Material essencial

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A "INCONSTITUCIONALIDADE" DA CONSTITUIÇÃO

PERCIVAL PUGGINA
30/11/1999

twitter: @percivalpuggina

Quase não dormi. Embora creia que o Estado não tem por que tutelar todos os tipos de relações afetivas que se manifestem na sociedade, e que se restringe à família, por ser a instituição fundamental, o espaço reservado à sua proteção, não considero que o reconhecimento de direitos previdenciários às uniões homossexuais vá abalar os fundamentos da sociedade. O que me manteve alerta, insone, foram algumas coisas que ouvi saírem da boca dos senhores ministros do STF durante o julgamento de ontem, quando, a toda hora, alguém pegava o microfone para dizer que o STF não estava se substituindo ao Congresso Nacional. Certamente o diziam por saberem, todos, que era exatamente isso que estavam fazendo.

Vejamos. Em 1988, nossos constituintes expressaram com clareza vernácula que família é uma instituição formada pelo casamento ou união estável entre "o homem e a mulher". Oito anos mais tarde, ao legislarem sobre união estável (lei nº 9.278/96) reconheceram como "entidade familiar, a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família".

Será que resta alguma dúvida sobre o que pensavam os constituintes e sobre o que expressaram os legisladores brasileiros a respeito dos sujeitos constitutivos de família e união estável? Onde se evidencia, no texto constitucional e no texto legal, o tal vazio legislativo que o STF "precisava colmatar", como chegou a afirmar o ministro Celso de Mello? Será que ao dispor em contradição à vontade de suas excelências, o Congresso Nacional criou uma cárie que precisava ser sanada e colmatada? Era tão aberrante a ideia (embora sempre presente nos votos prolatados) que o aveludado ministro Ayres Britto, um rebelde togado, de fala mansa, relator do caso, se viu obrigado a reiterar que não era isso não, e que a própria constituição fornecia os instrumentos para a decisão que estavam tomando. Ou seja, onde o Legislativo fez questão de explicitar "homem e mulher" ele, na verdade, estava querendo dizer algo bem diferente disso.

É de tirar o sono! Sabe, leitor, como procedeu nossa corte constitucional para derrubar um preceito da constituição? Foi nas caixinhas dos princípios, dos valores e dos direitos fundamentais, escolheu os que desejava e os mastigou como chicletes até assumirem o formato que lhe convinha. Em palavras mais simples: fez justiça pelas próprias mãos dando um tiro na Constituição Federal.

Bastava ouvi-los. Todas as manifestações eram um libelo contra o preceito constitucional, uma defesa ardorosa da união homossexual, uma manifestação candente de simpatia pela causa, um ataque à moralidade com identidade religiosa (como se por ter origem religiosa deixasse de ser popular e social e perdesse direito à expressão política). Na falta de um bom argumento - um só bastava, desde que fosse bom para derrubar a maldita explicitação "homem e mulher" - retiravam pequenos argumentos do meio das folhas de papel como quem busca, afanosamente, o talão do estacionamento nos bolsos do casaco.

Foi uma coisa alarmante porque de duas uma: ou havia um vazio legislativo a ser "colmatado" e o STF legislou em contradição com a Constituição, ou era preciso declarar a inconstitucionalidade do parágrafo 3º do art. 226 da Carta da República, que estaria em contradição com aqueles princípios constitucionais que eles mastigavam sem dar satisfação para ninguém. É bom lembrar aos onze o ensinamento do ex-ministro Francisco Campos, para quem "repugnava ao regime de constituição escrita a distinção entre leis constitucionais em sentido material e formal. Em tal regime são indistintamente constitucionais todas as cláusulas constantes da constituição, seja qual for seu conteúdo ou natureza". Ademais, nas claríssimas palavras do doutrinador Jorge Miranda (também constituinte na democratização portuguesa), sequer os "órgãos de fiscalização instituídos por esse poder (constituinte) seriam competentes para apreciar e não aplicar, com base na Constituição, qualquer das suas normas. É um princípio de identidade ou de não contradição que o impede". Mude o Congresso a norma constitucional, se 3/5 de seus membros o desejarem. No Estado Democrático de Direito as coisas são feitas assim. Mas, para o bem desse mesmo Estado, nunca mais repita o STF tão arbitrária conduta!
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* Percival Puggina (66) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

José Octavio Dettmann - Sinceridade de Fato nº1 - Lévi-Strauss é um mentiroso

José Octavio Dettmann - Sinceridade de Fato  nº1 - Lévi-Strauss é um mentiroso

Zoológicos humanos

MÍDIA SEM MÁSCARA

A cultura indígena, que o Estado e os antropólogos usam convenientemente para criar entraves para a pregação do Evangelho, se desmorona diante da imposição da ideologia do controle da natalidade e vacinas.

No final do século XIX, a moda em alguns lugares da Europa era ter, nos zoológicos, um espaço para a amostragem de uma exótica espécie: os índios.
Com o progresso da antropologia, os espaços indígenas dos zoológicos foram abolidos, para dar lugar aos zoológicos humanos em seu próprio habitat. Esqueça a antropologia guiada pelos princípios racistas e eugênicos do nazismo. A antropologia moderna avançou muito mais, distanciando-se de alguns elementos do extremismo estatal nazista (que significa nacional socialista), mas abraçando o extremismo estatal socialista, tão anticristão quanto o nazista.
O que muitos chamam hoje de cultura indígena é nada mais do que cultura estatista, ou cultura tutelada pelo Estado, onde os índios, por determinação dos governantes e dos caprichos de suas leis, enfrentam grandes dificuldades para ter acesso ao Evangelho de Jesus Cristo, mas têm enorme facilidade de acesso aos métodos de controle da natalidade e vacinações, imponentes símbolos modernos da intrusão estatal na vida das pessoas.

A cultura indígena, que o Estado e os antropólogos usam convenientemente para criar entraves para a pregação do Evangelho, se desmorona diante da imposição da ideologia do controle da natalidade e vacinas. Através de uma engenhosa intervenção estatal, as empresas farmacêuticas e sua ideologia de ganancia têm uma liberdade de penetração em tribos indígenas que nenhum missionário cristão ousaria sonhar.
A lógica ilógica do Estado e antropólogos que usam a cultura indígena como cortina de ferro burocrática para proteger os índios da "cultura" do Evangelho é: não se pode contaminar os costumes indígenas, mesmo suas práticas de feitiçaria e paganismo recheadas de assassinatos de bebês e crianças.
Contudo, a invasão farmacêutica nas tribos não é considerada contaminação. O Cristianismo é visto como prejudicial, enquanto a vacina da gripe suína é considerada questão crucial de saúde. Onde fica agora todo aquele falatório de que os medicamentos da natureza são suficientes para os índios? Mesmo que isso fosse verdade, é preciso reconhecer que injeções anticoncepcionais não curam doenças. Impedem um órgão saudável de funcionar normalmente. Isso é atentado contra a natureza, especialmente considerando que em grande parte as vacinas contraceptivas provocam microaborto.
A indústria farmacêutica, com proteção e favorecimento estatal, tem caminho livre para invadir tribos com seus produtos que provocam microaborto, que provocam morte.
Os "missionários" estatais - os médicos e agentes de saúde encarregados de levar as santas vacinas farmacêuticas e os sagrados métodos farmacêuticos de controle da natalidade - têm liberdade de entrar nas tribos para "cuidar" dos índios.
Entretanto, os missionários cristãos não têm a mesma liberdade quando querem levar aos índios o maior produto do Reino de Deus: o Evangelho, que salva vidas. Salva literalmente. Tribos indígenas sacrificam, a mando dos feiticeiros, crianças deficientes ou consideradas objetos de azar. O governo não intervém, e obstrui toda tentativa de intervenção, com o pretexto de preservar a "cultura indígena", combatendo por todos os meios as pessoas - que em grande parte são cristãs preocupadas e amantes da vida - que tentam denunciar a eugenia indígena apoiada pelo Estado e seu exército de antropólogos.
Um vídeo divulgado por mim, "Crianças indígenas enterradas vivas", foi sem nenhuma explicação removido do YouTube depois de alcançar 180.295 visualizações! Eu já vinha recebendo mensagens de fãs da antropologia politicamente correta, insatisfeitos com minha divulgação do filme "Hakani" e se queixando de que a "cultura" indígena (assassinato de crianças indígenas) não deveria ser violada.
Para o governo e seu exército de antropólogos, a "cultura indígena" é mais importante do que um vídeo denunciando inocentes crianças indígenas assassinadas, mas não é mais importante do que as drogas farmacêuticas que o governo introduz nas tribos. Não é também mais importante do que a malfadada vacina contra a gripe suína. As empresas farmacêuticas, não tendo conseguido convencer a população dos Estados Unidos, Inglaterra e outros países desenvolvidos a engolir a epidemia fantasma de gripe suína, conseguem convencer o governo brasileiro a impor a vacinação não só na população brasileira, mas também nas tribos, que não podem ser "violadas" pelo Evangelho.
As tribos, tratadas como zoológicos humanos por antropólogos atrelados ao Estado, se parecem cada vez mais com laboratórios humanos, onde o Estado administra a vida dos índios expondo-os a perigosas drogas farmacêuticas como se eles fossem meros animais.
A antropologia moderna, ao permitir o assassinato de crianças indígenas e a introdução de tecnologia de perigosas vacinas e drogas farmacêuticas nas tribos, não age muito diferente da antropologia nazista ou soviética, que abominava princípios éticos ou
cristãos.
A antropologia nazista desculpava os assassinatos de judeus e outros pelos nazistas. A antropologia soviética justificava o assassinato de qualquer um pelo bem do Estado soviético. E a moderna antropologia politicamente correta a serviço do Estado justifica antigas tradições indígenas do Brasil de sacrificar a vida de seus bebês e crianças. Agora responda: qual dessas três eugenias protegidas pelo Estado e pela antropologia é pior?
Enquanto o governo brasileiro cobra impostos de nós para estuprar a nós e as tribos com produtos farmacêuticos desnecessários e suspeitos, missionários cristãos, sem cobrar nada, procuram ajudar. Arriscando o próprio pescoço, eles estão salvando algumas crianças condenadas à morte pela "cultura" indígena. E, contrariando as ordens dos feiticeiros das tribos, alguns índios também salvam suas crianças e deixam a tribo, apesar das imensas dificuldades impostas pelo governo.
O Evangelho não salva apenas vidas físicas de crianças indefesas. O Evangelho tem o poder de salvar as almas eternas dos índios. Essa é uma prerrogativa que o Estado não tem. Essa é uma preocupação que os antropólogos - e os nazistas e os comunistas soviéticos - não têm.
Não há nenhuma comprovação de que os índios precisam da imposição de vacinas e drogas da cultura farmacêutica favorecida pelo Estado.
Entretanto, do ponto de vista cristão, se a salvação de Jesus Cristo deve ser anunciada para resgatar almas eternas do inferno eterno, por que deixar os índios de fora?
Como seres humanos com alma eterna, eles precisam do Evangelho tanto quanto nós.

Se o governo consegue fazer tantas concessões para a intrusão dos interesses das indústrias farmacêuticas nas tribos, por que não deixar o Evangelho entrar livremente?

Os Estados brasileiros com menos armas legais têm mais homicídios

EXTRA
13/04/2011 às 07:12


SÃO PAULO - O massacre na escola Tasso da Silveira, em Realengo, reabriu o debate sobre a venda de armas de fogo no Brasil. Dados da Polícia Federal e do Ministério da Justiça mostram que a relação entre o número de armas legais e o número de assassinatos nos estados não é diretamente proporcional. Juntos, os estados do Acre, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Mato Grosso respondem por 33% das armas registradas na Polícia Federal. No entanto, os cinco estados mais armados do país têm apenas 9% dos homicídios do país, segundo o Mapa da Violência 2011. Os dados referem-se ao ano de 2008, o ano mais recente com as informações de mortalidade disponíveis.
Já nos cinco estados com menor número de armas legais, segundo os registros da Polícia Federal, os números são inversos. Pernambuco, Bahia, Ceará, Sergipe e Maranhão detêm 6% das armas legais e com registros ativos na Polícia Federal, mas respondem por 26% do total de mortes registradas em 2008. A conclusão, segundo especialistas, é que a maioria dos assassinatos no Brasil ocorre com uso de armas de fogo ilegais. O registro e controle das armas de fogo é uma responsabilidade da Polícia Federal desde a implementação do Estatuto do Desarmamento.

O Mapa da Violência, uma publicação do Instituto Sangari e do Ministério da Justiça, mostra também o impacto dos homicídios no total de mortes registradas entre a população jovem, principal vítima da violência. Entre os estados mais armados, segundo o registro de armas legais, o índice de homicídio como causa de morte é sempre inferior à média nacional, de 39,7%. Já em Pernambuco, estado menos armado do Brasil, pelos números oficiais, os assassinatos são responsáveis por 57,7% das mortes registradas entre jovens.

Para o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Mapa da Violência, essa relação entre números de armas legais em circulação e número de homicídios não é perceptível nos estados porque não se leva em conta o total de armas ilegais em circulação. As estimativas apontam que existem 7,6 milhões de armas ilegais em todo o país.

De acordo com Jacobo, também é preciso levar em conta as realidades sociais e econômicas de cada estado.

- Estados do Sul como Santa Catarina e Rio Grande têm indicadores bem melhores do que a média nacional. Isso se reflete nos dados de violência.

Veja os dados:
Arte/ O Globo - Fonte Mapa da Violência, Ministério da Justiça e PF

 

The Putin System



Fonte: http://tinyurl.com/44mzqtj

For three years, filmmakers Jean-Michel Carr and Jill Emery interviewed dozens of people to gain insight into the life and political motivations of Russia's most powerful politician, Vladimir Putin. They spoke to long-time supporters, like Putin's former schoolteacher, Vera Gurvich, to his harshest critics, like world chess champion Garry Karparov, as well as many KGB and Kremlin insiders. What emerged is a point-of-view documentary that presents an ominous view of what Putin is willing to do to ensure Russia regains its position on the world stage.

Inimigos no Poder

Por e-mail:


Amigos


Recebi um e-mail por engano, mas não pude deixar de observar a coluna desse advogado do RJ.


É bom vermos de vez em quando, opiniões lúcidas que contrariam todas as pesquisas de popularidade do governo.


A cada problema surgido, o governo contra-ataca com uma manchete positiva.


E agora, com a volta da inflação? do aumento dos combustíveis? qual será o contra-ataque?
aumento das carteiras assinadas, das casas construídas ou da produção de veículos no país?


Ainda há esperança no país, quando vemos pessoas como Dr. Fernando escrevendo artigos como esse.


Parabéns Sr. Fernando


Há muita gente que não está satisfeita com os rumos do país.


Saudações

O Suicídio do Ocidente: um ensaio sobre o esquerdismo

MÍDIA SEM MÁSCARA
CHILTON WILLIAMSON | 03 MAIO 2011 



James_BurnhamJames Burnham (1909-1987) se inclui inquestionavelmente entre os pensadores mais originais e penetrantes do século XX, não só no contexto da moderna literatura conservadora, mas na história do pensamento ocidental do século 20. Na verdade, foi só provavelmente no fim de sua carreira que Burnham chegou a se considerar um "conservador" - se é que chegou -, pela razão de que o termo parece excessivamente emotivo para descrever sua atitude desapaixonada, quase científica em relação aos assuntos humanos. Filho de um executivo do setor ferroviário, ele se tornou trotskista e membro do círculo interno da Partisan Review antes de romper com a esquerda e dedicar o resto de sua vida a resistir ao assalto comunista ao Ocidente. Homem de vasta erudição, Burnham foi professor de filosofia na Universidade de Nova Iorque durante muitos anos e em 1955 se tornou um dos editores-fundadores da National Review, do jovem William F. Buckley Jr., para a qual ele contribuiu com uma coluna regular, "The Protracted Conflict" [O conflito prolongado], até 1977, quase no fim da Guerra Fria. Se sua carreira tivesse se extendido por mais uma década, Burnham bem poderia ter impedido a lenta guinada da NR para a esquerda, rumo ao neoconservadorismo, onde a revista está atualmente ancorada. 
Presença intelectual dominante na National Review, Burnham era igualmente admirado por colegas e leitores pela sua mente e prosa lúcidas, embora se possa argumentar que, ao abandonar o marxismo dialético pelo anticomunismo conservador, ele jogou fora o conteúdo original de sua mente sem mudar o molde. Na verdade, a rigidez intelectual tão característica do homem ("Quem diz A deve dizer B...") bem pode ter se intensificado no fim de sua vida. Em 1977, James Burnham sofreu um derrame paralisante que lhe tornou impossível ler e escrever dali em diante. Ele morreu apenas dois anos antes do colapso de sua arquiinimiga, a União Soviética; e no entanto, parece provável que, se tivesse vivido, a morte súbita do sistema que ele havia sustentado durante trinta anos que estava destinado a governar o mundo o teria pego completamente de surpresa.
Suicídio do Ocidente, publicado pela primeira vez em 1964, tem afinidades com The Liberal Mind (A mente esquerdista), de Kenneth L. Minogue, lançado um ano antes, na Inglaterra. Embora os dois livros façam afirmações correlatas com relação à natureza do esquerdismo como ideologia, dos dois, o de Burnham é o mais acessível ao público em geral, embora escrito por um homem com credenciais filosóficas acadêmicas que eram páreo para as do próprio Minogue. O mais importante: Burnham, após delinear a lógica do esquerdismo e analisar a mentalidade esquerdista, passa a sugerir as implicações que o esquerdismo tem para o futuro dos Estados Unidos e para os arranjos geopolíticos nas décadas seguintes.
Burnham nos diz em seu prefácio que este é um livro "de terceira geração", revisado e expandido durante um período de quatro anos, a partir de dois conjuntos de palestras universitárias. Seguindo seu clássico The Managerial Revolution [A revolução administrativa] depois de quase um quarto de século, Suicídio do Ocidente revela um escritor mais relaxado e bem humorado do que o homem que assinou a obra anterior. Em 1964, James Burnham já tinha trabalhado como jornalista por nove anos nos escritórios da National Review. O tempo e prática jornalística afiaram suas habilidades polêmicas, embora modificando um tanto a pretensão professoral à neutralidade científica e à imparcialidade. Suicídio do Ocidente é um livro eminentemente legível, mordazmente espirituoso e genuinamente desagradável, embora ele se encerre com uma nota ligeiramente mais otimista do que A revolução administrativa. "Há alguns pequenos sinais aqui e ali," escreve Burnham em suas linhas conclusivas, "de que o esquerdismo já pode ter começado a se desvanecer. Talvez este livro seja um deles." (Não era.) [N. do T: Pobre Burnham...]
A tese de Burnham é direta. "O esquerdismo", escreve ele, "é a ideologia do suicídio ocidental. Depois que se entende este frase inicial e final, tudo no esquerdismo - as crenças, as emoções e os valores a ele associados, a natureza de seu encanto, o seu histórico na prática, o seu futuro - se encaixa. De forma implícita, este livro todo é meramente uma ampliação desta frase." Isto não quer dizer, acrescenta Burnham, que o esquerdismo seja "a causa" da contração e provavelmente da morte da civilização ocidental. ("A causa ou causas têm algo a ver, eu acho, com a deterioriação da religião e com um excesso de luxo material; e, eu suponho, com o cansaço e o desgaste de todas as coisas temporais.") Antes, o "esquerdismo veio a ser a típica sistematização verbal do processo ocidental de contração e retirada; o esquerdismo motiva e justifica a contração e nos reconcilia com ela." Além do mais, o poder do esquerdismo sobre a opinião e as políticas públicas torna extremamente difícil para as nações ocidentais inventarem - e até imaginarem - uma estratégia à altura do desafio à sua existência com o qual o Ocidente atualmente se defronta.
Embora um conceito mais frouxo do que o marxismo e o socialismo, Burnham categoriza o esquerdismo como de natureza ideológica -- ao contrário de seu oponente ainda mais frouxamente concebido, o conservadorismo. A ideologia, de acordo com sua definição, é "um conjunto de idéias mais ou menos sistemáticas e independentes supostamente lidando com a natureza da realidade (normalmente com a realidade social), ou algum segmento da realidade, ou a relação do homem (atitude, conduta) em relação a ela; e apelando a um compromisso [i.e. agenda] independente de acontecimentos ou experiências específicas." O esquerdismo, herdeiro da "principal linha do pensamento pós-renascentista" e dominado em sua fase de formação por Francis Bacon e René Descartes, é racionalista por natureza. Considerando plástica a natureza humana, ao invés de pura ou corrupta, ele não encontra razão para acreditar que a humanidade seja incapaz de alcançar a paz, a liberdade, a justiça e o bem-estar encarnados no sonho esquerdista da "boa sociedade" e portanto rejeita a visão trágica do homem, apresentada tanto por pensadores cristãos quanto não-cristãos antes do Renascimento. Ele também é anti-tradicional, acreditando que as idéias, os costumes e as instituições mantidas desde o passado são suspeitas, ao invés de merecedoras de respeito. A desconfiança de algum erro vetusto ou de injustiça torna o esquerdismo progressista; uma caracaterística que, como observou John Sturart Mill, "é antagônica à lei do Costume, envolvendo pelo menos a emancipação deste jugo...".
"O professor Sidney Hook," observa Burnham com bem-humorada malícia, "espremeu a definição inteira do esquerdismo em uma só frase involuntariamente irônica: 'Fé na inteligência.'" O comentário sarcástico, apesar de seu propósito humorístico, explica porque o compromisso do esquerdismo com a racionalidade nunca impediu um exuberante irracionalismo próprio dele: na medida em que o esquerdismo moderno estabeleceu a razão com fé como sua fundação, sua fé na razão não é razoável. Certos de que toda a perversidade e intransigência podem ser curadas pela educação e de que as expressões sociais destas qualidades indesejáveis significam "problemas" a serem resolvidos pela ação política, os esquerdistas vêem a política como "simplesmente uma educação generalizada" e o fim da política como a perfeição social (implicando na uniformidade social). E no entanto, o histórico humano demonstra que os seres humanos, individual ou coletivamente, não são perfectibilizáveis; igualmente, que todas as tentativas de se provar que a experiência está errada tiveram efeitos altamente desagradáveis. Para os esquerdistas, o fato da imperfectibilidade humana seria trágico - se a ideologia esquerdista estivesse inclinada a compreender a história como tragédia, o que não está. O racionalismo excessivo do esquerdismo, além do mais, o compromete paradoxalmente com uma teoria relativista da verdade que sustenta que não existe nenhuma verdade objetiva -- e que, se existir, nós nunca poderíamos provar que a verdade objetiva era, de fato, o que sustentávamos. Este raciocínio equivale a uma forma de anti-intelectualismo que não se esperava de forma alguma que saísse da tradição intelectual mais destacada do intelectualismo moderno. Isto equivale ao que Burnham percebe como "um inexcapável dilema prático" do esquerdismo. "Ou [ele] deve extender as liberdades [esquerdistas] [de expressão, consciência, associação, etc.] aos que não são, eles mesmos, esquerdistas e até àqueles cujo propósito deliberado é destruir a sociedade esquerdista ou o esquerdismo deve negar seus próprios princípios, restringir as liberdades e praticar a discriminação." Este dilema, observa Burnham, é particurlarmente agudo em nossos dias, agora que as sociedades esquerdistas estão infiltradas por agentes de um totalitarismo agressivo. "Certamente, pareceria haver algo de fundamentalmente errado com uma doutrina que só pudesse sobreviver em sua aplicação por meio da violação de seus próprios princípios." É por isto, sugere ele, que muitos esquerdistas tendem a evitar qualquer declaração explícita dos princípios fundamentais do esquerdismo.
O esquerdismo, embora certamente seja um sistema racional, não é, em virtude de sua racionalidade, um sistema razoável. O esquerdismo equivale a um feixe de proposições (Burnham lista dezenove) com todas as quais nem todos os esquerdistas estão de acordo. Tão lógica é a estrutura da ideologia esquerdista, entretanto, que, se for possível mostrar que certas destas crenças esquerdistas são falsas ou problemáticas, o argumento lógico baseado na cadeia de proposições lógicas simplesmente se dissolve. E assim, "Os esquerdistas, gostem ou não, estão atrelados ao esquerdismo." Como com Frank Sinatra, para eles é "Tudo ou absolutamente nada" -- uma situação desesperada na política, tanto quanto no amor.
A ideologia da razão, como Burnham mostra, na realidade vive de fé; a ideologia da racionalidade abriga tendências profundamente irracionais. A culpa, sustenta Burnham, é parte integral do esquerdismo, no qual ela é uma força motivadora. Mas embora a convicção dos esquerdistas em sua própria culpa, em face da opressão e da infelicidade, possa ou não trair alguma obrigação moral de sua parte, nem a culpa ou tampouco a obrigação podem ser derivadas dos próprios princípios do esquerdismo, já que a teoria esquerdista é atomística e rejeita a visão orgânica da sociedade, da qual depende a idéia de culpa coletiva. Portanto, a culpa esquerdista não só é irracional, como é irracional "exatamente desde o ponto de vista da própria ideologia esquerdista." O gênio do esquerdismo em revelar o fardo da culpa pessoal -- embora sem jamais absolver alguém dela e evitando exigir uma penitência - é, Burnham admite, "uma realização significativa, pela qual [o esquerdismo] confirma sua aspiração a ser uma grande ideologia." No entanto, no contexto de seu argumento e da condição do mundo ocidental hoje, o problema da culpa esquerdista pode ser resumido a este: "que o esquerdista e o grupo, a nação, a civilização infectada pela doutrina e valores esquerdistas estão moralmente desarmados diante dos que os esquerdistas julgam estar numa situação menos favorável do que eles mesmos."
O elemento de culpa, somado ao igualitarismo, universalismo e internacionalismo do esquerdismo, é o ingrediente que torna o composto esquerdista tão mortífero para o mundo ocidental. A culpa, quando se torna obssessiva para os esquerdistas, faz florecer um ódio generalizado a seu próprio país e à civilização mais ampla do qual ele é parte; é o ódio que faz com que eles simpatizem com seus inimigos, em relação a quem eles se já estão inclinados pelo fato do parentesco intelectual do esquerdismo com o socialismo e o comunismo. A relação (que é instintivamente sentida pelos esquerdistas, embora nunca seja por eles reconhecida) explica porque, para os esquerdistas, a regra geral implícita é "Pas d'ennemi à gauche" -- que se traduz como: "Não há inimigos à esquerda" e significa, "O inimigo preferido está sempre à direita."
Esta inclinação, insiste Burnham, "é, em um sentido pragmático, uma expressão legítima e inevitável do esquerdismo como uma tendência social. Não é simplesmente um preconceito arbitrário ou um tique de temperamento." Uma explicação parcial tem a ver com o anti-estatismo do esquerdismo no século 19, antes de se tornar Estado; e o desconforto -- descrença até -- experimentado por um movimento historicamente anti-status quoque se tornou o status quo, após tomar o aparato do governo e aceitar o desprezado papel autoritário da Direita. (Mais uma coisa para se sentir culpado, talvez). Como quer que seja, continua a ser um fato histórico que o esquerdismo, tanto como movimento ativo e doutrina ideológica, quase sempre se opôs à ordem existente. Como resultado, diz Burnham, "o esquerdismo sempre enfatizou a mudança, a reforma, a ruptura com os hábitos arraigados, seja na forma de velhas idéias, velhos costumes ou velhas instituições. Assim, o esquerdismo foi e continua a ser essencialmente negativo em seu impacto sobre a sociedade: e para dizer a verdade, é através de suas realizações negativas e destrutivas que o esquerdismo faz sua melhor defesa de sua justificativa histórica."
Universalismo, relativismo, perfeccionismo moral, auto-crítica chegando ao ódio a si mesmo, reflexão ideológica camuflada como raciocínio científico, postura anti-status quo, perpétua agitação social e espiritual, reforma sem fim e o incessante sturm und drang que o acompanha -- claramente, o esquerdismo não é a filosofia governante adequada para uma civilização acossada e envolvida na maior batalha pela sobrevivência em sua história. O que se precisa, antes, é da confiança advinda de um senso orgulhoso de auto-apreciação e valor próprio e de um sistema de valores que transcenda a riqueza e o conforto, do tipo pelo qual os homens estejam dispostos a morrer. "Mais especificamente, [aquilo de que o Ocidente precisa é] da convicção pré-esquerdista de que a civilização ocidental, e portanto o homem ocidental, é tanto diferente quanto superior em qualidade a outras civilizações e não-civlizações.[Isto também requer] uma disposição renovada, legitimada pela convicção, em usar a força superior e a ameaça da força para defender o Ocidente contra todos os seus desafios e desafiantes."
Uma tal convicção e disposição são coisas que o esquerdismo, por sua natureza, é incapaz de oferecer, mesmo em face do que Burnham identifica como os três desafios cruciais à civilização: a "selva" tomando a sociedade; explosão populacional mundial e ativação política do Terceiro Mundo; e o impulso comunista rumo à dominação mundial. Contra estes perigos, acredita Burnham, o esquerdismo, em sua fuga desabalada da realidade, é pior do que ineficaz: é, literalmente, suicida. Para ele, a mistura de políticas sociais utópicas no plano doméstico com uma política externa cujos instintos de sobrevivência foram frequentemente confundidos e às vezes negados por tendências moralistas e ideológicas que demonstram amplamente o fato.
Suicídio do Ocidente liga-se diretamente a um debate atual e mutuamente destrutivo desencadeado pela esquerda da aliança anti-esquerdista, membros da qual recentemente declararam este destacado crítico social, comentarista político e estrategista geopolítico como "o primeiro neoconservador". A reivindicação de Burnham como um "neoconservador" parece limitada a sua frequente defesa do intervencionismo global armado, se necessário -- pelos Estados Unidos, para se proteger e promover a segurança americana e ocidental. Esta tendência (continua o argumento) o coloca bem no centro do campo dos democratas globais, dos capitalistas multinacionais e dos "conservadores da Grandeza Americana" dos dias de hoje, todos os quais ávidos por que Washington imponha os valores e instituições americanas a um mundo relutante. Um olhar mais atento desde uma posição menos parti prissugere o contrário.
Para começar, Burnham, estava preocupado com a sobrevivência dos Estados Unidos e do Ocidente e não com o bem-estar do mundo. Ele desejava que o Terceiro Mundo e outros países atrasados fossem controlados pelo Ocidente nos melhores interesses do Ocidente, e não que fossem reformados por ele e duvidava que a maioria -- senão todos -- destas assim-chamadas nações em desenvolvimento fossem capazes de serem treinadas para atingirem o nível da civilização ocidental. Embora James Burnham propusesse a preservação -- não a exportação -- da civilização ocidental, não há evidências de que ele considerasse o capitalismo de consumo e a cultura de massa ao estilo americano como estando entre suas glórias. Ao contrário dos neoconservadores, Burnham não leu os Pais Fundadores como compartilhadores da otimista visão européia iluminista (ou seja, esquerdista) da natureza humana. Antes, ele parece tê-los tomado por suas palavras sobre o assunto, como quando John Adams escreveu que "as paixões humanas são insaciáveis;" que "o egoísmo, a avidez particular, a ambição e a avareza sempre existirão em todo estado de sociedade e sob toda forma de governo," e que "a razão, a justiça e a igualdade nunca tiveram peso suficiente na face da terra para governarem as assembléias dos homens." De sua parte, James Burnham, adotando a visão trágica da história, não via qualquer serventia no triunfalismo neoconservador. Tão longe estava de acreditar que os Estados Unidos fossem triunfar sobre tudo, que ele parecia ter esperado que eles, e com eles o Ocidente, se tornassem algo que não o Ocidente -- ou seja, perecessem. O Burnham da maturidade era um realista ao invés de um otimista, um pensador ao invés de um carreirista. Ele nunca dizia o que achava que se queria ouvir, ou o que fosse enriquecê-lo ou torná-lo poderoso por dizê-lo. Ele entregava a verdade como a via e aí partia para escrever outro livro.


Tradução: Dextra

KNOWN AND UNKNOWN


HEITOR DE PAOLA


There are known knowns: things we know we know. We also know there are known unknowns: that is to say we know there are some things we do not know. But there are also unknown unknowns – the ones we dont know we dont know

DONALD RUMSFELD

No seu último livro Known and Unknown o Ex-Secretário de Defesa americano traz à luz uma série de indícios que poderiam, se entendidos a tempo, detectar a iminência de um ataque terrorista de grandes proporções ao território americano. E talvez até evitar o ataque ao WTC de 11 de setembro. Os serviços secretos sabiam que sabiam muitas coisas, sabiam que não sabiam de outras e sua função era descobri-las. Mas não sabiam que não sabiam de muitas outras e quando não se tem conhecimento do não saber não há como investigar.

No Brasil estamos frente a situações semelhantes em relação aos riscos de ataques terroristas praticados pelas forças da Al Qaeda, do Hamas, do Hezbollah e outras organizações.

O que sabemos que sabemos: há muitos anos a Tríplice Fronteira (Foz do Iguaçú-Iguazú, Agentina -Ciudad del Este, Paraguay) está infestada de agentes terroristas islâmicos e é alvo de investigações das policias dos três países, nem sempre com grande entusiasmo, também da CIA, do FBI e do Mossad. Desde 1994 que as investigações dos serviços secretos argentinos detectaram que o ataque à AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina) ocorrido em 18 de julho tinha sido perpetrado por agentes do Hezbollah com financiamento e planejamento iraniano e o ponto de entrada tinha sido por lá. Este ataque ocorreu dois anos após o atentado à Embaixada de Israel em Buenos Aires em 17 de março de 1992 pela Jihad Islâmica ou pelo Hezbollah (ambos reivindicaram a autoria, manobra muito usada para confundir e desnortear os investigadores).

O que sabíamos que não sabíamos: o grau, a extensão e a profundidade atingido pela invasão do terror islâmico no Brasil revelada há duas semanas pela revista VEJA na reportagem em que revela que‘a Polícia Federal tem provas de que a Al Qaeda e outras quatro organizações extremistas usam o país para divulgar propaganda, planejar atentados, financiar operações e aliciar militantes’. Há dois meses, VEJA teve acesso a relatórios da PF sobre a rede do terror no Brasil. ‘Além do já conhecido Khaled Hussein Ali, vinte militantes da Al Qaeda, Hezbollah, Hamas e outros dois grupos, vivendo como se fossem cidadãos comuns, usam ou usaram o Brasil como esconderijo, centro de logística, fonte de captação de dinheiro e planejamento de atentados’.

Com muita propriedade a revista denuncia o discurso dúbio e incoerente da PF que ‘não apenas facilita o enraizamento das organizações extremistas no Brasil como cria grandes riscos para o futuro imediato.

A reação foi imediata em Foz do Iguaçú: a Câmara de Vereadores aprovou moção de censura à revista VEJA e outra de solidariedade ao comerciante Sael Atari, citado nas denúncias. O Jornal A Fronteira - que também se chama Al Hudud, nome de uma província da fronteira norte da Arábia Saudita (Al Hudud ash Shamaliyah), noticia o fato e afirma - em nota que corre sobre o texto - que a reportagem teria sido paga com  um bilhão de dólares!






O que não sabíamos que não sabíamos e muito provavelmente continuaremos negando que já sabemos: este futuro já pode ter chegado pelas mãos do assassino da chacina na escola de Realengo no Rio de Janeiro. A imprensa fez de tudo para evitar que fossem divulgados os laços do matador com o Islam, mas era tão evidente que foi impossível mantê-los em segredo por muito tempo. A manobra de despistamento segue com as interpretações dos eternos e malfadados ‘especialistas’ que tentam atribuir unicamente a razões pessoais, seja por diagnósticos psiquiátricos post-mortem – como se existisse algo como necropsia mental, coisa que jamais aprendi em meus mais de 50 anos na área – seja por ter sido ‘vítima’ deste tal bullying, a última moda em idiotice politicamente correta.

Mas, admitamos que o sujeito fosse um esquizofrênico paranóide – hoje dir-se-ia ‘distúrbio esquizo-afetivo’  - pergunta-se: existe algum terrorista que não tenha algum distúrbio mental? Um sujeito que se enche de bombas para explodir matando dezenas de pessoas pode ser normal? O que a psicopatologia tem a ver com seus contatos, físicos ou virtuais, com grupos islâmicos radicais? De que servem as imbecilidades pseudo-psicanalíticas – como a de que ele estaria matando dentro dele sua mãe biológica que o rejeitara – quando o fato é que mais de uma dezena de crianças foram trucidadas por um assassino que freqüentava sites terroristas e usava barba e gorro islâmicos e exigia rituais islâmicos de purificação do seu cadáver?

Até mesmo o Comandante da PM carioca negou a participação do Islam. Como bem o diz Rafik, do website Rafik Responde ao Islam: apesar da incrível ficha que o Sr. Mario Sergio Duarte tem como policial militar, ele agora tenta se passar "expert em religião". Ele afirma que: "O livro sagrado do Islã, que com certeza nada tem a ver com esse ato tresloucado" ou "o Alcorão, não possui relação com o “desatino de mentes desequilibradas”. Quando foi que Sr. Mario Sergio Duarte se tornou um EXPERT noIslam? Ele abre a boca quando tem CERTEZA, como se ele mesmo soubesse o que o Alcorão fala.

"Ele cita o seguinte versículo do Islam: "As crianças são o ornamento da vida neste mundo." Quem foi que o instruiu a usar tal verso do Alcorão? Qual é a razão da IMPRENSA e o GOVERNO estar protegendo tanto esta ideologia"?

O que podemos saber agorapara depois não haver arrependimentos: o terrorismo está próximo e, como são os Judeus os principais alvos, as entidades judaicas que aumentem a segurança.

93 a 7 nos canalhas que querem o cidadão de bem desarmado e sua tropa de idiotas-úteis. Cliquem e votem.

Cliquem aqui e votem também.


Enquete


Enquete
Você concorda com a realização de novo plebiscito sobre a autorização para o comércio de armas e munições?

Sim, porque a população deve decidir agora com base no alto número de armas ilegais que estão em circulação no País.

Não, porque a sociedade decidiu em 2005 não proibir esse comércio, e uma nova consulta poderia trazer mais gastos para se chegar a mesma decisão.


O placar agora é este:

Ser bom ou mau ator significa só isto. Ser bom ou mau ator. Mas no Brasil, se o cabra sai na TV a mesma o eleva ao nível de filósofo, estadista, comentarista de futebol... Meritocracia? Nada, estamos em um país vermelho, pessoal.

Mensagem de Bene Barbosa do MOVIMENTO VIVA BRASIL:


Prezados

Wagner Moura vai fazer a campanha de desarmamento para o MJ. Pelo que parece de graça.

Um trecho de uma entrevista para Folha em 2007 resume o que ele pensa:

‎"Pô cara, vou te falar, acho que Lula... [pausa] Eu tenho uma admiração grande pelo cara. Ele tem feito muita coisa legal. E eu ainda acredito na esquerda, não na boba, utópica, mas em um Estado intervencionista. Acho o liberalismo uma coisa perigosa. Deixar as coisas andarem nas mãos da iniciativa privada é perigoso. O Estado tem que ter poder. Se o Estado não cuidar da gente, não vai ser a IBM que vai cuidar."

Está explicado!

Atenciosamente,

Bene Barbosa
Presidente


Skype: presidenciamovimentovivabrasil

NA PRÓXIMA VEZ, VÁ DE FEDEX

Via FACEBOOK


ANN COULTER


4 de maio de 2011

A CIA intensificou a busca por Osama bin Laden na semana passada, depois de enjoar da cobertura do casamento real - assim como todos nós.

Operações da inteligência americana localizaram Osama seguindo seus mensageiros de confiança, cujos nomes foram dados por membros da Al-Qaeda durante interrogatórios barra-pesadas da CIA, ainda no governo Bush.

Sim, os interrogatórios infinitamente denunciados por todo o Partido Democrático e a grande mídia.

O mais procurado terrorista do mundo estava vivendo em uma mansão decadente em um condomínio fechado nos arredores de Islamabad. Demorou cinco anos para a CIA descobrir o código de quatro dígitos para abrir o portão.

Uma pista importante que faltou foi saber que Osama estava vivendo na Rua das 72 Virgens. Ele ainda poderia estar vivo hoje se não tivesse emprestado ao seu vizinho um lançador de foguetes, nunca devolvido.

Os poderosos SEALs da Marinha não só meterem uma bala na cabeça de Osama, mas também levaram seus computadores, cds e hd’s. Até agora, o que se revelou é que Osama baixou os filmes "Rendição", "No Vale das Sombras", "Fahrenheit 9/11" e "Simplesmente Amor".

Você pode imaginar o que está nos discos rígidos de Osama? Quero dizer, além da pornografia com cabras. As calças estão molhando em toda a hierarquia militar do Paquistão.

O New York Times relata que o ataque que matou Osama está sendo brutamente denunciado pela televisão paquistanesa como uma violação da soberania daquele país. Osama, dizem nossos queridos aliados, não era um terrorista, nem a Al-Qaeda sempre foi hostil ao Paquistão - ao contrário dos Estados Unidos, que eles chamam de "um inimigo do Paquistão e dos muçulmanos."

O único país islâmico que festejou abertamente a morte de Bin Laden foi o Iraque. De acordo com relatos, emissoras de TV estão tratando o ataque como uma grande vitória para o país - a batalha final de uma guerra que foi travada principalmente por iraquianos em solo iraquiano. Eles vêem o fim de Bin Laden como triunfo pessoal na guerra contra o terrorismo islâmico.

Da mesma forma, quando houve uma explosão de violência em todo o mundo muçulmano, em resposta a algumas caricaturas em um jornal dinamarquês em 2006, adivinhem em qual nação islâmica manteve-se a placidez total? Novamente: o nosso valente Iraque. (Parece que os Marines, em seu meio, tem algum tipo de influência calmante).

É ótimo que nós tenhamos acabado com bin Laden, mas se a última administração democrata tivesse feito seu trabalho, não teria havido nenhum Osama bin Laden e nenhum ataque do 11 de Setembro, para começar.

Presidentes democratas estão sempre muito ocupados com a redistribuição da riqueza em casa, para dedicar uma atenção especial aos nossos interesses no exterior.

Obama começa a colher os frutos das políticas de terrorismo da Era Bush - as políticas que ele, seus colegas democratas e a grande mídia histericamente denunciaram na época - enquanto Reagan e Bush tiveram que que lidar com as consequências da política iraniana de Carter e a política de Bin Laden, com Clinton.

De acordo com Michael Scheuer, que dirigiu a unidade Bin Laden da CIA por muitos anos, o presidente Clinton teve de oito a dez chances para matar ou capturar Bin Laden, mas se recusou a agir apesar de Bin Laden ter declarado guerra publicamente aos Estados Unidos e efetuado vários atentados terroristas contra nós, assassinando centenas de americanos.

O diretor da CIA à época, James Woolsey, não se encontrou cara a cara nem uma vez sequer com Clinton – uma bela diferença com Monica Lewinsky, que teve cerca de uma dúzia de encontros cara a cara - ou cara a algo - com o presidente.

É por isso que Sandy Berger, assessor de segurança nacional de Clinton, foi pego roubando documentos do Arquivo Nacional, durante as audiências da Comissão do 11 de Setembro.

Bush teve que lidar com a bomba-relógio deixada por Bill Clinton.

Todos os presidentes têm de lidar com a bomba-relógio da aceitação passiva de Carter ante a revolução iraniana, em 1979, dando à loucura islâmica seu primeiro patrocinador nacional.

Quantas bombas-relógio estão sendo preparadas ao redor do mundo pelo nosso atual presidente democrata?

A cartilha democrata de abordagem global para a segurança norteamericana é inutilmente usar a nossa influência e nossos militares ao redor do mundo - na Líbia, Egito e Afeganistão - sem nenhum propósito evidente que diga respeito à segurança nacional.

Graças ao nosso presidente irresponsável, a maioria do Oriente Médio está se degenerando em um enorme pântano terrorista.

A Irmandade Muçulmana está emergindo como um novo poder no Egito, Tunísia, Iêmen e Líbia. Enquanto isso, o movimento de "democracia" na Síria parece que acabará com o presidente Bashar al-Assad ganhando mais poderes, depois que ele matar o número suficiente de seus próprios concidadãos para lembrá-los do porquê é seu presidente.

Todos esses países estão se tornando piores do que eram antes.

Mas o legado de George W. Bush - Iraque - vai estar lá, por conta própria, como único ponto de luz em um mar de escuridão islâmica. E a grande mídia vai martelar sobre como é tranqüilizador agora que temos um presidente "pensador" na Casa Branca, em vez de um cowboy.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Webster Tarpley & Alex Jones: Obama - The Naked Emperor in The White House



Alex welcomes in-studio author, researcher and radio host Webster Griffin Tarpley.

Tarpley is the author of Obama: The Postmodern Coup - Making of a Manchurian Candidate, Surviving the Cataclysm: Your Guide Through the Worst Financial Crisis in Human History, and Barack H. Obama: The Unauthorized Biography.

http://tarpley.net/
http://www.infowars.com/
http://www.prisonplanet.tv/
http://www.infowars.net/
http://www.prisonplanet.com/

Controle de Armas / Audiência Pública. E aí, desarmamentistas?



Parte final da audiência pública sobre o controle de armas de fogo, com os dados da origem das armas apreendidas com traficantes no Rio de Janeiro.