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sábado, 15 de agosto de 2009

GRAVÍSSIMO!!! - Hugo Chávez y Nueva Demanda ante Corte Penal Internacional

GRAVÍSSIMO!!!


Revelaciones inéditas realizadas por el Dr. Akram El Nimer Abou Assi, la noche del jueves 14 de mayo de 2009, en entrevista exclusiva realizada por Elio Aponte, presidente de ORVEX y editor de RUEDALO.ORG, durante su programa ALO RESISTENTE.

El Dr. Akram El Nimer Abou Assi ha colocado varias denuncias contra Chávez, dos ex-presidentes del Tribunal Supremo de Justicia, y la actual presidente de ese poder nacional.

Cadê o decoro, sr. presidente?

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
KLAUBER CRISTOFEN PIRES | 10 AGOSTO 2009

Tem decoro, pois és presidente! Não é por ti que exijo, isto, mas pelo cargo, que desmereces!

"No meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir, nem convencer, mas humilhar - e, para isso, quanto menos ela correspondesse à realidade, melhor. Quando as pessoas são forçadas a ficar em silêncio enquanto ouvem as mais óbvias mentiras, ou, pior ainda, quando elas próprias são forçadas a repetir as mentiras, elas perdem de uma vez para sempre todo o seu senso de probidade... Uma sociedade de mentirosos castrados é fácil de controlar."[1]

Theodore Dalrymple


De uns tempos pra cá tem se tornado recorrente que os governantes xinguem a população. Parece que não tem bastado nos roubar praticamente a metade de todo o fruto dos que trabalham e produzem; não tem bastado torrar montanhas de dinheiro em finalidades as mais desprezíveis, e fazê-las faltar onde mais indispensáveis; Não tem bastado nos submeter a periódicas crises econômicas por investimentos que haviam de fazer com o nosso dinheiro e não o fizeram; eles também precisam xingar aos que minimamente lhes chamam a atenção para uma prestação de contas.

Fernando Henrique Cardoso já havia chamado os aposentados de "vagabundos"; o então ministro da Fazenda chamou de "otários" quem se submetia a comprar com ágio; todavia, ninguém até hoje superou a marca de Luís Inácio "Lula" da Silva. Não há uma semana, quiçá um dia, que seu espírito boquirroto não lance impropérios àqueles que, no mínimo, querem ouvir esclarecimentos sobre a aplicação do dinheiro público. Lula simplesmente não sabe governar sem a dialética do confronto, sem eleger um inimigo - aquele que, sendo concreto ou mesmo muitas vezes abstrato - situa-se no pólo oposto aos seus projetos.

Lembro-me de, ainda candidato, ter se referido ao Dr Constantine Menges, do Hudson Institute - em célebre entrevista ao jornalista Boris Casoy - como o "patife de Miami", por ter denunciado a existência do Foro de São Paulo e a aliança que Lula e Chávez haviam celebrado, fato de que hoje já nem sequer cuida de proteger, mas antes, já o exibe com satisfação e orgulho. Curiosamente, bastou esta pergunta para que Casoy ganhasse um sumiço da tevê por pelo menos seis longos anos.

Muito mal acostumado este senhor. Mimado pela imprensa e por sua militância, que o têm cultuado acima da condição de homem, e inexplicavelmente tolerado pelos demais representantes das instituições, que guardam por normal seu comportamento tosco e irascível, devido à crença injustificável na imputabilidade de sua origem simples - como se a maioria dos homens e mulheres simples não soubessem o que é decoro, respeito e decência - a cada dia alimenta a brutalidade de sua alma com os germes da arrogância e da impunidade.

No dia 1º de agosto, como bem noticiado - mas não bem criticado - este homem vitupera a mim e a todos os que acreditam no erro do bolsa-voto-de-cabresto-evoluído, chamando a todos de "imbecis". Pois eu retorno: imbecil és tu, patife! Tem decoro, pois és presidente! Não é por ti que exijo, isto, mas pelo cargo, que desmereces!

Por obra do acaso, no mesmo dia, o irmão do teu padrinho ideológico Fidel Castro - o Raulzito, vulgo "China" (bandidos e assassinos sempre são mais conhecidos por seus apelidos, não?), declara que os gastos públicos "fazem com que alguns não sintam a necessidade de trabalhar[2]":

(...)

"Los gastos en la esfera social deben estar en consonancia con las posibilidades reales, y ello impone, suprimir aquellos de que es posible prescindir. Puede tratarse de actividades beneficiosas y hasta loables, pero simplemente no están al alcance de la economía.

(...)

Con similar sentido de racionalidad se adoptarán otras decisiones en la educación, la salud pública y el resto del sector presupuestado, dirigidas a eliminar gastos que sencillamente resultan insostenibles, que han ido creciendo de año en año y que además son poco eficaces o peor aún, hacen que algunos no sientan la necesidad de trabajar".

Tradução:

"Os gastos na esfera social devem estar em consonância com as possibilidades reais, e isto impõe suprimir aqueles que são possíveis prescindir. Pode se tratar de atividades benéficas e até louváveis, mas que simplesmente não estão ao alcance da economia.

(...)

Com similar sentido de racionalidade se adotarão outras decisões na educação, na saúde pública e no restante do setor orçamentado, dirigidas a eliminar gastos que sensivelmente resultem insustentáveis, que têm crescido de ano a ano e que ademais são pouco eficazes ou pior ainda, fazem que alguns não sintam necessidade de trabalhar".

Quero ver-te agora chamar Raúl de imbecil pra todo o Brasil ouvir... (!).

Não que eu considere errada a decisão do General Raúl: muito pelo contrário, considero que é correta, tempestiva e apropriada: afinal, já estava mais do que na hora de se colocar um freio a este consumismo desenfreado dos cubanos... Olha o aquecimento global, hein?

Não obstante, vou explicar como e porquê um bolsa-isto ou um bolsa aquilo, e especificamente o bolsa-família, jamais será uma solução benéfica para o Brasil. E vou fazer isto tanto no plano teórico quanto no plano empírico.

Pra começar, tem perdurado no seio do imaginário da economia política nacional a idéia de que o distributivismo gera renda, e o bolsa-família é o caso por excelência. Mito. Pois, onde mais tem sido aplicado, jamais se teve uma semeada de prosperidade. O dinheiro dos beneficiados - e aqui incluo aposentados e pensionistas, que nas cidades do Norte e do Nordeste muitas vezes representam a maioria e o dinheiro gordo da população local - realmente faz girar o comércio, mas apenas aquele varejista que se desloca para atendê-los. Idem com os salários dos servidores públicos envolvidos (Estes bem menos, pois mal passam nos concursos, conseguem liminares na Justiça para logo voltarem ao Rio ou a São Paulo). Tão logo a chuva mingua, seca a pimenteira. Agora o fato: recentes pesquisas têm dado conta de que os programas sociais - incluso o bolsa-família - não propiciaram o desenvolvimento do Nordeste.

Assim se expressou Lula[3]: "Tem gente tão imbecil, tão ignorante que fala: "O Bolsa Família é para deixar as pessoas preguiçosas, porque quem recebe o Bolsa Família não quer mais trabalhar'". A boa teoria econômica tem demonstrado, com precisão, que os estímulos encarecem o trabalho e barateiam o não trabalho. Quanto a isto, explica Hans-Hermann Hoppe[4]:

Portanto, a redistribuição das oportunidades de aquisição de ganhos deve resultar em mais pessoas usando a agressão para conquistar a satisfação pessoal e/ou mais pessoas tornando-se agressivas, ou seja, mudando-se gradativamente as regras de não-agressivas para agressivas, e vagarosamente mudando a personalidade delas como uma conseqüência disto; e esta mudança na estrutura do caráter, na composição moral da sociedade, em retorno, leva a uma redução no nível de investimento em capital humano.

Não é tão difícil imaginar o quanto é assertiva a presunção de que um benefício continuado e isento de contrapartidas pode gerar a indolência: o valor do benefício pago apenas compreende uma faixa pela qual alguém pode ser "comprado". Se a algumas pessoas parece ser insuficiente, porque são mais exigentes quanto ao que querem da vida, outras se conformam mais facilmente, e o valor se torna desta forma a medida do conveniente.

Agora, o fato, que já foi largamente noticiado: muitas mães no Norte e Nordeste (e em menor medida, no restante do Brasil), geram filhos com o único propósito de receber a indigitada bolsa!

Porém, mais do que isto, como ensinou Hoppe, o que mais importa são as expectativas criadas: o trabalho, a poupança e o investimento custarão mais caro, e o ócio, a despesa e o consumo imediato serão mais recompensadores.

Torna-se lucrativo, pois, investir em formas agressivas e não-contratuais de aquisição da propriedade, ao mesmo tempo em que vão escasseando as possibilidades de abertura de empresas ou o crescimento delas, e conseqüentemente, a oferta de empregos, que produziriam homens e mulheres independentes e críticos em relação aos atos de seus governantes. Ao governo, por sua vez, isto muito interessa: para fazer um cãozinho comer na mão, basta que esta ofereça um petisco.

Feitas estas considerações teóricas e provadas empiricamente, resta-me apenas dizer que já passa da hora para que homens e mulheres de bem levantem-se contra esta ousadia crescente que já se coloca em tom de desafio, a corroborar a tese exposta na epígrafe. Homens e mulheres de relevo na sociedade têm o dever de censurá-lo. Homens e mulheres do Congresso e do Judiciário idem. A boa imprensa também.



Notas:

[1] Extraído do artigo "Um Gênio da Inépcia", de Olavo de Carvalho:
http://www.olavodecarvalho.org/semana/090129dc.html

[2] "A mí no me eligieron Presidente para restaurar el capitalismo en Cuba ni para entregar la Revolución. Fui elegido para defender, mantener y continuar perfeccionando el socialismo, no para destruirlo" (Discurso pronunciado por el General de Ejército Raúl Castro Ruz, Presidente de los Consejos de Estado y de Ministros, en el Tercer Período Ordinario de Sesiones de la VII Legislatura de la Asamblea Nacional del Poder Popular, en el Palacio de Convenciones, el 1º de agosto de 2009, "Año del 50 aniversario del triunfo de la Revolución"):
http://www.granma.cu/espanol/2009/agosto/lun3/discurso.html

[3] http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/palanqueiro-lula-reajusta-bolsa-familia-e-chama-criticos-de-imbecis/

[4] Hoppe, Hans-Hermann. Uma Teoria sobre o Socialismo e o Capitalismo (tradução autorizada). Arquivo PDF - disponível na Livraria Virtual de meu blog LIBERTATUM
(
http://libertatum.blogspot.com)

Alejandro Peña Esclusa en el Programa La Noche de RCN - 13 Agosto 2009

YouTube

TipsRevolucionarios - Canal de vídeo da UNOAMERICA

Alejandro Peña Esclusa, Presidente de UnoAmerica, en el Programa La Noche de RCN - 13 Agosto 2009 - Captured Live on Ustream at http://www.ustream.tv/channel/ruedalo.




O OBAMINÁVEL HOMEM DE MOMBASA E SUA CONEXÃO COM CHÁVEZ e O IMENSO POTENCIAL REVOLUCIONÁRIO DAS MARAS

Fonte: HEITOR DE PAOLA (primeiro artigo e segundo artigo)

Devido às notícias aqui divulgadas nos últimos dois dias eu estava por escrever sobre o insistente apoio ao delinqüente terrorista "Mel" Zelaya, por parte de Barrack Hussein, o Obaminável, e outros líderes como Lula, Kirchner, Ortega et caterva. As evidências de que Mel é o comandante das arruaças em Honduras e Nicarágua, as quais sempre existiram, abundaram ontem e hoje. A conexão com as maras, abordadas no último editorial (Cavaleiro do Templo: logo abaixo, na sequência você lê também) tornou-se evidente pelo grau de violência que vem escalando em ambos os países. Qualquer raciocínio superficial leva a perguntar: se é tão evidente, porque os líderes mundiais apoiam tão insistentemente Mel? Chávez, Correa, Lula e o próprio Mel deram a pista: a próxima cartada só pode ser de Barrack Hussein. Sem ele nada feito! Zelaya permanecerá como uma alma penando pelo mundo até sumir no esquecimento. E a cartada deverá ser muito dura: corte de toda ajuda - o que ainda não ocorreu - ameaças militares, carta branca a uma ação militar da Venezuela e sabe-se lá quê mais!


A atitude de Uribe também é surprendente. Por que, sendo o alvo principal do FSP e ameaçado de guerra em duas frentes externas, fora a interna permanente, não apoiou imediatamente Micheletti? Eu estava decepcionado e ao mesmo tempo intrigado por esta atitude. Agora tudo se esclarece: pressão do Obaminável, que o levou pela primeira vez a recorrer à tentativa de re-eleição.


O Artigo de Cliff Kincaid, Bill Ayers and Hugo Chavez: Blood Brothers in Terror, aqui publicado há pouco, mostra fatos alarmantes a respeito desta fraude das eleições americanas, mentiroso contumaz, como se&nbspainda faltassem fatos alarmantes a seu respeito.


Bill Ayers, líder da orgnização terrorista Weather Underground e um dos principais mentores da fraude habitante da Casa Branca, apoiou Chávez na campanha de 2006 em apoio ao "Socialismo do Século XXI". Para melhor conhecer este sinistro personagem nada como ver o lema que ele próprio cunhou para os Weathermen: "Mate todos os ricos. Quebre seus carros e apartamentos. Tragam a revolução para casa. Mate seus pais".


Através do Freedom of Information Act foram examinadas as viagens internacionais de Ayers declaradas pela Universidade de Illinois, onde atualmente é Professor de Educação: apenas viagens à Alemanha, Taiwan e Amsterdam "por motivos educacionais". Mas a viagem de 2006 à Venezuela não consta como financiada pela Universidade. Quem, então, pagou a conta já que não consta, nem é alegado, ter sido de seu próprio bolso?


O novo livro Gringo, de Chesa Boudin, que foi adotado por Ayers e sua mulher quando seus pais foram presos por assassinato (o pai ainda está lá) é esclarecedor e torna a possibilidade de financiamento por Chávez muito próxima da verdade. Boudin é um Rhodes Scholar o que mostra que pertence ao outro lado do espectro revolucionário pelo governo mundial: é um dos financiados pelo Clube dos Milionários (ver o artigo sobre isto e minha nota introdutória sobre Cecil Rhodes e o Rhodes Bloc).


Boudin esclarece que trabalhou para Chávez no Palácio Miraflores, como "Presidential International Relations", no Ministério da Educação Superior e esteve envolvido no processo revolucionário como assessor, inclusive na organização da "Third Annual International Conference in Solidarity with the Bolivarian Revolution." Confessa ter assesorado Chávez no âmago da revolução e se refere elogiosamente a Fidel e Che.


Ayer e sua mulher foram convidados para dar palestras em "universidades e centros culturais". Num anúncio oficial do governo venezuelano Ayers é apresentado como "um líder do grupo revolucionário e anti-imperialista Weather Underground que levou a luta armada ao coração do Império".


O artigo de Cliff tem muito mais. Está em Inglês. Sabendo-se que a relação entre Ayers e Barack continuam estreitas, que resta para comprovar porque os EUA não tomam providências concretas, e não só papo para enganar trouxas, contra Chávez? Por que se aliam com ele contra um governo amigo como o de Micheletti?


Os obanomaníacos perguntarão: e as bases militares na Colombia? Não existe nada novo! O que ocorre é a renovação de uma acordo antigo que Hussein não pode romper pois depende de aprovação do Senado. Ao mesmo tempo, chantegeia Uribe para também apoiar Zelaya, embora isto contrarie toda sua política anti-FARC.


***


EDITORIAL



12/08/2009


HEITOR DE PAOLA


O IMENSO POTENCIAL REVOLUCIONÁRIO DAS MARAS


Hoje Lula receberá oficialmente, provavelmente com honras de Chefe de Estado, a Manuel ("Mel") Zelaya Rosales, ex-Presidente de Honduras, deposto constitucionalmente. Muito já foi dito de Zelaya. Na mídia chapa branca, até hoje consta que ele foi derrubado por um "golpe de Estado" das Forças Armadas e deverá ser noticiado em primeira página como um herói. Mas falta dizer muita coisa que jamais será encontrada nesta mídia.


O apoio maciço de Chefes de Estado e de Governo de todo mundo, com raras exceções, obscureceu outros apoios que cabe à mídia internáutica, alternativa, trazer à luz.


Mary Anastasia O'Grady denunciou ontem no Wall Street Journal que o financiamento das turbas de manifestantes pró-Zelaya em Honduras são de origem colombiana, das FARC. Provas desta conexão começam a aparecer em abundância. Que interesse teriam as FARC em apoiar Zelaya? Certamente este estava transformando Honduras num narcoestado e a pronta ação dos poderes constitucionais abortaram este objetivo cujo interesse inclui a organização comuno-criminosa Foro de São Paulo.


Ontem também surgiu outra conexão importante. Kristen Keranen denunciou na Revista Nicaragua Hoy que o governo de Ortega praticamente cedeu a soberania nacional no estado de Nueva Segovia aos apoiadores de Zelaya, entre eles camponeses empregados de Mel, instrutores militares cubanos, venezoelanos e a infiltração de mareros, elementos das marasou pandillas, gangues de rua extremamente violentas que aterrorizam há anos principalmente San Salvador, Honduras e Guatemala.


As principais e mais ferozes são a Mara Salvatrucha (foto) ou MS 13 e a Mara 18 (da Rua 18). Praticam homicícidos, roubos, tráfico de drogas e de armas, danos materiais, extorsão, chantagem e seqüestros. Atuam também nos EE UU, principalmente Los Angeles e Washington DC.



O google search tem inúmeras páginas que recomendo, além das seguintes com artigos importantes: KNOWGANGS, GANGSORUS, LACRISIS, INTERSECTIONS, DEFESANET, além de LINK 1, LINK 2. Assistam também ao vídeo abaixo (primeiro de uma série realizada pelo Discovery Channel - pode-se seguir os demais no mesmo link). Além disto o importante artigo "Maras", "Clicas" ou Bandos na América Central e México, traduzido por Graça Salgueiro e ainda inédito, que será publicado como recomendado. A figura abaixo mostra o organograma de estruturação das maras.



FONTE: Defesanet


É possível imaginar o potencial revolucionário que estas gangues possuem? Pois é imenso, e a denúncia de Keranen mostra que a Nicarágua de Ortega e a esquerda hondurenha já as descobriu. O Foro de São Paulo, fundado pelos próceres do PT, começou a formar seu braço armado nas cadeias brasileiras, onde misturavam-se revolucionários condenados pelos governos militares e prisioneiros comuns. Ora, é um passo para aqueles, que hoje governam dezenas de países da Iberoamérica, perceberem o potencial de lumpenproletariat, exército de reserva com capacidade para evoluir para a plenitude guerrilheira. Basta apenas umas pitadas de doutrinação ideológica condimentada por promessas de poder e a explosão se dará. Os que não aderirem,...bem, as maras têm seus próprios métodos e não precisam de aulas para eliminá-los.



sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Leszek Kolakowski e a teoria da antijardinagem

Fonte: OBSERVATÓRIO DE PIRATININGA
QUINTA-FEIRA, 13 DE AGOSTO DE 2009

Morreu a 20 de julho passado, aos 81 anos, em Oxford, Inglaterra, o filósofo polonês Leszek Kolakowski, que combateu o marxismo e inspirou, do exílio, o movimento Solidariedade em sua terra natal. No site da preciosa Dicta & Contradicta encontrei um texto de Kolakowski em inglês, que tomei a liberdade de traduzir.

Sua obra principal é o livro "Principais correntes do marxismo: sua ascensão, queda e dissolução", publicada em 1970, que já apontava que a doutrina de Marx era "a maior farsa de nosso século", enquanto nós, no Brasil, embarcávamos com tudo nessa canoa furada. A destacar: para o filósofo, o stalinismo não era uma perversão do marxismo, mas a sua conclusão lógica.

Dominada pelo ópio dos intelectuais, a "intelequitualidade" brasileira teria muito a aprender com as lições de Kolakowski, para quem o papel da filosofia "é nunca deixar dormir a energia investigativa da mente, nunca parar de questionar o que parece ser óbvio e definitivo, sempre resistir aos recursos aparentemente invioláveis do senso comum" e "nunca esquecer que existem questões subjacentes para além dos horizontes estabelecidos da ciência, cuja importância é crucial para a sobrevivência da humanidade tal qual a conhecemos".

Com vocês Leszek Kolakowski:

Teoria geral da antijardinagem: imensa contribuição a Antropologia social, Ontologia, Filosofia Moral, Psicologia, Sociologia, Ciência Política e muitos outros campos da pesquisa científica

Os que odeiam a jardinagem precisam de uma teoria. A antijardinagem sem uma teoria é um modo de vida superficial e sem mérito.

Uma teoria só precisa ser convincente e científica. Mas, para muitos, muitas teorias são convincentes e científicas. Portanto, precisamos de várias teorias.

A alternativa à antijardinagem sem uma teoria é cultivar um jardim. No entanto, é mais fácil ter uma teoria do que cultivar um jardim.

Teoria marxista
O capital tenta corromper as mentes das massas incultas e envenená-las com “valores” reacionários. Quer “convencer” os trabalhadores de que a jardinagem é um grande “prazer” para mantê-los ocupados em seu tempo ocioso, evitando que façam a revolução proletária. Além disso, o capital quer incutir-lhes a crença de que, com seu miserável jardim, eles são verdadeiros “proprietários” e não servos, de modo a cooptá-los para o lado dos patrões na luta de classes. Portanto, cultivar um jardim é participar da grande conspiração neoliberal que aponta para a rendição incondicional das massas. Abaixo os jardins! C.Q.D.

Teoria psicanalítica
A paixão pela jardinagem é uma qualidade tipicamente inglesa. É fácil perceber a razão disso. Foi na Inglaterra que a Revolução Industrial ocorreu inicialmente. A Revolução destruiu o meio ambiente. A natureza é o símbolo da Mãe. Matando a natureza, o povo inglês cometeu o matricídio. Os ingleses são subconscientemente assombrados pelo sentimento de culpa e tentam expiar seu crime cultivando e embelezando seus jardins domésticos e pseudo-naturais. Jardinagem é a participação numa gigantesca autofrustração que perpetua o mito infantil. Não entre nessa. C.Q.D.

Teoria existencialista
As pessoas cultivam jardins para tornar humana a natureza, para “civilizá-la”. Isso, no entanto, é uma tentativa desesperada e fútil de transformar o ser-em-si no ser-para-si. Isso não só é ontologicamente impossível; é também uma forma abjeta, moralmente inadmissível de escapar da realidade, tanto quanto a diferença entre o ser-em-si e o ser-para-si jamais pode ser abolida. Cultivar um jardim, ou imaginar que se pode “humanizar” a natureza, é tentar esvaziar essa diferença e negar desesperadamente seus status ontológico intrinsecamente inumano. Cultivar um jardim é pura má-fé. Cultivar um jardim é um equívoco. C.Q.D.

Teoria estruturalista
Nas sociedades primitivas, a vida se dividia no binômio antitético trabalho/lazer, que corresponde à diferença campo/casa. As pessoas trabalhavam no campo e descansavam em casa. Nas sociedades modernas, o eixo de oposição foi invertido: as pessoas trabalham em casas (fábricas, escritórios) e descansam a céu aberto (jardins, parques, florestas, rios, etc.). A distinção é crucial como suporte do modelo conceitual com o qual as pessoas estruturam sua vida. Jardinagem é confundir a distinção entre casa e campo, entre lazer e trabalho; é esvaziar ou até destruir a estrutura oposicional que é a condição mesma do pensamento. Jardinagem é um mal-entendido. C.Q.D.

Filosofia analítica
Apesar dos muitos esforços, não se chegou a nenhuma definição satisfatória de jardim e jardinagem; todas as definições existentes apresentam uma vasta margem de incerteza sobre o que pertence ao quê. Simplesmente não sabemos o que são o jardim e a jardinagem. Assim, usar esses conceitos é uma irresponsabilidade intelectual e, de fato, a jardinagem poderia ser muito mais do que isso. É melhor não cultivar jardins! C.Q.D.

A palhaçada da Unasul contra o futuro da Colômbia

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
CEL. LUIS ALBERTO VILLAMARÍN PULIDO | 13 AGOSTO 2009
NOTÍCIAS FALTANTES - FORO DE SÃO PAULO


Assim como Chávez deixou conhecer suas verdadeiras intenções e auto-deletou sua afinidade política e ideológica com as FARC quando Uribe o retirou da mediação para libertar os seqüestrados, agora Lula deixou reluzir sua verdadeira pele de lobo, quando seu chanceler Amorim disse, em outras palavras, que combater as FARC e o terrorismo com o apoio dos Estados Unidos punha em risco a segurança brasileira.


Os peões de Fidel Castro na América Latina estão empenhados em legitimar as FARC, apoiar a ofensiva final do grupo terrorista contra a institucionalidade colombiana e integrar o país à empulhação comunistóide de Chávez, Correa, Evo Morales e demais governantes marxistas-leninistas do hemisfério.

Na busca do sinistro objetivo, os terroristas das FARC e os delinqüentes de colarinho branco que os acolitam, recorrem às trapaças que forem necessárias.
Por exemplo, com o mesmo cinismo que negou ser o cérebro da trama que permitia Raúl Reyes ter um acampamento no Equador, e que é de conhecimento geral que agora Joaquín Gómez vive na mesma zona, Rafael Correa ordenou a seus assessores que fizessem uma montagem grosseira com um suposto diário pessoal de Reyes.

Porém, a farsa foi tão vulgar e rasteira que os falsificadores não intuíram que dentre os documentos autênticos encontrados na guarida de Reyes, havia vários textos escritos de próprio punho e letra do terrorista abatido, cuja caligrafia não coincide com a que o diário equatoriano apresenta. E o que é pior, que a linguagem utilizada com termos cotidianos usados pelos equatorianos não corresponde ao jargão das FARC, nem ao modo particular de Raúl Reyes falar.

Por sua parte, o boquirroto mandatário venezuelano, que amiúde desconecta o cérebro da língua para falar, saiu ante os meios de comunicação com uma sandice mais incoerente que a de Correa. Para tratar de justificar porquê as FARC tinham em uma cova alguns lança-foguetes de fabricação sueca comprados pelo governo venezuelano para dotar a Força Armada do país vizinho, teve o cinismo similar ao de Correa de dizer que essas armas foram roubadas em 1995 pelas FARC, da Guarda Nacional venezuelana.

Porém, os fatos o desvirtuam por completo e apresentam Chávez uma vez mais perante a opinião pública como o que ele é: um bufão mentiroso. Uma patrulha de contra-guerrilhas não utiliza esse tipo de foguetes, que por suas características táticas e técnicas estão desenhados para combates de guerra regular em operações em campo aberto contra tanques, elementos blindados ou infantaria mecanizada. E em poder de grupos terroristas como a OLP ou Al-Qaeda, são utilizados para disparar contra helicópteros que voam a baixa altura ou desembarcam tropas, em terrenos desérticos ou áreas urbanizadas.

Isto infere que é improvável e inexplicável que uma unidade da Guarda Nacional venezuelana, em cumprimento de missões de vigilância rural, pudesse ter em sua dotação este tipo de arma, cuja munição é pesada, incômoda de carregar e que, evidentemente, afeta a mobilidade por entre a selva.

Assim como Chávez deixou conhecer suas verdadeiras intenções e auto-deletou sua afinidade política e ideológica com as FARC quando Uribe o retirou da mediação para libertar os seqüestrados, agora Lula deixou reluzir sua verdadeira pele de lobo, quando seu chanceler Amorim disse, em outras palavras, que combater as FARC e o terrorismo com o apoio dos Estados Unidos punha em risco a segurança brasileira.

Finalmente, com uma linguagem de criador de caso, o indígena cocalero que governa a Bolívia desqualificou a decisão autônoma e autárquica do governo colombiano ao permitir a presença de membros das Forças Militares dos Estados Unidos em algumas unidades militares colombianas, com o fim de combater o terrorismo comunista e o narcotráfico que é sua principal fonte de financiamento.

É sintomático. Chávez, Correa, Lula e Evo Morales não estão preocupados de que supostamente se viole a soberania de um país ao permitir a presença de "tropas estrangeiras", pois na prática estes conspiradores contra a Colômbia são peões de Fidel Castro, que os manipula a seu arbítrio.

Cegos, surdos e mudos frente à realidade. Não vêem nem querem ver que o experimento totalitário do ditador cubano resume 50 anos de terrorismo comunista e sintetiza a infertilidade da estupidez comunista, enceguecida em oprimir e torturar seus próprios povos.

Além disso, produz comichões em todos os governantes comunistas filiados ao Foro de São Paulo, saber que com a tecnologia de ponta fornecida pelo governo norte-americano as comunicações dos terroristas serão interceptadas com facilidade, os acampamentos localizados para depois ser bombardeados, e os carregamentos de coca que saem pelo Equador, Venezuela, Brasil e Bolívia para o primeiro mundo poderão ser interceptados.

Neste sentido, Correa, filho de um delinqüente que foi encarcerado por narcotráfico nos Estados Unidos, e que naturalmente é beneficiário do dinheiro sujo das drogas ilícitas, cada dia resulta mais untado de coca, terrorismo e farsas comunistas.

Desde antes de tomar posse como des-governante do Equador, desatou uma intensa campanha de propaganda leninista contra a Colômbia, porque as Forças Militares estavam destruindo as finanças das FARC na fronteira binacional e assim não poderiam continuar sustentando-o no poder, ou ajudando com dinheiro para criar os comitês binacionais de vigilância revolucionária organizados pelas FARC e os cappos do narcotráfico de ambos os países.

A presença militar norte-americana nas bases colombianas põe totalmente um cala-boca em Chávez, pois neutraliza as intenções bélicas do boquirroto mandatário que já não poderá executar o "Plano Guaicapuro" [1] contra a Colômbia, devido a que os membros das Forças Militares dos Estados Unidos estão meio a meio.

A inteligente, oportuna e transcendental decisão do governo Uribe, de fortalecer com tecnologia de última geração as tropas encarregadas de combater e destruir as estruturas terroristas, tem incomodado muito os cúmplices das FARC.

Porém, enquanto toda esta trama se tece desde fora da Colômbia, dentro os politiqueiros de sempre andam imersos em um novo capítulo da pátria boba.

Vivo reflexo de seu mentor Alfonso López, o desavergonhado ex-presidente Cesar Gaviria lança toda uma série de gracejos indecentes contra Uribe, obstaculiza com fraudes politiqueiras as decisões do atual presidente, tece todo tipo de conchavos com aqueles que têm sangrado o erário público e faz campanha aberta, primeiro para tratar de repetir seu desprestigiado governo e segundo, para abrir o caminho a seu delfim Simon.

Por seu lado, a leviana e oportunista Noemí regressou do exílio dourado da diplomacia, custeada com os impostos que os colombianos pagamos, com o egoísta desejo de manter-se no meio, quer dizer, para buscar uma abundância de votos que no final da próxima campanha presidencial lhe permita continuar na sua eterna figuração pessoal, como embaixadora ou ministra. Além disso, é desleal até a morte.

Em vez de agradecer a Uribe que a manteve sete anos vivendo como uma rainha na Europa, Noemí o traiu e se lançou à politicagem, porque como todos os dirigentes políticos que nos mal governaram durante quase dois séculos, só pensa nela e não na Colômbia.

Com sobeja razão López Michelsen dizia que Noemí Sanín é o mesmo que ver Andrés Pastrana de saia. E Samper dizia que é uma mulher tão firme em suas paixões quanto débil em suas convicções. Nem mais nem menos. O grave é que há quem acredite em suas etéreas ofertas.

Por outro lado, Pardo Rueda se esqueceu de que, produto de sua inaptidão como primeiro ministro da Defesa civil, começou a se desenvolver a etapa mais crítica e sinistra do Plano Estratégico das FARC. Também se esqueceu de que, como qualquer camaleão tornou-se uribista por conveniência, com a finalidade de obter um assento no senado, escudado no nome de Uribe. E agora também lhe pegou a estocada pelas costas. É um dos críticos de tudo o que o governo faz e quem nele acredita, em particular nos assuntos sensíveis nos quais Pardo brilhou por sua incompetência.

Entretanto, Ernesto Samper, talvez o mais inepto e o mais cínico dos ex-presidentes colombianos de toda a história, ansioso por ser reeleito para continuar a sistemática sangria da Colômbia, deixou conhecer suas verdadeiras intenções. Devido a que sua campanha presidencial fora financiada pelo cartel de Cali e por esta razão perdeu até o visto para entrar nos Estados Unidos, encontrou em Hugo Chávez um sócio de trapaças, tentam tirar Uribe do caminho e se mostrar como uma vítima dos gringos.

Desavergonhado, e seguramente que é o que realmente buscam as FARC e Chávez, Samper é tão descarado que pensa que os vai manipular como costuma fazer. E o senador Galán, que parece viver em Marte, porém busca prebendas politiqueiras pessoais na Colômbia, tem o descaramento de sugerir que o governo nacional creia que os mandatários pró-terroristas do Equador, Venezuela e Brasil, obram de boa-fé. Bem-aventurados os mansos porque lhes farão a cirurgia de pé.

Em boa hora o presidente Uribe evitou a emboscada comunista que a cúpula da Unasul lhe havia preparado.

Já é hora de que Noemí, Galán, Samper e os demais desinformados saibam que as FARC têm um plano estratégico para tomar o poder e impor uma ditadura similar à cubana. Que para as FARC e seus cúmplices, os dirigentes políticos tradicionais colombianos são os inimigos que devem desaparecer do mapa, porém que no momento devem aliar-se ou destruí-los.

E que, desde a ótica fariana, não haverá paz na Colômbia enquanto as forças marxistas-leinistas não estejam no poder porque, segundo sua cenozóica visão da política, o mundo está em permanente guerra de classes e essa guerra só termina no dia em que o comunismo governe, desapareça a propriedade privada e se imponha uma ditadura do proletariado.

Assim pensam as FARC, Lula, Correa, Evo, Ortega, a Kirchner e os demais comunistas chiques que desgovernam alguns países do hemisfério.



[1] Esse foi um plano elaborado por Chávez como estudo para prova nas escolas de Inteligência da Força Armada Nacional, no qual se simula um ataque a um país fictício hostil, que recebe ajuda de um outro com temeroso poderio bélico. Naturalmente esses países hostis são a Colômbia e os Estados Unidos, embora eles apareçam com nomes de cores em vez dos seus originais. E, naturalmente também, o fictício país que representa a Venezuela os derrota.

Tradução: Graça Salgueiro

Lula precisa defender democracia em nível internacional, diz ‘Economist’

Fonte: BBC Brasil
13 de agosto, 2009

Cavaleiro do Templo: em algumas poucas palavras? O mundo parece que quer começar a acordar do delírio coletivo que faz crer que meninos e meninas de origem pobre e/ou de cor de pele outra que não a branca são santos, beatos, que são tudo o que a humanidade precisa para "sair do buraco" existencial em que nos encontramos. A crise é espiritual como diz um amigo meu (dá-lhe mano velho, nunca me esqueci disto que disseste como conclusão de um de nossos papos) e acreditar que cor de pele e/ou origem social determinam o que quer que seja é prova disto.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o venezuelano Hugo Chávez (AP, arquivo)

Para ''Economist'', Chávez pode criar nova 'Guerra Fria' na região

Um editorial na edição desta semana da revista britânicaThe Economist afirma que chegou o momento de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer uma opção clara pela defesa da democracia em nível internacional e “decidir quais são seus verdadeiros amigos” entre os líderes mundiais.

Segundo a publicação, a estabilização econômica, aliada à “cordialidade” e ao “instinto de conciliação” de Lula - “que faz com ele tenha amigos em todo lugar” -, fizeram do Brasil um país influente em nível internacional.

No entanto, esta influência, na opinião da publicação, não veio com o “peso da responsabilidade” que deveria acompanhá-la, o que faz com que Lula corra o risco de deixar um legado “decepcionante” e “ambíguo”.

"O Brasil precisa decidir o que realmente defende e quais são seus verdadeiros amigos, ou corre o risco de que outros façam esta escolha em seu lugar.”

Segundo a revista, o governo Lula tem mostrado uma “embaraçosa negligência com a democracia fora de suas fronteiras”.

Entre os exemplos desta postura, a publicação cita o “alinhamento do Brasil na ONU com países como China e Cuba para proteger regimes abusivos” e o fato de Lula ter comparado a crise que se seguiu às eleições presidenciais iranianas às reclamações da torcida de um time que perde uma partida de futebol.

Chávez

O editorial teve chamada de capa (no alto à dir.)

A revista também critica a postura adotada por Brasil em relação ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que classifica como “um homem que ameaça começar uma nova Guerra Fria na região”, referindo-se às desavenças em relação ao possível acordo sobre o uso de bases militares colombianas pelos Estados Unidos.

“Só um paranoico pode conceber (o acordo) como uma ameaça à Venezuela e à Amazônia. Mesmo assim, o Brasil decidiu expressar preocupação com as bases, permanecendo em silêncio em relação às evidências de que membros do governo Chávez venderam armas às Farc”, diz a revista.

A Economist finaliza dizendo que o modo de Lula evitar uma “nova guerra fria” na região é “não confundindo democratas e autocratas”.

“(Lula) deve envergonhar Chávez fazendo uma defesa pública da democracia, o sistema que permitiu que um pobre torneiro mecânico subisse ao poder e mudasse o Brasil. Por que os outros países merecem menos?”, diz a publicação.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Cuba: Castro diz para limpar com jornal (digo, com propaganda do "governo")

Fonte: FOLHA ONLINE
07/08/2009 - 20h46
É a esta situação a que a esquerdopatia celerada mundial submete seu povo quando toma o poder. Mas não se enganem: eles, a "turma dos palácios", jamais passam por necessidades.
Se a questão é a comparação entre sistemas sócio-político-econômicos, perguntem-se: onde é pior? EEUU ou Cuba/China/Coréia/Venezuela? Onde estão os mais incompetentes? Onde estão os mentirosos mais canalhas?
Não se trata de comparar, evidentemente, o "ideal de santidade" que a esquerdopatia afirma ser molde e modelo (por si só uma declaração de senilidade) com o que é possível. Vagabundos sempre existirão neste planeta, ou pelo menos até o dia de hoje existem, eu mesmo conheço alguns. Não sei se amanhã desaparecerão por encanto, realmente não sei. Mas de uma coisa eu tenho a mais clara das certezas: prefiro UM MILHÃO DE VEZES os vagabundos dos sistemas de produção/não-escravidão, e vocês?
Lá eles vendem lula enlatada (está no artigo que segue). Que legal, né? Podíamos juntar o útil ao melhor dos mundos e mandar nossa lula para eles, já que a lula brasileira ADORA a ilha-senzala, que acham da idéia?
Por fim que fique registrado: o povo cubano, em sua maioria, gostaria de viver em um país onde se compra papel higiênico de mil tipos diferentes no "armazém" da esquina.

Em crise econômica, Cuba enfrenta escassez de papel higiênico

da Folha Online
da Reuters, em Havana

Em meio a uma séria crise econômica, Cuba está enfrentando escassez de papel higiênico e pode não ter o suficiente para atender à população até o final deste ano, disseram fontes de empresas estatais nesta sexta-feira. As autoridades dizem reduzir os preços de 24 produtos básicos em reação à crise global financeira e aos três violentos furacões no último ano.

Cuba importa e produz papel higiênico, mas atualmente não tem matéria prima suficiente para a produção.

Efe
Menino caminha diante de grafite que diz "sim por Cuba", em Havana; país passa por grave crise e teve de cortar importações
Menino caminha diante de grafite que diz "sim por Cuba", em Havana; país passa por grave crise e teve de cortar importações

As reservas financeiras do país ficaram esgotadas devido ao maior gasto com importações e à redução da renda com exportações, o que obrigou o governo comunista a tomar medidas excepcionais. Uma delas é um corte de 20% nas importações, o que nos últimos dias se tornou evidente na redução da oferta de produtos nas lojas estatais. Cuba importa cerca de 60% dos seus alimentos.

Apesar da escassez, os preços serão reduzidos entre 5% e 27% para alguns alimentos, medicamentos e produtos de higiene pessoal, segundo autoridades.

Uma visita a uma loja no bairro do Vedado, nesta sexta-feira, mostrou uma queda nos preços de maionese, molho para churrasco e lula enlatada. Um cliente que se identificou como Pedro disse que "não parece que os preços caíram para os produtos fundamentais", como o óleo de cozinha.

Ana María Ortega, subdiretora do conglomerado varejista TRD Caribe, administrado pelos militares, disse que não haverá escassez de produtos essenciais. "As condições estão em vigor para manter a oferta de produtos essenciais", disse ela no mesmo programa de rádio.

Os cubanos recebem (Cavaleiro do Templo: como cães) uma ração subsidiada de alimentos do governo a cada mês, mas dizem que essa quantidade alcança para apenas duas semanas. O presidente Raúl Castro disse na semana passada à Assembleia Nacional que o governo cortou os gastos orçamentários pela segunda vez no ano e tem negociado seus débitos e gastos com fornecedores estrangeiros.

Cuba tradicionalmente atribui seus problemas econômicos ao embargo norte-americano (Cavaleiro do Templo: Ué, peraí... a Revolução não é contra o "imperialismo e seus aliados"? Então, ter ou não ter qualquer tipo de "sanção imperial" daria no mesmo. Ou será que os revolucionários são aquele tipo de gente que na frente da pessoa (ou do "império") pedem favores, fazem negócios, elogiam, riem e brincam e por trás metem o pau ("malditos imperialistas, só querem nos ferrar...")? Ah, esqueci... São do segundo tipo de gente: SOCIOPATAS), mas desta vez diz também que os furacões do ano passado, que provocaram prejuízos de 10 bilhões de dólares, obrigaram o governo a gastar mais na importação de alimentos e compra de materiais para a reconstrução.

Chávez perdeu o pleito das bases

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
EDUARDO MACKENZIE | 13 AGOSTO 2009
NOTÍCIAS FALTANTES - FORO DE SÃO PAULO


A abertura de sete bases militares colombianas às tropas norte-americanas, o que não é o mesmo que a criação de sete bases norte-americanas na Colômbia, como a propaganda "bolivariana" trata de fazer crer, é algo que nem Caracas nem seus aliados do Foro de São Paulo haviam previsto.



Os aparatos políticos da desestabilização na Colômbia foram chamados pelo regime de Caracas à mobilização geral.

Sua tarefa prioritária: impedir a assinatura dos acordos entre Bogotá e Washington sobre a presença de tropas norte-americanas em bases militares da Colômbia. Ante a dificuldade de impedir tal assinatura, Caracas trata por todos os meios de negociar, ao menos através de terceiros, uma redução do alcance desses acordos. Para isso o regime venezuelano utiliza o partido esquerdista colombiano Polo Democrático e os amigos que ainda lhe restam, como o ex-presidente Ernesto Samper (1994-1998) nas altas esferas da classe política colombiana.

As manobras do palácio de Miraflores contra esses acordos têm um certo fedor de desespero. O presidente Hugo Chávez se sente realmente desestabilizado pelo reforço da presença de militares norte-americanos na Colômbia. O chefe de Estado venezuelano não poupa esforço algum nestes dias para tratar de frear ou de desviar essa dinâmica. Chávez se mobiliza, ameaça, gesticula, intriga e exige e, além disso, que seus seguidores na Colômbia e em outros países façam outro tanto. Desde seu bunker, medicado em Havana, Fidel Castro respondeu a seu chamado e estimou que o pacto colombo-americano é "uma ameaça para a Venezuela e para toda a região".

A abertura de sete bases militares colombianas às tropas norte-americanas, o que não é o mesmo que a criação de sete bases norte-americanas na Colômbia, como a propaganda "bolivariana" trata de fazer crer, é algo que nem Caracas nem seus aliados do Foro de São Paulo haviam previsto. Caracas se dá conta hoje, um pouco tardiamente, de que ordenar ao presidente equatoriano Rafael Correa o fechamento da base de Manta e ao cessar, Venezuela e Equador, toda a colaboração com os Estados Unidos na luta contra o tráfico de drogas, o chavismo cometeu um erro maiúsculo, pois aumentou as possibilidades de os Estados Unidos e a Colômbia encontrarem uma solução de recambiar esses dois importantes tropeços.

Os novos acordos militares entre Bogotá e Washington têm por marco a luta contra o narcotráfico e as organizações terroristas. São também o resultado necessário do rearmamento desproporcionado da Venezuela e das reiteradas ameaças bélicas e políticas que o mandatário venezuelano lança com muita freqüência contra a Colômbia, sem falar do apoio, cada vez mais evidente, que Caracas presta aos movimentos terroristas colombianos FARC e ELN. Em outras palavras, Hugo Chávez está colhendo os frutos amargos de sua política exterior briguenta e provocadora.

Nunca a Colômbia tinha se visto em uma situação geopolítica como a atual. Uma potência petroleira mundial vizinha, apesar dos laços históricos que unem as duas nações, utiliza todo seu potencial econômico, financeiro e militar para tratar de derrubar o governo colombiano, democraticamente eleito, e alterar a continuidade de sua tradição liberal e civilista. Tudo isso mediante o fomento visível de uma guerrilha comunista degenerada e o auspício de oposições pseudo legais e extremistas dentro do país. Essa potencia petroleira tenta, por outra parte, cercar a Colômbia pelo sul, pelo oriente ou pelo norte, com regimes agressivos e liberticidas, dirigidos com grande desfaçatez pelos regimes "revolucionários" de Cuba e Venezuela.

A resposta do Estado e da nação colombiana a esses graves desafios é conhecido de todos: a eleição e a reeleição de um presidente de mão firme contra a subversão armada, e um respaldo popular quase unânime e durável a uma política de defesa e segurança nacional que inclui agora a renovação dos acordos militares tradicionais entre a Colômbia e os Estados Unidos.

Hugo Chávez devia ter pensado nisso antes de empreender sua longa campanha que leva mais de uma década de humilhações e ameaças militares, comerciais e diplomáticas contra a Colômbia, sobretudo desde que dispôs de aviões russos de combate. Ele está colhendo o que plantou.

A aprovação de Bogotá de um reforço da presença militar norte-americana na Colômbia, ocorre precisamente em uma conjuntura dramática para o regime "bolivariano". O fracasso da aventura golpista em Honduras e a queda de Zelaya não só deixou Caracas sem um peão essencial que ia reforçar seus planos na América Central, senão que serviu para abrir os olhos aos demais povos do continente sobre os métodos sinistros que a dupla Castro-Chávez é capaz de utilizar contra as sociedades democráticas.

Durante duas semanas o presidente da Venezuela apelou aos mais histéricos anúncios para tratar de parar ou travar as negociações Bogotá-Washington. Ordenou "congelar", de novo, as relações diplomáticas com a Colômbia e retirou seu embaixador em Bogotá. A TeleSur fez com que a imprensa européia acreditasse que as negociações de Bogotá e Washington haviam criado uma "crise regional".

A Colômbia, entretanto, conservou o sangue frio. O presidente Uribe em vez de dar marcha-ré, propôs, ao contrario, explicar pessoalmente a cada presidente latino-americano (salvo aqueles que haviam rompido relações diplomáticas com a Colômbia), em um rápido giro, os alcances do acordo com os Estados Unidos.

Nesse momento, o chefe de Estado venezuelano já havia mostrado o garrote econômico com o qual esperava dobrar, por fim, a resistência dos colombianos: decidiu pelo cancelamento da importação de 10.000 veículos colombianos e advertiu que isso obedecia aos "atritos diplomáticos entre ambos os países", gerados pelo acordo militar entre os Estados Unidos e a Colômbia.

Porém, nem os industriais colombianos, nem o país em geral entraram em colapso nervoso, apesar de que semelhante mostra de barbárie econômica, digna dos piores regimes totalitários do mundo, causará, certamente, enormes dificuldades ao setor automotriz colombiano e venezuelano.

Finalmente, o giro de Álvaro Uribe foi exitoso. Ele demonstrou que a tal "crise regional" era um balão murcho. Nenhum dos presidentes latino-americanos que Uribe entrevistou, nem sequer o exaltado Evo Morales, nem a irascível senhora Kirchner, repetiram as promessas incendiárias e guerreiristas do ogro de Caracas contra o ato de soberania da Colômbia. Luis Inácio Lula da Silva, em quem Chávez depositava suas maiores esperanças, tampouco se atreveu a tocar o disco arranhado da "ameaça imperialista que quer devorar a América do Sul". Ao contrário, o presidente colombiano conseguiu de seu êmulo brasileiro uma atitude de respeito para com o acordo sobre as bases militares colombianas.

Após o encontro de Uribe e Lula, Celso Amorim, o chanceler brasileiro, assinalou que qualquer que seja o acordo do governo de Uribe com a administração de Barack Obama, "é uma matéria naturalmente de soberania da Colômbia". Embora Brasília tenha pedido a Uribe "transparência", o governo do Brasil acudiu à doutrina da "soberania nacional" para rechaçar imiscuir-se na decisão de Bogotá.

Antes desse desenlace favorável à Colômbia, Hugo Chávez tratou de incluir Barack Obama em seus planos. Acreditou que poderia fazer o novo presidente dos Estados Unidos sofrer com a conhecida farsa da reverência-intimidação. Em 5 de agosto, com efeito, Chávez suplicou ao chefe da civilização que ele mais aborrece, que não amplie a presença norte-americana na Colômbia. Ameaçador, sublinhou que essas bases "poderiam ser o começo de uma guerra na América do Sul". E ante os repórteres deixou escapar, como para que em Washington não restassem dúvidas: "Estamos falando dos Yanquis, a nação mais agressiva da história da humanidade".

Barack Obama lhe respondeu friamente em 7 de agosto. Disse que seu Governo não tem intenção de estabelecer bases militares na Colômbia, e que o acordo que negocia com Bogotá é para "melhorar os laços da cooperação". Obama explicou que se trata de uma atualização do acordo de cooperação militar que ambos os países têm, e reiterou que nos Estados Unidos "não temos nenhuma intenção de estabelecer uma base militar norte-americana na Colômbia". "Não autorizei uma base militar americana na Colômbia, nem me pediram". "Não temos intenção de enviar um grande número de tropas adicionais à Colômbia", concluiu.

Ao ver que não havia sido secundado por Obama nem pelos outros presidentes latino-americanos, Hugo Chávez deu marcha-ré e despachou de novo seu embaixador a Bogotá. Seria um erro tomar esse gesto como um sinal de apaziguamento. A ofensiva chavista para desacreditar e malograr o pacto e o governo de Álvaro Uribe já começou e continuará.

O aparato de propaganda do Foro de São Paulo apelou ao velho truque da arqueologia comunista de transmutar o bem no mal e o mal no bem. Exemplo: dizer que o pacto Bogotá-Washington equivale a uma "entrega da soberania" e a um gesto de "dependência ante os Estados Unidos". Em seguida, os grupelhos chavistas em Bogotá e outras capitais latino-americanas armaram operações de "agitação e propaganda". E começou assim a nova mobilização "anti-imperialista" a qual será, como sempre, de caráter combinado.

Carlos Gaviria, o grande manitú [1] do Polo Democrático (PD), foi o primeiro a tomar o microfone para repetir os insultos de Caracas. Disse que "a Colômbia é um país súdito dos Estados Unidos", e que o governo de Uribe "está entregando a soberania".

O senador Jaime Dussán, outro cacique do PD, partiu tão rapidamente em cruzada que se equivocou. Em 4 de agosto disse à imprensa que pedirá ao presidente Uribe que "descarte definitivamente a possibilidade da presença de bases militares na Colômbia" (sic). Jaime Dussán se referia, talvez, à presença militar norte-americana em bases colombianas. O lapso cometido ante os jornalistas (ver El Espectador, "Polo busca mediação com Chávez e Correa", 4 de agosto de 2009) revela o desejo profundo de Dussán: que na Colômbia não existam bases militares de nenhum gênero, nem norte-americanas nem colombianas, pois para sua seita marxista o melhor é uma Colômbia desnuda ante os modernos tanques, mísseis e aviões russos adquiridos pela fracassada porém bem armada revolução "bolivariana". Dussán anunciou viagens de chefes do Polo a Caracas e a Quito para preparar ações internacionais contra seu próprio país. Outra eminência do PD, o ex-guerrilheiro e senador Gustavo Petro, reiterou que esses acordos, em sua opinião, "isolarão a Colômbia da América Latina".

Quem estão se isolando do mundo são os senhores do Polo, pois as maiorias colombianas, segundo inúmeras sondagens de opinião, dizem estar de acordo com o governo de Álvaro Uribe, com o acordo sobre as bases e com o giro empreendido pelo chefe de Estado colombiano pela América Latina.

Ante cada conjuntura delicada que a Colômbia vive no espaço internacional, o Polo Democrático se alinha servilmente com as posições dos ditadores.

A nova mobilização da esquerda caviar não inclui só discursos. Em sincronia perfeita com a agitação política, sobreveio o ataque armado contra uma propriedade da multinacional Cartón da Colômbia. Homens armados chegaram a uma localidade perto de Popayán, no estado do Cauca, e destruíram bosques e maquinário que dava trabalho a 200 pessoas. Esse ato terrorista mostrou que a campanha contra o tratado com os Estados Unidos tem e terá artistas nos quais as FARC farão das suas diretamente.

Depois, entrou em cena o espetáculo arqui-conhecido das "mediações" espontâneas e das viagens "salvadoras".

O ex-presidente Ernesto Samper acreditou ser indispensável ir em peregrinação a Caracas. De seu encontro com Chávez se sabe pouco. Horas depois, Chávez recebeu Piedad Córdoba e mudou de tática. Ordenou o retorno a Bogotá de seu embaixador e começou a falar de "desuribizar o diálogo com a Colômbia". Pediu que a ex-chanceler colombiana, María Emma Mejía, fosse a Caracas para servir de "mediadora", e convidou prefeitos e governadores colombianos da região fronteiriça a iniciar conversações com ele acerca das tensões entre os dois países.

Essa insidiosa tática é conhecida. Em 2003, Chávez quis tirar do presidente Uribe o tema da libertação de Ingrid Betancourt e para isso realizou contatos diretos com o governo francês. Em agosto de 2009, Chávez reforçou sua tentativa de apoderar-se do assunto dos reféns com o pretexto de adiantar uma gestão "mediadora". Seu fracasso foi espetacular. Agora retoma o mesmo método, com a ajuda de Córdoba e Samper. Porém, Mejía rechaçou fazer esse papel e lembrou a Chávez que quem dirige as relações exteriores da Colômbia é o presidente Uribe e seu chanceler. O presidente Uribe saiu na frente da tentativa chavista e desautorizou em um comunicado todo gesto nesse sentido. "A Constituição Nacional é expressa: as relações exteriores são de exclusiva competência do Presidente da República e do chanceler e, portanto, nenhum funcionário de nível nacional, estadual, municipal ou local poderá adiantar gestão que viole este preceito constitucional".

Desgastada até o osso por seu discurso pró FARC e seu servilismo ante o regime chavista, a senadora Córdoba faz chamados alarmistas. Pretende que o "conflito" colombiano (um conceito das FARC) "inundará toda a América do Sul" e que por isso a casca vazia da Unasul deve discutir os novos acordos Bogotá-Washington. Sua idéia é infiltrar essas discussões e transformar as bases militares colombianas com presença norte-americana em "bases de paz". É necessário impedir essa ingerência. Já se sabe o que faz a esquerda caviar quando fala de "paz".



[1] Manitú foi um líder dos Dakota e Sioux da América do Norte. Para eles, manitú é alguém que tem poderes sobrenaturais podendo se transformar em águia, cacto, o que quiser. A língua francesa adotou essa expressão há tempo, para designar um "personagem poderoso". Na França costuma-se falar "o grande manitú da imprensa", "o manitú do partido", etc., e agora a língua espanhola está começando a adotá-la com o mesmo sentido de "poderoso", ou "todo-poderoso". (N.T.)

Tradução: Graça Salgueiro