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sexta-feira, 6 de março de 2009

Brasil entra em forte desaceleração econômica, alerta OCDE

O DIA ONLINE
06/03/2009


Paris (França) - Um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta sexta-feira, alerta que o Brasil entrou em um processo de "forte desaceleração" econômica. Em janeiro, na comparação com dezembro, o País teve a segunda pior queda na atividade econômica entre os 35 países pesquisados, atrás somente da Rússia.


Os diagnósticos dos indicadores compostos avançados anunciados nesta sexta, que correspondem aos dados coletados em janeiro, indicam que o Brasil diminuiu seu nível de atividade em 2,7 pontos - para 94,5 pontos - em relação ao mês anterior (dezembro), quando já havia registrado redução de 1,8 ponto na comparação com novembro. Em relação ao mesmo período do ano passado - quando a economia do Brasil estava em aceleração -, são 10,1 pontos a menos de atividade econômica.


O relatório de indicadores compostos avançados mostra um retrato da atividade econômica de um determinado país e qual a sua tendência para os seis meses seguintes. A avaliação dos números e gráficos possibilita enquadrar a economia em expansão, desaquecimento (parar de crescer), desaceleração (diminuir o crescimento) ou retomada da atividade.


Os indicadores são baseados nas variações da atividade em torno de uma linha de 100 pontos. Estão em expansão ou desaquecimento as economias que se movimentam com números acima de 100, e em desaceleração e retomada os que se encontram abaixo de 100. Nestes últimos resultados, todos os países estudados se movimentam cada vez mais abaixo da linha dos 100 pontos, ou seja, se encontram em processo de forte desaceleração.


Todos os outros países estudados, assim como o Brasil, encontram-se igualmente em forte desaceleração econômica, com constantes quedas na atividade desde novembro. O estudo da OCDE é realizado mensalmente.


A surpresa, desta vez, é que o Brasil vinha se destacando nos estudos anteriores justamente porque demorou para entrar em desaquecimento - quando a economia pára de crescer - e foi o último a entrar em desaceleração - quando a economia começa a decrescer -, ao passo que os demais países já se encontravam nestas condições desde novembro. Agora, o País surpreendeu pelo lado inverso.


Pior que o Brasil só ficou a Rússia, que teve retração da atividade econômica de 3,3 pontos, para 85,9. "Os indicadores compostos avançados da OCDE continuam caindo", diz o título do estudo. "As perspectivas de crescimento continuam também a se deteriorar nas grandes economias não-membros da OCDE, em particular o Brasil, que faz face agora a fortes desacelerações, como a China, a Índia e a Rússia."


Os números chineses também não são nada animadores: diminuição de 2,1 pontos em relação a dezembro (para 87,4 pontos) e de 14,8 pontos sobre janeiro de 2008. Na zona euro, o decréscimo foi de 0,6 ponto (para 93,7), índice inferior em 8,4 pontos na comparação com o nível no ano passado. Já os Estados Unidos tiveram retração de 1,4 ponto (para 90,1), resultado inferior em 10,8 pontos em relação a um ano atrás.


"Para janeiro de 2009, eles continuam indicando um enfraquecimento das perspectivas de crescimento para as sete grandes economias do grupo: o da zona euro caiu a um nível ainda mais baixo, com sinais muito fracos de estabilização próxima", precisa o estudo.


O Reino Unido foi um dos países com menor retração, de 0,3 ponto (para 95,7), ao lado da França, com recuou de 0,2 ponto (para 96,2), e a Itália, com queda de 0,1 ponto (para 95,7).


As informações são de Lúcia Jardim, do Terra

quinta-feira, 5 de março de 2009

“Frei” Beto, finalmente, confessa não ser católico

BLOG DO ANGUETH
Quinta-feira, Março 05, 2009

O comunistóide “Frei” Beto, homem de confiança e admirador dessa candura de pessoa que é Fidel Castro, declara com todas as letras, hoje, no Estado de Minas, que não é católico. Isso é muito bom, pois, há algum tempo comentei aqui que ele teria sido convidado a falar num retiro de carmelitas. Da próxima vez, as pobres carmelitas podem querer convidar algum católico.

Esse “frei” deixou de ser católico há tanto tempo (nem sei se algum dia o foi) que não deve nem ter percebido que fez tal confissão pública. Vocês sabem, ele sequer reconhece quando despreza, nega ou escarnece a doutrina que diz professar.

Assim, este senhor diz o seguinte, em seu artigo de hoje, intitulado Mão Invisível:

“Desde criança, tenho, como todo mundo, meus medos. Já foram maiores: medo de ver meu pai bravo, de ser obrigado a comer jiló, de tirar zero na prova de matemática. Medo, sob a ditadura, de me ver abordado por uma viatura policial. Medo, sob a chuva capixaba, de que meu barraco na favela, erguido à beira de um precipício, fosse levado pelas águas.

“Hoje, coleciono outros medos. Um deles, medo da mão invisível do Mercado. Aliás, do que é invisível só não temo Deus. Temo bactérias e extraterrestres. As primeiras, combato com antibióticos – termo inapropriado, pois significa “contra a vida” e, no entanto, os inoculamos para favorecê-la.” (Negritos são meus - ANGUETH)

Não sugiro a ninguém que leia o artigo, pois é uma coleção de imbecilidades sobre o malvado mercado.

Vejam que ele diz ter medo de ditadura. Mentira, pois, ele ajudou muito a ditadura de Fidel. Ele teme alguns tipos de ditadura.

Sobre invisibilidades, veja que ele coloca a invisibilidade de Deus no mesmo nível que a invisibilidade das bactérias. Bem, digamos que isso nos coloca absolutamente sem palavras. Um sujeito que não sabe distinguir a invisibilidade circunstancial de um micróbio (basta usar um microscópio para vê-lo) e a invisibilidade ontológica de Deus...

Mas a confissão de não católico ele faz quando diz que não teme a Deus. Podemos chamar muitos santos para nos ajudar a falar do temor de Deus. Podemos recorrer às Escrituras, por exemplo, Eco 1, 16-40. Mas chamemos Santo Agostinho para nos iluminar:

“Antes de toda e qualquer coisa, é preciso 
converter-se pelo temor de Deus para conhecer-lhe a vontade, para saber o que ele nos ordena buscar ou rejeitar. Necessário é que este temor incuta o pensamento de nossa mortalidade e da futura morte e fixe no lenho da cruz todos os movimentos de soberba, como se nossas carnes estivessem atravessadas pelos cravos.” (A Doutrina Cristã, 2ª ed., Editora Paulus, 2007) (Negritos são meus)

Notem que Santo Agostinho fala que nós nos convertemos pelo temor de Deus. Quem não o tem, não é católico, não se converteu ou já se apostasiou.


A curiosidade da confissão de “frei” Beto é que, hoje em dia, tem muita gente que se diz católico e que defende o aborto, a eutanásia, o casamento gay etc. Claro está que essa gente não é católica. Mas um pretenso católico se confessar não católico por negar uma exigência doutrinária tão elementar é, de fato, uma coisa extraordinária.

Que fique então registrado: “frei” Beto não teme a Deus e, portanto, não é católico.


BLASFÊMIA E HERESIA - direto do blog NOTALATINA

O PORCO IMUNDO acaba de cavar sua cova. Veja o vídeo abaixo pinçado do NOTALATINA. Vá lá e veja a matéria da GRAÇA SALGUEIRO. 

O quadro ''aterrador'' da corrupção no BRASIL

ESTADÃO - OPINIÃO
Quinta-Feira, 05 de Março de 2009 

A escandalosa tentativa do PMDB, na semana passada, de assumir o controle da Fundação Real Grandeza, responsável pelo fundo de pensão dos funcionários de Furnas e da Eletronuclear, o sexto maior do gênero, foi, sem tirar nem pôr, o que dela viria a dizer o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos: uma prova "clara e inequívoca" da procedência de suas denúncias sobre o que move o grosso do seu partido quando trata de ocupar espaços estratégicos na área federal. "Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção", acusou o representante pernambucano em recente entrevista à Veja. Apesar da operação-abafa da cúpula partidária, as suas declarações configuraram um fato político destinado a permanecer em cena por mais tempo do que desejariam os denunciados - e o governo que lhes entrega sossegadamente as chaves da casa.

Na terça-feira, Vasconcelos voltou à carga da tribuna do Senado, cobrando "ações corretivas" contra "a degradação pública do sistema político brasileiro", a começar da armação conduzida pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, outro peemedebista, para derrubar os administradores do fundo de pensão Real Grandeza. Ele os acusou de fazerem "uma bandidagem completa" e "grande safadeza". O ministro levou um contravapor do presidente Lula, mas fingiu que não era com ele. "As pessoas", comentou em termos gerais um desacorçoado Vasconcelos, "se agarram aos cargos como um marisco no casco de um navio - não caem nem nas maiores tempestades." A craca prolifera no ambiente de impunidade. E esta, apontou o senador, "se estabelece em bases sólidas num terreno cada vez mais fértil".

Eis por que ele tem razão ao exigir que o episódio do Real Grandeza não fique por isso mesmo. Talvez a "auditoria independente" que propôs não seja a melhor alternativa para deixar o caso em pratos limpos. Mas o que não se pode, mais uma vez, é "deixar a poeira baixar, esperando que a história seja esquecida, abafada por um novo escândalo". O universo dos fundos de pensão das estatais, por sinal, é uma das arenas mais ensanguentadas onde se entredevoram as principais legendas da opulenta base governista. "A população", observou Vasconcelos, "não compreende o porquê da disputa ferrenha entre grupos partidários, sempre envolvendo empresas de orçamentos bilionários." Os dez maiores fundos administram carteiras de investimentos que somam mais de R$ 226 bilhões. Não é difícil imaginar a cadeia de apetites ao redor dessa bolada. 

Isso não faz necessariamente dessas instituições antros de corrupção. Mas é fato que os recursos do Real Grandeza, por exemplo, abasteceram o valerioduto, conforme apurou a CPI do Mensalão. Seis daqueles dez fundos são controlados pelo PT, vale dizer, pelo apparat sindical ligado ao partido - em especial, ainda hoje, por apadrinhados dos companheiros ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken. O PMDB, entre outros, não se conforma com isso. O resultado é uma briga suja de máfias partidárias. Do ângulo do interesse público, o problema é que, "nessa mistura de partido, governo e sindicatos, ninguém sabe onde está o Estado, que acaba se dissolvendo em interesses múltiplos", como diz o presidente do PSDB, senador Sergio Guerra, em um raciocínio que se encaixaria à perfeição no discurso de Vasconcelos. "Foi isso que gerou o mensalão."

Ele não exagera ao classificar de "aterrador" o quadro da corrupção na esfera federal, muito menos ao assinalar que o cenário vinha sendo encoberto pelos bons resultados da economia - para o conforto de um presidente que prometera, na primeira campanha ao Planalto, "uma intervenção enérgica pelo fim da impunidade e uma ampla ação cultural educativa pela afirmação dos valores republicanos e democráticos em nossa vida política", lembrou o senador. Mas Lula dirigiu as suas energias para adquirir o apoio, com a devida paga, da ampla banda podre da política nacional. Amargo sinal dos tempos: por "constatar o óbvio, apenas isso", Jarbas Vasconcelos foi afastado da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A decisão foi do líder do PMDB na Casa, ninguém menos do que Renan Calheiros, outro dos amigos do peito do presidente. São políticos dessa, digamos, categoria que dão as cartas no Brasil do lulismo.

Kátia Abreu registra pedido de intervenção federal no Pará

SENADO FEDERAL
04/03/2009


[Foto: senadora Kátia Abreu (DEM-TO)]


A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), atual presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), registrou em Plenário, nesta quarta-feira (4), a decisão da entidade e da Federação de Agricultura no Pará de protocolar na Justiça pedido de intervenção federal no estado.


A solicitação de intervenção federal, explicou a senadora, tem como objetivo exigir da governadora Ana Júlia Carepa o cumprimento de 111 pedidos de reintegração de posse atendidos pela Justiça do Pará em benefício de proprietários rurais que tiveram suas fazendas invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.


- Há dois anos que governo do estado do Pará não convoca a Polícia Militar para fazer a reintegração de posse pacífica - disse a senadora, acrescentando que em seu estado o problema das invasões de terra foi resolvido porque o governador cumpre as leis, acionando imediatamente a polícia após a ordem judicial de reintegração de posse.


Kátia Abreu disse que o pedido de intervenção federal no Pará baseia-se no descumprimento, por parte da governadora do estado, do artigo 34 da Constituição, que trata das hipóteses de decretação de intervenção federal. Além da solicitação de intervenção, Kátia Abreu informou que a CNA pedirá também na Justiça - com base na Lei 1.079/50, que define os crimes de responsabilidade - a perda do mandato da governadora.


Em seu pronunciamento, Kátia Abreu rebateu críticas feitas por setores do Executivo a declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, repudiando excessos em invasões de terra promovidas pelo MST. Em sua avaliação, Gilmar Mendes, ao tratar do assunto não focalizou nenhum caso em particular, mas apenas criticou de maneira geral.


- Eu quero, sim, que o presidente Gilmar Mendes seja sempre parcial, mas parcial como ele tem sido: do lado da legalidade, do lado da lei. Porque o silêncio do ministro Gilmar Mendes significaria também a parcialidade, só que do lado do crime, do lado da criminalidade, do lado do descumprimento da lei. Ele está sendo parcial na defesa do que ele mais preza e do que ele mais representa que é a Constituição e as leis deste país - disse.


Em apartes, os senadores Heráclito Fortes (DEM-PI) e Gilberto Goellner (DEM-MT) manifestaram seu apoio ao pronunciamento de Kátia Abreu.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Lula faz política de esquerda com a mão direita

DIÁRIO DO COMÉRCIO
por Olavo de Carvalho - 3/3/2009 - 22h05

O presidente da República nem pode amarrar as mãos assassinas de seus companheiros de ontem, nem tapar a boca do magistrado inconveniente, cansado de ver a lei usada como anestésico do crime.

Quando o sr. Luiz Inácio da Silva aceitou ser o chefe de um governo de transição para o socialismo, teria ele plena consciência do que isso significa? Governos de transição revolucionária são como preservativos: começam encobrindo a arma do crime e terminam jogados na privadaLula representou a face sorridente e amável sob a qual a esquerda ocultava a pesada máquina de guerra das militâncias enfurecidas, das tropas de guerrilheiros, das quadrilhas de narcotraficantes e seqüestradores, dos bandos de delinquentes comuns adestrados e equipados por técnicos em terrorismo para espalhar o caos nos momentos estrategicamente convenientes.

Durante anos, ele administrou com habilidade e prudência uma complexa política de mão dupla, agradando aos capitalistas pelo gerenciamento “ortodoxo” da economia, e aos comunistas pela subversão sistemática dos valores morais e educacionais, pela distribuição perdulária de verbas até mesmo a entidades criminosas, pela proteção dada a terroristas estrangeiros em atividade no território nacional e pelo apoio paternal concedido aos tiranetes de esquerda que, nas nações em torno, iam brotando como fungos, fortalecidos pela unidade da estratégia continental do Foro de São Paulo que ele próprio fundara e organizara. Que, jogando com dois grupos de aliados incompatíveis entre si, prometesse simultaneamente a vitória aos antigos e a prosperidade aos novos, logrando persuadir a ambos de sua integral sinceridade, é prova de uma duplicidade de caráter elevada ao estatuto de obra de arte, pela qual, abstraída a imoralidade intrínseca da coisa, ninguém deve lhe sonegar admiração. Ora acirrando as contradições, ora amortecendo-as com um senso agudíssimo do timing e das conveniências, sua destreza no manejo da ambigüidade chegou ao requinte quase inverossímil de atrair sobre sua pessoa galardões contraditórios, fazendo com que, na mesma semana, fosse homenageado no Fórum Econômico de Davos por sua conversão ao capitalismo e no Fórum Social Mundial por sua fidelidade ao comunismo.

Mas é da natureza do jogo duplo acabar por duplicar-se a si mesmo, articulando à oposição entre os pólos em jogo a duplicidade de ritmos necessária a administrá-los. O governante de transição quer, afinal, chegar à meta, apressando sua própria remoção ao depósito de lixo do passado, ou adiá-la indefinidamente, eternizando a promessa de mudança radical e arriscando-se a ser odiado por seus antigos admiradores como aborteiro da revolução? Nesse ponto, o controle do tempo, que no começo era a arma do sucesso, torna-se ele próprio um problema insolúvel.

As forças opostas que o próprio governo pôs em movimento já não obedecem ao seu comando: a organização militante, acostumada a roubar sob a proteção estatal, reivindica o direito à prática do homicídio político; o Poder Judiciário longamente aplacado pelas homenagens verbais à sua independência começa a agir como se de fato fosse independente. O presidente da República nem pode amarrar as mãos assassinas de seus companheiros de ontem, nem tapar a boca do magistrado inconveniente, cansado de ver a lei usada como anestésico do crime.

Os otimistas de sempre podem achar que é uma crise passageira, que o gênio da conciliação, tradição nacional da qual o presidente tem sabido se aproveitar tão bem, acabará por encontrar um subterfúgio inteligente e adiar, uma vez mais, o desenlace do insolúvel.

Talvez tenham razão. O tamanho do território, a consistência tênue e esparramada da sociedade civil, a incultura geral que predispõe à resignação apalermada foram até agora os fatores que permitiram ao sr. Lula prolongar no tempo, sem crises nem danos notáveis, a sua querida engenharia da procrastinação. Mas a recusa de decidir é ela própria uma decisão e, tomada repetidas vezes, acaba por se consolidar num “estado de coisas” aparentemente imutável, atraindo contra si as mesmas forças de mudança que, no início do processo, aceitaram a conciliação porque esperavam que fosse provisória.

Dizem que o ídolo e modelo do sr. Lula é Getúlio Vargas. Este era, de fato, um artista da indecisão, tática que consagrou no lema “Deixa como está para ver como é que fica”. Também é certo que por meio desse artifício logrou articular os incompatíveis e, como disse dele o filósofo José Ortega y Gasset, “fazer política de direita com a mão esquerda”. Mas quando sua mão direita se moveu, foi para empunhar o revólver com que desferiu um balaço contra o próprio peito. Lula, ao inverso dele, faz política de esquerda com a mão direita. Corre o risco de enforcar-se com a mão esquerda.

Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

Perseguição e morte de cristãos na Coréia do Norte

Testemunho de uma missionária que esteve na Coréia do Norte. 
Vídeo passado no dia 24/03/2007 no culto do ministério em português da Igreja Sunbogum. 
Legendas realizadas pela Mepaganda.


Leia a íntegra do pronunciamento de Jarbas Vasconcelos no Senado

FOLHA
03/03/2009 - 19h41

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) no plenário do Senado:

"Senhor presidente, senhoras e senhores senadores, antes de iniciar meu pronunciamento, quero dar conhecimento a Vossa Excelência do teor da comunicação que ora apresento e encaminho à Mesa.

Comunicação.

Comunico a Vossa Excelência que declino das indicações feitas por parte da Liderança do PMDB para compor a Comissão de Relações Exteriores, Comissão de Educação e Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, como membro titular, e para a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, CDR, como membro suplente.

Ao chegar a esta Casa, senhor presidente, iniciando o exercício do meu mandato, procurei a liderança do PMDB, que era exercida pelo Senador Valdir Raupp, e pedi para que fosse indicado para compor a Comissão de Constituição e Justiça, representando o partido. O ex-líder é testemunha disso.

Com todo o respeito aos demais colegiados desta Casa, a CCJ é, sem dúvida, o foro mais importante do Senado Federal, onde procurei representar com dignidade o povo de Pernambuco e o meu partido. Foi um trabalho profícuo e gratificante onde pude apresentar várias proposições que tratam da reforma política, da intercepção telefônica e que altaram a Lei de Execução Penal. Fui designado a relatar mais de 50 proposições, entre as quais a reforma política, o marco regulatório do gás e a Lei de Licitações.

Destaco ainda a relatoria do Projeto de Resolução 40/2007, que previa o afastamento preventivo dos membros da Mesa em caso de oferecimento de representação que sujeitasse o Senador à perda de mandato. Proferi parecer favorável à matéria, que foi aprovada pela Comissão e por este plenário.

Ao defender este instituto que não permitia o uso do cargo para inviabilizar as investigações, angariei a insatisfação --para dizer o mínimo-- do então presidente da Casa, senador Renan Calheiros.

Para minha surpresa, após essa relatoria, fui, em companhia do senador Pedro Simon, sumariamente afastado daquele colegiado pelo líder Raupp, que, após pressão de vários companheiros do partido, da oposição e da população em geral, que congestionou a caixa postal dos senadores, resolveu reconduzir-nos a mim e a Pedro.

Não foi, portanto, com surpresa que nos dias de hoje fui informado que o atual líder afastou-me mais uma vez da Comissão de Constituição e Justiça sem sequer me comunicar oficialmente.

Tendo em vista essa atitude de retaliação mesquinha, comunico à Mesa que não aceito qualquer outra indicação dessa liderança do PMDB para colegiados nesta Casa. Nem mesmo na ditadura tive meus direitos políticos cerceados, apesar de combatê-la diuturnamente.

Agora, em pleno regime democrático, que tive a honra de ajudar a construir, sou impedido de exercer o meu mandato em sua plenitude, frustrando os milhares de pernambucanos que me confiaram a sua representação.

Esse é o primeiro preâmbulo, senhor presidente.

O segundo preâmbulo, antes do meu discurso, é que eu fui procurado pela revista Veja para fazer as páginas amarelas daquela revista no dia 10 de fevereiro. Sobre três assuntos fui instado a falar: sobre PMDB, sobre Senado e sobre governo Lula. Respondi a tudo que me foi perguntado: PMDB, Senado e governo Lula. Voltei ao Senado no dia 16, uma segunda-feira.

A imprensa foi ao meu gabinete, não convoquei a imprensa para o meu Gabinete. A imprensa me procurou no meu Gabinete. Eu disse que não tirava uma vírgula do que a "Veja" havia publicado.

Hoje volto à tribuna, com uma grande expectativa e perspectiva, e quero acrescentar que não tenho uma vírgula a acrescentar ao que já foi colocado na entrevista da revista "Veja". Não sou mesquinho, não sou pequeno. O que tinha de dizer sobre o presidente da Casa já disse; o que tinha de dizer sobre o líder do meu partido já disse. Serei mesquinho e pequeno se acrescentar mais detalhes e mais adjetivos.

Permita Vossa Excelência que passe a ler meu discurso.

Volto a esta tribuna duas semanas depois da entrevista que concedi à "Veja", na qual analisei o quadro político do Brasil. Nesse período, vi, li e ouvi as mais diversas análises sobre as minhas palavras. Levantaram teorias conspiratórias, tentaram me descredenciar.

Neste exato momento em que falo para os senhores e senhoras, sei que estão vasculhando a minha vida, investigando as minhas prestações de contas à Justiça Eleitoral e à Receita Federal. Não tenho o que esconder, pois disputei em Pernambuco algumas das eleições mais acirradas da história do Estado.

Não temo esses investigadores, apesar de considerá-los credenciados para tal função, pois de crimes eles entendem. Essas iniciativas, que têm por objetivo me intimidar, não me surpreendem nem me assustam. Tenho 40 anos de vida pública. Fui deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife e governador de Pernambuco, sempre com votações expressivas e com reconhecimento da maioria do povo de meu Estado. A esses arapongas digo apenas que enfrentei coisas piores quando, na década de 1970, denunciei torturas e violências praticadas pela ditadura militar.

Vocês não me amedrontam!

Estou nesta Casa há dois anos e um mês, e nada do que afirmei ao repórter Otávio Cabral, da revista "Veja", difere muito do que eu disse a alguns dos senhores e das senhoras. Nesta mesma tribuna, já critiquei a degradação pública à qual está submetido à qual está submetido o sistema político brasileiro, alertando para a desqualificação moral dos partidos políticos.

A verdade é sempre inconveniente para quem vive da mentira, da farsa e é beneficiário dessa realidade perversa. Eu constatei, senhor presidente, é preciso que se diga isso com clareza desta tribuna, eu constatei o óbvio. Apenas isso. Essa realidade exige ações corretivas correção de rumos e de práticas.

Eu não vim aqui para citar nomes, reiterar acusações pessoais. Para isso existem Polícia Federal, Ministério Público, tribunais, Tribunal de Contas da União, que devem exercer e vêm exercendo, alguns deles com eficiência essa prática.

Nunca tive, não tenho e nem desejo ter vocação para ser paladino da ética. E mais: desconfio daqueles que querem sempre pairar acima dos demais. A verdade é que fui eleito senador da República para exercer uma função política e não policial ou investigatória.

Mas quero aqui me colocar à disposição de todos aqueles que dentro e fora do Congresso Nacional defendem pensamento semelhante: aqueles que querem partir para a ação e dar um basta aos desvios no exercício da função pública. Alguns parlamentares já me procuraram com esse objetivo, alguns deles inclusive presentes neste plenário. A eles assegurei o meu apoio e o meu engajamento.

O meu objetivo, senhor presidente e para mim é uma honra tê-lo como presidente nesta hora em que eu falo, a minha admiração pela sua correção e pela sua postura, o meu objetivo primordial a minha admiração pela sua correção e pela sua postura.

O meu objetivo primordial foi atingido com a entrevista ao fazer com que uma parte expressiva da sociedade brasileira prestasse mais atenção no que ocorre no nosso país. Um quadro aterrador que até agora vinha sendo encoberto pelos bons resultados da economia.

A sociedade descobriu que vale a pena se indignar, mostrar que nem tudo está perdido, que compactuar com a corrupção não é pré-requisito para a carreira política. É extremamente necessário que algo seja feito, antes que essa degradação comprometa a nossa democracia, levando as novas gerações a um quadro de desalento para com o exercício da política.

Mais importante ainda é que essa mobilização não fique restrita à Câmara e ao Senado Federal, mas que reflita prioritariamente o desejo de toda sociedade brasileira, desejo de quem hoje se expressa por meio de cartas, de e-mails e de telefonemas. O exercício da politica não comporta, senhor presidente, espectadores. Quem não faz politica verá outros fazê-la em seu lugar, para o bem ou para o mal.

Senhor presidente, cobraram-me nomes, uma lista de políticos que não honram o mandato popular conquistado. A meu ver, essa cobrança em si já é uma distorção do papel de um parlamentar que deve ser o de lutar pela ética e por politicas públicas que façam o país avançar.

Instituições como os tribunais de contas, o Ministério Público, a Polícia Federal e a própria Imprensa têm dado uma contribuição inquestionável e valiosa nessa área.

Não sou afeito aos holofotes e à palavra fácil. Os jornalistas que cobrem os trabalhos do Senado Federal sabem do que estou falando. Mas uma coisa eu posso assegurar a Vossa Excelência: sempre tive posições claras, mesmo nos momentos mais obscuros da história do Brasil. Tenho ojeriza à passividade e à omissão.

Os recentes acontecimentos na Fundação Real Grandeza, o fundo de pensão dos funcionários de Furnas e da Eletronuclear, são uma prova clara e inequívoca do que explicitei na minha entrevista. Repito: não preciso citar nomes, pois eles vêm à tona, infelizmente, quase que diariamente.

A população que paga seus impostos não compreende o porquê da disputa ferrenha entre grupos partidários, sempre envolvendo empresas de orçamentos bilionários.

Quando ocorrem casos como o de Furnas, não dá para esquecer o que aconteceu e o que foi dito. É papel do Chefe do Executivo, no caso, o Presidente da República, instalar uma auditoria independente que coloque tudo em pratos limpos. Essa deveria ser a atitude a ser tomada, e não a de deixar a poeira baixar, esperando que a história seja esquecida, abafada por um novo escândalo escândalo, na história do Brasil, que sempre, ultimamente, tem sido incorporado à paisagem.

Celina Vargas do Amaral Peixoto, socióloga reconhecida internacionalmente, neta do Presidente Getúlio Vargas, em carta publicada pela revista "Veja", edição de nº 2.101, manifesta-se tão horrorizada quanto eu com a degradação do quadro político nacional:

"Os políticos lutavam por projetos. Brigavam dentro e fora dos partidos, por ideias e pelo poder legitimamente constituído ou não. Entendia-se que o homem público tinha uma missão a cumprir."

Ou resgatamos, senhor presidente, essa lógica para o exercício da política ou vamos continuar estampando capas de revistas e jornais da pior forma possível. Não pensem que me agradou dizer o que eu disse. Não estou convicto mas estou absolutamente convicto de que tinha que fazê-lo.

Aproveito a oportunidade para agradecer as milhares de correspondências que recebi do País inteiro em apoio à minha entrevista. Foram e-mails, cartas, telegramas, telefonemas. Expresso minha gratidão também pelas cartas enviadas aos jornais e à Revista Veja, as quais tive oportunidade e ler nos últimos 15 dias.

Senhor presidente, o exercício da política não pode ser transformado em um balcão de negócios. O que se vê hoje no nosso país é um sentimento de descrença, com a impunidade corroendo as bases da democracia.

O poder pelo poder leva ao quadro político degenerado que hoje vivemos no nosso País no qual a esperteza é mais valorizada do que a inteligência e a correção ética.

A conclusão de tudo isso é óbvia, senhor presidente, senhoras e senhores senadores. O caminho para resolver

O caminho para resolver as pendências da nossa democracia está em pauta há anos. Refiro-me à reforma política não a esse arremedo de reforma que chegou recentemente ao Congresso Nacional, que, segundo afirmam, será "fatiada". Também não me refiro à fidelidade partidária com "prazo de validade", aprovada pela Câmara dos Deputados.

Uma reforma política que se pretenda séria deve, em minha opinião, incluir e aprovar pelo menos quatro pontos: financiamento público de campanha, fidelidade partidária, fim das coligações nas eleições proporcionais e implantação da cláusula de desempenho.

O financiamento público de campanha é indispensável para evitar a interferência cada vez maior do poder econômico, que corrompe o processo eleitoral.

A proposta de reforma política, debatida há algum tempo pela Câmara dos Deputados, previa o financiamento público com um custo para a campanha eleitoral de R$7,00 por eleitor. Hoje, isso representaria um custo de aproximadamente R$914 milhões para uma eleição nacional, tomando como referência um eleitorado de 130 milhões de pessoas.

De acordo com números do Tribunal Superior Eleitoral, a campanha do ano passado custou cerca de R$2,43 bilhões. A imprensa, por sua vez, calcula que a despesa real representou cerca de cinco vezes esse valor, chegando à cifra de R$12,15 bilhões mais de doze vezes o valor estabelecido no projeto da reforma política.

Não sou ingênuo de acreditar que o financiamento público sozinho vá resolver o problema da corrupção e do desvio de recursos públicos para campanhas eleitorais. Isoladamente nenhuma dessas propostas que eu citei dará resultados amplos.

Por essa razão, questiono a chamada reforma fatiada. A fidelidade partidária, senhor presidente, por sua vez, é um instrumento para impedir o degradante festival de adesões fisiológicas. Não condeno quem esteja insatisfeito em um lugar e queira ir para outro. Mas, no caso dos partidos políticos, isso deve ser a exceção e não a regra, como tem prevalecido há alguns anos.

De todas as medidas de uma reforma política séria e objetiva, talvez a única que obteria um resultado extraordinário, isoladamente, é a proibição das coligações nas eleições proporcionais. Essas coligações são uma deformidade e uma imoralidade, existentes apenas no Brasil, onde se vota em José e se elege João.

Senhor presidente, se o Congresso Nacional fala de reforma da Previdência, todos se interessam. Recebemos milhares de e-mails, milhares de ligações telefônicas. O mesmo se aplica às reformas trabalhista e tributária. Mas a reforma política é vista pela opinião pública como algo de interesse exclusivo dos políticos.

O cidadão talvez não compreenda que a reforma política é a "mãe" de todas as reformas, justamente por assegurar o aprimoramento das instituições responsáveis pelo encaminhamento de todas elas.

Outro espaço para a degradação do exercício da política reside no Orçamento Geral da União. Sua elaboração, aprovação e execução precisam passar por uma profunda e série reformulação que estabeleça obrigações severas para o Poder Executivo.

O Parlamento não pode continuar sendo um mero atravessador de verbas públicas, com emendas liberadas às vésperas das votações que interessam ao governo.

As distorções começam na elaboração do Orçamento, permanecem na sua aprovação e atingem o auge na hora da liberação dos recursos e quando o dinheiro, que deveria ir para obras prioritárias nos municípios, escorre pelos esgotos da corrupção e dos desvios, muitas vezes com a participação dos ordenadores de despesas do Poder Executivo, indicados pelos partidos políticos.

Senhoras e senhores senadores

Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para informar que apresentei um Projeto de Lei que proíbe que as diretorias financeiras de empresas estatais possam ser ocupadas por indicações partidárias. Minha proposta reservará esta posição com exclusividade para funcionários de carreira dessas empresas e autarquias.

Além disso, esses diretores terão que ter seus nomes aprovados pelo Senado Federal, seguindo o exemplo do que já ocorre hoje com os dirigentes das agências reguladoras.
A classe política se tivesse bom senso deveria ficar a quilômetros de distância de qualquer diretoria financeira, dos cofres.

Senhoras e senhores senadores

Deixei para a parte final deste meu pronunciamento a questão da impunidade, que considero a consequência mais nefasta do quadro de degradação da política e dos nossos compromissos políticos, sociais e éticos.

Miembro de UNION POR CUBA LIBRE Roberto de Jesús Guerra Pérez arrestado

PINCELADAS DE CUBA


MARTES 3 DE MARZO DE 2009

Miembro de UNION POR CUBA LIBRE Roberto de Jesús Guerra Pérez arrestado


3 de Marzo 2009, La Habana. Por Ismaris Salomón Carcases, UNION POR CUBA LIBRE.


UNION POR CUBA LIBRE denuncia el arresto de su mimebro, Roberto de Jesús Guerra Pérez, este domingo 1 de marzo a las 12 del día, en nuestra sede, ubicada en Virtudes 509 entre Perseverancia y Lealtad en Centro Habana, bajo un fuerte Operativo de la Seguridad del Estado.


Roberto de Jesús Guerra Pérez, miembro UNION POR CUBA LIBRE y Director del Centro de Información Hablemos Press, periodista independiente


Roberto Jesús se encuentra incomunicado en la unidad policial de Acosta y 10 de Octubre, privado de todas sus pertenencias, incluyendo un abogado para su defensa y pasando frio pues solo cuenta con la ropa que lleva puesta teniendo que dormir sobre el cemento en un pequeño calabazo sin agua corriente, donde hay que hacer las necesidades fisiologías en un hueco en suelo.

El día 2 en horas de la tarde esta reportera, quien a su vez es la esposa del señor Guerra, pudo conversar con el Mayor que se hace llamar Águila y quien instructor de Villa Marista el cual me aseguro que Roberto de Jesús estará encerrado por tiempo indefinido pues permanece bajo investigación , ha causa de sus actividades en el periodismo independiente y los derechos humanos, así como por los letreros anticastrista aparecido en Centro Habana al amanecer del mismo día del arresto del periodista independiente. Roberto de Jesús Guerra Pérez de 30 años es además el vicepresidente primero del Consejo de Relatores de Derechos Humanos de Cuba y ha sido encarcelado en dos ocasiones por defender los derechos Humanos y declarado prisionero de conciencia por Amnistía Internacional.

Quem ri por último ri melhor: a saga de Peter Shiff

AUSTRÍACO
11/12/2008

Muitos economistas austríacos há algum tempo já vinham alertando para uma bolha de crédito no mercado imobiliário. Mas o alerta não se limitava no mero aviso. Revelavam didaticamente como tal bolha conduziria a economia ao declínio e à depressão pois, como sabemos desde Mises, a injeção artificial de crédito na economia, embora gere inicialmente um "boom" econômico, no fim das contas é a matriz das grandes depressões. Interessante é a insistência do economista Peter Shiff, economista da linhagem austríaca e comentarista da Fox News, que desde 2006 aparece na TV falando para onde a tal bolha nos conduziria. No entanto, um vídeo no Youtube mostra como ele foi tratado em diversas ocasiões ao alertar o mundo sobre a iminência de uma grande crise econômica. Trataram-no com rizinhos e deboches, mas suas predições se revelaram acertadas e no fim Shiff pôde rir melhor, não fosse tratar-se de um vaticínio bastante desagradável. Confira o vídeo abaixo. É imperdível.



Importante detalhe: a teoria austríaca do ciclo econômico não mostra que a economia está por entrar numa depressão baseada em "tendências" gráficas ou estatísticas. Longe disso. Sua teoria é baseada na ação humana (praxeologia), fundamentada de tal modo que mediante a ocorrência de determinado evento (no caso um aumento artificial do crédito pelo governo) ela nos garante com certeza apodítica que na frente teremos um declínio econômico ou depressão. A visão abrangente da teoria pode ser conferida no livro "Ação Humana" (Cavaleiro do Templo: clique AQUI e baixe o livro) de Ludwig von Mises. Tal obra, não custa lembrar, é leitura indispensável para um economista ou estudioso das ciências sociais.

The Darwinian foundation of communism




TJ 15(1):89—95, 2001.


A review of the writings of the founders of communism shows that the theory of evolution, especially as taught by Darwin, was critically important in the development of modern communism. Many of the central architects of communism, including Stalin, Lenin, Marx and Engels, accepted the worldview portrayed in the book of Genesis until they were introduced to Darwin and other contemporary thinkers, which ultimately resulted in their abandoning that worldview. Furthermore, Darwinism was critically important in their conversion to communism and to a worldview that led them to a philosophy based on atheism. In addition, the communist core idea that violent revolution, in which the strong overthrow the weak, was a natural, inevitable part of the unfolding of history from Darwinistic concepts and conclusions.


Darwinism as a worldview was a critical factor, not only in influencing the development of Nazism, but also in the rise of communism and the communist holocaust that, by one estimate, took the lives of more than 100 million persons.1 Marx, together with his forebears, associates and successors, was a doctrinaire evolutionist who tried to build his society on evolutionary premises. There is abundant documentation of this assessment and few would even question it.2


Beate Wilder-Smith suggested that evolution is


    ‘a central plank in Marxist doctrine today. The Nazis were convinced, as are communists today, that evolution had taken place, that all biology had evolved spontaneously upward, and that inbetween links (or less evolved types) should be actively eradicated. They believed that natural selection could and should be actively aided, and therefore instituted political measures to eradicate the handicapped, the Jews, and the blacks, whom they considered as "underdeveloped" [emphasis in original].’3


Many extremists were active before Darwin published his seminal work, On the Origin of Species, in 1859, but since religious faith prevailed among both scientists and non-scientists before Darwin, it was very difficult for these radicals to persuade the masses to accept communistic (or other leftist) ideologies. Partly for this reason, Western nations blocked the development of most radical movements for centuries. Darwin, however, opened the door to Marxism by providing what Marx believed was a ‘scientific’ rationale to deny Creation and, by extension, to deny God.4 His denial of God, and his knowledge of Darwin, inspired Marx to develop his new godless worldview now known as communism. And like other Darwinists, Marx stressed that his communistic worldview was ‘scientific’ and, as such, employed a ‘scientific methodology and scientific outlook’.5 Bethell notes that Marx admired Darwin’s book,


    ‘not for economic reasons but for the more fundamental one that Darwin’s universe was purely materialistic, and the explication of it no longer involved any reference to unobservable, nonmaterial causes outside or "beyond" it. In that important respect, Darwin and Marx were truly comrades
    … .’
    6


And historian Hofstadter noted that most of the early orthodox Marxists ‘felt quite at home in Darwinian surroundings. On the shelves of the socialist bookstores in Germany the words of Darwin and Marx stood side by side’.7 He adds that communist books ‘that came pouring forth from the Kerr presses in Chicago [the major U.S. publisher of Communist books] were frequently adorned with knowing citations from Darwin, Huxley, Spencer and Haeckel’.7


Karl Marx


Born in 1818, Marx was baptized a Lutheran in 1824, attended a Lutheran elementary school, received praise for his ‘earnest’ essays on moral and religious topics, and was judged by his teachers ‘moderately proficient’ in theology (his first written work was on the ‘love of Christ’)8—10 until he encountered Darwin’s writings and ideas at the University of Berlin. Marx wrote tirelessly until he died, producing hundreds of books, monographs and articles. Sir Isaiah Berlin even claimed that no thinker ‘in the nineteenth century has had so direct, deliberate and powerful an influence upon mankind as did Karl Marx’.11 Marx saw the living world in terms of a Darwinian ‘survival-of-the-fittest’ struggle, involving the triumph of the strong and the subjugation of the weak.12 Darwin taught that the ‘survival of the fittest’ existed among all forms of life. From this idea Marx believed that the major ‘struggle for existence’ among humans occurred primarily between the social classes. Barzun13 concluded that Marx believed his own work to be the exact parallel of Darwin’s, and that,


    ‘like Darwin, Marx thought he had discovered the law of development. He saw history in stages, as the Darwinists saw geological strata and successive forms of life. ... both Marx and Darwin made struggle the means of development. Again, the measure of value in Darwin is survival with reproduction–an absolute fact occurring in time and which wholly disregards the moral or esthetic quality of the product. In Marx the measure of value is expended labor–an absolute fact occurring in time, which also disregards the utility of the product. Both Darwin and Marx [also] tended to hedge and modify their mechanical absolution in the face of objections.’14


Marx owed a major debt to Darwin for his central ideas. In Marx’s words: ‘Darwin’s book is very important and serves me as a basis in natural selection for the class struggle in history. … not only is it [Darwin’s book] a death blow … to "Teleology" in the natural sciences but their rational meaning is empirically explained’.15 Marx first read Darwin’s Origin of Species only a year after its publication, and was so enthusiastic that he reread it two years later.16 He attended a series of lectures by Thomas Huxley on Darwin’s ideas, and spoke of ‘nothing else for months but Darwin and the enormous significance of his scientific discoveries’.17 According to a close associate, Marx was also


    ‘ … one of the first to grasp the significance of Darwin’s research. Even before 1859, the year of the publication of The Origin of the Species [sic]–and, by a remarkable coincidence, of Marx’s Contribution to the Critique of Political Economy–Marx realized Darwin’s epoch-making importance. For Darwin … was preparing a revolution similar to the one which Marx himself was working for … . Marx kept up with every new appearance and noted every step forward, especially in the fields of natural sciences … .’18


Berlin states that after he became a communist, Marx detested passionately any ‘belief in supernatural causes’.19 Stein noted that ‘Marx himself viewed Darwin’s work as confirmation by the natural sciences of his own views … ’.20 Hyman included Darwin and Marx among the four men he considered responsible for many of the most significant events of the 20th century.21 According to Heyer, Marx was ‘infatuated’ with Darwin, and Darwin’s ideas clearly had a major influence not only on him and Engels, but also on both Lenin and Stalin. Furthermore, these men’s writings frequently discussed Darwin’s ideas.22 Marx and Engels ‘enthusiastically embraced’ Darwinism, kept up with Darwin’s writings, and often corresponded with each other (and others) about their reactions to Darwin’s conclusions.23,24 The communists recognized the importance of Darwin to their movement and therefore vigorously defended him:


    ‘The socialist movement recognized Darwinism as an important element in its general world outlook right from the start. When Darwin published his Origin of Species in 1859, Karl Marx wrote a letter to Frederick Engels in which he said, " … this is the book which contains the basis in natural history for our view". … And of all those eminent researchers of the nineteenth century who have left us such a rich heritage of knowledge, we are especially grateful to Charles Darwin for opening our way to an evolutionary, dialectical understanding of nature.’25


Prominent communist Friedrich Lessner concluded that Das Kapital and Darwin’s Origin of Species were the ‘two greatest scientific creations of the century’.26 The importance of Darwinism in the estimated 140 million deaths caused by communism was partly because:


    ‘Clearly, for Marx man has no "nature". … For man is his own maker and will consciously become his own maker in complete freedom from morality or from the laws of nature and of nature’s God. … Here we see why Marxism justifies the ruthless sacrifice of men living today, men who, at this stage of history, are only partly human.’27


Halstead adds that the theoretical foundation of communism


    ‘ … is dialectical materialism which was expounded with great clarity by Frederick Engels in Anti-Dührüng and The Dialectics of Nature. He recognized the great value of the contributions made by geology in establishing that there was constant movement and change in nature and the significance of Darwin’s demonstration that this applied also to the organic world. … The crux of the entire theoretical framework, however, is in the nature of qualitative changes. This is also spelt out by Engels in The Dialectics of Nature, "a development in which the qualitative changes occur not gradually but rapidly and abruptly, taking the form of a leap from one state to another". … Here then is the recipe for revolution.’28


Conner adds that communism teaches that by ‘defending Darwinism, working people strengthen their defenses against the attacks of … reactionary outfits, and prepare the way for the transformation of the social order’, i.e. a communist revolution.29


Friedrich Engels


Marx’s co-worker and frequent co-author, Friedrich Engels, was raised by a strict and ‘pietist’ Bible-believing father, but Engels, too, rejected Christianity, evidently partly as a result of his studies at the University of Berlin.30 At Marx’s graveside, Engels declared: ‘Just as Darwin discovered the law of evolution in organic nature, so Marx discovered the law of evolution in human history …’.31 Himmelfarb concluded, from her study of Darwin, that there was much truth in Engels’ eulogy to Marx:


    ‘What they both celebrated was the internal rhythm and course of life, the one the life of nature, the other of society, that proceeded by fixed laws, undistracted by the will of God or men. There were no catastrophes in history as there were none in nature. There were no inexplicable acts, no violations of the natural order. God was as powerless as individual men to interfere with the internal, self-adjusting dialectic of change and development.’32


Alexander Herzen


Several others also were critically important in the development of the communist movement. One was Alexander Herzen (1812—1870), the first to articulate the new radicalism in Russia and, being a man who was in full harmony with Marx’s ideas, was a pioneer in calling for a mass revolt to achieve Communist power. His theory was a distinctively Russian version of socialism based on the peasant commune, which furnished the primary ideological basis for much of the revolutionary activity in Russia up to 1917. Herzen also was influenced by evolution:


    ‘Herzen’s university writings are concerned primarily with the theme of biological becoming ... . Herzen displays a good knowledge of the serious scientific literature of the period ... especially works which announced the idea of evolution ... [including] the writings of Erasmus Darwin, the grandfather of Charles and to a point his ideological predecessor... . He was abreast of the debate between the followers of Cuvier, who held to the immutability of species, and Geoffroy-Saint-Hilaire, the tranformationist or evolutionist; and of course he took the side of the latter, since the idea of continuous evolution was necessary to illustrate the progressive unfolding of the Absolute. In short, Herzen’s scientific training lay essentially in the raw materials for the biology of the Naturphilosophie.’33


Vladimir Lenin


Lenin also was influenced significantly by Darwinism, and operated in accordance with the philosophy ‘fewer but better’, a restatement of natural selection.34 He was raised by devout Bible-believing parents in a middle-class home.35 Then, in about 1892, he discovered Darwin and Marx’s works, and his life was changed forever.36 A catalyst to Lenin’s adopting Marxism was the fact that the unjust Russian educational system cancelled his father’s tenure with one year’s grace, thus throwing his family into turmoil. Within a year, his father died, leaving Lenin embittered at age 16.37 Lenin greatly admired his father, who was a hard-working, religious and intelligent man. Koster adds:


    ‘The only piece of art work in Lenin’s office was a kitsch statue of an ape sitting on a heap of books–including Origin of Species–and contemplating a human skull. This … comment in clay on Darwin’s view of man, remained in Lenin’s view as he worked at his desk, approving plans or signing death warrants … . The ape and the skull were a symbol of his faith, the Darwinian faith that man is a brute, the world is a jungle, and individual lives are irrelevant. Lenin was probably not an instinctively vicious man, though he certainly ordered a great many vicious measures. Perhaps the ape and the skull were invoked to remind him that, in the world according to Darwin, man’s brutality to man is inevitable. In his struggle to bring about the "worker’s paradise" though "scientific" means, he ordered a great many deaths. The ape and the skull may have helped him stifle whatever kindly or humane impulses were left over from a wholesome childhood.’38


Joseph Stalin


The Soviet dictator Joseph Stalin (born Joseph Djugashvili) murdered an estimated 60 million people.39 Like Darwin, he was once a theology student, and also like Darwin, evolution was important in transforming his life from a professing Christian to a communist atheist.40,41 Yaroslavsky noted that while Stalin was still an ecclesiastical student he ‘began to read Darwin and became an atheist’.42


Stalin became an ‘avid Darwinian, abandoned the faith in God, and began to tell his fellow seminarians that people were descended from apes and not from Adam’.40 Yaroslavsky notes that it ‘was not only with Darwin that the young Stalin became familiar in the Gori ecclesiastical school; it was while there that he got his first acquaintance with Marxist ideas’.43 Miller adds that Stalin had an extraordinary memory and learnt his lessons with so little effort that the monks who taught him concluded that he would


    ‘ … become an outstanding priest of the Russian Orthodox Church. But in five years at the seminary he became interested in the nationalist movement in his native province, in Darwin’s theories and in Victor Hugo’s writings on the French Revolution. As a nationalist he was anti-Tsarist and joined a secret socialist society.’44


The result was that


    ‘His brutal childhood and the worldview he acquired in that childhood, reinforced by reading Darwin, convinced him that mercy and forbearance were weak and stupid. He killed with a coldness that even Hitler might have envied–and in even greater numbers than Hitler did.’45


Koster added that Stalin had people murdered for two major reasons


    ‘ … because they were personal threats to him, or because they were threats to progress–which in Marxist-Darwinian terms meant some sort of evolution to an earthly paradise of a type never yet shown to exist.’46


The importance of Darwin’s ideas is stressed by Parkadze, a childhood friend of Stalin’s:


    ‘We youngsters had a passionate thirst for knowledge. Thus, in order to disabuse the minds of our seminary students of the myth that the world was created in six days, we had to acquaint ourselves with the geological origin and age of the earth, and be able to prove them in argument; we had to familiarize ourselves with Darwin’s teachings. We were aided in this by … Lyell’s Antiquity of Man and Darwin’s Descent of Man, the latter in a translation edited by Sechenov. Comrade Stalin read Sechenov’s scientific works with great interest. We gradually proceeded to a study of the development of class society, which led us to the writings of Marx, Engels and Lenin. In those days the reading of Marxist literature was punishable as revolutionary propaganda. The effect of this was particularly felt in the seminary, where even the name of Darwin was always mentioned with scurrilous abuse. … Comrade Stalin brought these books to our notice. The first thing we had to do, he would say, was to become atheists. Many of us began to acquire a materialist outlook and to ignore theological subjects. Our reading in the most diverse branches of science not only helped our young people to escape from the bigoted and narrow-minded spirit of the seminary, but also prepared their minds for the reception of Marxist ideas. Every book we read, whether on archaeology, geology, astronomy, or primitive civilization, helped to confirm us the truth of Marxism.’47


As a result of the influence of Lenin, Stalin and other Soviet leaders, Darwin became ‘an intellectual hero in the Soviet Union. There is a splendid Darwin museum in Moscow, and the Soviet authorities struck a special Darwin medal in honour of the centenary of The Origin’.48


Marx’s opposition to religion


Acceptance of Darwinism and rejection of religion were critical for the new movements of communism.


When Marx abandoned his Christian faith and became an atheist, he concluded that religion was a tool of the rich to subjugate the poor. He openly denounced religion as ‘the opiate of the people’, and in nearly every nation where the communists assumed power, the churches were, if not abolished outright, neutralized in their effect.49 Opium is a pain-killing drug and Marx characterized religion as having the same function, i.e. it was used to pacify the oppressed because it stressed peace, non-violence, and loving one’s neighbor. The result was it made them feel better but did not solve their problems.


Marx felt that religion is not just an illusion: it had a deleterious social function, namely to distract the oppressed from the truth of their oppression and prevent people from seeing the harsh realities of their existence. So long as the workers and the downtrodden believed their patient, moral behavior and sufferings would earn them freedom and happiness in heaven, they would allow themselves to be oppressed. Marx concluded that workers would change their perception of reality only when they realized that there is no God, no afterlife and no good reason not to have what they want now even if they have to take it from others.


The solution, Marx argued, was to abolish religion, which then would allow the poor to openly revolt against their ‘oppressors’ (the land owners, the wealthy, the entrepreneurs, et al.) and take their wealth away so the poor could enjoy wealth and fulfillment in this world. Furthermore, since ‘the rich and powerful aren’t just going to hand these over, the masses shall have to seize them’ by force.50 Eidelberg noted that ‘Marx’s eschatology, his materialistic philosophy of history is, for all practical purposes, a doctrine of permanent revolution, a doctrine which cannot but issue in periodic violence, terror and tyranny’.51


This is why Marx concluded that the ‘abolition of religion’ is a prerequisite for the attainment of real happiness of the people.52 Consequently, an important cornerstone of communism was to take away the opium (religion) from the people and convince them that they should eat, drink and be merry now, for tomorrow they may die (and to have the resources to eat, drink and be merry, they should steal from the rich and the successful). Marx stressed that the Darwinist philosophy, aside from personal pleasures in the here and now, life in the long run has no meaning or purpose because we were accidents of nature that, in all likelihood, never again would occur on the Earth.53


One important factor, however, was not appropriately accounted for in Marx’s unrealistic (yet idealistic) worldview. This was the fact that, as the Bible stresses, workers are worthy of their wages. Starting a business usually entails an enormous amount of risk, and requires extremely hard work and long hours by persons who often have enormous talents to guide that business to success. Most new businesses fail–fewer than one out of five succeeds–and the success of the vast majority of these is usually only moderate.


On the other hand, enormous rewards can result if a business does succeed. The rewards include not only wealth and prestige, but also the satisfaction of achievement and building a successful business. The rewards have to be great in order for people to assume the risks involved. Many people who fail in business lose everything they own. For these reasons, as an economic theory communism was doomed to fail.


To ensure that communism maintains its power base, it is necessary to indoctrinate people against religion, especially the Christian, Jewish and Muslim religions, which stress that depriving people of their property without due compensation is wrong and that killing people to take away their property is a grievous sin.10 Furthermore, these same religions also stress that, while we should stand for what is right, justice is not guaranteed in this world (but God has promised rewards in the afterlife for those who pursue righteousness).


Critical in the development of Marx’s theorizing, as well as that of many of his followers, was his rejection of Christianity and its moral values and a turning to an agnostic/atheistic worldview. The Scriptures teach that care, compassion and concern should be expressed toward the poor, the widows, the orphans, the deformed, social outcasts and even criminals, but they also stress that the worker is worthy of his wages and condemn murder (even if part of a social revolution–he who lives by the sword will perish by the sword, Revelation 13:10). Christianity generally has served as a force that resisted depriving people of the fruits of their labor.


The results of Marx’s atheistic ideal, tragically, have now become very apparent. The Communist ideal that ‘each takes according to his needs, and each gives according to his abilities’ all too often became ‘each takes whatever he can, and gives back as little as he can’. The result has been economic bankruptcy for most Communist countries. In the past decade, we have witnessed the collapse of all the Communist regimes and their replacement by capitalist or socialist governments (Cuba and China now have socialist governments, China has instituted major broad capitalist reforms as it endeavors to coexist with capitalism, and North Korea is fast moving toward a socialist government). The quality of the society is a result of the caliber of its leaders. The most qualified people should be running societies’ schools, factories, and governments. The economic poverty of Russia and much of eastern Europe (which is due to complex, interrelated factors) eloquently testifies to the failure of communism.


Why communism is atheistic, and why it produced a holocaust


Marx (1818—1883) was influenced considerably by Hegel’s dialectic concept. George Hegel (1770—1831) held that religion, science, history, and ‘most everything else’ evolves to a higher state as time progresses.54 It does this by a process called the dialectic, in which a thesis (an idea) eventually confronts an antithesis (an opposing idea), producing a synthesis or a blend of the best of the old and new ideas.55 Marx concluded that capitalism is the thesis, and the organized proletariat is the antithesis. Essentially, the central conflict in capitalism was between those who controlled the means of production (the owners, the wealthy class, or the bourgeoisie) and those who did the actual physical work (theworkers or the proletariat). Marx’s central idea was that the synthesis (i.e. communism) would emerge from the struggle between the proletariat and the bourgeoisie. This is illustrated by Marx’s famous phrase, ‘workers of the world unite and overthrow your oppressors’.


Marx concluded that the masses (the workers–those persons who worked in the factories and the farms) would struggle with the business owners, the wealthy and the entrepreneurs. Since there were a lot more workers than owners, Marx believed that the workers eventually would overthrow the entrepreneurs by violent revolution, taking their factories and wealth. The result would be a dictatorship by the proletariat. Marx then believed that private property would be abolished, and the workers would collectively own the country, including the farms and the means of production. All the workers then would share equally in the fruits of their labor, producing a classless society in which everyone earned an equal amount of money. This philosophy obviously appealed to millions of people, especially the poor, the downtrodden, and many middle class people who had a concern for the poor.


Communist revolutions resulted in forcibly taking the wealth from the land-owning classes, the wealthy, the industrialists and others. Appropriating the land and wealth from the property owners in general resulted in an enormous amount of widespread resistance.


Many of these people had built their wealth from hard work and astute business decisions, and were not willing to give up what in many cases they had worked very hard for years to obtain. A bloodbath resulted that took the lives of hundreds of millions of people. Those murdered often included the most talented entrepreneurs, the most skilled industrialists, and the intellectual backbone of the nation. The workers were put in charge of the companies and factories once run by what Marx called the bourgeoisie; many of these workers lacked the skills and personal qualities necessary to run these businesses. Consequently, inferior products, low productivity and an incredible amount of waste was the rule for generations in the Communist world.


As Jorafsky notes, however harshly history may judge Marxism, the fact is Marx’s theory unified Darwinism and revolution intrinsically and inseparably:


    ‘ … an historian can hardly fail to agree that Marx’s claim to give scientific guidance to those who would transform society has been one of the chief reasons for his doctrine’s enormous influence.’56


Chinese communism


Darwinism also was a critical factor in the communist revolution in China: ‘Mao Tse-tung regarded Darwin, as presented by the German Darwinists, as the foundation of Chinese scientific socialism’.20,57 The policies Mao originated resulted in the murder of as many as 80 million people. The extent that Darwinism was applied is shown by Kenneth Hsü. When he was a student in China in the 1940s, the class would exercise to make their bodies strong, and for the remainder of the hour before breakfast, they were harangued by the rector. ‘We had to steel our will to fight in the struggle for existence, he told us. The weak would perish; only the strong would survive.’58


Hsü added that they were taught that one acquires strength not through the acceptance that his mother prescribed, but through hatred. Hsü then points out the irony of the fact that


    ‘At the same time on the other side of the battlefront a teenage German boy listened to Goebbels’s polemics and was inducted into the Hitler Jugend. According to both our teachers, one or the other of us should have prevailed, yet it would not have surprised my mother to discover that we are now colleagues, neighbors, and friends. Though both of us survived the war, we were victims of a cruel social ideology that assumes that competition among individuals, classes, nations, or races is the natural condition of life, and that it is also natural for the superior to dispossess the inferior. For the last century and more this ideology has been thought to be a natural law of science, the mechanism of evolution which was formulated most powerfully by Charles Darwin in 1859 in his On the Origin of Species … . Three decades have passed since I was marched into the schoolyard to hear the rector contradict my family’s wisdom with his Darwinian claim to superiority.’59


Hsü concludes that in view of what happened in the war, and since then (and what may happen in the future), ‘I must question what sort of fitness is demonstrated by the outcome of such struggles. As a scientist, I must especially examine the scientific validity of a notion that can do such damage’.60,58


The importance of Darwinism, Hsü reports, was indicated by Theo Sumner’s experience on a trip with German Chancellor Helmit Schmit to China. Theo was astonished to personally hear from Mao Tse-tung about the debt Mao felt to Darwinism, and especially to the man who also inspired Hitler, Darwinist Ernst Haeckel.61 Hsü concluded Mao was convinced that ‘without the continual pressure of natural selection’ humans would degenerate. This idea inspired Mao to advocate ‘the ceaseless revolution that brought my homeland to the brink of ruin’.


Summary


In the minds of Hitler, Stalin and Mao, treating people as animals was not wrong because they believed that Darwin had ‘proved’ humans were not God’s creation, but instead descended from some simple, one-cell organism. All three men believed it was morally proper to eliminate the less fit or ‘herd them like cattle into boxcars bound for concentration camps and gulags’ if it achieved the goal of their Darwinist philosophy.62


Darwin’s ideas played a critically important role in the development and growth of communism. While it is difficult to conclude that communism would not have flourished as it did if Darwin had not developed his evolution theory, it is clear that if Marx, Lenin, Engels, Stalin and Mao had continued to embrace the Judeo-Christian worldview and had not become Darwinists, communist theory and the revolutions it inspired never would have spread to the many countries that they did. It follows, then, that the holocaust produced by communism (which has resulted in the death over 100 million people) likely never would have occurred. In Nobel Prize winner Alexander Solzhenitsyn’s words,


‘ … if I were asked today to formulate as concisely as possible the main cause of the ruinous revolution that swallowed up some 60 million of our [Russian] people, I could not put it more accurately than to repeat: "men have forgotten God; that’s why all this has happened".’63


Acknowledgments


I want to thank Bert Thompson, Ph.D., Wayne Frair, Ph.D., Clifford Lillo, and John Woodmorappe, M.A., for their comments on an earlier draft of this article.


References


  1. Courtois, S., Werth, N., Panne, J-L., Paczkowski, A., Bartosek, K. and Margolin, J-L., The Black Book of Communism; Crimes, Terror, Repression, Harvard University Press, Cambridge, p. 4, 1999. Return to text.


  2. Morris, H.That Their Words May be Used Against Them, Master Books, Forrest, p. 417, 1997. Return to text.


  3. Wilder-Smith, B., The Day Nazi Germany Died, Master Books, San Diego, p. 27, 1982. Return to text.


  4. Perloff, J., Tornado in a Junkyard, Refuge Books, Arlington, p. 244, 1999. Return to text.


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