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sábado, 7 de abril de 2012

Demóstenes e Felipe Garcez: dois casos recentes que mostram o extremo oposto moral entre direita e esquerda

 

LUCIANO AYAN

 

Se alguém questiona o motivo pelo qual a religião política é a MAIS PERIGOSA de todas as religiões da face da terra, várias respostas podem surgir:

  • Eles fazem apologia e tolerância ao crime, aumentando a impunidade de marginais
  • Eles apóiam regimes totalitários, e vivem dia e noite lutando para que o nosso país se torne assim também
  • Eles vivem apoiando a quebra da lei, fingindo que “os movimentos sociais” estão acima da lei
  • Passam o tempo todo apoiando projetos de mudança apoiados em neuroses, e não na realidade

De fato, a listagem de motivos é muito extensa.

Mas o principal motivo para julgarmos a religião política como a MAIS PERIGOSA (embora os anteriores já sejam suficientes para demonstrar a sua periculosidade) é o fato de que todo esquerdista, envolvido em sua neurose utópica, considera-se puro. Para ele, o problema está nos outros (grupos gregários, ou grupos ideológicos, o que dá no mesmo), jamais nele.

É a partir desse momento que o esquerdista perde TODO O REFERENCIAL de auto-censura. E, por isso, a partir daí todos os seus atos estão a priori justificados.

Dois exemplos recentes comprovam perfeitamente essa tese.

O senador Demóstenes foi banido do DEM após ter sido denunciado por ligação com o contraventor Cachoeira. Embora eu tenha visto um ou outro direitista apoiando-o no início das denúncias, quando elas se tornaram um fato incontestável, a grande maioria dos conservadores mostrou profunda decepção com Demóstenes. Não raro se viam expressões como “que pena, lá se foi um conservador, este não nos representa mais”.

Entretanto, quando o mesmo ocorre com um político de esquerda, a totalidade dos esquerdistas desse grupo tenta esconder os fatos, como no exemplo do Mensalão e a turma de José Dirceu. Vá em qualquer fórum marxista e note a ausência absoluta de críticas ao comportamento de líderes da esquerda QUANDO estes são pegos em atos de corrupção. Aliás, no caso de terroristas, como no exemplo de Cesare Battisti, tivemos até apoio irrestrito a um assassino.

Quando alguém da direita se envolve em corrupção, os próprios conservadores o atacam. Quando alguém da esquerda faz o mesmo, os esquerdistas começam a negar o fato e atacar os outros. No caso de esquerdistas de perfil marxista, por exemplo, basta citar algum caso de corrupção da turma deles e gritarão “Olha a Privataria Tucana! Fala da Privataria Tucana aí!”. (Aliás, se algum esquerdista me diz isso, eu lhe digo de volta “Grandes [sic] merda, pois os tucanos são esquerdistas também, eu não os apoio”)

Outra evidência desta tese foi a cusparada do comunista Felipe Garcez em um militar octogenário em um evento em homenagem ao golpe de estado militar de 1964.

Como a tese prevê, todos os esquerdistas de perfil marxista apoiaram em uníssono a ação de Felipe Garcez. Alguém poderia dizer: “Mas não é uma extrema covardia um jovem de 25 anos cuspir na cara de um idoso octogenário?”. O marxista responderia que “ele é um oponente à sua causa”. E aí, como sempre, tudo fica a priori justificado.

É por isso que quando um regime comunista assume o poder de forma totalitária, a matança segue em quantidades absurdas. Mas não existem os padrões morais tradicionais contra o assassinato? Ou mesmo a empatia presente em todas as espécies animais? Estes seriam elementos que reduziriam a vontade humana de trucidar seus oponentes indefesos, certo? Errado, pois quando um grupo assume que todos os seus atos estão justificados a priori, não há problemas em matar alguém. Logo, os genocídios da Rússia, China, Alemanha Nazista e Camdodja não são uma aberração do esquerdismo, mas a consequência lógica da aplicação do esquerdismo com sucesso. (E sucesso pleno, para o esquerdista, é quando o poder ocorre de forma totalitária)

Em resumo, o principal motivo para lutarmos contra a religião política (esquerda) é que ela gera uma consequência inevitável em seus adeptos: a justificação apriorística de todos atos cometidos pelo seu grupo contra os “opositores da causa”.

Finalmente, finalmente: Coronel aciona MP para enquadrar no Estatuto do Idoso jovens radicalóides que agrediram velhos militares no RJ

 

LUCIANO AYAN

 

Fonte: Alerta Total

Por Jorge Serrão

Os filhotes da ditadura da Era Nazipetralha, que atentaram violentamente contra a liberdade de expressão e agrediram com xingamentos e cusparadas os velhos oficiais das Forças Armadas, na porta do Clube Militar, devem sentir o peso da Justiça. O Coronel na reserva da PM do Rio de Janeiro, Paulo Ricardo Paúl, entrou com uma solicitação de avaliação dos fatos do último dia 29 de março junto à Ouvidoria do Ministério Público. O caso recebeu o número 181315.

A Ouvidoria deve informar hoje para qual promotoria o fato foi encaminhado. Se o Ministério Público agir conforme a lei, os agressores ficam enquadráveis no Estatuto do Idoso. A lei é clara em seu Art. 96: Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade, redunda em uma pena de reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. Conforme o § 1º do mesmo artigo, na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.

Os líderes do tal “Levante Popular pela Juventude” já podem ficar com medinho. A própria diretoria do Clube Militar pode entrar com uma ação contra os responsáveis pelo ato de barbárie. Até porque, no mínimo, eles cometeram crimes de Incitação à violência, agressão física e verbal à idosos, desrespeito à autoridade policial, interdição do direito de ir e vir com ocupação de via pública, e impedimento do direito de livre manifestação. Os chefes do Levante podem até acabar enquadrados por tem formação de quadrilha e exploração de menores.

Vale repetir que, mais grave que a arruaça anti-democrática promovida por uns 350 jovens inocentes-inúteis em frente à sede do Clube Militar, no Rio de Janeiro, é a motivação internacionalista de todo um movimento para desmoralizar e enfraquecer o poder militar brasileiro. Desde a “Nova República, após o “golpe” que empossou José Sarney na Presidência, em 1985, as Forças Armadas são submetidas a um criminoso processo de sucateamento. Seus profissionais são vítimas de um lento e gradual processo de achatamento salarial. Na mídia e no mundo acadêmico dominado pelo dogma esquerdista, os militares são comumente destratados como “ditadores”, “torturadores”, “violadores de direitos humanos” e até como “inúteis”. O Ministério Público, com membros também afetados pelo dogma sinistro, aderiu a tal “Justiça de Transição” e mantém os militares sob fogo intenso.

Vale deixar claro sempre: Toda essa ampla guerra psicológica contra os militares é para enfraquecê-los e impedir que tenham plenas condições de cumprir a missão constitucional de defender a soberania do Brasil. Logo, os verdadeiros inimigos dos militares não são os fanatizados pelas ideologias de esquerda – sejam militantes (como os jovens manipulados de ontem,do tal Levante Popular da Juventude, na Cinelândia) ou outros tipos de meliantes. Eles são agentes conscientes ou inconscientes manipulados pelo sistema do globalitarismo – comandado pela oligarquia financeira transnacional – que tem o projeto de inviabilizar a soberania do Brasil, para mantê-lo como uma colônia de exploração.

Meus comentários

No dia 30 de março, eu escrevi neste blog que a ÚNICA ação aceitável no caso da cusparada do comunista Felipe Garcez em um militar da reserva, octogenário, era a ação judicial e também o processo contra as entidades que promoveram os atos de ódio e agressão contra os militares.

Confesso que eu já estava sem esperanças de que qualquer tipo de ação fosse tomada. Mas, surpreendentemente, parece que alguns conservadores estão acordando e Felipe será processado.

Que isso se torne um hábito. Na menor quebra da lei de um esquerdista contra alguém de direita, a resposta não é a agressão física, mas a ação judicial.

Se isso se tornar um hábito, eles terão que se desvencilhar de muitos processos, já que a ideologia deles os coloca como “acima da lei” (portanto, não acham que existe problema algum ao quebrá-la).

Assim seja.

Mendigo moral x herói nacional

 

Do Facebook

Estão vendo este "manifestante" com cara de mendigo na foto? Alguém conhece? Nunca vi mais gordo e tenho a certeza de que nunca verei em nenhum ambiente frequentado por mim.
Entretanto, o senhor a quem ele está dirigindo seus vazios insultos, você conhece? Caso não conheçam, a história dele é no mínimo valorosa:


Trata-se do Cel Amerino Raposo Filho, um senhor de 90 anos que, ao contrário do "pseudo guevara" sujo que o insulta, utilizou sua juventude para uma causa mais nobre: defender a verdadeira democracia do outro lado do Oceano Atlântico.

O Cel Amerino, é oriundo da Turma de 1943 da Escola Militar do Realengo, foi VOLUNTÁRIO para a FEB, possuindo 16 condecorações, inclusive a Cruz de Combate, e na FEB tirou o curso de Esquiador e Alpinista junto a Mountain School - 10th Mountain Division/Vth USA Army. Ainda como Capitão de Artilharia do Exército na Força Expedicionária Brasileira (FEB), foi protagonista de uma página gloriosa do da história militar do Brasil e do Mundo, quando rendeu, com apenas 600 homens, cerca de 16.000 nazi-fascistas comandados por três generais de divisão. Como comandante da Linha de Fogo da 2ª Bateria do III GO 105, do Cap Walmicki Ericksen, cumpriu a derradeira missão de combate da Artilharia Divisionária da FEB, disparando o último tiro na Itália, em apoio de fogo na região de Collechio/Fornovo.

Pois bem medíocre lixo humano, ao se travestir de "revolucionário" e ir a rua badernar, estude antes a história do seu país para não correr o risco de dirigir a um HERÓI NACIONAL as asneiras que saem de sua boca.

Escritório da ONU critica decisão do STJ sobre estupro de menores

 

FOLHA

05/04/2012 - 16h16

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O ACNUDH (Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos) divulgou nesta quinta-feira nota em que "deplora" a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) do Brasil que inocentou um acusado de estuprar três meninas de 12 anos de idade.

Congressistas repudiam decisão do STJ sobre estupro
Ministro da Justiça diz que é contra decisão sobre estupro
Ministra critica decisão do STJ sobre estupro de menores
Decisão do STJ que absolveu acusado de estupro é alvo de recurso

"É impensável que a vida sexual de uma criança possa ser usada para revogar seus direitos", disse regional do alto comissariado para a América do Sul, Amerigo Incalterra. "A decisão do STJ abre um precedente perigoso e discrimina as vítimas com base em sua idade e gênero", disse o representante.

O caso ocorreu antes de 2009, quando a lei passou a considerar que ter relações sexuais ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos é "estupro de vulnerável", independente do uso de violência.

A corte fez o julgamento com base na lei anterior, que já considerava estupro manter relações sexuais com menores, inclusive consensuais, por causa da chamada "presunção de violência". Os tribunais discutiam se era necessário ou não provar que houve violência de fato.

No caso das meninas, o tribunal decidiu por maioria que, por serem as meninas prostitutas, seu consentimento com a relação sexual era válido.

A decisão tem sido alvo de críticas da ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) e de congressistas, além de militantes pelos direitos das crianças e das mulheres.

Incalcaterra disse também que a decisão do STJ contradiz vários tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil, incluindo a Convenção sobre os Direitos da Criança, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher. Ele enfatizou que "todos os tribunais têm a obrigação jurídica de interpretar e aplicar esses tratados de direitos humanos."

O representante pediu às autoridades nacionais, que priorizem os interesses superiores da criança na tomada de decisões e lembrou a obrigação dos Estados de protegerem as crianças de todas as formas de violência, incluindo o abuso sexual.

Após as polêmicas em torno da decisão em que um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos, o Superior Tribunal de Justiça publicou ontem uma nota em que nega incentivar a prostituição infantil e a pedofilia.

RECURSO

O Ministério Público Federal entrou com recurso contra a decisão do STJ.

O tipo de recurso protocolado pela Procuradoria trata de "embargo de declaração", ou seja, não questiona especificamente o mérito de uma decisão, mas serve para corrigir omissão, obscuridade ou contradição.

Nesse tipo de recurso, o conteúdo da decisão só é alterado caso isso seja necessário para corrigir alguma dessas questões. No entanto, em tese, a decisão da corte ainda pode mudar.

A Procuradoria não informou qual dos três motivos previstos gerou o recurso, pois o processo está em segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, a subprocuradora responsável pelo caso não quis comentar o assunto.

O recurso está no gabinete da ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do processo. Mas, por causa do recesso de Páscoa, a decisão não deve sair nesta semana

Movimento LGBT versus Lindbergh

 

VEJA

quinta-feira, 5 de abril de 2012

12:37 \ Brasil

 

Lindbergh: alvo de reclamações

A propósito, anteontem Magno Malta e Lindbergh Farias subiram na tribuna do Senado e defenderam Silas Malafaia das acusações feitas pelos movimentos gays.

Vinte e quatro horas depois, choveram mensagens no gabinete de Lindbergh – via email ou nas redes sociais – reclamando da sua postura. O movimento LGBT do PT inclusive começou a distribuir uma nota na qual desce a borduna em Lindbergh.

Queridinho dos movimentos de juventude de esquerda, Lindbergh caiu em desgraça com o movimento petista LGBT, que mandou o seguinte recado:

– Esperamos, sinceramente, que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT.

Por Lauro Jardim

Grupo de Cachoeira operou para dirigir licitação milionária no governo do DF

 

ESTADÃO


Grampos mostram que diretor do DFTrans, na gestão Agnelo Queiroz, negociou com contraventores contrato que renderia R$ 60 mi ao mês

04 de abril de 2012 | 22h 30

Fábio Fabrini e Rosa Costa, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Grampos da Polícia Federal indicam que um integrante do governo Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal (DF), participou de uma operação para direcionar um contrato milionário, de até R$ 60 milhões por mês, ao grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como o chefe da máfia dos caça-níqueis em Goiás e no DF.

Veja também:
link Perillo nega relação com Cachoeira e não comenta saída de sua chefe de gabinete
link Cardozo diz que PF não vazou dados sobre operação contra Cachoeira
link PMDB cogita indicar Vital do Rêgo para Conselho de Ética do Senado

Funcionário do governo de Agnelo Queiroz aparece em diálogos negociando contrato - Beto Barata/AE - 7/10/2011

Beto Barata/AE - 7/10/2011

Funcionário do governo de Agnelo Queiroz aparece em diálogos negociando contrato

Diálogos interceptados na Operação Monte Carlo evidenciam que Milton Martins de Lima Junior, diretor financeiro e administrativo do DFTrans, órgão que gerencia o transporte público do governo do DF, negociou com os contraventores para que a organização obtivesse a concessão para a bilhetagem eletrônica dos ônibus. A PF suspeita de eventual pagamento de propina. O diretor nega. As conversas, gravadas em junho de 2011, mostram Cachoeira orientando um de seus principais aliados, Gleyb Ferreira da Cruz, a negociar o contrato com o governo do DF.

O objetivo era firmar sociedade com a Delta Construções, empresa suspeita de participação no esquema, para explorar o serviço. Dias antes, o governo do DF havia assumido a bilhetagem eletrônica, antes a cargo dos empresários do setor, e buscava um parceiro privado para operá-la.

Ao ouvir do parceiro que o negócio pode render, conforme estimativa, o equivalente a R$ 60 milhões/mês, Cachoeira se anima e avisa que acionará outro emissário para negociar com Martins. "Pois é, porra! Tem que fazer contratar direto a Delta... tem que pôr o Cláudio amanhã com o Milton, entendeu?"

Em duas situações, o chefe do esquema pergunta a Gleyb quem é Milton, ouvindo que se trata do diretor que foi nomeado para organizar o DFTrans e detalhes de sua vida pregressa, como a atuação na Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). "Pois é, agora nós temos que pegar o negócio, então, nós temos que fazer o edital, uai", anima-se Cachoeira.

Ao ouvir que o governo do DF tinha urgência, ele sugere que o contrato seja feito sem licitação, em caráter emergencial. Em conversa gravada no dia 14 de junho, Gleyb diz ao chefe, por volta das 19h30, que está aguardando Milton para um jantar. "Tem que chamar o cara, porque esse cara tem que tá junto... Fala assim, ó, não, a Delta tem interesse...", comenta Cachoeira.

"A gente puxa o negócio lá e a Delta é que faz o serviço", responde Gleyb. Por volta das 22h45, após o encontro, Cachoeira ouve de seu emissário o que seria o resultado da negociação: "O Milton, ele topa, num tem problema não, agora tem que ver... a porcentagem que eu falei com ele... que eu falei pra gente fazer gestão cinquenta/cinquenta e a gente usaria a nossa empresa usando a tecnologia da EB no negócio".

Esquema. No dia seguinte, por volta do meio-dia, Cachoeira pede a Cláudio (que não é identificado) que converse com o diretor da DFTrans e diz que Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, avaliará se entra no negócio, que poderá ser firmado sem licitação.

"Nós temos que pegar pra tocar e contratar, porque eles estão apaixonados no sistema dos coreanos. A gente contrata o sistema e faz o negócio do DFTrans. Rapaz, é um negócio de sessenta pau por mês", explica.

O DFTrans ainda não definiu qual será a nova parceira para a bilhetagem. Segundo a empresa, a contratação ainda deve ser feita, possivelmente mês que vem e em caráter emergencial, após a licitação para a escolha das novas concessionárias do transporte público.

Procurado pelo Estado, Martins disse que não negociou propina para a bilhetagem e negou conhecer Cachoeira. Explicou que, no processo de escolha de uma parceira para o serviço, participou de reuniões com empresas interessadas em vender a tecnologia, inclusive uma coreana. Mas não se recorda de ter conversado com Gleyb e reiterou que nunca negociou facilidades. "Nunca falei isso com ninguém, É uma grande injustiça, vou provar minha inocência. Nunca prometi nada a ninguém."

Magno Malta e Lindbergh defendem Pr. Silas Malafaia da perseguição do movimento gay

 

VERDADE GOSPEL

04/04/12 - 05:16

 

Os senadores Magno Malta e Lindbergh Farias saíram em defesa do pastor Silas Malafaia em plenário nesta terça-feira (03). Boa parte do pronunciamento de Malta na tribuna do senado foi dedicada ao que chamou de “campanha contra o pastor Silas Malafaia”, que vem sendo perseguido pela militância gay.

O pastor está sendo processado por se manifestar contra os organizadores da 15ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo, que levaram figuras de santos católicos em posições sensuais para a Avenida Paulista, em junho de 2011, ridicularizando símbolos da igreja.

Em seu programa de TV, Malafaia teria aconselhado os católicos a tomarem providências com rigor, utilizando as expressões “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos participantes e organizadores, termo popularmente utilizado com a conotação de “tomar medidas enérgicas” e “se posicionar com firmeza”, mas que foi propositalmente distorcido de seu contexto para tentar incriminá-lo.

Pr. Silas Malafaia comenta:



Para que ninguém tenha dúvida do sentido que falei, assista ao vídeo.

Mais uma vez fica provado que quem está promovendo perseguição não são os evangélicos. Também não são os homossexuais. É importante dizer e separar os ativistas gays do restante dos homossexuais. Estes sim, querem me calar! Mas em nome de Jesus já estão derrotados e confundidos.

Para vocês terem uma ideia da falta de coerência desses ativistas, o senador Lindbergh Farias, do PT, está sendo terrivelmente pressionado por eles (ativistas gays) e por parte do PT, porque, como você verá no vídeo abaixo, de maneira sensata e justa ele me defendeu.

Peço a todos, por favor, que enviem e-mails para o senador Lindbergh Farias se solidarizando com ele por sua postura:  lindbergh.farias@senador.gov.br

Assista ao pronunciamento dos senadores em defesa do Pr. Silas:

 

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirma ter o heterossexual direito a entender que a homossexualidade é um desvio de comportamento, uma doença.

 

ZENOBIO FONSECA

IMPORTANTE: a ano é 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ao julgar uma apelação em Ação Popular contra o Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2002, com intuito de anular o repasse de recursos que financiava a “VII Parada de Orgulho Gay” em 30/06/2002, no então governo da Sra. Benedita da Silva, decidiu ser legitima manifestação pública contra o incentivo a homossexualidade.
A Justiça decidiu entre outras coisas em 01/04/2009, que é legítimo aos cidadãos heterossexuais, o direito de expressarem o seu pensamento a luz dos valores morais, éticos e religiosos, no que diz respeito a entender ser a homossexualidade um desvio de conduta, uma doença, algo que cause mal à sociedade humana, devendo tal comportamento ser reprimido e não apoiado pela sociedade.

Tal conduta não pode ser entendida como é crime ou ato discriminatório, pois é legítimo o direito de expressão de ambos os lados no sistema jurídico vigente.
O acórdão faz uma abordagem do legítimo direito das pessoas, com base nas garantias constitucionais (art. 5º) de liberdade religiosa de crença, consciência e culto, e liberdade de expressão de emitir suas opiniões, de forma pacífica, sem sofrer QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO por parte do Estado ou grupo de minorias.
O Acórdão do Tribunal do Rio de Janeiro de forma direta é totalmente contrário à instituição de uma mordaça gay, pois os cidadãos são livres no seu pensar e agir, com base em sua fé e valores.
Assim, esta decisão judicial reforça mais uma vez as graves inconstitucionalidades que o PLC 122/06 (lei da homofobia) tenta inserir no sistema jurídico brasileiro, criminalizando opiniões em benefício de um grupo de interesses, com ofensas à lei maior.
A decisão é atual e coerente com os valores constitucionais da liberdade de expressão e consciência.

Espero que esta decisão do Tribunal de Justiça mais moderno do país auxilie aos Senadores a entender ser inconstitucional criar uma lei que criminalize opiniões no tocante a homossexualidade, logo o PLC 122/2006 deve ser REJEITADO por grave violação a Carta Constitucional e a boa redação e técnica legislativa.

Divulgue esta decisão jurisprudencial para que outros Tribunais tenham a mesma coragem de não se curvar a movimentos ou patrulhamento de grupos contra o estado democratico de direito e a liberdade de expressão.

Veja o teor parcial do acórdão:

“...Contudo, também, não se pode negar aos cidadãos heterossexuais o direito de, com base em sua fé religiosa ou em outros princípios éticos e morais, entenderem que a homossexualidade é um desvio de comportamento, uma doença, ou seja, algo que cause mal à pessoa humana e à sociedade, devendo ser reprimida e tratada e não divulgada e apoiada pela sociedade. Assim, não se pode negar ao autor o direito de lutar, de forma pacífica, para conter os atos sociais que representem incentivos à prática da homossexualidade e, principalmente, com apoio de entes públicos e, muito menos, com recursos financeiros. Trata- se de direito à liberdade de pensamento, de religião e de expressão....”

Tribunal de Justiça- Décima Primeira Câmara Cível
Apelação Cível nº. 2008.001.65.473
Relator:Desembargador Claudio de Mello Tavares

O esgotamento eleitoral do PT e o esquerdismo de Lúcia Guimarães

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR NIVALDO CORDEIRO | 03 ABRIL 2012
ARTIGOS - GOVERNO DO PT

Nivaldo Cordeiro comenta a falência do modelo econômico do PT, a corrupção nunca antes vista que o partido de Lula e Dilma trouxe às instituições e o ímpeto com que o PT tenta impor sua revolução cultural, o fomento da imoralidade pura e simples. O articulista do MSM também analisa o desconhecimento do que é o conservadorismo da parte de esquerdistas como Lúcia Guimarães, sempre deslumbrados com a ideia do estado interventor.

O artigo do poeta Ferreira Gullar publicado na Folha de São Paulo ('O real cobra seu preço') neste domingo (1º) traz uma excelente análise sobre o possível esgotamento eleitoral do PT no campo eleitoral. O modelo assistencialista implantado por Lula e continuado por Dilma Rousseff está estrangulando a economia e esse estrangulamento está visível a olho nu, com a morte da indústria e o sacrifício na infra-estrutura, sem investimentos necessários. O modelo econômico está arruinando a Nação e cobrará seu preço eleitoral.

À análise do poeta acrescento a minha, do esgotamento eleitoral pela via da moral. De um lado, a corrupção está alcançando no Brasil proporções mexicanas, a ponto de a vida prática estar integralmente dependente de pagamento de propinas aos "comissários do povo", o mesmo povo que voto e não pode deixar e notar a pestilência dos corruptos. Do outro, a tentativa inútil e deletéria de finalizar a revolução cultural marxista, com seu assalto final contra a família nuclear monogâmica.

Por isso o aborto assumiu para Dilma Rousseff a condição de ponto programático e a positivação no sistema jurídico dos vícios está mobilizando os conservadores. Isso também custará caro do ponto de vista eleitoral.

Assista ao comentário de Nivaldo Cordeiro na íntegra: O esgotamento eleitoral do PT

 

O artigo de Lúcia Guimarães publicado no Estadão neste domingo (1º), ‘Doença infantil do conservadorismo’, é didático para se compreender o abismo que separa as posições conservadoras das esquerdistas. Ela relata a fala de um juiz conservador norte-americano (Antonin Scalia), que disse que permitir que Obama aprove o seguro-saúde compulsório seria o mesmo que aprovar a compulsoriedade do consumo de brócolis.

Lúcia ficou escandalizada, por pensar sempre com o paradigma de um Estado intervencionista que tudo pode, nas supostas boas intenções. Não compreende o motivo do escândalo dos conservadores, que é precisamente a tentativa de intervenção, sempre mal vista por atentar contra as liberdades.

No vídeo: O esquerdismo didático de Lúcia Guimarães

 

Será que quem é contra a homeopatia conhece mesmo a homeopatia?

 

HOMEOPATIA

Esse foi um artigo escrito pelo colunista Hélio Schwartsman do jornal Folha de São Paulo a respeito da demonstração realizada contra a homeopatia em algumas cidades no mundo, inclusive em São Paulo. Infelizmente não tive oportunidade de responder ao articulista no mesmo espaço, mas gostaria de colocar aqui texto sobre o assunto para que esse comentário não passe em branco.


"Tomei 60 bolinhas antes do protesto contra a homeopatia"

HÉLIO SCHWARTSMAN

ARTICULISTA DA FOLHA

Escrevo essa reportagem sob overdose. Acabo de ingerir 60 comprimidos... de um preparado homeopático. De acordo com a bula do complexo homeopático nº 35, da Farmácia Almeida Prado, destinado a tratar "nervosismo", eu deveria procurar meu médico. De acordo com a química, porém, não preciso me preocupar. As substâncias do complexo nº 35, preparadas segundo as regras da homeopatia, são tão diluídas que eu não absorvi mais do que uns poucos milhões (106) de moléculas dos ingredientes originais. E isso é insuficiente para produzir efeitos orgânicos.

Para dar termo de comparação, uma colher de chá de açúcar contém 7 sextilhões (7x1021) de moléculas de sacarose. Basicamente, o que eu consumi foram as bolinhas de lactose que servem de excipiente para os comprimidos. Elas bem que poderiam ser mais saborosas.

Fiz esse experimento antecipando-me ao protesto global contra a homeopatia, iniciativa de um grupo de céticos que ocorre em 79 cidades de 27 países neste fim de semana. Os manifestantes vão, como eu, tomar doses maciças de remédios homeopáticos para chamar a atenção da população para o fato de que eles são inertes, isto é, "são feitos de nada", no dizer da campanha. Mais detalhes no site do movimento: www.1023.org.uk.

No Brasil, estão previstas manifestações em São Paulo, Natal e Porto Alegre. Hoje, o braço paulistano vai se reunir na praça Benedito Calixto e precisamente às 10h23 cometerá a "overdose homeopática". Vá e leve seu complexo homeopático favorito, pois não haverá distribuição de drogas no local.

O 10:23 que dá nome ao movimento é uma referência à constante de Avogadro (6,02x1023), a garantia estequiométrica de que preparados em diluições superiores a 12C passam a ter mais chances de não conter nenhuma molécula do princípio ativo do que de conter.

A meta do movimento não é banir a homeopatia, mas levantar a discussão sobre seus fundamentos de modo que as pessoas possam fazer escolhas informadas sobre sua utilização. Outro objetivo é evitar que governos gastem preciosos recursos com tratamentos sem confirmação científica. Seria como financiar pesquisas astrológicas em vez de astronômicas.

PS - Passadas mais de 24 horas da minha overdose, ainda não senti nada, mas, depois de ler a nota da entidade dos homeopatas, fiquei com vontade de me entregar à polícia. Quem gosta de homeopatia poderá dizer que é um efeito colateral do complexo nº 35.

Articulista da Folha de São Paulo e bacharel em filosofia Sr. Hélio Schwartsman


Dr. Moises Chencinski
Médico Pediatra e Homeopata

Professor do Curso de Especialização em Homeopatia com Ênfase em Saúde Pública e Estratégias em Saúde da Família da Prefeitura de São Paulo

P.S.: A empresa divulgada deve estar muito feliz pela propaganda gratuita.

A homeopatia é uma especialidade médica que tem 200 anos, reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina no Brasil desde 1980.

Para ser homeopata, é necessário fazer um curso de graduação em 6 anos em Faculdade de Medicina (o meu eu fiz na Faculdade de Medicina da USP), alguns fazem especialização em regime de residência médica (eu fiz Pediatria na Santa Casa de São Paulo) para então fazer 3 anos de especialização em homeopatia.

Assim, para ser homeopata no Brasil é necessário ter formação em medicina, odontologia, veterinária e farmácia (que são as especialidades em homeopatia).

O Brasil é um país livre que permite qualquer tipo de manifestação, desde que não haja violência. O Brasil permite liberdade religiosa. E a Constituição do Brasil garante a todo cidadão a liberdade de escolha de terapêuticas oficiais.

Assim, o 10:23 é uma manifestação legítima (desde que seja conduzida sem violência e com respeito) que mostra a opinião de algumas pessoas a respeito da homeopatia.

Assim como o Sr., os responsáveis por essa campanha no Brasil não são da área médica e nem da área da saúde. Eles são céticos, ufologistas que têm grande representatividade com seus sites, mas não têm conhecimento da homeopatia.

Apesar de bem humorada (tentativa de suicídio com remédios homeopáticos) se vocês tentassem conhecer um pouco sobre homeopatia, sua filosofia e sua prática, vocês não fariam isso.

Dessa forma, vocês só vão conseguir demonstrar duas coisas:

1) O medicamento homeopático, mesmo tomado em grande quantidade, não tem efeitos colaterais indesejáveis.

2) O medicamento homeopático, mesmo tomado em grande quantidade, não é indicado para suicídios (não vai acontecer).

Posso fazer uma sugestão:

A "tentativa de suicídio" com vitamina C, nas mesmas quantidades, teria o mesmo efeito e pode ter gosto mais agradável para algumas pessoas. Mas também não vai ser eficaz para suicídio. Isso provaria que a vitamina C não funciona?

Tenho um livro sobre o assunto (HOMEOPATIA mais simples que parece) e sou editor de uma revista (DOSES MÍNIMAS) sobre homeopatia para o público leigo.

Coloco-me à disposição para esclarecer quem tiver interesse real sobre a homeopatia, quer seja profissional da área de saúde ou não.

Tenho absoluta certeza que pessoas tão interessadas e preocupadas em alertar a população sobre riscos à sua saúde não se privarão da oportunidade de conhecer a homeopatia, assim como devem ter se dedicado a conhecer a fundo outras formas terapêuticas também reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina, como a acupuntura e a alopatia.

As pernas curtas da mentira

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR GRAÇA SALGUEIRO | 05 ABRIL 2012
NOTÍCIAS FALTANTES - DENÚNCIAS

Graça Salgueiro revela quem é Carlos Beltrão do Valle, o falso órfão que gritava histrionicamente “eles mataram meu pai!” durante a série de agressões cometidas contra militares da reserva, no dia 29, no Rio. A jornalista também traz informações sobre Luiz Felipe Monteiro Garcez, o “Pato”, petista de carteirinha que covardemente cuspiu no coronel-aviador Juarez Gomes.

No passado 29 de março, o País viu estarrecido uma manifestação grotesca, abjeta e vil, onde primaram o desrespeito e a falta de educação por parte de uma turba de aproximadamente 300 pessoas, a maioria jovens entre 16 e 20 e poucos anos, que agrediam com insultos e cusparadas a octogenários militares que entravam ou saíam do Clube Militar.

Chamou-me a atenção em particular a forma teatral como se manifestavam, sem perceber que serviam de idiotas úteis para interesses outros, desconhecidos deles. Não foi surpresa tomar conhecimento, depois, que os “manifestantes pela verdade” foram pagos para representar, não se sabe por quem, embora possamos imaginar. Um oficial que participou infiltrado entre os manifestantes viu e ouviu ao final da balbúrdia um homem de terno e gravata que telefonava para alguém e relatava sua satisfação com o “sucesso” do evento. Elogiava o “vigor” com que os manifestantes gritavam e mostravam ódio aos militares - embora sequer soubessem quem eles eram e muito menos quais seriam seus “feitos assassinos” - e pedia ao interlocutor que enviasse o dinheiro rapidamente para pagar pelos bons serviços prestados da turba delirante.

Cel-Amerino-heri-da-FEB

Coronel de Artilharia (R) Amerino Raposo Filho, integrante da Força Expedicionária Brasileira, é agredido verbalmente por "estudante" comunista que sequer sabe quem é e o que fez este herói nacional.

Na nota que escrevi antecedendo o artigo do Aluizio Amorim, me perguntava perplexa se não seria uma cena teatral aquele rapaz que aparece no vídeo deitado no chão, gritando para os policiais “eles mataram meu pai!”, uma vez que ele é muito jovem para que tal fato acontecesse no período em que os militares governaram. Com a ajuda de um grupo de amigos descobrimos que, de fato, tudo não passava de encenação. O jovem, supostamente órfão, chama-se Carlos Beltrão do Valle, tem 29 anos, cursa o mestrado de “Memória Social” e tem pai, além de uma irmã e um irmão, todos vivos, saudáveis e trabalhando.

Seu pai, o engenheiro Romildo Maranhão do Valle, foi membro do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR), uma dissidência guerrilheira do PCB fundada em 1964. Seu tio, Ramires Maranhão do Valle, também fazia parte da organização terrorista e foi morto em 27 de outubro de 1973, quando entrou em confronto com a Polícia, na Praça Combate, em Jacarepaguá. Ranúsia Alves Rodrigues havia sido presa naquela manhã e já no primeiro depoimento contou os vários assaltos que o bando havia praticado e que naquela noite haveria um “ponto” [1] no local acima citado. Na chegada ao ponto, Ranúsia e os policiais foram recebidos a bala, havendo o confronto no qual os quatro integrantes do Comando Central (Ranúsia, Ramires, Almir e Vitorino) morreram.

Portanto, "a família inteira assassinada pelo Regime Militar", por quem este rapaz clama no vídeo para justificar sua presença naquele ato de vandalismo, resume-se a um tio seu, que ele sequer conheceu, e que não era nenhum homem de bem, mas um terrorista morto em combate e que havia assassinado o delegado Octávio Gonçalves de Oliveira, covardemente pelas costas, numa ação conjunta com a ALN e a VAR-PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973. Teria assassinado covardemente, também pelas costas, Salatiel Teixeira Rollins, ex-membro do Comando Central que havia saído da prisão um ano antes, em 22 de julho de 1973; participou do assalto ao Banco Francês-Brasileiro em Porto Alegre, em 14 de março de 1973; em 4 de junho, junto com a ALN e a VAR-PALMARES, do assalto ao “Bob’s” de Ipanema; e, em 29 de agosto do mesmo ano, do assalto a uma clínica médica em Botafogo, no Rio [2]. 

Quanto ao rapaz que desfere uma cusparada no coronel-aviador Juarez Gomes, quando saía do evento no Clube Militar, é um desocupado profissional, de 25 anos de idade, de nome Luiz Felipe Monteiro Garcez, cognome “Pato”, estudante do curso “Produção Cultural” do IFRJ desde 2010 e freqüentador do Diretório do PT no Rio de Janeiro. Seu último emprego foi um cargo comissionado de Assistente Executivo de Projetos Especiais no município de Maricá (RJ), nomeado pelo prefeito Washington Luiz Cardoso Siqueira, do PT.

Em seu blog “Pato” escreveu em 2008: “Fiz parte do movimento estudantil secundarista. Hoje porém por culpa dos estudos acabei me afastando dele. Porém pretendo me engajar no movimento estudantil universitário” (sic). E ainda em seu mural do FaceBook ele admitiu orgulhoso, várias vezes, que cuspiu em um idoso indefeso e que sequer lhe dirigiu a palavra, e o faria de novo.

Desses dois elementos temos as fichas completas com riqueza de detalhes, mas o objetivo deste artigo é apenas demonstrar a farsa da dor dos que se manifestavam em honra de seus parentes, mortos ou desaparecidos pelos “assassinos” e “torturadores” militares que se encontravam naquele dia no Clube Militar, que, diga-se de passagem, não estavam ali para “comemorar” a data histórica de 31 de Março, mas para debater, junto com conferencistas civis, e levar ao público assistente a verdadeira história que a tal “Comissão da Verdade” quer omitir e que não são nem nunca foram acusados de crime algum. E são dados como os citados acima que a tal comissão nega-se, peremptoriamente, não só a ouvir mas permitir que o público tome conhecimento. Será que Carlos Beltrão conhece o passado desse seu tio, um criminoso covarde que assassinava pelas costas, sem qualquer chance de defesa, pessoas que ele considerava seus inimigos? E Luiz Felipe, conhece o que esta gente praticou e de que maneira morreu, ao defendê-las expelindo tanto ódio?

É isto que a tal “comissão” pretende: esconder a verdade dos fatos e usar, mais uma vez, jovens ignorantes e manipuláveis para servir de bucha de canhão para seus propósitos sórdidos, mas, como a mentira tem as pernas curtas, não podemos permitir que toda a população permaneça nessa ignorância defendendo bandidos sanguinários como se fossem vítimas imoladas no altar da liberdade e da democracia. 

 


Notas:

[1] “Ponto” era o lugar combinado para os encontros, previamente acertado pelos terroristas.

[2] Conforme informações constantes do “O livro negro do terrorismo no Brasil”, pags. 767 e 768

Reduçao arbitrária na taxa de juros do BB



Enviado por  em 05/04/2012
A redução forçada da taxa de juros imposta ao Banco do Brasil por Dilma Rousselff é mais uma medida arbitrária e inútil do governo, que não vai durar. Para reduzir qualquer preço importa aumentar a oferta, desfazer o monopólio de fato que se tornou o sistema bancário brasileiro

Grupo de Cachoeira operou para dirigir licitação milionária no governo do DF

 

ESTADÃO

Grampos mostram que diretor do DFTrans, na gestão Agnelo Queiroz, negociou com contraventores contrato que renderia R$ 60 mi ao mês

04 de abril de 2012 | 22h 30

Fábio Fabrini e Rosa Costa, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Grampos da Polícia Federal indicam que um integrante do governo Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal (DF), participou de uma operação para direcionar um contrato milionário, de até R$ 60 milhões por mês, ao grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como o chefe da máfia dos caça-níqueis em Goiás e no DF.

Veja também:
link Perillo nega relação com Cachoeira e não comenta saída de sua chefe de gabinete
link Cardozo diz que PF não vazou dados sobre operação contra Cachoeira
link PMDB cogita indicar Vital do Rêgo para Conselho de Ética do Senado

Funcionário do governo de Agnelo Queiroz aparece em diálogos negociando contrato - Beto Barata/AE - 7/10/2011

Beto Barata/AE - 7/10/2011

Funcionário do governo de Agnelo Queiroz aparece em diálogos negociando contrato

Diálogos interceptados na Operação Monte Carlo evidenciam que Milton Martins de Lima Junior, diretor financeiro e administrativo do DFTrans, órgão que gerencia o transporte público do governo do DF, negociou com os contraventores para que a organização obtivesse a concessão para a bilhetagem eletrônica dos ônibus. A PF suspeita de eventual pagamento de propina. O diretor nega. As conversas, gravadas em junho de 2011, mostram Cachoeira orientando um de seus principais aliados, Gleyb Ferreira da Cruz, a negociar o contrato com o governo do DF.

O objetivo era firmar sociedade com a Delta Construções, empresa suspeita de participação no esquema, para explorar o serviço. Dias antes, o governo do DF havia assumido a bilhetagem eletrônica, antes a cargo dos empresários do setor, e buscava um parceiro privado para operá-la.

Ao ouvir do parceiro que o negócio pode render, conforme estimativa, o equivalente a R$ 60 milhões/mês, Cachoeira se anima e avisa que acionará outro emissário para negociar com Martins. "Pois é, porra! Tem que fazer contratar direto a Delta... tem que pôr o Cláudio amanhã com o Milton, entendeu?"

Em duas situações, o chefe do esquema pergunta a Gleyb quem é Milton, ouvindo que se trata do diretor que foi nomeado para organizar o DFTrans e detalhes de sua vida pregressa, como a atuação na Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). "Pois é, agora nós temos que pegar o negócio, então, nós temos que fazer o edital, uai", anima-se Cachoeira.

Ao ouvir que o governo do DF tinha urgência, ele sugere que o contrato seja feito sem licitação, em caráter emergencial. Em conversa gravada no dia 14 de junho, Gleyb diz ao chefe, por volta das 19h30, que está aguardando Milton para um jantar. "Tem que chamar o cara, porque esse cara tem que tá junto... Fala assim, ó, não, a Delta tem interesse...", comenta Cachoeira.

"A gente puxa o negócio lá e a Delta é que faz o serviço", responde Gleyb. Por volta das 22h45, após o encontro, Cachoeira ouve de seu emissário o que seria o resultado da negociação: "O Milton, ele topa, num tem problema não, agora tem que ver... a porcentagem que eu falei com ele... que eu falei pra gente fazer gestão cinquenta/cinquenta e a gente usaria a nossa empresa usando a tecnologia da EB no negócio".

Esquema. No dia seguinte, por volta do meio-dia, Cachoeira pede a Cláudio (que não é identificado) que converse com o diretor da DFTrans e diz que Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, avaliará se entra no negócio, que poderá ser firmado sem licitação.

"Nós temos que pegar pra tocar e contratar, porque eles estão apaixonados no sistema dos coreanos. A gente contrata o sistema e faz o negócio do DFTrans. Rapaz, é um negócio de sessenta pau por mês", explica.

O DFTrans ainda não definiu qual será a nova parceira para a bilhetagem. Segundo a empresa, a contratação ainda deve ser feita, possivelmente mês que vem e em caráter emergencial, após a licitação para a escolha das novas concessionárias do transporte público.

Procurado pelo Estado, Martins disse que não negociou propina para a bilhetagem e negou conhecer Cachoeira. Explicou que, no processo de escolha de uma parceira para o serviço, participou de reuniões com empresas interessadas em vender a tecnologia, inclusive uma coreana. Mas não se recorda de ter conversado com Gleyb e reiterou que nunca negociou facilidades. "Nunca falei isso com ninguém, É uma grande injustiça, vou provar minha inocência. Nunca prometi nada a ninguém."

Resposta ao leitor: O que a dinâmica social tem a ver com hedonismo e materialismo radical?

 

LUCIANO AYAN

 

Existem dois tipos de objeções que trato neste blog. As que partem de leitores honestos (que gostem do meu material ou não) e as que partem de safados.

É por isso que tratei com gratidão as críticas feitas pelo Macartista enquanto dei chutes nos fundilhos de Bruno Almeida (veja aqui e aqui).

O leitor Edans Djeh também faz objeções, e encaixa-se na primeira opção. Acho que as críticas feitas são oportunidades de esclarecimento. Abaixo segue o comentário dele:

Olá LH, estou sempre por aqui, mas hoje eu gostaria de trocar uma idéia. Mystery só não faz militância para o ateísmo por que passa a maior parte do tempo fazendo para o hedonismo. O método dele é feito para ateus hedonistas. Veja: um religioso de verdade não sairia por ai com várias minas, esbanjando. O Mystery inverte os papéis, usa o intelecto para servir a matéria. Se você gosta de neurociência, lhe apresento a teoria do cérebro trino (não é muito certa,mas serve para explanar meu ponto): reptiliano, límbico, cortical. O racional, por ser mais desenvolvido consegue suprimir os outros. Mystery e seus clones desvirtuam isso e mostram quão “anti-evolutivos” eles são. Embora popularizem a evolução, o que fazem é uma apologia aos processos primitivos do homem. Redução animalesca.

Eu sei que aqui se fala da dinâmica social, mas vocêr não vê que é um fenômeno novo, oriundo da observação da sociedade atual? Será que teria validade se fosse aplicado em grupos com pessoas de individualidade forte (de conservadores até marxistas culturais), em comunidades com gente verdadeiramente religiosa? Não existe jogo de poder em comunidades assim, o poder é a proximidade com Deus, com a busca da verdade. O progresso é sim necessário, mas não há motivos para manipulação e tentativa de entender e organizar a natureza humana em teorias psicológicas, até por que uma coisa é clara. Ela é auto-destruitiva, selvagem. Ou você a domina ou ela te domina.
O que quero dizer é que dinâmica social é mais uma técnica de manipulação.

Me parece que quanto mais você se afasta da filosofia (e da religião, que é parte dela), mais você se aproxima do que combate: humanismo e ateismo, agora na sua mutação: materialismo e utilitarismo. Como admirador da sagacidade dos seus artigos, faço um apelo … volte para a filosofia garoto, volte para casa (aqui você pode imaginar uma cena de filme heheh)

Da beira do rio na segunda metade do verão, um abraço de Edans Djeh.

Só a título de esclarecimentos, Mystery é aquele sujeito, especialista na arte da sedução, que aparece em um vídeo na parte I:2 da série “A verdade nua e crua”. Em certo momento do vídeo ele diz que sua prática é “dinâmica social”. Eu questionei essa definição e na verdade o que ele possui é um método, que não é a dinâmica social, mas é amplificado por ela.

Na verdade, a dinâmica social é apenas o estudo das interações humanas. Ou, como já defini anteriormente, é “o estudo de como funciona a interação de um indivíduo em relação a outro indivíduo, um indivíduo em relação a grupos, e grupos em relação a grupos, considerando todo o espaço vital relacionado a essas entidades.” Nada mais que isso.

Se o método de Mystery, usando o conhecimento da dinâmica social para ampliar seu conhecimento sobre a espécie humana e assim facilitar a pegação de mulheres, é considerado anti-ético, isso não diz nada contra a dinâmica social em si. Até por que para facilitar a pegação de mulheres ele também faz o uso da linguagem, que não pode ser considerada anti-ética em si. Usar a linguagem para mentir sobre alguém é criticável, mas não a linguagem em si.

Esse é o grande problema que tenho visto dificultando o entendimento do que é a dinâmica social, e creio ser o mesmo erro cometido por Edans. Ele entende que manipular os outros é dinâmica social. Nada mais falso. A dinâmica social é o estudo da interação entre humanos em sua totalidade, e é claro que esse estudo pode ser utilizado para aumentar as chances de alguém manipular o outro. Mas os truques de manipulação pertencem a OUTRO DOMÍNIO, que não tem nada a ver com a dinâmica social.

E, da mesma forma que é possível utilizar a dinâmica social para entender a totalidade das interações humanas, e assim facilitar os truques de manipulação, é com a mesma dinâmica social que podemos com MUITO MAIS FACILIDADE escapar das manipulações.

Um dos conceitos em segurança da informação é a engenharia social (não tem nada a ver com o conceito sociológico). Ele fala das práticas utilizadas para obter acesso a informações sigilosas através da manipulação da confiança das pessoas. Existem várias técnicas de engenharia social, como se passar por outra pessoa, fingir que possui influência, etc.

Quem utiliza os ensinamentos da dinâmica social, poderá implementar a engenharia social com muito mais facilidade. Mas, em contrapartida, estudar a dinâmica social também permite a NEUTRALIZAÇÃO MAIS FÁCIL dos truques de engenharia social. Aí vem a pergunta: o que é anti-ético? Engenharia social ou dinâmica social? Obviamente, é a primeira, mas jamais a segunda.

Portanto, vamos fechar alguns pontos.

Quando Edans Djeh diz que “dinâmica social é mais uma técnica de manipulação”, isso é um erro conceitual. Na verdade, existem várias técnicas de manipulação (incluindo aquelas vistas na PNL e hipnose ericksoniana, como também no historicismo ou até no discurso de esquerda), que podem ser amplificadas pelo conhecimento obtido através da dinâmica social. E, da mesma maneira, a neutralização das manipulações cometidas pelo outro podem ser POTENCIALIZADAS pelo conhecimento visto na dinâmica social. A dinâmica social, portanto, não é técnica para se realizar ação alguma. É, na verdade, um estudo sobre a totalidade das interações humanas. Estudo esse que, por si só, não manipula nenhuma situação a seu favor.

A afirmação de que o cérebro racional “por ser mais desenvolvido consegue suprimir os outros”, me parece incorreta, pois o cérebro mais desenvolvido é o emocional. Ele é o que surgiu primeiro, aliás. Pode-se dizer que todos os seres humanos fazem suas escolhas mais profundas no ambito emocional.

A expressão “Não existe jogo de poder em comunidades assim, o poder é a proximidade com Deus, com a busca da verdade” também não condiz com a realidade. Em qualquer comunidade, seja religiosa ou não, há jogos de manipulação. Sempre existiram. O ser humano é facilmente manipulável. Entretanto, concordo que hoje em dia a manipulação é mais fácil, pois existem mais recursos, como a PNL, gramática transformacional e outros. E justamente esse é um argumento que deveria funcionar a favor da dinâmica social, pois ela permite que conheçamos a natureza humana e PORTANTO reduzir o risco da manipulação ocorrer.

A afirmação dizendo que “não há motivos para manipulação e tentativa de entender e organizar a natureza humana em teorias psicológicas”. Na verdade, os motivos para manipulação são explicáveis de acordo com a dinâmica social. Eles são frutos da necessidade de sobrevivência da espécie humana, mas a capacidade de fugir da manipulação é igualmente importante. Por isso a tentativa de entender e organizar a natureza humana nunca foi tão importante. Novamente, esse é um argumento a favor da dinâmica social.

Por fim, discordo da noção que eu tenha me afastado da filosofia.

Sem querer ser ousado demais, ultimamente defini dois conceitos, ceticismo político e conservadorismo cético, que são defensáveis em âmbito filosófico.

O ceticismo político é o questionamento às afirmações políticas. Já o conservadorismo cético é a aplicação do ceticismo político em direção à religião política.

Eu utilizo a dinâmica social apenas para AMPLIAR o leque de conhecimento sobre a natureza humana, e então POTENCIALIZAR o meu ceticismo político.

Não consigo visualizar o que há de anti-ético, materialista e/ou utilitarista nisso.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Inútil tentar ajudar a indústria



Enviado por  em 04/04/2012
O pacote de ajuda à indústria nacional é inútil porque a estrutura socialista dos gastos brasileiros impede a redução necessária de impostos e a regulamentação do mercado de trabalho veda seu ajuste aos preços chineses. O Brasil está inserido na economia mundial naquilo que tem vantagens comparativas. Dilma Rousseff fez o pacote mais para ter um discurso do que mesmo para mudar a realidade.

E não é que o TJ-RS, que baniu os crucifixos, resolveu ampliar o seu feriado da Semana Santa? Como diria aquela apresentadora de TV, “que deselegante!”

 

REINALDO AZEVEDO

30/03/2012 às 5:25


Como vocês se lembram, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, atendendo a uma representação de uma entidade de lésbicas, resolveu banir os crucifixos dos tribunais gaúchos. Em nome do laicismo! Escrevi muito a respeito da estupidez dessa decisão. Pois bem! Enviam-me o seguinte comunicado emitido por aquele tribunal. Volto em seguida.

Justiça Estadual terá expediente diferenciado na próxima quinta-feira
No próximo dia 5/4, quinta-feira, a Justiça Estadual irá funcionar em horário diferenciado.
O expediente será das 9h às 13h no Tribunal de Justiça e no 1º Grau de jurisdição, de forma ininterrupta, mantendo-se os respectivos serviços jurisdicionais sob regime de plantão. Ficará a critério dos magistrados definição com relação à realização das audiências já designadas.
A determinação é do Presidente do TJRS, Desembargador Marcelo Bandeira Pereira, e consta na Ordem de Serviço nº 003/2012-P.
Na sexta-feira (6/4), feriado nacional, haverá regime de plantão para atendimento das medidas urgentes.
EXPEDIENTE
Texto: Ana Cristina Rosa
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend

Voltei
Vocês devem se lembrar que sou contra esse negócio de laicismo pela metade. Quem se sente oprimido por um crucifixo não pode, evidentemente, folgar com um num feriado cristão. Ampliá-lo, então, nem se diga!

A chamada “Quinta-feira Santa” não é mais feriado há muito tempo. Como sabem todos os advogados gaúchos, o expediente sempre foi das 9h às 18h nesse dia. Não desta vez. O desembargador Marcelo Bandeira Pereira, que presidente o TJ-RS, resolveu dar um meio dia a mais para a moçada. Vai ver é para estimular as orações! Em tempo: foi ele quem presidiu o Conselho da Magistratura na sessão que decidiu caçar e cassar os crucifixos.

O cristianismo parece bem-vindo na hora de ficar de pernas por ar. Em vez de o doutor defender a extinção do feriado cristão em nome do laicismo e da coerência, ele decidiu antecipar a sua vigência.

Como diria uma apresentdora de TV, “que deselegante!”

Por Reinaldo Azevedo

Não é Briga de Trânsito, é Terrorismo

 

DANIEL PIPES

National Review Online
3 de Abril de 2012

Original em inglês: It's Not Road Rage, It's Terrorism
Tradução: Joseph Skilnik

Em 25 de fevereiro de 1994, Baruch Goldstein, um médico israelense de origem americana, foi à mesquita no Túmulo dos Patriarcas em Hebron e assassinou 29 muçulmanos com uma arma automática, antes de ser dominado e cometer suicídio. Esse massacre gerou teorias de conspiração e tumultos em círculos muçulmanos, incluindo acusações de que o governo de Israel estava por trás de Goldstein, alegação que, apesar das fortes condenações contra esse ataque pelo governo israelense, não foi completamente rechaçada.

Rashid Baz, que atacou uma caminhonete com crianças judias na cidade de Nova Iorque em 1994.

Quatro dias depois, em 1º de março, Rashid Baz, motorista entregador de Nova Iorque de origem libanesa, disparou duas armas de fogo contra uma caminhonete que conduzia meninos judeus hassídicos sobre uma rampa que leva à ponte do Brooklyn, matando Ari Halberstam de 16 anos, estudante da yeshiva. Baz foi rapidamente preso, condenado e sentenciado a 141 anos de prisão. Provas circunstanciais apontavam para uma ligação entre os dois eventos, pelo fato de Baz estar absorto na cobertura dada pela mídia de língua árabe ao ataque de Goldstein, por participar do incendiário Centro Islâmico Bay Ridge e por estar cercado por muçulmanos que avalizavam o terrorismo contra os judeus. Mais do que isso, amigos indicaram que Baz estava obsessivamente irritado pelo ataque em Hebron e o psiquiatra que participava da sua defesa, Douglas Anderson, testemunhou que Baz "estava louco de raiva". "Ele estava tomado pela fúria. . . . Não fosse pelo ocorrido em Hebron, toda essa tragédia [em Nova Iorque] não teria acontecido".

No entanto a conexão aparentemente óbvia entre Goldstein e Baz não pôde ser estabelecida porque Baz responsabilizou a sua violência referindo-se ao estresse pós-traumático das suas experiências no Líbano. Assim sendo, apesar da enorme evidência, o Federal Bureau of Investigation aceitou a dissimulação do próprio Baz e chamou o assassinato na ponte do Brooklyn de ato de "briga de trânsito". Somente depois que a mãe de Halberstam insistiu com obstinação, durante anos, foi que em 2000 o FBI reclassificou o ataque de Baz como terrorismo.

Mohammed Merah, que atacou a escola judaica em Toulouse em 2012.

E assim essas questões ficaram paradas até alguns dias atrás, quando a confissão de Baz de 2007 finalmente se tornou pública através de um artigo no New York Post. Nele, Baz reconhece o impacto por ele sofrido da atrocidade de Goldstein, admite especificamente ter alvejado judeus e confessa ter seguido uma caminhonete com meninos hassídicos por 3,22 km da Manhattan Eye e Ear Infirmary até a ponte. Questionado se dispararia contra uma caminhonete repleta de negros ou latinos, respondeu, "Não, eu disparei somente porque eram judeus".

Essa confissão tardia aponta para um problema recorrente entre os políticos, autoridades responsáveis pelo cumprimento da lei e pela imprensa quanto ao terrorismo islamista: a relutância em admitir estar defronte do óbvio e atribuir-lhe o assassinato.

Mais recentemente, essa rejeição mostrou a sua face horrenda no caso de Mohammed Merah em Toulouse, França, onde o impulso imediato do establishment era o de assumir que o assassino de três soldados e de quatro judeus não era muçulmano. Conforme meu colega Adam Turner observa no Daily Caller, "a elite das autoridades públicas ocidentais e a especulação da mídia sobre o verdadeiro assassino, antes da descoberta da sua identidade, centraram-se pesadamente (clique aqui, aqui e aqui) na convicção de que ele era um europeu branco neonazista". Somente quando o próprio Merah se vangloriou do seu crime à polícia e até enviou vídeos das suas ações à Al Jazeera é que as outras teorias finalmente evaporaram.

El Sayyid Nosair, que atacou a caminhonete com crianças judias na cidade de Nova Iorque em 1990.

Os exemplos de Baz e de Merah se encaixam em um contexto muito mais amplo de negar o terrorismo islamista que eu remonto desde o homicídio em 1990 do rabino Meir Kahane na cidade de Nova Iorque por EL Sayyid Nosair, um ataque atribuído inicialmente pelo chefe do departamento de polícia dos detetives "a um medicamento de venda controlada ou condizente com a depressão". Desde então, repetidamente, o establishment invoca desculpas igualmente esfarrapadas quanto ao terrorismo islamista, incluindo "questões trabalhistas", "relacionamento [familiar] conturbado", a droga para acne Accutane, "problemas comportamentais", além de "solidão e depressão."

Entretanto, o mais preocupante é a tendência em atribuir o terror islamista a capacidade mental diminuída. Conforme observa Teri Blumenfeld na última edição do Middle East Quarterly, os "muçulmanos que matam em nome da religião frequentemente escapam da punição nos tribunais ocidentais alegando insanidade ou incapacidade mental". Realmente, nos tribunais ocidentais, os advogados de defesa atribuem rotineiramente os atos de assassinato perpetrados por membros da jihad à insanidade.

O preço que se paga por ignorar as raízes religiosas e ideológicas do terrorismo islamista é muito alto, não investigar até o fim o homicídio de Kahane significou fazer vista grossa a elementos que poderiam ter evitado o atentado ao World Trade Center em 1993 e a prisão de Merah, em tempo anterior, salvaria vidas. O islamismo deve ser encarado de frente para nos protegermos de futura violência.

O Sr. Pipes (DanielPipes.org) é o presidente do Middle East Forum e ilustre companheiro visitante Taube da Instituição Hoover da Universidade de Stanford. © 2012 por Daniel Pipes. Todos os direitos reservados.

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Esse texto poderá ser reproduzido ou reencaminhado, contanto que seja apresentado em sua íntegra juntamente com informações completas sobre o autor, data, local da publicação e URL original.

Aos amigos tudo, aos inimigos, a lei

 

CONDE LOPPEUX DE LA VILLANUEVA

terça-feira, 3 de abril de 2012

Curioso o alarido histérico de parte da imprensa em torno do senador pelo DEM, Demóstenes Torres. Não que os pecados dele devam ser jogados debaixo do pano. Todavia, o pecado maior não foi o de ser amigo de um delinquente vulgar como um bicheiro de caça-níqueis. O pecado maior mesmo foi de não ter sido amigo de delinquentes bem maiores. E, lembremos, delinquentes maiores de esquerda. Alguém supera o PT neste ínterim? Duvido. As safadezas do governo Lula e Dilma são coisas de crime organizado, perto das delinquências menores de pivete de Demóstenes. Lula e Dilma podem ser amigos do tiranete Hugo Chavez, do narcotraficante Evo Morales, dos terroristas das Farcs, do fanático islâmico Armadinejah ou do jurássico stalinista do Caribe, Fidel Castro. Ou bem menos, podem ser amiguinhos de Zé Dirceu e Marcos Valério. Mas na imprensa, o resto é só silêncio. . .

Quase sempre desconfio de marchas contra a corrupção. Porque no final das contas, por trás de tais moralismos, sempre há um corrupto acusando o outro. Neste caso particular, os petistas se promoveram justamente com a tal “ética na política”, criando dossiês e fábrica de espionagem na vida privada alheia, parasitando os podres alheios, enquanto escondiam os seus. Criaram uma ética de delação generalizada, digna dos piores esquemas de patrulhamento soviético.

E foi assim que movimentaram uma turba estudantil de moleques analfabetos funcionais de cara pintada, para fazer coro à derrubada do ex-presidente Collor de Mello. Essa mesma juventude cretina e ignorante, que cospe na cara de inermes velhinhos militares da reserva de pijama, para bajular a memória de terroristas, assaltantes de bancos e assassinos comunistas.

E concomitante a isso, o PT nos brindou com o mais ardiloso esquema de corrupção que a república jamais presenciou em sua história, o mensalão. Isto porque o esquema petista foi apenas a ponta do iceberg de um completo e descarado aparelhamento do Estado pelo partido.  A imprensa, com algumas exceções notáveis, foi condescendente com as falcatruas monumentais do governo. Aliás, foi por causa dela (além da covardia da oposição), que Lula conseguiu se reeleger e ainda colocar sucessora, um poste chamado Dilma.

Foi diferente com Demóstenes? A polícia federal agiu como a KGB, quebrando a sua privacidade, sem qualquer reserva legal. E O STF, omisso, quase arquivando na gaveta o processo das falcatruas petistas, foi rápido no ataque ao senador. Quebrou seu sigilo bancário e concluiu a destruição de sua reputação.

Surpreendente foi o posicionamento do DEM com relação a Demóstenes.  O seu partido pediu sua cabeça e a deu de bandeja para os inimigos. Talvez o problema dos democratas é que seu espírito de máfia é fraco demais ou talvez ainda sobre uma certa aparência de decoro público. Decoro, inclusive, com o próprio governo, já que a oposição demonstra uma apática e infame covardia. Lula foi bem mais blindado pelos seus acólitos do partido, quando cinicamente dizia que o mensalão não existia e que não sabia de nada. Ou será que alguém acredita que o ex-presidente, com seu entourage todo envolvido com a bandalheira mensaleira, e com José Dirceu cassado, não sabia de nada mesmo? Nem precisava de uma gravação para derrubar o ex-presidente. Bastava o Congresso ter vergonha na cara, e acabaria com a carreira do PT. Ultimamente, porém, o Congresso prefere cassar ladrões de galinha ou batedores de carteira.

Não me iludo com políticos como Demóstenes. Foi um grande estrago para uma oposição cada vez mais insignificante no universo político. O mal de políticos como ele é ignorar que não se está mais numa realidade democrática elementar. Daí ter sido espionado e massacrado com relativa facilidade. Por isso, não me surpreendente mais a desproporção do caso. Dentro de uma república cada vez mais anômala no cumprimento da legalidade, o pecado maior do senador foi não ter sido petista. Ou melhor, ter sido opositor do governo. Claro está que aos amigos tudo, aos inimigos, a lei. E o jugo da lei está nas mãos do PT.

Esquerda continua incomodada com neopentecostais

 

JULIO SEVERO

4 de abril de 2012

Comentário de Julio Severo: A esquerda está confusa. Estava incomodada com os neopentecostais. Agora, parece interessada. Primeiro, foi Gilberto Carvalho, figura sinistra do PT, declarando que a única oposição ao socialismo no Brasil são as posições conservadoras de telepastores como Silas Malafaia e R.R. Soares que, ao serem confrontados com questões de aborto e homossexualismo, falam publicamente o que o PT não quer ouvir, falam o que está na Bíblia e educam suas imensas audiências na defesa da família, atrapalhando assim a hegemonia imoral da revolução marxista no Brasil.

José Dirceu, outra figura sinistra do PT, demonstrou o mesmo incômodo. Afinal, o PT e outros partidos socialistas estão determinados a impor o aborto e o homossexualismo no Brasil. O único impedimento que eles veem são os telepastores neopentecostais — evidentemente, isso não inclui Bispo Macedo e IURD, que embarcaram no apoio ao PT e ao aborto anos atrás.

No artigo abaixo, publicado no blog evangélico progressista PavaBlog, o autor diz que a esquerda não tem diálogo com os evangélicos. Ora! Isso não é verdade. As igrejas adoecidas pela Teologia da Missão Integral mantêm amplos e constantes diálogos com forças esquerdistas. Por que o autor não reconheceu esse diálogo e até a assimilação da ideologia esquerdista entre as igrejas da Teologia da Missão Integral?

O que ele quer dizer é que esse diálogo e assimilação não existem nas igrejas neopentecostais e muitas pentecostais, que são avessas à pregação da Teologia da Libertação ou Teologia da Missão Integral.

Agora, os socialistas querem lidar com essa barreira, para que as igrejas neopentecostais possam perder essa aversão.

Contudo, mesmo que os socialistas consigam fazer tal diálogo e criar tal amizade, do jeito que fizeram com Ariovaldo Ramos, Caio Fábio e outros, haverá compatibilidade entre socialismo e fé cristã?

Os socialistas exigem o Estado no centro de tudo, assumindo controle de espaços que pertencem a Deus, à família e à igreja. A incompatibilidade entre socialismo e fé cristã é abismal, transformando a aceitação da Teologia da Libertação ou Teologia da Missão Integral no meio das igrejas na apostasia perfeita para a instalação de um governo anticristão.

Nesse aspecto, pastores como Silas Malafaia e R.R. Soares demonstram coragem ao falar em público o que os militantes da Teologia da Missão Integral preferem esconder: um testemunho claro sobre questões como aborto e homossexualismo, que tanto incômodo trazem ao PT.

Enquanto a esquerda maquina diálogos para “amansar” o ousado testemunho público neopentecostal, as outras igrejas deveriam condenar a Teologia da Missão Integral muito mais do que criticam a Teologia da Prosperidade. A Teologia da Prosperidade é um problema periférico perto da Teologia da Missão Integral, que possibilita e justifica a intromissão e imposição do Estado em todas as esferas (igreja, família, etc.) com as desculpas mais enganosas, se tornando um problema imenso dentro e fora das igrejas.

Mesmo com todo o apoio servil que as igrejas da Teologia da Missão Integral dão à esquerda, os socialistas as desprezam.

Espero que as igrejas neopentecostais continuem com sua aversão a essa teologia infernal, e espero também que seus pastores se libertem de pregar uma prosperidade que, no caso deles, só ocorre à custa das ovelhas.

Conheço por experiência a realidade entre igrejas apoiadoras da Teologia da Missão Integral e as igrejas neopentecostais. Muitos anos atrás, frequentei uma igreja evangélica tradicionalista que abrigava a elite da cidade. O pastor e outros líderes, além de maçons, eram petistas, e muitas vezes diziam à minha mãe e a nós: “Vocês são pobres. Por que não apoiam o PT? O PT é para vocês!”

Por ordem do pastor, a igreja inteira tinha assinatura coletiva da revista esquerdista Ultimato. Caio Fábio era a palavra final entre eles.

Havia as igrejas pentecostais e neopentecostais na cidade. A Assembleia de Deus tinha sua imposição de costumes, proibindo as mulheres de usarem calças compridas e batons, mas novelas eram permitidas. Havia a IURD, que na época era contra o aborto. Mas, em troca de bênçãos, pedia mais dinheiro do que mendigo na rua.

A igreja tradicionalista, com sua gente rica e refinada, estava infestada de maçonaria e petismo. Já os pobres estavam buscando milagres não no PT, mas na Assembleia de Deus, na IURD ou na Igreja Internacional da Graça de Deus, que não tinham nenhum interesse na Teologia da Missão Integral, na Ultimato, em Caio Fábio e no PT.

Naquela época, não entendíamos bem a Ultimato, mas dava para sentir seu cheiro ideológico e sua ineficácia na vida dos membros da igreja tradicionalista em suas necessidades. Quando precisavam de milagres de cura, eles recorriam a médiuns. Depois que começamos a frequentá-la, eles passaram a nos procurar para receber oração, pois nossa casa estava aberta ministrar o Evangelho e oração.

Por orientação de Deus, continuamos a frequentar a igreja tradicionalista durante anos, e inspiramos muitos de seus membros a buscarem milagres não no espiritismo ou no PT, mas em Deus, visitando, com eles, especialmente a Assembleia de Deus. Com esse contato, o próprio pastor assembleiano às vezes visitava a igreja tradicionalista, mas ficava no último banco muito acanhado, pois a diferença entre ele (e suas roupas pobres) com os membros da igreja “rica” eram enormes.

Enquanto a igreja tradicionalista, cheia de gente importante da cidade, se ocupava (mediante Ultimato e Caio Fabio) com uma “teologia” dos pobres, a Assembleia de Deus e igrejas neopentecostais estavam cheias de pobres!

Podemos aprender muito com isso. Evidentemente, o autor do artigo no Pavablog não está interessado nas igrejas que têm retórica de defesa aos pobres. Ele está interessado nas igrejas que estão cheias de pobres, mas têm aversão à Teologia da “Libertação”.

As igrejas da Teologia da Missão Integral se desesperam ao ver as igrejas da Teologia da Prosperidade cheias de pobres. Tudo o que podem fazer é atacá-las.

Se todas as igrejas pentecostais e neopentecostais também abraçarem essa teologia socialista, aí tudo estará perdido para as igrejas do Brasil. Aí o PT e outros partidos socialistas poderão dizer: “Não há mais obstáculo para a imposição total da agenda de aborto e homossexualismo no Brasil!”

O artigo esquerdista a seguir é do Pavablog e, embora seja matreiro, façamos como a Bíblia nos ensina: “Examinai tudo e retende o bem”:

O que a esquerda deveria aprender com os evangélicos

“As massas de homens que nunca são abandonadas pelos sentimentos religiosos
então nada mais vêem senão o desvio das crenças estabelecidas.
O institnto de outra vida as conduz sem dificuldades
ao pé dos altares e entrega seus corações aos preceitos
e às consolações da fé.”
Alexis de Tocqueville, “A Democracia na América” (1830), p. 220. 

No Brasil, um novo confronto, na forma como dado e cada vez mais evidente e violento, será o mais inútil de todos: o do esclarecimento político contra o obscurantismo religioso, principalmente o evangélico, pentecostal ou, mais precisamente, o neopentecostal. Lamento informar, mas na briga entre os dois barbudos – Marx e Cristo – fatalmente perderemos: o Nazareno triunfa. Por uma razão muito simples, as igrejas são o maior e mais eficiente espaço brasileiro de socialização e de simulação democrática. Nenhum partido político, nenhum governo, nenhum sindicato, nenhuma ONG e nenhuma associação de classe ou defesa das minorias tem competência e habilidade para reproduzir o modelo vitorioso de participação popular que se instalou em cada uma das dezenas de milhares de pequenas igrejas evangélicas, pentecostais e neopentecostais no Brasil. Eles ganharão qualquer disputa: são competentes, diferentemente de nós.

Muitos se assustam com o poder que os evangélicos alcançaram: a posse do senador Marcello Crivela, também bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, no Ministério da Pesca e a autoridade da chamada “bancada evangélica” no Câmara dos Deputados são dois dos mais recentes exemplos. Quem se impressiona não reconhece o que isso representa para um a cada cinco brasileiros, o número dos que professam a fé evangélica ou pentecostal no Brasil. Segundo a análise feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a partir dos microdados da Pesquisa de Orçamento Familiar 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soma de evangélicos pentecostais e outras denominações evangélicas alcança 20,23% da população brasileira. Outros indicadores sustentam que em 1890 eles representavam 1% da população nacional; em 1960, 4,02%.

O crescimento dos evangélicos não é um milagre, é resultado de um trabalho incansável de aproximação do povo que tem sido negligenciado por décadas pelas classes mais progressistas brasileiras. Enquanto a esquerda, ainda na oposição política, entre a abertura democrática pós-ditadura e a vitória do primeiro governo popular no Brasil, apenas esbravejava, pastores e missionários evangélicos percorreram cada canto do país, instalaram-se nas regiões periféricas dos grandes centros urbanos, abriram suas portas para os rejeitados e ofereceram, em muitos momentos, não apenas o conforto espiritual, mas soluções materiais para as agruras do presente, por meio de uma rede comunitária de colaboração e apoio. O que teve fome e dificuldade, o desempregado, o doente, o sem-teto: todos eles, de alguma forma, encontraram conforto e solução por meio dos irmãos na fé. Enquanto isso, a esquerda tinha uma linda (e legítima) obsessão: “Fora ALCA!”.

O mapa da religiosidade no Brasil revela nossa incompetência social: os evangélicos e pentecostais são mais numerosos entre mulheres (22,11% delas; homens, 18,25%), pretos, pardos e indígenas (24,86%, 20,85% e 23,84%, respectivamente), entre os menos instruídos (sem instrução ou até três anos de escolaridade: 19,80%; entre quatro e sete anos de instrução: 20,89% e de oito a onze anos: 21,71%) e na região norte do país, onde 26,13% da população declara-se evangélica ou pentecostal. O Acre, esse Estado que muitos acham que não existe, blague infantilmente repetida até mesmo por esclarecidos militantes de esquerda, tem 36,64% de evangélicos e pentecostais. É o Estado mais evangélico do país. Simples: a igreja falou aos corações e mentes daqueles com os quais a esquerda nunca verdadeiramente se importou, a não ser em suas dialéticas discussões revolucionárias de gabinete, universidade e assembleia.

O projeto de poder evangélico não é fortuito. Ele não nasceu com o governo Dilma Rousseff. Ele não é resultado de um afrouxamento ideológico do PT e nem significa, supõe-se, adesão religiosa dos quadros partidários. Ele é fruto de uma condição evangélica do país e de uma sistemática ação pela conquista do poder por vias democráticas, capitalizada por uma rede de colaboração financeira de ofertas e dízimos. Só não parece legítimo a quem está do lado de fora da igreja, porque, para cada um dos evangélicos e pentecostais, estar no poder é um direito. Eles não chegaram ao Congresso Nacional e, mais recentemente, ao Poder Executivo nacional por meio de um golpe. Se, por um lado, é lamentável que o uso da máquina governamental pode produzir intolerância e mistificação, por outro, acostumemo-nos, a presença deles ali faz parte da democracia. As mesmas regras políticas que permitiram um operário, retirante nordestino e sindicalista chegar ao poder são as que garantem nas vitória e posse de figuras conhecidas das igrejas evangélicas a câmaras de vereadores, prefeituras, governos de Estado, assembleias legislativas e Congresso Nacional. O lema “un homme, une voix” (“um homem, uma voz”) do revolucionário socialista L.A. Blanqui (1805-1881), “O Encarcerado”, tem disso.

Afora a legitimidade política – o método democrático e a representação popular não nos deixam mentir – a esquerda não conhece os evangélicos. A esquerda não frequentou as igrejas, a não ser nos indefectíveis cultos preparados como palanques para nossos candidatos demonstrarem respeito e apreço pelas denominações evangélicas em época de campanha, em troca de apoio dos crentes e de algumas imagens para a TV. A esquerda nunca dialogou com os evangélicos, nunca lhes apresentou seus planos, nunca lhes explicou sequer o valor que o Estado Laico tem, inclusive como garantia que poderão continuar assim, evangélicos ou como queiram, até o fim dos tempos. E agora muitos militantes, indignados com a presença deles no poder, os rechaçam com violência, como se isso resolvesse o problema fundamental que representam.

Apenas quem foi evangélico sabe que a experiência da igreja não é puramente espiritual. E é nesse ponto que erramos como esquerda. A experiência da igreja envolve uma dimensão de resistência que é, de alguma forma, também política. O “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito” (Paulo para os Romanos, capítulo 12, versículo 2) é uma palavra de ordem poderosa e, por que não, revolucionária, ainda que utilizada a partir de um ponto de vista conservador.

Em nenhuma organização política o homem comum terá protagonismo tão rápido quanto em uma igreja evangélica. O poder que se manifesta pela fé, a partir da suposta salvação da alma com o ato simples de “aceitar Jesus no coração como senhor e salvador”, segundo a expressão amplamente utilizada nos apelos de conversão, transforma o homem comum, que duas horas antes entrou pela porta da igreja imundo, em um irmão na fé, semelhante a todos os outros da congregação. Instantaneamente ele está apto a falar: dá-se o testemunho, relata-se a alegria e a emoção do resgate pago por Jesus na cruz. Entre os que estão sob Cristo, e são batizados por imersão, e recebem o ensino da palavra, e congregam da fé, não há diferenciação. Basta um pouco de tempo, ele pode se candidatar a obreiro. Com um pouco mais, torna-se elegível a presbítero, a diácono, a liderança do grupo de jovens ou de mulheres, a professor da escola dominical. Que outra organização social brasileira tem a flexibilidade de aceitação do outro e a capacidade de empoderamento tal qual se vêem nas pequenas e médias igrejas brasileiras, de Rio Branco, das cidades-satélite de Brasília, do Pará, de Salvador, de Carapicuíba, em São Paulo, ou Santa Cruz, no Rio de Janeiro? Nenhuma.

Se esqueçam dos megacultos paulistanos televisionados a partir da Av. João Dias, na Universal, ou da São João, do missionário R.R. Soares. Aquilo é Broadway. Estamos falando destas e outras denominações espalhadas em todo o território nacional, pequenas igrejas improvisadas em antigos comércios – as portas de enrolar revelam a velha vocação de uma loja, um supermercado, uma farmácia – reuniões de gente pobre com sua melhor roupa, pastores disponíveis ao diálogo, festas de aniversário e celebrações onde cada um leva seu prato para dividir com os irmãos.  A menina que tem talento para ensinar, ensina. O irmão que tem uma van, presta serviços para o grupo (e recebe por isso). A mulher que trabalha como faxineira durante a semana é a diva gospel no culto de domingo à noite: canta e leva seus iguais ao júbilo espiritual com os hinos. A bíblia, palavra de ninguém menos que Deus, é lida, discutida, debatida. Milhares e milhares de evangélicos em todo o país foram alfabetizados nos programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) para simplesmente “ler a palavra”, como dizem. Raríssimo o analfabeto que tenha sido fisgado pela vontade ler “O Capital”, infelizmente. As esquerdas menosprezaram a experiência gregária das igrejas e permaneceram, nos últimos 30 anos, encasteladas em seus debates áridos sobre uma revolução teórica que nunca alcançou o coração do homem comum. Os pastores grassaram.

Fonte: Blog progressista Pavablog

Divulgação: www.juliosevero.com

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