Material essencial

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O jogo esquerda-direita. Um Começo que não promete grandes coisas.

PERMANÊNCIA

Gustavo Corção



Comecemos por um jogo falseado, ou melhor, pela realidade que se esconde sob aquela falsidade, ou ainda melhor, ou talvez irremediavelmente pior, comecemos pelo anúncio de trágicas conseqüências da falsificação tomada como critério de valor ou de verdade. E qual é essa falsificação? É o esquema, ou o jogo Esquerda-Direita. 
A origem desse binômio, como ninguém ignora, foi a divisão das poltronas no parlamento francês. Os termos que definiam bancadas e índoles partidárias subiram para o céu das essências  e passaram a designar certos arquétipos, ou, em linguagem mais aristotélica do que platônica, tornaram-se abstratos; mas ao mesmo tempo que perdiam densidade telúrica ganhavam estranhas energias. No princípio do século XX, com a explosão do “Affaire Dreyfus”, mais violenta do que a explosão de Krakatoa na Polinésia, os termos do binômio ganharam uma carga histórica imprevista. Mas é depois de 1930 que o jogo — falseado em suas regras — ganha um vigor que bem traduz o enfraquecimento da inteligência do século.
  
Numa primeira tentativa de definição dos termos em confronto, tomemos uma página de Maritain em “Le Paysan de la Garonne”, página esta exumada de um artigo opúsculo, “Lettre sur l’Independance” (Desclée Brouwer, 1935), e na qual o autor tem clara consciência da ambigüidade em que flutuam os ter­mos empregados, mas nem por isso toma o partido de denunciar o falso utensílio mental.

Mais CONSfusão: grupo não respeita (a opinião do) Olavo de Carvalho e mantém o professor como apoiador de evento. É tudo farsa, mentira das mais sujas, evidentemente.

Olavo de Carvalho nos disse quarta-feira passada (hoje é sexta) que não apóia movimento nenhum, apenas "ações determinadas". Pois bem, mas o que impediria ele de apoiar esta "ação determinada", a Virada Conservadora, criada e promovida por um grupo chamado CONS? Ele explica uma parte com sua fala e os slides dão nome aos bois:



Voltando, vejam esta imagem de hoje, dois dias depois do professor Olavo de Carvalho mandar o recado ouvido acima:


Como diz o professor, não tem NADA de conservadorismo nas ações desta turminha. Nem nas tentativas desesperadas de defesa de suas ações.

Como prometido, aqui já temos a primeira resposta

O assunto é este, mais uma CONSfusão de alguma das partes envolvidas

A primeira resposta foi esta:

"Olá Alex,
A princípio todos os professores estão listados no site.
Em caso de dúvidas, estamos disposição."

Como o assunto é sério e a resposta deixa margem para dúvida (...A princípio todos os professores estão listados no site...), enviei novo e-mail com mais detalhes, inclusive links para comprovação, verificação e provável pesquisa que a séria instituição deve fazer.

Se eu tiver resposta, volto de novo.

Se alguém puder explicar mais esta CONSfusão eu agradeço

Enviei e-mail para a instituição perguntando sobre professores que não aparecem na lista. Se responderem, publico. O que está abaixo não é denúncia, não é difamação, é apenas o bem e velho "copiar e colar" de material público da internet (como sabem, minha "arte" preferida). É que fiquei cabreiro, o presidente interino do grupo que ela participa ativamente usava as fotos de um deputado italiano como todos já sabem.

Repito: SE VIER RESPOSTA EU INFORMO A TODOS.

PayPal coloca escritor cristão na lista negra

JULIO SEVERO


Ativista da internet aconselha amigos a procurar outro jeito de sustentar seu ministério

Bob Unruh
© 2011 WND
“Relaxe”, diz o site do PayPal. “Envie pagamentos aos amigos e parentes em segundos com o PayPal”. Afinal, é o “jeito fácil de enviar dinheiro em segundos”. Não há necessidade de cheques, caixas eletrônicos, envelopes e selos; apenas clique no botão na tela de seu computador.
Você pode usar o PayPal — a menos, é claro, que você e seus amigos ensinem a perspectiva bíblica de que a homossexualidade não é aceitável para os cristãos e é pecado.
Daí, você recebe uma notificação da gigantesca empresa de transferência de dinheiro dizendo que você está sendo investigado. Outra notificação vem logo depois, dizendo que sua conta está sendo fechada e que o PayPal reterá o dinheiro por 180 dias, e então o devolverá a você. Mas você não mais tem acesso a esse dinheiro.
Essas são as situações complicadas que foram se alargando contra o ativista cristão Julio Severo, que posta artigos online em seu blog internacional Last Days Watchman, ensinando valores cristãos e alertando os leitores quanto às influências anticristãs.
Em seu caso, o PayPal, imediatamente após uma campanha online lançada por homossexuais exigindo que cristãos como Severo sejam impedidos de continuar usando o sistema do PayPal, enviou um e-mail anunciando uma “investigação”.
Então os executivos do PayPal despacharam um e-mail explicando que por causa de “restrições legais e regulatórias”, a empresa PayPal Private Limited “não pode processar pagamentos de doações para entidades de caridades e organizações sem fins lucrativos que não foram registradas; organizações/partidos políticos; instituições religiosas; levantadores de fundos para pessoas ou organizações, etc.…”
“Essa não é uma decisão que fazemos com pouco caso, e lamentamos profundamente qualquer inconveniência ou frustração que essa questão possa lhe causar”, escreveu “Sugar” do Departamento de Conformidade do PayPal.
“O saldo restante de sua conta será retido em sua conta do PayPal por 180 dias a partir da data em que sua conta foi limitada. Depois de 180 dias, você será notificado via e-mail com informações sobre como receber seus recursos financeiros que restam”.
A mensagem incluía um link para o [texto do] acordo do usuário da empresa que explicava que as transações não poderiam envolver nenhuma violação da lei, vendas de narcóticos ou “itens que promovem ódio, violência, intolerância racial, obscenidade, investimentos fraudulentos, fraude, fumo ilegal ou jogatina”.
A mensagem dizia que as doações para organizações filantrópicas precisam de “aprovação prévia”.
Contudo, nada dizia acerca de impedir amigos de enviar dinheiro a amigos.
“O PayPal diz que não permite o uso de seu serviço para atividades que promovem ódio, violência ou intolerância racial, mas sua ação contra minha conta foi incitada por uma campanha de ódio por parte de ativistas gays que queriam fechar minha conta”, Severo disse para WND. “Estou muito preocupado, pois o PayPal se prostrou aos militantes gays e sua campanha de ódio para que eu fosse excluído do PayPal”.
Ele explicou: “Uso o PayPal para pagar serviços essenciais para mim e minha família. E estamos numa situação muito limitada, pois estamos longe do Brasil por causa de perseguição gay e governamental. Nossos recursos são limitados. E agora sob pressão de meus perseguidores, o PayPal está garantindo que minhas opções para receber doações sejam ainda mais limitadas e difíceis.
“Milhões de indivíduos usam o PayPal para receber dinheiro. Por que não posso receber também?”
Ele disse que é um líder pró-família cristão.
“Não sou uma instituição beneficente. Sou apenas um cristão individual com esposa e quatro filhos pequenos”, disse ele. “Fico pensando se o PayPal fechará as contas dos militantes homossexuais que lançaram essa campanha de ódio”.
O PayPal se recusou a responder a pedidos, através de mensagens por e-mail e telefone, que WND fez ao PayPal pedindo explicações sobre o fechamento da conta de Severo. Um funcionário do PayPal que orientou WND que ele fosse identificado apenas como “porta-voz” disse para WND que a empresa adotará medidas de tolerância zero contra qualquer pessoas que o PayPal decidir que “incitou ódio, violência ou intolerância por causa da orientação sexual de uma pessoa”.
O porta-voz, que insistiu em que sua empresa reconhece os direitos de livre expressão, disse que não comentaria acerca de “nenhuma conta específica”.
Mas outros não tiveram hesitação de expressar sua opinião. Don Hank, que dirige o site Laigle’s Forum, disse: “Isso é guerra… o PayPal é agora o inimigo oficial do Cristianismo tradicional”.
“Olha só, gente”, continuou ele, “esse negócio de ser registrado… é tapeação. Registrado? Com quem? Julio não está nos EUA e não precisa se registrar no país em que está localizado”.
“Julio realmente precisa de sua ajuda agora. Se quiser doar, me informe e poderei resolver os detalhes de como enviar doações a ele. (Moneygram e Western Union são provavelmente opções boas, até decidirem também se juntar ao Anticristo!)”
Ele disse que há cristãos que dirão: “Vamos orar, mas não vamos fazer nada para ajudar”.
“Eu não sou assim. Não consigo fazer isso. Não farei isso. Creio que isso é contrário à Palavra de Deus. É como esta parábola: se um filho pedir peixe ao seu pai, ele lhe dará uma pedra?… Meu método é: Ore com todas as forças, lute com todas as forças, faça doações com tudo o que puder”, disse ele.
Minutos depois que Severo confirmou a ação do PayPal, seus apoiadores estavam circulando uma de muitas discussões sobre meios alternativos ao PayPal para enviar e receber pagamentos.
E um advogado da Europa disse que a atitude do PayPal foi uma demonstração escandalosa de discriminação baseada em convicções.
Numa nota concisa para o PayPal, o advogado austríaco Inge Boening disse para empresa: “Estou profundamente chocado com a decisão impensada e precipitada de se prostrar aos grupos de ódio heterofóbicos, o que é totalmente cruel. Esse caso pois tem de ser considerado como uma continuação da história de perseguição às pessoas religiosas em geral e, junto com os judeus, os cristãos em particular. Em tal situação de cruel arrastão conduzido por grupos de ódio contra pessoas religiosas, a meta do PayPal deveria ter sido uma postura clara e inconfundível contra a perseguição”, disse Boening.
“Essa poderia ter sido a grande chance para o PayPal mostrar ao mundo que, como um fornecedor mundial de pagamentos num mundo diverso, vocês se mantêm neutros no que se refere ao conteúdo das expressões da liberdade de discurso exercida por qualquer um de seus clientes, estabelecendo um precedente que a ação política deveria ter como centro o debate baseado em fatos, não no bullying e tentativas de destruir economicamente o oponente político.
“Contudo, ao demonstrar, contra a liberdade de expressão, servilismo diante dos grupos gays de pressão política, vocês perderam esta oportunidade de frisar a neutralidade. De agora em diante você serão considerados principalmente como um instrumento de supressão da liberdade, em vez de meramente como um fornecedor de serviços de pagamento”.
Boening escreveu que seus próximos passos são claros; se ele não receber confirmação de que o PayPal reverteu sua decisão, ele cancelará sua conta “e incentivará outros a fazerem o mesmo”.
Quando WND noticiou apenas dois dias atrás sobre a “investigação” que foi provocada por uma campanha online de “ódio” contra uma lista de organizações cristãs, foi comentado que a entidade Americanos pela Verdade acerca da Homossexualidade, de Peter LaBarbera, também recebeu uma notificação de investigação do PayPal. Seu ministério, assim como o de Severo, é assumidamente cristão, e ambos lidam diretamente com a perspectiva bíblica da homossexualidade.
Na época, uma campanha do site AllOut.org estava energicamente incitando intolerância aos cristãos e estava exigindo que o PayPal parasse de permitir que eles tivessem acesso aos serviços do PayPal.
A campanha online criticou “extremistas anti-LGBT” que estavam usando o PayPal para levantar dinheiro para “suas causas perigosas”.
A campanha coloca como centro do alvo Severo e LaBarbera, bem como Abiding Truth Ministries, New Generation Ministries, Noua Dreapta da Romênia, Truth in Action Ministries, Dove World Outreach, Igreja Batista Palavra da Fé, Instituto de Pesquisa de Família e a Sociedade Americana para a Defesa da Família Tradicional.
Pelo menos uma dessas organizações, Truth in Action (Verdade em Ação), disse que a campanha do AllOut tinha falhas sérias desde o começo, pois AllOut nunca teve nenhum relacionamento de negócios com o PayPal.
AllOut alega que esses grupos promovem “ódio”.
Mas Severo insistiu em que exatamente o oposto é a verdade.
“Quero que vocês saibam que nós cristãos amamos os homossexuais, mas discordamos de seus estilos de vida imorais”, dele disse ao PayPal.
Severo disse que AllOut está também em atividade no Facebook, Twitter e por meio de e-mails para pressionar o PayPal a censurar suas convicções religiosas.
LaBarbera disse para WND que sua organização ainda não recebeu notificações subsequentes do PayPal. Mas ele disse que estava muito ciente da campanha “de ódio aos cristãos” que estava sendo fomentada online para aplicar pressão no PayPal.
A questão parece contradizer algumas das próprias declarações da política do PayPal, as quais incentivam as pessoas a oferecer doações para iniciativas benevolentes:
“Use o PayPal em transações para possibilitar que pessoas iniciem um negócio e tenham um trabalho para sair da pobreza. Seu investimento fará uma diferença na vida dos pobres do mundo que trabalham. É um jeito inteligente de fazer o bem no mundo. E com o PayPal, você poderá também fazer contribuições para sua favorita organização sem fins lucrativos doando dinheiro usando sua conta do PayPal”.
A empresa também diz que o PayPal “é o jeito mais rápido de enviar dinheiro aos amigos e família. E se você usa apenas seu banco ou saldo do PayPal, é grátis”.
Além disso, o PayPal afirma que “não existe apenas para o propósito de fazer compras”.
“Use o PayPal para enviar dinheiro via e-mail (ou até mesmo pelo telefone celular) para praticamente todo mundo em 190 mercados e 24 moedas internacionais — tudo o que você precisa é do endereço de e-mail deles. É perfeito para prestações, pagar a babá ou enviar dinheiro como um presente”.
A empresa até oferece várias ferramentas para “prontamente criar mercados de levantamento de fundos que fazem uso do conselho de muitos especialistas para identificar projetos que valham a pena… O PayPal cuida do fluxo de dinheiro nos bastidores”.
Um usuário do PayPal que fez contato com a empresa acerca de sua medida de recusar serviço a Severo foi repelido.
“Niamh” do PayPal escreveu: “Obrigado por fazer contato com o PayPal com relação à medida do PayPal impedindo um cliente de usar nosso serviço. Examinei sua conta e e-mail e posso confirmar que devido à [nossa Política] de Proteção de Dados, não posso fazer comentários acerca de uma conta de terceiro”.
LifeSiteNews já criou uma petição online em apoio aos sites e ministérios cristãos que diz: “Protesto contra o ataque de organizações homossexuais contra os ativistas cristãos Julio Severo, Americans for Truth About Homosexuality (AFTAH) e Tradição, Família e Propriedade (TFP). Incentivo o PayPal a defender o direito de organizações pró-família de usar seu serviço e a rejeitar ataques contra a fé cristã e outras religiões que defendem a moralidade sexual e os valores da família”.
De acordo com LaBarbera, a questão é que os ativistas homossexuais não mais estão dispostos a meramente prosseguir seu próprio estilo de vida; eles agora estão exigindo que sejam totalmente silenciadas as pessoas que têm perspectivas bíblicas das quais eles discordam.
“Eles querem dominação ainda que isso signifique caluniar pessoas pró-família como ‘odiadoras’ e destruir nossas liberdades religiosas que tanto amamos”, disse ele.
Em reportagem anterior, WND mostrou quando Severo relatou que seu site estivera sob monitoração do Ministério de Segurança Nacional dos EUA.
WND também noticiou quando uma série similar de ataques foi produzida contra ministérios e grupos online que discutem o perigo do islamismo.
De acordo com as reportagens, o PayPal eliminou várias contas por causa de preocupações com mensagem desses sites expondo a verdade sobre o islamismo, então restaurou-os um curto tempo mais tarde.
Pamela Geller, ativista, escritora e blogueiro popular do Atlas Shrugs, que também ajudou a fundar a Iniciativa de Defesa da Liberdade e Detenham a Islamização dos Estados Unidos, relatou que recebeu cartas intimidatórias do PayPal que afirmavam que os sites “promovem ódio” e “intolerância racial”.
De acordo com Geller, o PayPal lhe enviou cartas explicando que os sites haviam violado as normas da empresa, que proíbem o uso do PayPal para itens que “promovem ódio, violência, intolerância racial ou exploração financeira de um crime”.
A fim de se submeter às normas, Geller relatou, ela foi obrigada a remover o PayPal como opção de pagamento de seus sites, bem como referências à empresa, seu logotipo e características de compra.
Mais tarde, ela relatou que um executivo da empresa PayPal telefonou e explicou que a decisão foi um erro e que os serviços financeiros para os sites dela podiam ser reiniciados.
WND também noticiou quando a organização Charitable Give Back Group, que no passado era conhecida como Rede de Valores Cristãos, disse que ativistas estavam fazendo uma campanha online para coletar assinaturas e assustar clientes por causa da mensagem cristã.
Versão em inglês deste artigo reproduzida no blog inglês de Julio Severo: PayPal blacklists Christian writer
Versão em espanhol deste artigo: PayPal coloca escritor cristiano en lista negra
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND

VEJA entrevista Paul Johnson em 2006: Não há absolutamente nada a dizer em favor do marxismo.

VEJA
Sábado, Junho 24, 2006


O motor do mundo
O historiador inglês defende que a criatividade é hoje a arma mais poderosa para o progresso das nações




Gabriela Carelli
O inglês Paul Johnson é um dos mais produtivos historiadores da atualidade. Em seus mais de quarenta livros publicados, já se debruçou sobre grandes temas como a história das religiões e do século XX. Observador arguto da cena internacional, provoca polêmica nos artigos que escreve para as revistas Forbes e The Spectator pelo entusiasmo com que fustiga as esquerdas com sua verve franca e elegante. Aos 77 anos, Johnson acaba de lançar mais um livro, Os Criadores, um mergulho na vida de dezessete personalidades criativas da história, de Shakespeare a Walt Disney. O objetivo da obra, a segunda de uma trilogia iniciada com Os Intelectuais, em 1988, e que terminará com a publicação em breve de Os Heróis, é tentar entender o que ele considera a característica mais importante do homem, a criatividade. "Só a criatividade pode garantir o progresso. O problema é que o homem tem uma propensão negativa a encontrar razões científicas ou morais para frear a criatividade, seja na economia, na política ou nas artes", diz Johnson nesta entrevista a VEJA.  

Veja – O senhor escreveu que o desenvolvimento social e tecnológico humano não avançou tanto quanto poderia por causa da eterna batalha entre duas forças antagônicas do homem: sua criatividade e sua capacidade de crítica e destruição. Como assim? Johnson – Os seres humanos são naturalmente criativos. Amam criar. Também são apaixonados pela destruição e pela crítica. Acredito que todas as artes – sendo que considero formas de arte a política, o desenvolvimento tecnológico, econômico e social, assim como a pintura e a literatura – necessitam dessas duas forças antagônicas. É a tese, a antítese e a síntese. Mas é vital que a criatividade, a tese, supere seu adversário e vença, pois só ela pode garantir o progresso. Não tenho dúvida de que, se houvesse apenas a criatividade, a humanidade teria avançado muito mais rapidamente.  

Veja – O senhor poderia citar exemplos de forças destrutivas que impediram um avanço maior da nossa civilização? Johnson – O exemplo mais primário disso é o marxismo. Marx compreendeu mal o capitalismo, foi desonesto com as evidências e sua contribuição para o mundo foi totalmente negativa. Graças a ele e a outros pensadores, por mais de um século muitos países perderam a chance de crescer economicamente. Seus povos deixaram de ter acesso à informação e à liberdade, fundamentais para o processo criativo, milhares de pessoas foram mortas injustamente e muito dinheiro foi jogado fora em vez de ser usado para a melhoria da qualidade de vida. Não há absolutamente nada a dizer em favor do marxismo.

Veja – O senhor afirma que o homem é propenso a encontrar razões científicas ou morais para frear a criatividade. O que o leva a agir dessa forma?
Johnson – O medo. Esse é, com certeza, o maior estimulador do atraso. É o medo, por exemplo, que impede muitos países de usar energia nuclear de forma consciente em substituição a outras fontes de energia. Por causa de pretensos defensores da humanidade, impediu-se a construção de usinas nucleares nos Estados Unidos e na Inglaterra. Se bem usada, essa energia poderia minimizar os impactos energéticos do crescimento econômico da China e da Índia, que provocaram escassez de petróleo.  

Veja – Os chineses e os indianos são, hoje, mais criativos do que os americanos? Johnson – Até agora, os chineses e os indianos meramente irritaram os americanos. Eles conseguem produzir novas idéias? Até o momento, nada provou que eles sejam capazes de inovar. Apenas avançaram em espaços já existentes. A China fez isso com sua indústria pesada, formada por fábricas ultrapassadas que produzem produtos baratos para exportação e garantem retorno rápido. A Índia, por sua vez, arranhou os Estados Unidos com um bem-sucedido comércio intercontinental de comunicação via call centers. Se a China e a Índia não produzirem novas idéias além dessas, vão estagnar, como o Japão.  

Veja – Qual dos dois países tem mais chance de ser bem-sucedido em termos de crescimento? Johnson – A Índia, porque é um país onde existe liberdade. Novas idéias somente emergem onde as pessoas são livres para pensar. Além disso, a Índia, apesar de ser uma sociedade de castas, tem uma elite fluente em inglês, o que permitiu ao país pular da era industrial para uma era de comunicação avançada. Bangalore, a capital indiana da alta tecnologia, é uma cidade totalmente imersa no século XXI. A Índia parece bastante atrasada devido a suas tradições, muito preciosas, por sinal, mas está criando as bases para um futuro formidável. O clima de liberdade privilegia o país.  

Veja – Se a liberdade privilegia a Índia, como se explica o crescimento acelerado da China? Johnson – A China conseguiu se livrar do legado terrível do marxismo primitivo de Mao Tsé-tung, mas não será um competidor à altura da Índia enquanto não desmantelar por completo seu sistema comunista. O país ainda depende do trabalho escravo, assim como de camponeses mal remunerados recém-chegados às cidades. Não está investindo o suficiente em alta tecnologia, a não ser a militar, erro já cometido pelos soviéticos. A China tem de substituir sua elite comunista por uma sociedade inovadora, com o seu próprio dinamismo de idéias, ou entrará em colapso. Se funcionar, será a grande lição da era moderna.

Veja – Enquanto a Ásia cresce, a América Latina continua presa aos problemas econômicos e sociais de sempre. Qual a explicação? Johnson – O problema da América Latina está na sua origem histórica. A forma como foi colonizada, destrutiva e negativa desde o princípio, repercute até hoje na desorganização política, econômica e social. Não há estabilidade, o que acaba diminuindo a liberdade. O Brasil, por exemplo, desde o descobrimento nunca teve uma elite criativa e pragmática comparável à geração de George Washington e Thomas Jefferson nos Estados Unidos, gente capaz de organizar o país e direcioná-lo. Uma solução para melhorar o que está estragado é investir na educação. A educação permite a liberdade de idéias e o progresso. Bons exemplos são Coréia do Sul, Taiwan e Cingapura.  

Veja – Como o senhor definiria um homem criativo? 
Johnson – É impossível definir criatividade, assim como não se define genialidade. O estudo dos grandes criadores revela dois fatos. O primeiro é que ninguém cria no vácuo. Todas as civilizações evoluem de sociedades anteriores. Também ninguém vira um grande criador por sorte. Todo ato criativo, mesmo quando ele surge num lampejo, é fruto de muito trabalho, estudo e conhecimento.  

Veja – Quem o senhor apontaria como uma pessoa de extrema criatividade? 
Johnson – William Shakespeare, sem dúvida nenhuma, é a pessoa mais criativa da história. Esse dramaturgo inglês do século XVI alcançou o entendimento da personalidade humana em todas as suas manifestações, da forma como o ser humano interage em todas as situações possíveis. Era dono de uma imaginação de altíssimo nível, bem como de uma habilidade com as palavras até hoje nunca igualada.
  
Veja – Ao falar sobre o próximo livro de sua trilogia, Os Heróis,o senhor disse que o Ocidente precisa urgentemente de pessoas com esse perfil. Por quê? Johnson – Os heróis inspiram, motivam e, no mínimo, legitimam uma guerra que está sendo travada. Eles nos ajudam a distinguir o certo do errado e a compreender os méritos morais da nossa causa. Não existe ninguém hoje no Ocidente com esse perfil. Já o Oriente Médio tem seus heróis. Osama bin Laden, por exemplo. Por mais monstruoso que possa ser, ele encarna a figura do herói. É líder de milhares de muçulmanos, escapou do mais poderoso Exército do planeta e inspira centenas de seguidores. Faz parte de um grupo que convence jovens a se explodir por uma causa. Esses jovens, por sua vez, também se transformam em heróis aos olhos do mundo. São pessoas que tiram a própria vida para lutar contra os tanques israelenses. Isso faz com que muitos observadores da guerra ao terror se sensibilizem com a causa islâmica.

Veja – Quem o senhor citaria como herói do Ocidente? Johnson – O último herói americano foi Ronald Reagan. Na Inglaterra, Margaret Thatcher. Na Igreja Católica, João Paulo II. Todos foram grandes líderes, com características de heróis. Provavelmente estarão em meu próximo livro.  

Veja – Ronald Reagan?
Johnson – Sim. Muita bobagem foi escrita sobre ele. Reagan era um homem de pensamentos claros e determinado em seus objetivos. Tinha poucos méritos acadêmicos, mas era um orador de primeiríssima linha. Enfatizou a necessidade da democracia e dos direitos humanos. A história mostra que os melhores líderes políticos são exatamente assim. Têm poucas idéias, mas elas são muito bem executadas. Assim foram Winston Churchill, Charles de Gaulle e Margaret Thatcher.

Veja – O presidente Bush tem chance de ser visto como um herói?
Johnson – Bush é um bom administrador, com um forte poder de decisão. Mas tem uma imagem pública excepcionalmente ruim.
  
Veja – O senhor defendeu a invasão do Iraque em 2003. Os resultados desastrosos dessa guerra o fizeram mudar de opinião?Johnson – Não encaro os resultados como desastrosos. Ao destruírem os regimes perversos do Afeganistão e do Iraque, prenderem seus líderes ou transformá-los em fugitivos, os Estados Unidos estão mandando uma mensagem importante para outros ditadores violentos e perigosos, como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que insiste no enriquecimento de urânio e, além de tudo, propaga mentiras anti-semitas.
  
Veja – Por que o presidente iraniano parece não temer os Estados Unidos?Johnson – O presidente iraniano tem como modelo Adolf Hitler. O que aconteceu com Hitler? O perigo do avanço em programas nucleares e na produção de armas de destruição em massa em países do Oriente Médio existe e precisa ser combatido pelos americanos. Só os Estados Unidos podem conter o Irã, talvez com alguma ajuda da Inglaterra, caso Tony Blair permaneça como primeiro-ministro. O resto da Europa é totalmente inútil e dispensável.
  
Veja – A política externa dos Estados Unidos provocou o crescimento do antiamericanismo, principalmente na Europa. Como europeu, o que o senhor acha disso?Johnson – Justamente por ser europeu, posso afirmar que o antiamericanismo na Europa meramente reflete a frustração e a fraqueza européias. A inveja da América tornou-se um aspecto importante da política externa européia, principalmente na França e na Alemanha. Os franceses acreditam que são uma nação culturalmente superior e que os Estados Unidos querem se impor na Europa. Acreditam que Bush e os americanos são ignorantes. A história mostra que não é assim. Os americanos são bons políticos e geopolíticos. A Constituição americana tem 200 anos. Nesse tempo, a França teve mais de uma dezena de Constituições, passou por monarquias, impérios e repúblicas. Não há dúvidas de que existe inveja de um lado do Atlântico, mas também existe o perigo de arrogância do outro. Essa inveja também tem fundamento na falência européia. A Europa vem apresentando um péssimo desempenho desde os anos 60 por causa do crescimento da burocracia, com altas taxas de desemprego e estagnação econômica. Os Estados Unidos, ao contrário, cresceram nos últimos 25 anos e continuam a crescer.

Veja – Não é natural que a opinião pública mundial se escandalize ao saber de abusos cometidos por militares em prisões no Iraque ou das condições extremas em que vivem os detidos na base de Guantánamo?Johnson – Os Estados Unidos encabeçam uma guerra internacional contra a violência. Acabarão por vencê-la. A prisão de Guantánamo foi criada com base numa interpretação sem precedentes da lei militar por causa de uma ameaça sem precedentes. Apesar das críticas, o sistema de justiça de Guantánamo tem sido uma forma de dissuadir jovens muçulmanos que estavam decididos a tomar partido nessa guerra. Esses jovens não temem nem o martírio nem a morte, mas eles temem ficar trancados nessa prisão.
  
Veja – Em um artigo, o senhor escreveu que o homem tem uma capacidade enorme de arrumar problemas que inundam o mundo de ansiedade e que a atual preocupação com o meio ambiente é um exemplo disso. O senhor não teme o fim do mundo?Johnson – Se eu temesse o fim do mundo, estaria me contrariando. Seria uma prova de que não acredito na força criativa. O Homo sapiens tem menos de 1 milhão de anos. A Revolução Industrial ocorreu há 250 anos. A bomba atômica existe há meio século. Os avanços têm acontecido de forma muito rápida, numa velocidade inimaginável. Mais de 100 milhões de pessoas morreram no século passado vítimas de regimes totalitários, mas não foi por isso que as populações deixaram de se expandir. Acreditar que o homem é incapaz de superar obstáculos, sejam eles naturais ou não, é esquecer todo esse progresso. A história prova o contrário: que temos habilidade e criatividade para vencer os desafios que nos são impostos. Temos de aproveitar as riquezas do nosso planeta e contar com a ajuda divina.
  
Veja – O senhor parece otimista com a realidade. Por que recorrer à ajuda divina?Johnson – Ela é sempre necessária. Hoje, mais do que nunca.

Até que enfim

MÍDIA SEM MÁSCARA


ScrutonImagino o que teria sido a vida de milhares de estudantes brasileiros se lessem, logo que publicado, em 1985, o hoje clássico Thinkers of the New Left.
A mídia brasileira sempre acaba descobrindo as coisas. Basta esperar umas quantas décadas, e você, já maduro ou velhinho, recebe a informação vital que poderia ter mudado o seu destino se lhe chegasse na juventude. 
Quem primeiro me falou de Roger Scruton, no início dos anos 90, foi Daniel Brilhante de Brito, o brasileiro mais culto que já conheci. Citei o filósofo inglês em 1993, em A Nova Era e a Revolução Cultural, antevendo – nada é mais fácil neste país – que sua obra dificilmente chegaria ao conhecimento dos nossos compatriotas.
Decorridos sete anos, o Dicionário Crítico do Pensamento da Direita, pago com dinheiro do governo à fina flor da esquerda falante – 104 intelectuais que prometiam esgotar o assunto –, ainda exibia despudoradamente a  ignorância universitária de um autor que,  àquela altura, já era tido no seu país e nos EUA como um dos mais vigorosos homens de ideias  no campo conservador.
Só se pode alegar como atenuante o fato de que não haviam excluído Roger Scruton por birra pessoal. Ao contrário, eram rigorosamente democráticos na distribuição da sua ignorância: desconheciam, por igual, Ludwig von Mises, Friedrich von Hayek, Murray Rothbard, Russel Kirk, Thomas Sowell, Bertrand de Jouvenel, Alain Peyrefitte e praticamente todos os demais autores sem os quais não existiria nenhum "pensamento da direita" para ser dicionarizado. 
Uma breve consulta ao popular Dictionary of American Conservatism, publicado três anos antes, teria bastado para dar àqueles cavalheiros a informação mínima que lhes faltava sobre o assunto em que pontificavam, mas provavelmente as verbas federais com que encheram os bolsos não bastaram para comprar um exemplar.
Voltei a falar de Scruton, à base de uma vez por ano, de 1999 até 2008. Em vão. Durante muito tempo vigorou nas redações de jornais e nas universidades o mandamento comunista de Milton Temer, "O Olavo de Carvalho não é para ser comentado" (http://www.fazendomedia.com/fm0023/entrevista0023.htm), que o zelo dos discípulos estendia aos autores citados nos meus artigos. Alguns liam esses autores em segredo, como quem se escondesse no banheiro com um livreto de Carlos Zéfiro. Mas esperavam, para comentá-los, que o tempo apagasse toda associação entre aqueles nomes e a minha pessoa. Assim transcorreu o prazo de uma geração.
Imagino o que teria sido a vida de milhares de estudantes brasileiros se lessem, logo que publicado, em 1985, o hoje clássico Thinkers of the New Left. Naquela época, o marxismo já estava cambaleante, mas as ideias da "Nova Esquerda", que prometiam injetar-lhe vida nova, estavam acabando de aterrissar na taba. Se Antonio Gramsci e Louis Althusser já eram estrelas nos céus acadêmicos tabajaras, outros, como Michel Foucault e Jürgen Habermas, mal haviam desembarcado, e outros ainda, como Immanuel Wallerstein e E. P. Thompson, ainda eram vagas promessas de novos deslumbramentos que só na década de 90 iriam espoucar ante os olhos ávidos da estudantada devota. 
A cada um desses autores Scruton consagrava modestas oito ou dez páginas que os reduziam ao estado de múmias, fazendo jus àquilo que mais tarde se diria de outro filósofo conservador, o australiano David Stove (também desconhecido nestas plagas): "Ele não faz prisioneiros. Escreve para matar". 
Se alguma longínqua esperança na recuperação da dignidade intelectual marxista ainda restava na minha cabeça de esquerdista desencantado, foi sobretudo esse livro que a exorcizou. Uma tradução brasileira dele teria feito bem a muita gente. Talvez tivesse até debilitado a fé de Milton Temer no monopólio esquerdista da racionalidade, poupando-o do vexame de continuar carregando essa cruz nas suas costas vergadas de septuagenário. 
Foi para impedir essa tragédia que a elite esquerdista dominante nos meios universitários e editoriais não só se absteve de ler livros conservadores como também tomou todas as providências para que ninguém mais os lesse. Não que agisse assim por um plano deliberado. Não: essa gente pratica a exclusão e a marginalização dos adversários com espontânea naturalidade. 
A regra leninista de que não se deve conviver com a oposição, mas eliminá-la, incorporou-se na sua mente como uma segunda natureza, e desde que a esquerda tomou o poder neste país tornou-se hábito generalizado e corriqueiro suprimir as vozes discordantes para depois proclamar que elas não existem.
Por isso é que só agora o indispensável Roger Scruton chega ao conhecimento do público brasileiro, por iniciativa das páginas amarelas da Veja, de 21 de setembro, onde ele diz o que todo mundo pensa, mas não tem meios de dizer em voz alta. Exemplos: 
1) Os arruaceiros de Londres não são pobres excluídos. São meninos mimados, sustentados pela previdência social, que se acostumaram à ideia de que têm todos os direitos e nenhuma obrigação;
2) Nenhum país pode suportar um fluxo ilimitado de imigrantes sem integrá-los na sua cultura nacional; 
3) Toda a ideologia de esquerda é baseada na idéia imbecil da "soma  zero", onde alguém só pode ganhar alguma coisa se alguém perder outro tanto;
4) Marx, Lênin e Mao pregaram abertamente  a liquidação de populações inteiras, mas a esquerda fica indignada quando lhes imputamos a culpa moral pelas consequências óbvias da aplicação de suas ideias –  se um conservador escreve uma palavrinha contra os excessos da imigração forçada, é imediatamente acusado de fomentar crimes contra os imigrantes;
5) A União Europeia é inviável. O euro, paciente terminal, que o diga;
6) A esquerda sente a necessidade de sempre explicar tudo em termos de culpados e vítimas, mas, como cada explicação desse tipo logo se revela insustentável, é preciso buscar sempre novas vítimas para que as ondas de indignação se sucedam sem parar, alimentando a liderança revolucionária – que sem isso não sobreviveria uma semana. A primeira vítima oficial foram os proletários, depois os índios, os negros, as mulheres, os jovens, os gays e agora,  a maior vítima de todas: o planeta. Em nome da salvação do planeta, supostamente ameaçado de extinção pelo capitalismo, é lícito matar, roubar, sequestrar, incendiar, ludibriar, mentir sem parar e, sobretudo, gastar dinheiro extorquido dos malvados capitalistas por meio do Estado redentor. 
Em todos esses casos, é historicamente comprovado que a situação das alegadas vítimas, sob o capitalismo, jamais parou de melhorar, na mesma medida em que piorava substancialmente nos países socialistas; mas a mentalidade esquerdista tem a tendência compulsiva de sentir-se tanto mais indignada com os outros quanto mais suas próprias culpas aumentam. É o velho preceito leninista: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é.
A par da sua obra propriamente filosófica, de valor inestimável para os estudiosos, Scruton tem dito essas coisas, de uma verdade patente, há muitas décadas e com uma linguagem ao mesmo tempo elegante e ferina que desencoraja o mais inflamado dos contendores. 
Espero que a entrevista da Veja desperte a atenção dos leitores para os livros desse autor imprescindível.
A respeito do item 6, convém acrescentar  uma informação de que talvez o próprio Scruton não disponha, mas que vem mostrar o quanto ele tem razão. Nos anos 50, grupos globalistas bilionários – os metacapitalistas, como os chamo, aqueles sujeitos que ganharam tanto dinheiro com o capitalismo que agora já não querem mais se submeter às oscilações do mercado e por isso se tornam aliados naturais do estatismo esquerdista – tomaram a iniciativa de contratar algumas dezenas de intelectuais de primeira ordem para que escolhessem a vítima das vítimas, alguém em cuja defesa, em caso de ameaça, a sociedade inteira correria com uma solicitude de mãe, lançando automaticamente sobre todas as objeções possíveis a suspeita de traição à espécie humana. 
Depois de conjeturar várias hipóteses, os estudiosos concluíram que ninguém se recusaria a lutar em favor da Terra, da Mãe-Natureza. Foi a partir de então que os subsídios começaram a jorrar para os bolsos de ecologistas que se dispusessem a colaborar na construção do mito do planeta ameaçado pela liberdade de mercado. As conclusões daquele estudo foram publicadas sob o título de Report from Iron Mountain – a prova viva de que o salvacionismo planetário é o maior engodo científico de todos os tempos. 
O escrito foi publicado anonimamente, mas o economista John Kenneth Galbraith, do qual não há razões para duvidar nesse ponto, confirmou a autenticidade do documento, ao confessar que ele próprio fizera parte daquele grupo de estudos e ajudara a redigir as conclusões.

Veja - Scruton

Meus agradecimentos a todos pelas mensagens

Queria agradecer aos comentários que, todos, desejavam um bom retorno. Muito obrigado pela calorosa recepção. Publico abaixo alguns dos trabalhos que participei durante a ausência por aqui.

Grande abraço, não percam estas entrevistas.




Este entrevista com a Graça para mim é especial. Minha irmã, amiga e professora. Professora não só de América Latina, mas de como ser gente decente, como portar-me no mundo, ela é um exemplo de vida e obra. Graça Salgueiro é uma dádiva de Deus na minha vida.

Quem mexe com ela, já sabe (tá ouvindo pelotense salafrário do inferno?): vai me ver na sua cola.






quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CONSfusão? Não, falar isto é elogiar os responsáveis. Basta ouvir o Olavo de Carvalho.




Uploaded by  on Sep 22, 2011
Busquem respostas junto aos responsáveis, o grupo """"conservador"""" conhecido como CONS. Aqui: http://www.facebook.com/groups/consbr/.

Trecho em áudio retirado do TrueOutspeak do dia 21 de setembro de 2011. Original aqui: http://www.blogtalkradio.com/olavo/2011/09/21/true-outspeak.

Cavaleiro de novo no cavalo

O Cavaleiro do Templo volta a publicar hoje, dia 22 de setembro de 2011, um dia depois do TrueOutspeak onde Olavo me (ou nos) ensinou mais algumas coisas. Os reflexos da aula de ontem estão logo abaixo.

Algumas mudanças: meu nome e foto "na parada". O nome continua o mesmo, Cavaleiro do Templo.

Abraços a todos.
Alex Brum Machado (https://www.facebook.com/alexbrummachado)