fogo americano e a forma confusa utilizada pelos vietnamitas para atacar a embaixada americana em Saigon e como isso foi divulgado pela imprensa como algo negativo, ignorando que a estratégia comunista matou milhares de inocentes.

É possível observar nessa última análise o quanto a imprensa foi manipuladora em suas imagens, nas entrevistas e como o efeito foi devastador para a opinião pública americana que alternava entre a compaixão com os vietnamitas do norte mortos e a condolência sentida pelos soldados americanos que morreram. Claro que esses aspectos não levam nenhum exército à derrota, mas assustam governos sob a pressão das eleições.

O autor compara essas situações às enfrentadas pelos atenienses durante a Guerra do Peloponeso e, através dessa argumentação, demonstra como os ocidentais pagam o preço pela liberdade de se dizer o que se quer. Justamente por isso é que o capítulo sobre o Vietnã é iniciado com a crítica de Tucídides à inconstância ateniense e à falta de apoio à expedição que atacaria a Sicília. O ensinamento de Tucídides vale para o que se vê ainda hoje, pois o historiador grego acreditava que “os siracusanos haviam se revelado guerreiros tão bons contra Atenas porque eram uma sociedade livre e democrática igual aos atenienses. Ele concluiu que as sociedades livres são as mais resistentes na guerra.”[4]

Um detalhe que chama a atenção no caso da Guerra do Vietnã foi a imprensa totalmente parcial e os atores que se diziam pacifistas, como por exemplo a Jane Fonda, que acabaram por inspirar o lado inimigo a resistir; Hanson analisa que era a primeira vez na história bélica ocidental que havia pessoas ao lado dos inimigos de guerra.

Outro aspecto que merece destaque é a mitologia acerca da guerra que foi amplamente divulgada pela imprensa sobre a disseminação do uso de drogas entre os combatentes e a intensidade do stresse pós-traumático sofridos pelos soldados americanos.

Hanson demonstra com fatos e dados que, na média, os veteranos se adaptaram muito bem na reintegração à sociedade, apesar da dureza dos combates, já que o tipo de ataque vindos dos comunistas era sorrateiro e as condições de guerra, horrorosas.

A imprensa divulgava apenas o que era mais sensacionalista tanto que o jornalista francês Jean Lacouture admitiu que foi a ideologia, não a verdade, que orientou grande parte das reportagens sobre a guerra.

Enfim, a Guerra do Vietnã foi um conflito em que esteve presente o medo dos políticos diante da pressão popular; a manipulação da imprensa e a incompetência do alto comando militar norte-americano. No entanto, apesar disso tudo, ainda é possível vislumbrar todos os aspectos positivos da tradição ocidental, principalmente na disciplina que produz excelentes soldados.

O livro é encerrado com um epílogo que reforça o legado greco-romano na formação das instituições ocidentais que tornaram esse modo de guerrear mortífero. O autor ainda faz uma rápida reflexão sobre o futuro desse legado ocidental, analisando que a guerra pode ser fatal quando um ocidental enfrenta outro.    Para completar, uma sugestão de leitura complementar para cada capítulo e um glossário que ajuda o leitor a compreender todos os pontos analisados no livro. Por todas essas reflexões, a obra é, com certeza, uma referência obrigatória para os que querem compreender a estrutura da geopolítica atual.

Em tempos em que a imprensa não possui diversidade de análise e há um comprometimento com agendas esquerdistas, análises com a profundidade demonstrada por Victor Hanson são uma luz real no fim do túnel.

[1] HANSON, Victor D. Porque o Ocidente Venceu. Massacre e Cultura - da Grécia ao Vietnã. Ed.Ediouro. pág. 41.

[2] Guerras pela disputa do Mediterrâneo, ocorridas entre 264 a.C a 146 a.C. Roma não só conseguiu vencer, como destruir a cidade de Cartago, localizada no norte da África, tanto que é símbolo da vitória romana a frase Delenda est Cartago (Destrua Cartago).

[3] HANSON, Victor Davis. Porque o Ocidente venceu. Massacre e Cultura - da Grécia ao Vietnã. Ed. Ediouro. página 192.

[4] HANSON, Victor Davis. Porque o Ocidente venceu. Massacre e cultura - da Grécia antiga ao Vietnã. pág 622.